terça-feira, 28 de setembro de 2010

Moral, Moralidade e Moralismo

A Moral é uma das opções do livre arbítrio, em relação ao sistema de regras existentes. É aquilo que passamos a exigir de nós mesmos, a que nos submetemos sem qualquer ameaça exterior, e que ninguém pode impor, a não ser para si mesmo.

Cada ser humano constrói sua moral, ela não vem pronta, e por isso ela pode variar em função, da época, da educação recebida, da cultura, do meio, da família, dos amigos e do trabalho. Olhar o mundo e as pessoas com respeito, sem esperar nada em troca, é uma ação da moral, que só pode ser julgada pela consciência.

Quando não te permites tudo, sem esperar nada em troca, é porque a moral encontrou abrigo na mente daquele que optou em ser livre, solidário, e humanista. A este respeito as regras, chamamos de moralidade.

No Moralismo a ação moral procura impor uma vontade, quer por uma ameaça ou temor religioso. O certo ou errado, não é mais uma opção pessoal, e sim um comando do terceiro, que prega uma moral, que muitas vezes não é sequer a dele.

O Moralismo se utiliza da moral, para pregar a intolerância, o preconceito e o puritanismo, que não garantem o bem-viver, na medida em que segrega, cria fronteiras e abismos, entre as pessoas, que sequer se conhecem, e não possuem um referencial moral comum.

Se a moral é um sistema de regras, e a moralidade é o respeito a essas regras, o moralismo é a apropriação indevida da moral, para servir às falácias, amplamente utilizada, pelas pessoas, políticos e gestores descomprometidos com o bem comum.

Um comentário:

Anônimo disse...

E o mundo está repleto de cancros de moralistas e seus falsos moralismos.
São vampiros, que sugam tudo o que vêem pela frente, desde a liberdade, a saúde, as idéias e a alegria individual das pessoas, até os recursos que deveriam se prestar ao bem-estar social.
Alho e estacas neles!