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sábado, 28 de junho de 2014

Raposa matreira usa e abusa de falácias


Não sei se a comunicação social retrata a sociedade ou se é o retrato dela. Talvez as duas coisas. Mas, tendo em conta algumas coisas que vejo e leio, a dupla possibilidade inquieta-me, principalmente quando vejo raposa matreira divulgando falácias.
Estes discursos ligeiros, sintonizados e alheados do real, que têm sido acolhidos e corroborados na comunicação social, são um problema, pois são divulgados sem uma discussão, e como todos sabem, as falácias sempre possuem uma mensagem oculta, a generalização e afasta a atenção da realidade concreta

Em suma, gerando a confusão a raposa matreira possui uma estratégia que é muito usada por governantes, onde a verdade está longe de constituir o cerne das suas preocupações. E, por sabermos disso, precisamos reagir para que junto aos jornalistas, que ainda acreditamos terem um compromisso com a verdade, possamos criar mecanismos de responsabilização, pelos efeitos contrários a paz e ao progresso que geram.

domingo, 22 de junho de 2014

A alquimia atual e os 6 Vs


Todas as conquistas, não possuem garantia de eternidade. Se no passado os iluministas, racionalistas, humanistas, republicanos, e democratas, nos trouxeram a este momento da história humana, suportados pelas ferramentas da leitura e da escrita, que possibilitaram a sociedade adquirir cultura. Chegou um novo tempo, onde a ferramenta disponível é a informação mundial disponível em tempo real, que deverá dar ao homem, consciência, pelo pleno exercício da liberdade, sem qualquer doutrina ou cor partidária.
O novo Alquimista mundial será aquele que souber minerar o material mais precioso do momento atual, que é a informação. A nova Tábua Esmeraldina apresenta termos relacionados a Volume de dados gerados, a Velocidade com que estes dados são gerados a cada segundo, a Variedade que os dados são gerados, em razão das mídias existentes, a Veracidade dos dados, que implica em desconsiderar tudo que não é verdadeiro, o Valor que os dados gerados individualmente ou agrupados podem gerar, e a Vidência relacionada a capacidade dos dados projetarem o futuro de forma correta.




domingo, 6 de abril de 2014

Veracidade da informação


É comum o questionamento da ética dos jornalistas. A dependência desses profissionais aos seus respectivos veículos gera muita discussão em relação à veracidade das informações divulgadas.
A UNESCO em 4 relatórios, indica que a definição de indicadores de qualidade para o jornalismo está intimamente ligado ao objetivo de aperfeiçoá-lo e de aproximar os veículos de suas funções para com a democracia.
A informação jornalística do mundo esportivo é praticamente inquestionável, face a integridade e qualidade exigida pela parcela da sociedade  que acompanha as notícias relacionadas aos resultados de eventos esportivos. Contudo, esse cuidado é praticamente deixado de lado, quando envolve o sensacionalismo de relatos vinculados a gestão pública, com raras exceções.
A lei de acesso a informação e a lei da transparência permitem que todo o conteúdo trabalhado no mundo das organizações públicas estejam disponíveis  por acesso on-line ou por requisição. Assim, a informação jornalística de qualidade e comprometida com a sociedade onde opera determinado jornal ou rede de comunicação, passa a ter   como pressuposto operacional, a legalidade e  a responsabilidade com a veracidade da  informação divulgada.
Para tudo o que não condiz com a verdade, e que denigra a imagem institucional, o caminho é a busca de reparação por danos,  via judicial.  

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que significa "Ideologia"?



Já faz algum tempo que tenho procurado entender a motivação de algumas pessoas em negar fatos óbvios, mesmo para questões de simples entendimento, e que beneficia a todos. A procura me levou ao uso distorcido da palavra Ideologia


O texto adaptado de Carlos Lopes Pires, retirado do Blog de Rerum Natura, me proporciona o entendimento até então sem resposta, e que aqui compartilho:

"A palavra ideologia não assume sempre a mesma conotação: por vezes é utilizada com um sentido positivo, outras vezes com um sentido negativo.
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).

Mas pode remeter também para um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Blackburn (1997, 219), funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nesta acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.

