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sábado, 5 de julho de 2014

Tempo de mudança II


Já foi dito, mas não é demais repetir: não basta um governo parecer que atua de forma correta, mas sim, estar  acima de qualquer suspeita de que sua atuação é correta.

O Relógio da República, precisa se ajustar ao tempo perdido, relacionado ao que deixou de fazer e ao tempo de paciência pedido para a sociedade. Não se trata de uma crise de alternativa, mas a necessidade do Governo estar em sintonia com as demandas da sociedade e de tomar as decisões corretas, no tempo certo.

Precisamos de uma renovação moral, porque há, tem havido, demasiada gente sem qualidade em muitas instituições públicas, que já se esqueceram das razões por que foram criadas, e que no Olimpo, a segredo, os deuses tramam nossas vidas sem se importar com as reais necessidades dos cidadãos.

Não somos farinhas do mesmo saco, e nem tudo está encadeado. Isto explica porque as atitudes e os comportamentos são diferentes de pessoa para pessoa. Assim, a pessoa certa faz a diferença, da mesma forma que o talento de um artista não pode ser substituído pela indicação política de um amador.

O poeta Fernando Teixeira de Andrade, sintetiza tudo:

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”