domingo, 20 de julho de 2014

Aonde as mídias sócias vão nos levar "?"

Nossos filhos estão crescendo sem qualquer conceito de privacidade. Tudo precisa ser gravado, publicado e curtido. Quanto mais amigos, mais popular! Se no passado a privacidade nos permitia entender quem somos, hoje as mídias sociais sequestram nossas vidas, e em nome da transparência os governos liberam os nossos dados pessoais, que agora passam a ser de domínio público.
Nome, CPF, endereço, telefone, salário, fotos pessoais, das famílias, de amigos, tudo disponível em rede, junto com comentários, opiniões, reflexões. Isto é temível por muitos e aplaudido por muitos.
E agora, qual é o significado de privacidade. "?"
Na Wikipédia: privacidade é o direito à reserva de informações pessoais e da própria vida.

sábado, 19 de julho de 2014

Ponte de Laguna x Ponte de Millau

Ponte de Laguna/SC


A obra é parte do projeto de duplicação da BR-101 sul, com  2.825 metros de comprimento e 25.3 metros de largura. Os 400 metros do vão central da ponte serão suspensos por 60 cabos de aço (15 para cada lado). As duas torres terão tamanhos diferentes. A torre Norte terá 65,07 metros e a torre Sul terá 52,10 metros. O Investimento inicial é de 597 milhões de reais.

Ponte de Millau sudoeste da França

As informações a seguir retiradas da Wikipesia, indicam que o viaduto Millau é formado por oito trechos construídos em aço, suportados por cabos estaiados escorados em sete pilares de concreto (betão) armado. A pista pesa 36.000 toneladas, e tem 2460 metros, com 32 m de largura por 4,2 metros de altura. Forma a maior pista suportada por cabos do mundo. Os seis vãos centrais medem 342 m cada e os outros dois, nas pontas, 204m cada. A pista de rolagem tem uma declividade de 3% do sul para o norte, com curvas suaves de 20 km de raio, o que dá aos motoristas excelente visibilidade. Comporta duas faixas de tráfego de cada lado.
Os pilares medem de 77 até 246 m, com a seção variando de um diâmetro de 24,5 m na base até 11 metros no alto. Cada um pesa 2230 toneladas. Os pilares foram construídos primeiro, juntamente com pilares adicionais e temporários em aço, então as rampas deslizaram por eles a uma velocidade de 600 mm a cada quatro horas, pela força de macacos hidráulicos guiados por GPS.
A construção começou em 10 de outubro de 2001, e estava planejada para durar três anos, mas as más condições climáticas atrasaram a inauguração para o dia 14 de dezembro de 2004 e aberto ao tráfego dois dias depois.
A construção da ponte consumiu mais de 394 milhões de euros, com uma praça de pedágio 6 KM a norte adicionando mais 20 milhões. Os construtores, Eiffage, financiaram a construção, pela concessão do direito de recolher pedágio até 2080. Entretanto se a concessão for muito rentável, o governo tem a opção de assumir a ponte em 2044.
A construção consumiu 127.000  de concreto, 19.000 toneladas métricas de aço para a estrutura e mais 5.000 toneladas métricas de aço pré-estirado para o estaiamento. Os construtores afirmam que a ponte tem uma vida útil estimada em 120 anos

Fica a dica: Vamos acompanhar o tempo que vai demorar para ser aberta para o tráfego e o custo da ponte de Laguna!

sábado, 12 de julho de 2014

A vitória da estupidez


Se, o preconceito, por não ser fundamentado na razão, não pode ser removido com argumentos (S. Johnson). A Guerra é a consequência natural da estupidez humana. 

A ONU é inoperante II


Israelenses e Palestinos, a ONU só vai se pronunciar quando a Paz for substituída pela Guerra. Fica a constatação: Lideres para a corrupção e para a guerra estão em todos os lugares, mas lideres para nos conduzirem para a Paz, estão confinados hoje, em que lugar! Já que não ONU, não estão.

sábado, 5 de julho de 2014

Tempo de mudança II


Já foi dito, mas não é demais repetir: não basta um governo parecer que atua de forma correta, mas sim, estar  acima de qualquer suspeita de que sua atuação é correta.

