sábado, 21 de agosto de 2010

Eleição e a Utopia do Governo Isento

Paira sobre o eleitor uma nuvem de desconfiança, na clareza dos ideais dos partidos políticos e na postura ética dos governantes, em relação a respeitar nas campanhas eleitorais quem efetivamente decide na democracia.
Estou cada vez mais convencido que a política é um espaço onde se discute a nossa felicidade ou infelicidade, e que o governo é um bom procrastinador, que adia por adiar, sendo responsável por todos os problemas sociais e econômicos existentes.
Como dizem os políticos, nos últimos anos a coisa melhorou, mas há nesta fala, um subjetivismo que persiste e tem cura difícil, devido à ausência de investigação. O Estado pode promover uma maior ligação entre os temas de Investigação e as necessidades sociais, mas para isso, é urgente submeter à mediocridade e a táctica do golpe e da rasteira à inteligência, a uma concepção que esclareça em vez de ocultar a realidade. Muitos dos nossos políticos têm de crescer.
Falas que não se concretizam. Cada candidato promete que vai trabalhar para os eleitores, realizar o desenvolvimento da sociedade, da economia, e transformar sonhos inventados em realidade. Com o voto na urna, o candidato eleito se transforma em político e governante, e no dia seguinte esquece todas as falas e promessas. Muitos de nossos políticos têm de confirmar a lealdade com o eleitor.
Um juramento não cobrado. O candidato para ser empossado no cargo jura atuar para a sociedade, de forma isenta e sem distinção de qualquer tipo. Esse juramento vincula a ação política do Governo para com toda a sociedade. O candidato ao se apropriar de ações de governo, como sendo do candidato ou do partido político, no mínimo, está cometendo um crime de falsidade ideológica. Muito de nossos políticos têm de separar o público do privado.
Números e pesquisas isentas! Como bem disse Pitágoras, “tudo são números”. E os números numa Pesquisa Eleitoral falam a verdade e a mentira no mesmo tom. A manipulação de resultados em pesquisas eleitorais ocorre geralmente, na definição da coleta de dados, e salvo raras exceções, o resultado da pesquisa interfere diretamente no resultado da campanha, na medida em que arrasta os eleitores indecisos, para o candidato melhor posicionado. A Justiça Eleitoral têm de garantir a imparcialidade das pesquisas.
O voto e a decisão certa. Votar é um ato solene, que além de revestido de toda a formalidade exigida em lei, deve ter a garantia da Justiça Eleitoral que o processo eleitoral foi transparente, justo e perfeito. O eleitor precisa ter a certeza da ausência de qualquer tipo de fraude.

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