quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Opção política

"Se consegui ver mais longe é porque estava aos ombros de gigantes”. Isaac Newton.

No livro “Aos Ombros de Gigantes” de Stephen Hawking, o autor relaciona que o empreendimento humano da descoberta do mundo, avança através da subida nos ombros de Gigantes, portanto, a obra de Newton nunca teria sido possível sem Copérnico, Galileu e Kepler. Foi longa a espera – mais de duzentos anos - até surgir um outro gigante que conseguiu subir aos ombros de Newton. O seu nome foi Albert Einstein. A pirâmide dos físicos não está certamente acabada: um dia alguém subirá certamente para os ombros de Einstein, e verá mais longe do que ele, acrescentando algo a Einstein sem destruir a parte essencial do que ele propôs.

A frase de Isaac Newton tem imprimido para mim um questionamento. Se ela é verdadeira para todos os ramos da ciência, em que momento da história, a ciência política, rompeu este paradigma?

O políticos atuais já não sobem mais em ombros de gigantes, preferem ficar grudados em tetas ou puxando o saco, ou simultaneamente teta e saco. Não se percebe mais o significado da visão do ver mais longe.

A ausência de políticos aos ombros de gigantes, propicia situações sociais como as vivenciadas hoje pela população da Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro. A desgraça é que este cenário atual, tem grande possibilidade de ser o cenário futuro para muitas cidades brasileiras, que estão seguindo pelos mesmos caminhos já percorridos por políticos daquele Estado.

Para os políticos que serão empossados, os caminhos que se apresentam são de duas grandezas: a opção pela mediocridade e dinheiro no bolso, cueca, meia, peruca, etc; ou a opção por se tornarem gigantes.

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