sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Símbolos e seus significados nas organizações


Os símbolos podem ser construídos ou para os já existentes, dado um novo significado. No segundo caso, vai sempre existir uma uma mensagem original, gravada na imagem, que poderá ser interpretada por aqueles que sabem fazer a leitura correta do símbolo, o que não impede que cada um de nós interprete o símbolo como lhe aprouver.

A Cruz, símbolo sagrado do cristianismo, é encontrada nos antigos monumentos de Toth ou Ptá, Deus egípcio, que carregava em suas mãos uma cruz ansata, ou ankh, com um significado diferente do utilizado pelos cristãos.

Sobre a Cruz está a inscrição "INRI", para o Cristão significa, Iesus Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus). Para os sábios da antiguidade a expressão guardava um dos maiores segredos da Natureza, o da regeneração universal, Igne Natura Renovatur Integra (a Natureza Inteira Renovada pelo fogo). Para os alquimistas era Igne Nitrum Roris Inventur (...).

O Monograma de Cristo, figura acima, foi adotado pelos cristãos, quando Constantino incorporou como sinal, a letra P(rô)+X(chi), que figurava no bastão de Osíris e no seu monograma (Museu Pio Cristiano, Vaticano, sem data).

O termo "símbolo" indica um sinal concreto ou uma figura que, na intenção do autor, remete a uma ideia ou realidade. A organização que adota um símbolo, deve divulgar através deste, uma mensagem ou ideia para o seu público alvo.

Qual a mensagem do símbolo da organização que você pertence?

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Um desafio racional para os novos Prefeitos



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou no dia 12/09/2016, em sua página web, a estimativa da polução brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.553.592 habitantes.

Considerando que cada brasileiro produziu em média 1,062 kg de resíduos sólidos por dia ou 387,63 kg de lixo per capita, ano. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2014, da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), podemos inferir na forma da tabela abaixo que neste ano de 2016 serão gerados 80.066.368.867 kg de lixo domiciliar, não estando contabilizados os resíduos de atividades industriais, comerciais e de prestadores de serviço, bem como o s resíduos do saneamento básico.


Embora as iniciativas de coleta seletiva tenham aumentado nos municípios brasileiros em 2010, esse número era de 57,6%, passando em 2014 para 65%, este incremento não tem refletido em um aumento dos índices de reciclagem, que permanecem próximos da estagnação desde 2009. Os índices de reciclagem disponível para alumínio e papel diminuíram entre 2009 e 2012 – último ano que teve os dados divulgados pela indústria – e aumentaram ligeiramente em relação ao plástico.

Em 2014, 1.559 municípios brasileiros ainda tinham lixões, o que mostra ainda que houve pouca evolução quanto à eliminação de lixões, forma irregular de descarte de lixo. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa direta com 400 municípios que ao todo, possuem 91.764.305 habitantes.

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012, apontam que só 3,1% do lixo gerado no país foi destinado à coleta seletiva e que 1,5% dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.

Os dados publicados em reportagem da revista Veja de dezembro de 2010, apontam que apenas 15% do lixo domiciliar deveria ir para aterros sanitários. Em Florianópolis/SC, o município paga R$ 168 reais por tonelada destinada ao aterro sanitário.

Atribuindo um valor médio para os demais resíduos recicláveis que correspondem a 32%, do volume produzido, conforme detalhado na tabela acima, existe uma possibilidade para os gestores municipais de gerar uma receita adicional  decorrente da comercialização de recicláveis na ordem de R$ 29,6 milhões de reais, e uma economia decorrente do não envio destes recicláveis para o aterro sanitário no valor de R$ 7 milhões de reais. Este valor somado a possibilidade de receita representa R$ 36,6 milhões de reais/ano ou R$ 146,4 milhões de reais de recursos adicionais para a nova administração do município durante os 4 anos de mandato.

Buscar dinheiro nas ruas, e criar a economia circular do Lixo Zero, passa a ser uma nova obrigação relacionada a gestão de sustentabilidade e responsabilidade social, imposta para os novos prefeitos do pais, decorrente da lei 12.305/2010, vigente em todo o país desde 2014.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lixo Zero: como aplicar este conceito ao seu negócio



O Lixo Zero surgem como uma filosofia baseada no planejamento e gestão, com ênfase na prevenção à geração dos resíduos, de forma que todos os recursos possam ser reutilizados. De acordo com a definição proposta pela Zero Waste International Alliance, o conceito Lixo Zero representa um objetivo ético, econômico, pedagógico, eficiente e visionário focado na orientação da sociedade para a mudança do estilo de vida e para práticas que incentivem a sustentabilidade, em que todos os materiais são encaminhados e reinseridos na cadeia produtiva.