O Relógio da República, precisa se ajustar ao tempo perdido, relacionado ao que deixou de fazer e ao tempo de paciência pedido para a sociedade. Não se trata de uma crise de alternativa, mas a necessidade do Governo estar em sintonia com as demandas da sociedade e de tomar as decisões corretas, no tempo certo.

Precisamos de uma renovação moral, porque há, tem havido, demasiada gente sem qualidade em muitas instituições públicas, que já se esqueceram das razões por que foram criadas, e que no Olimpo, a segredo, os deuses tramam nossas vidas sem se importar com as reais necessidades dos cidadãos.

Não somos farinhas do mesmo saco, e nem tudo está encadeado. Isto explica porque as atitudes e os comportamentos são diferentes de pessoa para pessoa. Assim, a pessoa certa faz a diferença, da mesma forma que o talento de um artista não pode ser substituído pela indicação política de um amador.

O poeta Fernando Teixeira de Andrade, sintetiza tudo:

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

Tempo de mudança

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
Charles Chaplin

domingo, 29 de junho de 2014

A desejada liberdade



Mesmo na democracia estamos submetidos a um conjunto de normas que devemos respeitar, independente de opiniões. Neste sentido a liberdade é um formalismo e a obediência um atributo.
Diferente da perda de liberdade criada pela rede de favores e dependência do mundo político, onde se perde privilégios econômicos e sociais obtidos pela servidão e alienação, o respeito às normas decorre de juízo moral, liberdade e honestidade.
Para este processo de aprendizagem, fica para reflexão o Poema de Rubens Alves.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

sábado, 28 de junho de 2014

Raposa matreira usa e abusa de falácias


Não sei se a comunicação social retrata a sociedade ou se é o retrato dela. Talvez as duas coisas. Mas, tendo em conta algumas coisas que vejo e leio, a dupla possibilidade inquieta-me, principalmente quando vejo raposa matreira divulgando falácias.
Estes discursos ligeiros, sintonizados e alheados do real, que têm sido acolhidos e corroborados na comunicação social, são um problema, pois são divulgados sem uma discussão, e como todos sabem, as falácias sempre possuem uma mensagem oculta, a generalização e afasta a atenção da realidade concreta

Em suma, gerando a confusão a raposa matreira possui uma estratégia que é muito usada por governantes, onde a verdade está longe de constituir o cerne das suas preocupações. E, por sabermos disso, precisamos reagir para que junto aos jornalistas, que ainda acreditamos terem um compromisso com a verdade, possamos criar mecanismos de responsabilização, pelos efeitos contrários a paz e ao progresso que geram.

O pedido de Heródias


Não importa a área de atuação, quem faz incomoda o estúpido, e a prática comum do incomodado se repete na história. O relato bíblico descreve   a decapitação de João Batista por Herodes (Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9). No aniversário de Herodes, a filha de Heródias (Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Heródias pediu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão.
Na administração pública é comum esta prática, onde autoridades incompetentes ao se verem admoestado por boas práticas, optam pela negação e a eliminação do autor da mesma forma que Heródias.
E, com raras exceções, o pedido de corte de cabeça sempre irá encontrar um Herodes para atender o pedido.