Nem sempre é óbvio se estamos perante o primeiro ou no segundo sentido de ideologia. Sucede por vezes que os adversários de uma ideologia no primeiro sentido (por exemplo, alguns socialistas quando criticam o liberalismo ou alguns liberais quando criticam o socialismo) a tentam reduzir ao segundo sentido.

E, em certos casos, são os próprios defensores de uma ideologia a fazer essa redução do primeiro ao segundo sentido: agarram-se tão cega e teimosamente aos seus ideais que estes se tornam meros preconceitos - ideias cristalizadas incapazes de explicar o mundo e as suas mudanças, repetidas com convicção e paixão mas de modo acrítico.

Poderemos dizer que “a marca segura de ideologia, tanto na ciência e filosofia como na política, é a negação de fatos óbvios” (McGinn, 2007, 63)."

Obras referidas:
- Blackburn, Simon (1997). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva
- McGinn, Colin (2007). Como se faz um filósofo. Lisboa: Bizâncio.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ler devia ser proibido



"Pensando a respeito, eu também acho que ler devia ser proibido.
Tomar consciência de realidades e despertar a imaginação, só vai trazer problemas para a tua vida pacata. Você vai começar a questionar os motivos pelos quais pessoas se posicionam sem conhecimento de causa, ou com base em achismo de outros.
Você vai votar errado ao escolher o melhor candidato e não o candidato popular, e isso pode mudar os rumos da sociedade onde você vive.
Vou seguir um conselho? Silêncio.
Ao ler você passa a pensar com a tua cabeça e isto é muito perigoso.

domingo, 17 de abril de 2011

A revolução previdenciária brasileira


Encontra-se no Congresso Nacional o projeto de instituição da previdência complementar do servidor público (PL 1992/07). Neste projeto é fixado para todos os servidores de cargo efetivo, e que for admitido no serviço público a partir de seu funcionamento, o teto do Regime Geral da Previdência Social(INSS), hoje no valor de R$ 3.689,66.

Pelo Projeto, ficará instituído regime de previdência complementar aos servidores públicos titulares de cargo efetivo da União (Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), suas autarquias e fundações, inclusive para os “membros” do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União.


A adesão ao novo regime (não é obrigatória) dar-se-á somente aos novos servidores que ingressarem no serviço público. Aos demais servidores, conforme determina o § 16 do art. 40 da Constituição Federal, fica aberta a possibilidade de aderirem ao regime de previdência complementar, submetendo-se, assim, ao referido limite.


A Entidade a ser criada (FUNPRESP) será estruturada na forma de fundação com personalidade jurídica de direito privado, gozará de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terá sede e foro no Distrito Federal. Para os benefícios programáveis, o plano de benefícios será de contribuição definida, conforme determinado na C.F..


Já os benefícios não programáveis serão definidos no regulamento do plano de benefícios, devendo ser assegurados, pelo menos, os benefícios decorrentes dos eventos de invalidez e morte.


As contribuições do patrocinador e do participante incidirão sobre a parcela de remuneração que exceder o equivalente ao limite do INSS, e as alíquotas de contribuição serão definidas no regulamento do plano de benefícios, não podendo, a contribuição de o patrocinador exceder a do participante nem a 7,5% (sete e meio por cento) sobre a base de remuneração deste.


Neste caso já está praticamente definida (exceto para o participante), portanto, o regulamento irá apenas homologar o que determina a Lei.


O assistido poderá transferir as reservas constituídas em seu nome para outra entidade de previdência complementar ou seguradora para contratação de renda vitalícia, liberdade esta que o mercado agradece.


A estrutura de governança prevê Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria, seguindo o disposto na Lei Complementar 108, de 2001.


Feitas estas considerações de conteúdo do projeto, passamos a fazer algumas outras análises:


1 - Uma vez participante da previdência complementar, o servidor terá que buscar incessantemente, a chamada reserva para formação do patrimônio ( ou acumulação de ativos reais), onde sairá sua aposentadoria, e será fruto de diversas contingências, quais sejam: economia, mercado, governança e uma fiscalização intensa, por parte do participante.


