segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Manhosos, manhosos, e mais manhosos



Há, sim senhor!
Há uma Administração Pública séria, uma Administração Pública que trabalha, que estuda; curiosa, atenta e honrada! Há uma Administração Pública verdadeira que não perde o seu tempo com bajulações e cujo único desejo é apenas e servir o cidadão! Há uma Administração Pública profissional e insubornável! Há, sim senhores! Mas entretanto...
Entretanto, a nossa Administração Pública está cheia de manhosos, de manhosos e de manhosos, e de mais manhosos. E numa terra de manhosos não se pode chegar senão a falsos prestígios. É o que há mais agora por aí na Administração Pública: os falsos prestígios. E vai-se dizer de quem é a culpa de haver manhosos e falsos prestígios: a culpa é nossa, e só nossa!"
Estes falsos prestígios são observados principalmente na inversão de valores da atividade meio em detrimento a atividade fim. Fiscais e Auditores, são prestigiados com parcelas de produtividade, que professores, médicos e policiais não recebem; ou na atividade fim, valores questionáveis no mínimo pela moralidade administrativa, a exemplo do auxílio moradia, dentre outros.
Fica duas perguntas aos manhosos. Onde reside no teu ser, a moral da responsabilidade, da convicção, o sentimento de justiça e ética? É este o bom exemplo a ser dado?

Adaptação de parte do texto de José de Almada Negreiros.

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