domingo, 22 de junho de 2014

A alquimia atual e os 6 Vs


Todas as conquistas, não possuem garantia de eternidade. Se no passado os iluministas, racionalistas, humanistas, republicanos, e democratas, nos trouxeram a este momento da história humana, suportados pelas ferramentas da leitura e da escrita, que possibilitaram a sociedade adquirir cultura. Chegou um novo tempo, onde a ferramenta disponível é a informação mundial disponível em tempo real, que deverá dar ao homem, consciência, pelo pleno exercício da liberdade, sem qualquer doutrina ou cor partidária.
O novo Alquimista mundial será aquele que souber minerar o material mais precioso do momento atual, que é a informação. A nova Tábua Esmeraldina apresenta termos relacionados a Volume de dados gerados, a Velocidade com que estes dados são gerados a cada segundo, a Variedade que os dados são gerados, em razão das mídias existentes, a Veracidade dos dados, que implica em desconsiderar tudo que não é verdadeiro, o Valor que os dados gerados individualmente ou agrupados podem gerar, e a Vidência relacionada a capacidade dos dados projetarem o futuro de forma correta.




sábado, 21 de junho de 2014

Educação um problema nacional


O Brasil no 88 lugar, no ranking de Educação da UNESCO.
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001871/187129por.pdf

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O erro bom


Para os pessimistas de plantão...
Tomo a liberdade de reproduzir abaixo um texto da autoria de Henrique Madeira, vice-reitor da Universidade de Coimbra, publicado na Newsletter desta universidade, relativa ao mês de Fevereiro, por incidir num tema que me é particularmente caro: o erro no desempenho humano.

"Nunca se falou tanto em inovar, arriscar, empreender. Mesmo verbos mais timoratos como reestruturar ou reformar são conjugados sem descanso por políticos, empresários, gestores, autarcas, comentadores encartados, cientistas, fazedores de opinião... Sempre com conotação positiva, sempre exigindo mais; mais inovação, mais reformas, mais empreendedorismo. Até mesmo o ingrato verbo arriscar surge na exaltação eufônica da inovação como um ato de arrojo, um rasgo de quem arrisca e... petisca.

Mas nunca se arriscou tão pouco... A mesma sociedade que glorifica o acto de inovar tolera mal os riscos da inovação. Fazer o que nunca ninguém fez, criar novos processos, melhorar técnicas existentes, procurar formas de valorizar o conhecimento criado, empreender, nunca é isento de erros. O erro é um elemento indissociável do processo criativo. Inovar é sempre um processo de observação e de correção de erros. “A verdade é um erro à espera de vez”.


Paradoxalmente, vivemos numa sociedade que tolera amiúde o erro quando este representa incumprimento de tarefas rotineiras, atrasos, incúria, desleixo, negligência, incompetência, má qualidade e até mesmo dolo. Mas somos severos com os erros de quem tenta inovar. As falhas de um novo sistema, os erros de um novo processo são criticados encarniçadamente e raramente são vistos como passos no caminho do progresso. Mata-se a inovação à nascença. Por vezes com deleite, sentados na confortável poltrona de quem não arrisca fazer nada de novo.



Dar licença para errar é condição essencial para a inovação e para o progresso. O erro bom, o erro que encerra toda uma lição, o erro que induz progresso, não pode ser confundido com o erro negligente. Uma Universidade tem de ser um espaço acolhedor para este erro bom. Os investigadores conhecem bem este erro e sabem do seu papel essencial na criação de conhecimento. Mas é importante que a licença para errar, para o exercício deste erro bom que sustenta a inovação, alastre a toda a Universidade e impregne toda a nossa oferta formativa. Só assim poderemos formar profissionais competentes e, simultaneamente, pessoas inovadoras e empreendedoras."