2 - Terá que ter visão de futuro, com maior preocupação de sua reserva (poupança), e certamente mudará a cultura previdenciária do servidor, onde uma das características de sua filiação ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) era a integralidade de seus vencimentos, o que deixará de existir.


3 - Dentro de uma perspectiva de mercado era a última cartada que faltava, principalmente, para o mercado de capitais, pois os sistemas, tanto o RGPS, como o RPPS, terão os mesmos tetos, e praticamente as mesmas condições de concessões de benefícios, a partir da entrada em vigor do novo sistema.


4 - Mudará para muitos a cultura financeira, onde muitos irão analisar melhor o mercado de capitais, principalmente, o financeiro, e a melhor forma de prover seu futuro.


5 - Talvez, pensar-se-á, num lote de casas para aluguel, ou num lote de ações (exigindo maior conhecimento deste mercado), ou em renda fixa, com diversificação de novos fundos etc, ou mesmo, um pouco de cada um, enfim, para que as incertezas não dêem um tombo de vez.


Floriano José Martins - Vice-presidente de Seguridade Social da ANFIP – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Bandeira do Brasil



História do Dia da Bandeira: O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova. A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O resgate dos mineiros no Chile

Terminou com sucesso o resgate de todos os 33 mineiros que estavam confinados, desde o dia 5 de agosto, a uma profundidade de quase 700 metros, numa mina de cobre em Copiapó, no norte do Chile. Foi uma operação de resgate, sem precedentes na história da mineração, que deve contribuir nos estudos sobre o isolamento humano, na medida em que serão avaliadas as condições de saude e aspectos psicológicos decorrentes do isolamento vivenciado.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pensamentos Secretos


O grande conflito de ideias ocorre quando se procura argumentos na filosofia ou na ciência para a paz de consciência. Aparentemente procuramos a racionalidade, mas o que passa no mundo das ideias é indecifrável em razão da experiência individual de cada pessoa.
A característica do enredo mental, pode abrigar tanto um discussão intelectual quanto uma discussão moral, no debate do que se passa em nossa consciência. Contudo, os argumentos, não podem se apropriar do engano, para justificar qualquer tipo de conduta, na medida em que estaríamos sendo inconscientes.
Para a consciência, a paz que se procura é uma percepção de si, escondida em pensamentos secretos, manifestos em palavras ou frases, que ainda não adquirimos consciência. Esta percepção, não pode ser o resultado da imaginação ou de uma vontade, mas sim, o resultado de uma especulação mental consciente.
Ao adquirimos consciência, os pensamentos secretos passam a servir de abrigo para a liberdade de pensar, que agora compreende que não pode mais permitir que o moralismo e o pecado, encontre abrigo em sua mente.

sábado, 2 de outubro de 2010

A internet vai acabar com a nossa liberdade e privacidade?


“A tendência nas redes sociais já não é fazer amigos, mas desamigar, banir pessoas das nossas listas de contatos. Tudo porque os excessos de realidade virtual já começaram a chamar-nos à razão. A privacidade é a pedra de toque desta discussão, embora a maioria das pessoas ainda se exponha de tal forma que deixou de ser segredo o que comem, sonham ou fazem na cama (…)

A festa da adesão às redes sociais continua a ser de arromba e os pudores ficam à porta. A ideia que persiste é que quem não está na rede está fora do mundo. E quem trata as redes sociais por tu, acaba por se sentir pressionado a escrever e a publicar imagens o mais sugestivas e reveladoras possíveis, para captar a atenção dos outros.

A fasquia vai ficando cada vez mais alta e a capacidade de controle cada vez mais reduzida. Ser visto, ser conhecido, alargar o grupo de conhecimentos, ganhar estatuto e visibilidade social são elementos de forte sedução (…).

