terça-feira, 6 de maio de 2014

O Homem Justo e o Estado Perfeito


Vivemos atualmente no Estado descrito por Thomas Hobbes e por Jonh Maynard Keynes.
Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões, “O homem é o lobo do homem”.
Para a escola Keynesiana, a teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, seguro-desemprego, redução da jornada de trabalho e a assistência médica gratuita. “Estado do bem-estar social”.
O que os teóricos do Estado não consideraram em suas teorias, é que a base de uma sociedade, Estado ou Nação, é a família. O homem não nasce e vive isolado, seu abrigo original é a família. E, quando a família, que é a estrutura de todos os conceitos superiores enfraquece, não é preciso ser um futurista para identificar o que virá pela frente, basta olhar o núcleo e a periferia das cidades, e as novas configurações e definições para o conceito de família.
Talvez, uma nova luz, enquanto percepção, permita que o “Homo Sapiens”, evolua não apenas em sua estrutura física, mas principalmente na sua essência, relacionada aos conceitos de enobrecimento, aperfeiçoamento, liberdade e honra. Para isso é preciso desfazer os preconceitos de castas, as convencionais distinções de cor, origem, opinião e nacionalidades, aniquilar o fanatismo e a superstição, extirpar os ódios de raças e com eles o acoite de guerra, promovendo o afeto, a cultura e o trabalho, o que possibilitará o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. O tempo do “homo Iustum”.

Arrume o homem. E, a família, a sociedade e o Estado estarão perfeitos.

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