O conceito Lixo Zero contribui para o desenvolvimento de novos modelos que sejam mais compatíveis com as necessidades do planeta, incentivando o desenvolvimento de uma economia circular, na qual os produtos são criados para serem reintegrados à cadeia produtiva após o fim do seu uso, reduzindo a extração de recursos. Consiste no máximo reaproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento para aterros e incineradores.

Como a Gestão de Resíduos Sponge aplica o conceito Lixo Zero?


Resíduos que são destinados corretamente podem ser transformados em novos materiais, com valor de mercado, e que podem ser reaproveitados em outros processos produtivos. Muito mais do que reciclagem, o conceito Lixo Zero incide sobre a reestruturação dos sistemas de produção, distribuição e consumo visando reduzir, ou eliminar, desperdícios, e gerar valor para os mesmos pelo reuso, reaproveitamento em processos produtivos ou simples comercialização para intermediários.

Como sair da teoria para a prática? Ações concretas já!


domingo, 18 de setembro de 2016

A SPONGE facilita o cumprimento da Agenda ONU 2017 – 2030, para os novos Prefeitos


Na plataforma SPONGE (www.sponge.eco.br) a Gestão de Resíduos e as informações relevantes para que pessoas e organizações adotem um novo estilo de vida fazem parte dos valores da empresa.

A SPONGE possui suas soluções alinhadas com a Agenda da ONU, que fixou 17 objetivos para 2030, que visam promover o desenvolvimento sustentável no Planeta, e especial o Objetivo 12, que trata de como assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Podemos auxiliar os novos Prefeitos a mudar a realidade de seus municípios, no tocante a geração de conhecimento de onde estão localizados os Pontos de Coleta e os tipos de resíduos que são produzidos em quantidade e destinos dado para os mesmos, tanto em relação a reciclagem ou de aterro sanitário.

Ao fixar a meta para 2030 de redução na geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso, através de incentivos as empresas deverão adotar práticas sustentáveis e integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios.

A ONU compartilha com a iniciativa privada a responsabilidade pelo resultado do objetivo, no tocante as questões relacionadas a Logística Reversa e Gestão de Resíduos demonstradas em Relatórios em forma de Inventários, já previsto em nossa Lei 12.305/2010, porém ainda não cobrada pelo poder público, o que na prática é uma oportunidade para os gestores dos municípios, na medida em que a ação a ser realizada passa a ser de fácil operacionalização.
A contrapartida é que a administração pública deverá promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais, e garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza.

Neste processo colaborativo em rede de sustentabilidade, a SPONGE poderá alavancar resultados expressivos para o Poder Público e para as Empresas, com redução de custos, ganhos de imagem através de certificação de Ecoeficiência e demonstrações auditáveis de geração e destino dos resíduos gerados, nas residências, estabelecimentos comerciais, industriais e estruturas de Governo.

Conhecendo o Crowdfunding de Sustentabilidade SPONGE


A ONG ou Cooperativa de Catadores de resíduos que pretende alavancar seus negócios possuí na plataforma da SPONGE (www.sponge.eco.br), um ambiente de acesso restrito para realizar a Gestão da entrada e saída por tipo dos resíduos movimentadas no dia, permitindo a rastreabilidade e a informação compartilhada sobre sua participação no mercado municipal, estadual e nacional.

O financiamento no Crowdfunding SPONGE é realizado 100% no momento do cadastro, onde a mensalidade é suportada pelos investidores do Portal que buscam criar uma Rede de Sustentabilidade, com vantagens mútuas para a busca de resultados ambientais.

As informações produzidas na plataforma serão utilizadas para gerar conhecimento para empresas que possuem em seu processo produtivo a utilização de resíduos recicláveis, que na nova economia circular, irão gerar para as ONGs e Cooperativa de catadores, valores adicionais aos resíduos recolhidos, tendo como resultado direto o incremento da renda destas e um novo olhar para os novos Agentes Ambientais (antigos catadores de lixo).