Os portugueses, por exemplo, têm uma média de cem amigos na internet. Visto que praticamente ninguém tem cem amigos na vida real, com quem nos andamos a relacionar?
A primeira característica dos relacionamentos virtuais é a sua quantidade. São muitos, demasiados, rápidos e fáceis de fazer. Quanto tempo demoramos a fazer um amigo, fora dos computadores? Quase uma vida! Mas nos écrans está à distância de um click no botão “add a friend”. E é comum engordarmos a nossa lista de “amigos” com conhecidos dos conhecidos. Só para ver no que dá. Até descobrir que o pecado mora ao lado. Na internet podemos tirar partido do dom da ubiquidade. Uma só pessoa pode estar presente em várias redes sociais em simultâneo. A história de muitos de nós começa cedo.

Ainda crianças, começamos a aceder ao hi5 para namorar e fazer amigos, depois passamos a partilhar gostos e pensamentos no Facebook e ligámo-nos ao Twitter para seguir as novidades, notícias e contactar com os «famosos». Quem quis fortalecer contactos profissionais alistou-se nas fileiras do Linkedin. A nova mania dos utilizadores das redes sociais é o Foursquare, um programa que localiza geograficamente, passo a passo, os nossos conhecidos. Basta ter um iPhone ou um Blackberry. Já não há armários onde nos escondamos.

É fácil cair na rede e ficar preso nas aliciantes teias da notoriedade global. A questão é o utilizador-tipo, o homem ou mulher comuns, com conhecimentos gerais de utilização na internet, não tem consciência plena dos mecanismos automáticos destas redes sociais. Por exemplo, quando uma fotografia ou um comentário inocente é «postado» no nosso perfil do Facebook, não sabemos qual o seu destino final. De repente, uma imagem ingénua da nossa vida privada pode transformar-se num pesadelo. Basta ser retirada do seu contexto, quando partilhada com centenas de pessoas, desde o amigo de infância ao vagamente conhecido, passando pelo contacto de verão, que, afinal, mais não é do que um desconhecido. Sem esquecer o chefe que também pode lá estar a ver o que não deve.

São fragmentos das nossas vidas que publicados sem critérios por nós definidos e descontextualizados, transformam-nos noutra pessoa, com intenções diferentes das originais. Afinal, qual o valor da nossa privacidade? Quais as consequências futuras de uma geração que já nasceu com a sua privacidade exposta nas montras virtuais? Que valores vão balizar a nossa sociedade? O problema é que a definição e os limites da nossa vida privada estão a ser redefinidos, mas nós não estamos a participar activa e conscientemente neste processo.”

Artigo de Bernardo Mendonça e Christiana Martins, publicado na Revista Única (páginas 28 a 30) "A internet vai acabar com a nossa liberdade e privacidade?" e no blog Rerum natura.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia da árvore


A “Plantemos para o Planeta: Campanha Bilhões de Árvores” é uma iniciativa global de plantio de árvores promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Pessoas, comunidades, empresas, indústrias, organizações da sociedade civil e governos são incentivados a fazer um compromisso de participação online. A Campanha encoraja o plantio de árvores nativas e árvores que são apropriadas para o meio ambiente local.
Para mais informações acesse o site oficial da Campanha de 12 Bilhões de Árvores.(http://www.unep.org)
O simbolismo – e o significado substancial – de plantar árvores tem poder universal em todas as culturas e todas as sociedades da Terra, e é uma forma de os individuos; homens, mulheres e crianças participarem na criação de soluções para a crise do meio ambiente
Al Gore - Earth in the Balance

Quem não raciocina!


Você já pensou por que tomou determinada decisão Irracional. A resposta é que o cérebro humano é fonte de racionalidade e da irracionalidade. Para alguns o cérebro é dividido em duas partes: o cérebro emocional e o cérebro responsável pela lógica. E os dois decidem, de forma consciente ou não.
Hoje o irracional não se reduz a ignorância ou loucura. O momento político é rico de exemplos, basta ver os discursos politiqueiros, cada um concorrendo para ser o representante do Bem contra o Mal, as bruxas de 400 anos atrás, foram recicladas e reprojetadas. A irracionalidade confunde informação com conhecimento, e conhecimento com sabedoria.
Contrariando as previsões de pensadores que imaginavam o homem do futuro plenamente racional dominando a natureza, o que se observa é que a sensação de vazio mental e social, criaram espaços, primeiro em nossa mente, para superstições, crendices, fanatismo místico-religioso, de toda ordem, que pode ser observado pelo número de pessoas que procuram a cura pela fé, mapas astrológicos, conversa com falecidos, adivinhadores de futuros insertos, que pé de coelho dá sorte, entre outras tantas crendices.
Já o vazio social, possibilitou que se instalasse na sociedade todo tipo de beligerância, a corrupção, o narcotráfico, a violência, os governos insensíveis e cínicos , a imprensa alarmista, etc.
Carl Sagan, no livro O mundo assombrado pelos demônios (C. Letras1996). Abre a perspectiva de que a ciência, a filosofia, as artes, a cultura, são os principais caminhos para a humanidade exercitar o discernimento e se aproximar da verdade. Como se fossem velas no escuro, devem formar nossa sabedoria para termos esperança, segurança e paz.

