quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aparência e realidade

Nas organizações pressupomos como certas, coisas que numa observação mais profunda, se revelam cheias de aparentes contradições, que só o pensamento livre de sofisma nos permite diferenciar o que é "aparência" e "realidade", entre o que parece que as pessoas são e o que são.
Sabemos que uma gestão dita democrática é na sua essência autoritária, quando efetivamente as ações empregadas pelo gestor em momentos de pressão vem à tona. É a verdade que a pessoa não consegue mais omitir. São os sinais de sua essência.
Assim, torna-se evidente que o gestor real, não é o mesmo da imagem da aparência que foi repassada, o que levantam-se desde já duas questões muito difíceis; nomeadamente:
Haverá um gestor real?
Se sim, qual poderá ser?
A perspectiva de que há um gestor real, seja qual for a sua natureza é de importância vital, para que possamos ver e sentir a sua "aparência", enquanto sinal da "realidade" que está por detrás, que não aparece, e que quando aparece, nos revela surpresas positivas ou negativas.
Estamos iniciando uma nova campanha eleitoral, que irá definir os futuros gestores públicos de nosso país. Neste momento, onde se apresenta um portfólio de opções de escolha, uma correta leitura de sinas, é que permitirá uma escolha eficaz entre candidatos com propostas de aparência, e de realidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Adauto
Muito bom e significativo, sempre que posso repasso par os colegas aqui do MPPE