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domingo, 20 de abril de 2014

#NoBoss


A experiência de trabalhar sem um gerente (chefe) não é novidade no Poder Judiciário e no Ministério Público. No mundo das organizações privadas a experiência de um novo panorama sobre o trabalho conjunto, e sem interrupções burocráticas ainda é uma novidade.
O que diferencia esta nova modalidade de trabalho é a autonomia sobre as tarefas. No modo tradicional o talento fica sob a tutela da chefia, na medida em que não existe autonomia para a tomada de decisão.
Nas organizações privadas esta nova proposta de trabalho visa fomentar a inovação, dar agilidade nas demandas e tornar as pessoas mais felizes. O pressuposto contudo é um processo de planejamento focado no alto desempenho, com as possibilidades claramente definidas e conhecidas por todos na organização sempre vinculadas a missão e visão da organização.
Na experiência pública, o caminho da autonomia, dissociado de uma visão do negócio da organização, que é dar uma Justiça mais rápida para o cidadão, bate na trave. O Gol não sai, e a torcida fica na espera que o time aprenda a jogar direito o direito.
Membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, com amplo poder para tornar o mundo melhor, ainda não perceberam que a autonomia, não está dissociado da organização que integram, e que as metas são para serem cumpridas. A autonomia neste caso está em buscar o melhor caminho para a eficácia, eficiência e efetividade de suas ações em prol do negócio da organização que é a de dar e a de promover Justiça.