sábado, 11 de setembro de 2010

Felicidade custa R$ 11 mil por mês, aponta estudo

RICARDO MIOTODE
SÃO PAULO
Para saber até que ponto dinheiro compra felicidade, estatísticos analisaram um banco de dados gigantesco nos EUA. Descobriram um valor a partir do qual mais riqueza não significa mais bem-estar: R$ 11 mil por mês. "Uma renda pequena exacerba as dores emocionais associadas a problemas como divórcio, doença ou solidão", diz Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2002 e co-autor da nova pesquisa publicada na revista científica "PNAS". Para ser feliz, então, o importante não é ser rico, mas sim não ser pobre, revelam entrevistas feitas com mais de 450 mil americanos. A pesquisa funciona assim: entrevistadores pedem que as pessoas relatem a freqüência com que se sentiram felizes ou sorridentes recentemente. Perguntam o mesmo com relação ao estresse. Pedem também que, em uma escala de zero a dez, digam o quanto estão satisfeitas com as suas vidas --a "nota" média dada pelas pessoas foi de 6,76. Cruzam, então, as respostas obtidas com dados sobre a vida dos entrevistados.
Assim, eles descobriram, por exemplo, que gente solitária se sente muito infeliz até em comparação com quem sofre de um problema crônico de saúde. Ter filhos, por outro lado, traz felicidade. Mas, curiosamente, em média o efeito é menor do que o de ter um plano de saúde --ao menos em países em que o sistema público de hospitais é ruim, como os EUA e talvez o Brasil. Surpreende também a correlação entre envelhecer e se sentir mais feliz. Aparentemente, os anos fazem com que as pessoas aprendam a lidar com as dificuldades. O fator campeão de bem-estar, porém, é ser uma pessoa religiosa. Angus Deaton, também de Princeton, esboçou uma explicação para a Folha sobre isso. "Quem vai à igreja faz amigos por lá, e isso tem um impacto muito bom. A religião também ajuda os fiéis a entender algumas questões mais difíceis da vida, e isso pode servir de apoio em tempos difíceis. Além disso, muitas igrejas oferecem cuidado médico ou apoio social." A fé é o único fator que consegue até ganhar do dinheiro na busca pela felicidade. O valor de R$ 11 mil reais, claro, serve como indicador, mas é bom ter em mente que, como ele se refere aos Estados Unidos, uma margem de erro precisa ser levada em consideração ao adaptá-lo ao Brasil --onde, ao menos em algumas cidades, o custo de vida pode ser bem diferente. "Nós sabemos, por exemplo, que os latino-americanos costumam se sair bem em medições de felicidade", recorda Angus Deaton.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

45 anos de Administração

A profissão de administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o Dia do Administrador. Com 45 anos, a profissão de Administrador entra em sua melhor idade.

Como ciência é um ramo das ciência humanas, ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o olhar holístico, buscando a perfeita integração entre pessoas, estrutura e recursos.
Além dos conhecimentos específicos em Administração, a técnica administrativa utiliza conhecimentos do Direito, Contabilidade, Economia, Matemática e Estatística. São igualmente importantes para a ciência da administração a Psicologia e a Sociologia, sem esquecermos da Informática.
Instituições de Direito Público ou Instituições de Direito Privado criadas para fins lucrativos ou para finalidades sociais, dependem da ciência da administração para funcionarem, assim como o veículo precisa do piloto para o conduzir.

