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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ler devia ser proibido



"Pensando a respeito, eu também acho que ler devia ser proibido.
Tomar consciência de realidades e despertar a imaginação, só vai trazer problemas para a tua vida pacata. Você vai começar a questionar os motivos pelos quais pessoas se posicionam sem conhecimento de causa, ou com base em achismo de outros.
Você vai votar errado ao escolher o melhor candidato e não o candidato popular, e isso pode mudar os rumos da sociedade onde você vive.
Vou seguir um conselho? Silêncio.
Ao ler você passa a pensar com a tua cabeça e isto é muito perigoso.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pessoas famosas


Descubra quem são as pessoas famosas nesta pintura chinesa. Para isso váaqui e verifique se acertou clicando em cada figura: as entradas são para a Wikipedia:


-Chinese Artists Dai Dudu, Li Tiezi, and Zhang An, 2006, oil on canvas

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O medo causado pela inteligência




Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: "Meu jovem você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante este seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje deve ter conquistado no mínimo uns trinta inimigos. O talento assusta!".
E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e retórica e tem um indisfarçável medo da inteligência, da inovação e da ação. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma Ciência.
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos. Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida. É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota automaticamente a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um paradoxo angustiante. Infelizmente temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues. "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra".
O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, que Deus os proteja!
Texto atribuído a José Alberto Gueiros e publicado no Jornal da Bahia, pasmem, em 23 de setembro de 1979.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Planejamento e a Imaginação



Existe uma citação que não pode ser esquecida: “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes.” (Peter Drucker)
Ao longo da nossa vida costumamos construir planos para o futuro, com metas, prazos e objetivos que pretendemos um dia atingir, que se concretizam ou não em razão do esforço da conquista. O esforço neste caso deve ser compreendido como o resultado do trabalho.
O processo de construção de um plano passa sempre pela imaginação, que deve estar limitada pela demanda da verdade do nosso conhecimento do mundo, o que permitirá que o imaginado seja concretizado, e não fique apenas na imaginação em demanda da beleza, sem limites da realidade.
Porquê a verdade? Porquê a beleza? ? Porquê a força realizadora? Porque são luzes que podem nos guiar. Albert Einstein, um ano antes de morrer, disse: “Os ideais que iluminaram o meu caminho foram a bondade, a beleza e a verdade.”