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Uma aposta para o futuro


Somos todos ignorantes, na medida em que a ignorância é a matéria-prima  do conhecimento, o vazio necessário para conter algo. Há em sua essência a promessa de lapidar a pedra bruta, que precisa ser desbastada separando a verdade do que se pensa que é a verdade, para não gerar uma falsa promessa de aprendizado, fonte da injustiça e, argamassa da estupidez.
Toda vez que o vazio da ignorância é completado pelo saber absoluto, que não consegue perceber que pode existir outra verdade, está se alimentando a estupidez. É comum pessoas ignorantes, manifestarem sua estupidez, diante de realidades, que são fatos concretos, teimando em manter um pensamento condicionado, que inibe ou não permite a criatividade e à consciência da individualidade do ato de pensar.
Aprender a se educar começa em aprender a ouvir a nossa consciência, parte sagrada de nossa essência. Essa ideia pode parecer irônica, mas nos permite compreender que a nossa ignorância não é composta apenas do que não se sabe, mas principalmente daquilo que se sabe equivocadamente.
Educar-se é uma aposta no futuro, diferente da escolaridade, na medida em que é mais abrangente, incluindo conceitos relacionados a ser honesto, ético, humilde ... e, que como um bom remédio, contribui com o efeito colateral de reduzir a estupidez humana.

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terça-feira, 3 de junho de 2014

Frase do dia



A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas deve ser vivida olhando-se para frente.
"Sören Kierkegaard"

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Brasil e a democracia "Fake"


Brincando com as palavras. Vamos misturar a expressão Fake ("falso" em inglês), um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário, e Democracia, palavra de origem grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.
Agora adicionando o entendimento de José Saramago, sobre o assunto:
“... tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa: não se discute a democracia. A democracia está aí como uma espécie de santa no altar, de quem já não se esperam milagres, mas que está aí como uma referência: a democracia! E não se repara que a democracia em que vivemos está sequestrada, condicionada, amputada, porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política de tirar um governo de que não se gosta e por um outro de que talvez se venha a gostar. Nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera e todos sabemos qual é: as grandes organizações financeiras internacionais, FMIs, a organização mundial do comércio, os bancos mundiais, a OCDE, tudo isso. Nenhuma dessas organizações é democrática e, portanto, como é que podemos continuar a falar de democracia pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nessas organizações? Os respectivos povos? Não! Onde está, então, a democracia?"

Olhando um pouco para o Brasil do simbolismo, com governantes investidos sob o manto da democracia, onde alguns, procuram nos fazer crer, que o caminho da nova democracia deve ser o da desordem, ou da ordem de movimentos sociais obsoletos, orientados pelo processo inverso da construção, onde se busca a destruição do patrimônio público, o saque de bens privados e invasões ajustadas, comandadas por líderes agora indicados.
Resta o nome democracia. O sentido, o significado da palavra, “o Verbo”, precisa ser resgatado, agora pelos muitos que já percebem a farsa, e o que está oculto nas ações ou omissões, de um único culpado. O que se cala!


sábado, 24 de maio de 2014

Partidos políticos e a Constituição


O artigo 17 da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 determina que é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
A lei n. 9.096, de 19 de setembro de 1995, ao regulamentar o art. 17 da Constituição Federal, definiu no art.1º, que o partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. O art. 23, trata da responsabilidade por violação dos deveres partidários, definindo que deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido.
Em relação as ameaças na internet ao Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, Existe uma indignação nacional, que não aceita e não tolera um ataque direto à vida, a democracia e a um Poder da República Federativa do Brasil, na pessoa de seu Presidente.
Estes bandidos, covardes que se abrigam no anonimato, precisam de uma punição exemplar. E, se ficar comprovado que as ações praticadas por filiados políticos são coordenadas pelo partido político, salvo melhor juízo, este partido, deve da mesma forma, ter seu registro cassado. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A ONU é inoperante


A Declaração dos Direitos Humanos, proclamada em 1948 pela ONU, ainda não é uma realidade para a maioria da população do planeta. Para quem possui a missão de facilitar a cooperação em matéria de direito internacional,  segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial, os resultado produzidos são no mínimo questionáveis.
Ao lado da ausência de resultados, a burocracia, e a falta de transparência em relatórios estruturados em tempo real, indicam um sintoma típico de disfunção burocrática, comum em estruturas públicas, inchadas com políticos ou apadrinhados, que estão a serviço se interesses próprios e não do interesse comum social.
A percepção é pessoal, contudo, os fatos noticiados sustentam a minha suspeita.
O caso recente do rapto das 276 meninas da Nigéria, são mundialmente inaceitáveis. E, qual foi a intervenção das Nações Unidas?