Embora a profissão tenha a sua reserva de mercado definida em lei, assim como possui o Contador, o Médico, e o Advogado, entre outras profissões regulamentadas, a fiscalização do exercício da profissão ainda é tímida, em razão da tolerância do Ministério Público, do Poder Judiciário, e do Poder Legislativo, em patrocinar a prática criminal do exercício irregular da profissão de Administrador, em suas instituições, quando criam cargos com nomenclaturas genéricas, mas que reproduzem no seu escopo atribuições privativas do Administrador, ou nomeiam servidores e membros sem o conhecimento e a técnica do Administrador, para cargos em área privativa do Administrador.

Para aqueles que sonham com um Estado e uma Justiça ágil e efetiva, o caminho para a realidade, passa pela valorização do Administrador. Cada Profissional no seu quadrado

Parabéns Administrador.

Veneno ou alimento?




Houve um tempo em que não existia oxigênio na atmosfera terrestre. Aliás, o oxigênio era tóxico para os organismos então existentes.
Mas houve um deles – a bactéria azul – que, além de resistir ao oxigênio, produzia-o em resultado do seu metabolismo. Na verdade, foi a precursora das árvores e plantas atuais, que expulsam o oxigênio como detrito do seu alimento.
Nessa altura, porém, existiu uma guerra de morte: todos os organismos sensíveis à toxicidade do oxigênio acabaram envenenados. Durante mil milhões de anos, a Terra ficou exclusivamente coberta pela bactéria azul.
Os outros organismos tentavam reproduzir-se, por vezes escondendo-se na água. À superfície da Terra só sobreviveram os que resistiam ao oxigênio. Mas o maior êxito foi daqueles que, para além disso, começaram a usar o oxigênio em seu proveito.
O veneno passou a ser alimento. Os seres vivos diversificaram-se, ganharam autonomia, povoaram a Terra e deram origem aos humanos. O oxigênio já fazia parte da atmosfera.
Os humanos lá foram evoluindo, adaptando-se a todas as contingências, trocavam bens entre si até produzirem dinheiro. O dinheiro, a princípio, apenas substituia os bens. Mas depois autonomizou-se e correu à volta do mundo.
No seu caminho, já provocou desastres e foi venenoso, embora beneficiasse quem se alimentava dele. Hoje, faz parte da atmosfera dos humanos, e é produzido sem cessar pelos Bancos Centrais, a nova bactéria azul. Se é veneno ou alimento, depende do modo como nos adaptamos a ele.

Texto de José Luís Pio de Abreu - blog Rerum Natura

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que conhece e O que faz

A seleção de pessoal tem como objetivo básico o de escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização. O que os candidatos precisam saber é que as organizações estão migrando o processo de seleção de pessoal, que passa a priorizar muito mais um currículo com base em competências, do que um currículo com base apenas em conhecimento.
Competência é o saber fazer, que permite comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas; competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia.
Nas organizações a criação de novos conhecimentos continua sendo algo importante, a propagação também, mas a aplicação prática do conhecimento gerado passou a ser requisito primeiro, ou padrão de excelência. O padrão antigo exigia apenas a geração de conhecimento, agora o novo padrão exige que o conhecimento gerado possa ser agregado as competências das pessoas.
É importante destacar que o conhecimento geral, continua sendo necessário, não se trata do economismo redutor, mas é fato, que para cada ambiente, existem um conjunto de conhecimentos específicos, que só se traduzem em competências, quando o homem sabe o que fazer com este conhecimento.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Para NIKA


Citando Shakespeare “Se seus sonhos estão nas nuvens... eles estão no lugar certo, agora construa os alicerces”...
E, como bem disse Hemann Hesse: Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagem, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.
Mas, posso lhe repassar um bom conselho dado por Nizan Guanaes: “Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. .....Das 8 às 12, das 12 às 8, e mais, se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio.”.
E, lhe desejar que os sonhos façam parte de tua vida, e que tua alma escolha os melhores para que o teu trabalho os concretize, e que isso te faça muito feliz no exercício de sua profissão.

segunda-feira, 8 de março de 2010