quarta-feira, 30 de março de 2011

Indignai-vos!


Excerto do livrinho "Indignai-vos!" do francês, veterano da Resistência Francesa, Stéphane Hassel (1 300 000 exemplares vendidos na França apenas em 4 meses)

"O motivo basilar da Resistência era a indignação. Nós, os veteranos dos movimentos de resistência e das forças combatentes de França livre, apelamos às gerações mais jovens que dêem vida ao legado da Resistência e dos seus ideais, e que os transmitam. Dizemos-lhes: revezai-vos e indignai-vos! Os responsáveis políticos, económicos e intelectuais e a sociedade em geral não podem desistir, nem deixar-se impressionar pela actual ditadura internacional dos mercados financeiros que ameaça a paz e a democracia.

Desejo a todos, a cada um de vós, que tenham, o vosso motivo de indignação. É precioso. Quando algo nos indigna como eu me indignei contra o nazismo, tornamo-nos militantes, fortes e empenhados. Juntamo-nos a esta corrente da História, e a grande corrente da História deve prosseguir graças a cada um de nós. E esta corrente avança para uma maior justiça, uma maior liberdade, mas não para a liberdade descontrolada da raposa no galinheiro. Estes direitos, cujo programa a Declaração Universal redigiu em 1948, são universais. Se conhecerem alguém que deles não beneficie, compadeçam-se e ajudem-no a conquistá-los".

Esperança

domingo, 27 de março de 2011

Sobre a neutralidade e o respeito

Recomendar que o Gestor Público adote uma atitude de neutralidade absoluta nas questões políticas, abstendo-se, assim, de orientar os seus subordinados em relação ao processo eleitoral em qualquer sentido, parece ser uma utopia.

O próprio sistema democrático não é algo natural e espontâneo, na medida em que foi algo conquistado, e que não pode ser dado como certo, em uma sociedade que é formada por homens ainda em evolução.


A recomendação de se ser neutro, deixando ao outro ou aos outros uma infinita liberdade de afirmarem as suas opções de valores, serve para nos alertar, que diuturnamente os doutrinadores de plantão, estão esperando a docilidade dos imorais, dos desleais, e dos intolerantes, que se incorporam gratuitamente ou por valor vil, as massas de manobras destes, que livremente repassam suas ações e opiniões, para uma rede de seguidores que já não mais pensam por iniciativa própria.


A oportunidade de incorporar o respeito pela neutralidade em processos eleitorais, não deve de modo algum ser desperdiçada, ficando a opção, para o gestor livre das vaidades e comprometido com o bem comum.

O trem não para e você pode descer. Isto é que é engenharia!

Projeto do trem bala na China. Uma inovação da nova locomotiva chinesa: descer do trem sem que ele precise parar! Não há tempo a ser desperdiçado. O trem bala está se movendo o tempo todo. Se existem 30 estações entre Pequim e Guangzhou, parar e acelerar de novo em cada estação vai fazer perder energia e tempo. Uma parada de 5 minutos por estação (passageiros idosos são naturalmente mais lentos) resultará em uma perda total de 5 min x 30 estações, ou 2,5 horas de tempo de viagem do comboio.


Os chineses são inovadores o suficiente para chegar a um conceito de trem sem paradas. Os passageiros embarcam, na estação, em uma cabine conectora antes que o trem chegue. Quando o trem chega, ele não vai precisa parar. Ele apenas diminui a velocidade para pegar a cabine conectora que vai se acoplar ao teto do trem.


Depois dessa acoplagem, os passageiros deixam a cabine conectora e descem para o interior do trem. Após o embarque, a cabine será movida para a traseira do trem, para ser ocupada pelos passageiros que querem descer na próxima estação. Quando o trem chega na estação seguinte, ele deixará a cabine conectora na estação. Os passageiros assim desembarcam na estação sem a necessidade do trem parar. Ao mesmo tempo, o trem vai pegar os passageiros de uma outra cabine conectora, com novos passageiros.


Assim, o trem terá sempre uma cabine conectora na parte traseira do teto (para desembarque) e uma cabine conectora na parte dianteira do teto (para embarque) em cada estação.


Isso não é "pensar fora da caixa"? Veja o vídeo ilustrativo.


Obs. texto retirado da Internet e a fonte não identificada.


sexta-feira, 11 de março de 2011

O Simbolismo atual de Pitágoras nas organizações


Pitágoras foi um filósofo grego que nasceu em Samos cerca de 570 a.C.. É fundador da escola mística filosófica em Crotona, cujos princípios foram determinantes para a evolução geral da matemática e da filosofia ocidental, através da doutrina dos números.
Para o filósofo, “todas as coisas são números”, já que os números eram a causa dos deuses e dos demônios. Parece que após 2582 anos de seu nascimento, as organizações começaram a entender a verdade contida na mensagem, de que os números têm o caráter de verdades imutáveis.
Não conseguimos sobreviver sem os números, na medida em que eles estão presentes em nosso vida. Vestimos e calçamos um número, o nosso trabalho é remunerado por números, temos números de conta bancária, idade, peso, nossa altura é medida por números, temos números de casa, de telefone, em placa dos carros, RG, CPF, datas, até certidão de óbito tem número. Nossa alimentação é controlada por números.
Hoje a principal informação no mundo das organizações são os números, que falam e gritam. No entanto, a contradição é que as organizações estão cheias de cegos e surdos, que não conseguem perceber ou escutar o que os números nos falam.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo
Retirado da Wikipédia.

domingo, 6 de março de 2011

Término de gestão e o fim do tempo para petiscar



"Quem não arrisca não petisca", é um ditado popular que carrega no mínimo uma verdade diretamente ligada ao sucesso de gestores. A verdade é que quem quer continuar fazendo as mesmas coisas, vai colher apenas os resultados já conhecidos, e nunca saberá o que é petiscar no saboroso prato da inovação. Eu bem que avisei.
Vivemos tempos onde nunca se arriscou tão pouco. A mesma sociedade que glorifica o ato de inovar, tolera o gestor que sequer cumpre tarefas rotineiras, promove atrasos, age com desleixo nas demandas sociais, negligencia a lei, e faz propaganda de atos de manifesta incompetência e até mesmo de dolo ao erário público.
Os erros de quem tenta inovar são intoleráveis, na medida em que mata-se a inovação à nascença, por vezes com deleite, daqueles que sentados na confortável poltrona do poder, sentem-se ameaçados diante do novo.
Mas como a lei do retorno é implacável, para estes gestores, a opção pela glória é substituída pelo esquecimento ou pela lembrança do erro a não ser repetido.