O silêncio que vale ouro


É melhor manter a boca fechada e parecer um ignorante do que abrí-la e remover qualquer dúvida "Mark Twain".

Existem momentos em nossas vidas que o melhor refinamento é o silêncio. Um ditado popular diz: quando você manda um tolo ao mercado, os comerciantes ficam sabendo. Simbolicamente, ir como um tolo ao mercado é não estar preparado para os desafios da vida. O mercado é o lugar das relações, das competições e da sobrevivência.
Assim fica a dica de Mark Twain.

terça-feira, 20 de maio de 2014

O prazo da vida


Prazo de validade ou data de utilização, é o tempo de duração dado a comidas, bebidas, remédios e outros itens perecíveis, antes de serem considerados inadequados para venda ou consumo. Para isto, é feita uma análise em laboratório, com pequenas amostras, para avaliar sob que condições e em que velocidade ele se deteriora. Com base nessa avaliação, chamada de teste de vida de prateleira, é que se determina o prazo de validade.
E o nosso Prazo de validade?
O ser humano não possuí um rótulo “válido até ...”. Contudo, a nossa validade neste plano é a Vida. Para alguns, somos um produto que se transforma, sendo a morte, o parto para uma nova vida. Para outros, nossas obras eternizam uma vida.
Quem sabe envelhecer procura cuidar-se, produzindo novas esperanças e tira proveito de tudo de bom que a vida oferece. Quem não sabe, apenas acredita ou não acredita, e vão perdendo suas substâncias, suas perspectivas em labirintos de difícil saída.
Talvez, para a vida, não importa o prazo de validade, mas sim os sonhos, a energia que realiza, a paixão, a intensidade, o prazer, os sabores, o som, as cores, ...

domingo, 18 de maio de 2014

O fruto da Árvore da Vida


Segundo a Bíblia, a Árvore da Vida é uma das duas árvores especiais que Deus colocou no centro do jardim chamado Éden. A outra, a mais conhecida, é a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal", de cujo fruto, Eva, e depois Adão, acabaram por comer por influência de uma serpente.
Não há dúvida de que ciência e religião são atividades diferentes do homem. A primeira trata do conhecimento do mundo natural, enquanto a segunda trata da relação do homem com o “transcendente”, com o qual ele toma conhecimento através da “revelação” ou “graça”.
Aqui está a bifurcação da estrada por onde caminha a humanidade, Ciência e Religião.
Assim, para compreender a religiosidade humana, faz-se necessário compreender o significado da árvore da vida.
Árvore da Vida na Bíblia
Então o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 
Então disse o Senhor Deus: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhe­cendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sem­pre".
Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movi­a, guar­dando o caminho para a árvore da vida.
Gênesis 3:24
"Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.
Apocalipse 2:7
De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações.
"Felizes os que lavam as suas vestes, e assim têm direito à árvore da vida e podem entrar na cidade pelas portas.
Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro.
Apocalipse 22:19
Se a Bíblia é um termo com origem no Grego “biblion” cujo significado é “rolo” ou livro”. Para o Cristianismo, a Bíblia é um conjunto de textos escritos através da inspiração divina e que contém as doutrinas que orientam o comportamento dos cristãos.
A Cabala é um método esotérico (e não exotérico) que engloba um conjunto de ensinamentos relacionados com Deus, o universo, o homem, a criação do mundo, a vida e a morte. A Árvore da Vida é um dos mais importantes símbolos cabalísticos.

Assim, Para quem deseja dar o próximo passo, uma nova porta se abre, e novos frutos são oferecidos...

Bon appétit, Buon appetito, ....

