domingo, 13 de abril de 2014

Pascoa e o simbolismo da passagem


Em todas as religiões, o fundamento é revestido de um mistério. E, as perguntas comuns são: quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

Os físicos, os crentes,os  ateus ou os agnósticos, possuem concepções próprias  sobre a origem do homem, e partem de presuposto da verdade da Bíblia e ou da ciência.

Lembrando: a primeira passagem do Homem foi a saída do paraíso. A causa “o fruto da Árvore do Conhecimento”. O Fruto da àrvore da Vida não foi saboredo no paraíso. E, aí reside nossa busca através da ciência e da religião.

O mundo tornou-se uno e simples. Einstein e Bohr conferiram um sentido adicional ao mundo físico. O microscosmos e o macrocosmos passaram a estar unidos numa só visão.

Isaac Newton o pai do Ilusionismo, nos ensina a compreender o mundo e essa cosmovisão foi ampliada no século XIX, pelas ideias de outro sábio inglês Charles Darwin. Newton conferiu sentido ao mundo físico, ao juntar as visões de Galileu e de Kepler numa só visão, uma visão inteligível e com poder preditivo. Deixou de haver uma física da terra e uma física do céu para passar a haver uma só física.

Paralelo ao desenvolvimento da ciência, novas ordens religiosas reivindicam a possibilidade de acesso ao paraíso divino. O dízimo, e as indulgências ganharam novos nomes, mas a finalidade continua a mesma.

Os sinais de tensão entre ciência e fé ainda se encontram hoje, mais no campo da biologia e da física.

Embora ciência e religião convivam pacificamente, e até lucrem com a sua interação, ainda nenhuma nos permitiu dar de comer o fruto da árvore da vida eterna.

Uma nova Pascoa é comemorada a cada ano, embora a vivência atual seja apenas simbólica. Também deva ser única. 



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