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domingo, 31 de outubro de 2010

O fim do blá, blá, blá, e o cumprimento das promessas de campanha


A conversa mole ou real que justificou os pedido dos votos terminou, o resultado saí daqui a pouco. No entanto a minha paciência já não suporta mais ironias.
O somar de peras com maçãs, das promessas de campanha, feitas pela ausência de um suficiente know-how, ou pela simples opção de se utilizar de uma falácia, agora precisa ganhar contornos de realidade, possível de ser realizada pelo governante eleito.
Para nós eleitores, o retorno ao status quo, de simples cidadão, precisa ser alterado. Urge mudar a mentalidade de uma sociedade arraigada a padrões obsoletos de serventia, para sermos senhor das novas relações com o Estado.
Aquele que pediu e fez promessas para ter o voto do cidadão, não pode simplesmente agradecer. A sociedade que os empregou, pelo voto, deve exigir o começo do que foi prometido, e o respeito aos direitos fundamentais estabelecidos pela Constituição.
Chegou a hora de alargar a nossa noção de cidadania, cobrando resultados de nossos servidores recém empregados. A relação de serventia precisa ser permanentemente lembrada, de quem deve servir a quem. O político deve dedicar 100% de seu tempo e mandato para o interesse público.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que conhece e O que faz

A seleção de pessoal tem como objetivo básico o de escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização. O que os candidatos precisam saber é que as organizações estão migrando o processo de seleção de pessoal, que passa a priorizar muito mais um currículo com base em competências, do que um currículo com base apenas em conhecimento.
Competência é o saber fazer, que permite comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas; competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia.
Nas organizações a criação de novos conhecimentos continua sendo algo importante, a propagação também, mas a aplicação prática do conhecimento gerado passou a ser requisito primeiro, ou padrão de excelência. O padrão antigo exigia apenas a geração de conhecimento, agora o novo padrão exige que o conhecimento gerado possa ser agregado as competências das pessoas.
É importante destacar que o conhecimento geral, continua sendo necessário, não se trata do economismo redutor, mas é fato, que para cada ambiente, existem um conjunto de conhecimentos específicos, que só se traduzem em competências, quando o homem sabe o que fazer com este conhecimento.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Duas Culturas


Nas organizações quando os gestores tratam as atividades necessárias para a geração de um produto ou serviço , como sendo, finalística ou atividade meio de cunho administrativa, criam duas culturas distintas, que estabelecem um abismo, de múltiplas manifestações, e onde a unidade já não é tão óbvia.
De fato, esta separação cultural cria um escuro labirinto, por onde técnicos estão condenados a caminhar em vão, por uma viagem funcional, que já não é a imaginada ou sonhada antes de ingressar na organização, e que provoca perturbação mental, pela desigualdade corporativa observada.
Nas organizações os erros não são sistematicamente criticados e, tampouco, com o tempo, corrigidos, mesmo a ciência da Administração nos alertando, da necessidade de rever procedimentos que acreditávamos como certos, na medida em que substitui o conhecimento velho por conhecimento novo.
Para alguns gestores, provavelmente de boa fé, construtivistas ou relativistas, cujo lema é “viva o erro” ou “tanto faz”, duas culturas, que promovem entre categorias profissionais um apartaid funcional, onde pessoas estão de costas voltadas um para o outro, por não poderem se encarar de frente, são necessárias para a manutenção de um status quo de dominação e poder.
Aprender a pensar, a inquirir, e a criar, exige um ambiente de ordem, e um sentido de responsabilidade, onde não haja hesitações para fixar níveis de conhecimentos, para impor critérios de qualidade, e para fixar metas de resultado. Neste ambiente, um dos pressupostos, decorre do fato, que as pessoas podem mudar sua cultura, e contribuir para a unificação cultural interna, voltada para a ética, a igualdade e a solidariedade.
Será pouco? Pode ser muito.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cooperatividade organizacional

É um pressuposto, que nas organizações as pessoas cooperam entre si. Cooperam para quê? Para resolverem problemas que de outra forma e sozinhos não seriam capazes de resolver, pelo menos tão eficazmente, ou em outra perspectiva, cooperam para produzir sinergia, ou seja, resultados que individualmente não produziriam.

Na área privada, as empresas que não possuem uma estrutura extremamente “arrumada”, a desordem significa a falência anunciada. É interessante verificar que as organizações que sobrevivem neste mercado competitivo, possuem como característica comum a cooperação, inclusive entre a concorrência. Isto é, uma cooperação em que o trabalho minuciosamente regulado e coordenado de vários subsistemas permite executar tarefas progressivamente mais complexas com um mínimo de energia, impossíveis de realizar com eficácia igual por cada uma das partes isoladamente. Como se costuma dizer, o resultado é “maior” do que a soma das partes.

Há muitas evidências de que a quantidade de trabalho útil produzido para a sociedade, esteja sendo perdido, em razão da desordem no meio político envolvente, que ainda não sabe identificar quais são os resultados que efetivamente precisam ser gerados.

Nestes ambientes onde a desordem é a regra, fica sendo pouco provável encontrar ações que produzam sinergia, pela ausência de cooperação. As ações políticas nem sempre convergem para as ações sociais, o que na prática é uma contradição, na media em que os representantes da sociedade são os representantes políticos, que em tese, deveriam ser vistos como partes de uma bela amizade, muito vantajosa para as partes envolvidas.

Infelizmente, quando não existe cooperação, o que se estabelece é a competição, e o que deveria ser uma bela amizade, se transforma numa triste rivalidade, e o resultado que deveria ser para o bem comum, se perde em ações sem sentido, ou em ações escusas, de desvios de recursos para particulares, que se aproveitam desta desordem.