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Os 3 “R” para repaginar a Justiça



O Gestor Público muitas vezes se vê preso as armadilhas da burocracia jurídica, que precisa ser banida do ordenamento jurídico. Em tese o Interesse Público e a Justiça deveriam andar de mão dadas. Contudo, para quem semeia a guerra e não a paz, a busca do formalismo do direito, comprometido com a busca de significados e não da verdade é hoje a fonte principal de atuação dos operadores do direito.
Simplificando: a dicotomia relevante entre o formalismo no processo e a justiça, enquanto resultado, gera a prevalência do meio sobre o fim.
Para romper com o excesso de formalismo é preciso repaginar a justiça, implementando medidas simples, relacionadas aos 3 “R”: redução de custos, redução de prazos, e redução do formalismo documental.

Esta justiça repaginada é o primeiro e definitivo passo, para que os cidadãos e os Gestores Públicos, possam operar em uma ambiente de transparência e efetividade de resultados, com margem para a criatividade e a inovação, hoje impactados pela burocracia legalizada, que torna inoperante todos os bons projetos e ações públicas diferenciadas.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um governo que não governa


Um governo que não defende os direitos dos contribuintes, que permita que haja pseudo-concorrências ou mesmo concorrências nenhumas, a exemplo dos preços uniformes dos combustíveis, está objetivamente protegendo empresas sem escrúpulos  e ignorando que um governo democrático emana do voto dos cidadãos, e assim, proteger o interesse do cidadão, é fazer Justiça.



Humor: O Estado sem papel


 Cuidado com o que você está pensando! 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Bitcoin


Bitcoin é uma criptomoeda cuja criação e transferência é baseada em protocolos código aberto de criptografia que é independente de qualquer autoridade central. Um bitcoin pode ser transferido por um computadorou smartphone sem recurso a uma instituição financeira intermediária . O conceito foi introduzido em 2008 num paper publicado por um programador com o pseudônimo de Satoshi Nakamoto que o chamou de sistema eletrônico de pagamento peer to peer.
O nome também se refere ao programa código aberto que ele projetou para o uso da moeda e a respectiva rede peer-to-peer que é formada. Diferente da maioria das moedas, a bitcoin não depende da confiança em nenhum emissor centralizado, como um servidor de um grande banco por exemplo. A bitcoin usa um banco de dados distribuídos espalhados pelos nós da rede peer-to-peer para registrar as transações, e usacriptografia para prover funções básicas de segurança, como certificar que bitcoins só podem ser gastas pelo dono, e evitar gastos duplos.
O projeto de Bitcoin permite propriedade e transferências anônimas de valores. Bitcoins podem ser salvas em computadores na forma de um arquivo carteira, ou em serviços de carteira provido por terceiros; e em ambos os casos bitcoins podem ser enviadas pela Internet para qualquer pessoa que tenha um endereço de Bitcoin. A topologia P2P da rede Bitcoin, e a ausência de uma entidade administradora central torna inviável que qualquer autoridade, governamental ou não, manipule o valor de bitcoins ou induza inflação "imprimindo" mais notas. No entanto, grandes movimentos de procura podem fazer com que o seu valor aumente no mercado de câmbio.
Texto retirado da Wikipédia

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A mentira como verdade


George Orwell
"A linguagem política é destinada a fazer com que as mentiras soem como verdades e a simples brisa receba uma aparência de solidez".

Niestzsche
"Mentir para os outros é exceção. A principal mentira é aquela que a pessoa conta para si mesma".

Certos políticos ou indicados políticos têm especial propensão de incluir em seu arsenal da linguagem política a mentira deslavada, e, como estratégia, repetir mil vezes a mesma mentira, o que convence o autor que está espalhando uma verdade. E, não vai faltar mídia para isto.
Se o bom senso nos permite não apenas ponderar mas também intuir, e este bom senso está ancorado em nossa experiência de vida, podemos inferir que o bom senso é um atributo dos esclarecidos, e neste ponto reside o problema. Interessa a classe política atual do país ter uma população esclarecida.
Assim, em uma sociedade onde a experiência de vida é balizada pelas dificuldades da vida,  será sempre mais fácil criticar do que fazer, e diante do vazio causado pela incompreensão, sobra para os estúpidos, se alimentar de mentiras contadas como verdades.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Mensagem aos prepotentes


Conhecimento e liberdade


"Tenho a dizer-vos que o conhecimento e a liberdade são bens 
que estão interligados e não são da mesma natureza das mercadorias, 
não são escassos e raros como estas. 
O conhecimento e a liberdade são potencialmente infinitos.
A sociedade do futuro há-de ter como pressuposto a 
partilha planetária e transparente do conhecimento e da liberdade. 
É nestes bem que temos de pensar quando desenhamos 
políticas de educação e formação."

José Veiga Simão, 2010

O Homem Justo e o Estado Perfeito


Vivemos atualmente no Estado descrito por Thomas Hobbes e por Jonh Maynard Keynes.
Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões, “O homem é o lobo do homem”.
Para a escola Keynesiana, a teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, seguro-desemprego, redução da jornada de trabalho e a assistência médica gratuita. “Estado do bem-estar social”.
O que os teóricos do Estado não consideraram em suas teorias, é que a base de uma sociedade, Estado ou Nação, é a família. O homem não nasce e vive isolado, seu abrigo original é a família. E, quando a família, que é a estrutura de todos os conceitos superiores enfraquece, não é preciso ser um futurista para identificar o que virá pela frente, basta olhar o núcleo e a periferia das cidades, e as novas configurações e definições para o conceito de família.
Talvez, uma nova luz, enquanto percepção, permita que o “Homo Sapiens”, evolua não apenas em sua estrutura física, mas principalmente na sua essência, relacionada aos conceitos de enobrecimento, aperfeiçoamento, liberdade e honra. Para isso é preciso desfazer os preconceitos de castas, as convencionais distinções de cor, origem, opinião e nacionalidades, aniquilar o fanatismo e a superstição, extirpar os ódios de raças e com eles o acoite de guerra, promovendo o afeto, a cultura e o trabalho, o que possibilitará o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. O tempo do “homo Iustum”.

Arrume o homem. E, a família, a sociedade e o Estado estarão perfeitos.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pesquisa de preços na administração pública


Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta. Todos os demais são considerados particulares
A principal modalidade de incremento do patrimônio público é pelas compras públicas, sujeitas as regras da Lei 8.666/93.
Vale lembrar que as compras públicas, sempre que possível, deverão, submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública (art. 15 da Lei 8666/93).
A Lei de Licitações, considera que toda compra pública deve atender, observado as características da aquisição, a inserção em uma das hipóteses relacionadas, as modalidades de licitação (art. 22), limites (art. 23), dispensa (art. 24), e inexigibilidade (art. 25).
O Tribunal de Contas da União – TCU, tem entendimento que a administração pública, para realizar uma pesquisa de preço, deve efetuar a pesquisa junto ao próprio órgão e outros órgãos públicos, especificamente, consultando os sistemas de compras (ComprasNet, SIASG, SINAPI, dentre outros de cada Estado), e com empresas do ramo licitado no mercado.
A pesquisa de preço, serve para duas finalidades: a primeira, cotação de preço, que dará suporte para a estruturação de planilha de orçamento para a aquisição pretendida; e a segunda, identificar se os preços praticados pelas empresas estão condizentes com os preços efetivamente contratados.
Observa-se contudo, que na cotação de preços, existe uma grande dificuldade de ser atendida pela iniciativa privada de forma correta, pois, muitas vezes, aquele que cota, está impedido de contratar, face a questões de documentação fiscal pendente junto ao fisco.
Assim, a pesquisa de preços, visa garantir principalmente, no momento da aquisição, e vida contratual, a condição de aquisição econômica para a administração pública, enquanto que a pesquisa de cotação de preços, visa assegurar disponibilidade orçamentária e margem para a aquisição.