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Uma nova competência associada a Sustentabilidade




A Gestão de Competências deve ser compreendida como um processo contínuo e deve estar alinhada com as estratégias organizacionais. Neste sentido, da mesma forma que as organizações devem externar sua preocupação com a sustentabilidade, as pessoas que as integram precisam estar alinhadas a essa nova exigência.
É importante compreender que as competências humanas são entendidas como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, contando com o devido suporte organizacional, são colocadas em práticas nas situações de trabalho, produzindo resultados que agregam valor à organização e ao indivíduo.
As competências requeridas interferem diretamente no Clima Organizacional.
Assim, se o mercado está exigindo das organizações este novo comprometimento, as ações relacionadas à sustentabilidade precisam ser demonstradas, e o primeiro passo a ser dado é a Gestão de Resíduos (www.sponge.eco.br), resultante da  atividade empresarial, social ou particular dentro de nossas residências.
Não basta apenas estar alinhado a ideia de sustentabilidade.... ela precisa ser demonstrada.



terça-feira, 30 de agosto de 2016

A Economia Gerada pela Sustentabilidade


Estamos vivendo um novo mundo, onde empresas, pessoas e o planeta prosperam juntas. Não é mais possível identificar tudo como sendo de responsabilidade do Estado. A humanidade vem exigindo uma nova forma de se expressar em relação ao meio ambiente, buscando resgatar um equilíbrio através de ações que produzam resultados efetivos nas cidades onde moram.

Uma ação inovadora foi desenvolvida em Florianópolis/SC, pela startup SPONGE (www.sponge.eco.br), que disponibiliza de forma gratuita para Cooperativas de Catadores e ONGs as mesmas ferramentas de Gestão e Resíduos disponibilizada para Condomínios e Empresas mediante adesão. 

O conceito usado pela SPONGE de criar uma rede de sustentabilidade ambiental, pela Gestão de Resíduos, impõe para essa comunidade que toda a entrada e saída de resíduos seja informada, para que o monitoramento através de inventários permitam uma rastreabilidade da origem ao destino dos mesmos.

O acesso aos dados de desempenho a que se refere Gary Hamel é um ponto nevrálgico  e essencial a para a construção da confiança e, sobretudo, para que a Rede de Sustentabilidade atinja seus resultados demonstráveis para a sociedade.

O ambiente web liberado pela SPONGE para ONGs e Cooperativas de Catadores é um primeiro passo para que os agentes ambientais (atuais catadores de lixo), empresas e pessoas, possam demonstrar o esforço de seu trabalho de sustentabilidade, e os resultados ambientais produzidos, que ao serem percebidos pela sociedade como um todo, certamente, irá adotar novos fluxos para o descarte e conceitos adequados para o consumo,

War is over
If ou want it
War is over   "Happy Xmas (War Is Over), Jon Lennon

A Guerra acabará,
Se você quiser
A guerra acabará Agora

Isto vale também em relação ao meio ambiente. Comece a fazer a coisa certa. Comece a fazer a sua Gestão de Resíduos.



quarta-feira, 25 de maio de 2016

Otimismo e Criatividade para mudar o Brasil

Estudos indicam que 80% da população adota um viés otimista para a própria vida e para o mundo. O que motiva o otimista é a sensação de que detêm o controle de sua vida, e que através de seu empenho pode controlar o futuro que sua mente criou.

A visão otimista criada vai levar você a uma experiência pessoal positiva ou negativa, onde é comum diante de uma experiência negativa, as pessoas terem  uma nova visão otimista. Porém é importante perceber que tanto o otimismo excessivo quanto o pessimismo criam miragens que distorcem o que está se buscando, e estas miragens são as principais armadilhas que tiram o foco do resultado desejado para o futuro.

Assim .... é importante compreender que a criatividade nasce da diversidade. Então é possível identificar que existe um elo de ligação entre criatividade e o otimismo, na medida em que a inovação decorre do pensamento criativo, e que este pensamento criativo decorre do processo mental de inquietação com a homogeneidade ou da perspectiva da manutenção do status quo.

Este processo de pensar inquieto, abriu um novo caminho de prosperidade presente em Singapura, Hong Kong, Coréia do Sul, Finlândia e China, que percorrem um novo caminho para o processo educacional, que deixou a homogeneização e testes do ensino tradicional na prateleira de um passado recente.

No mundo corporativo o Site Airbnb e o aplicativo Uber abrem uma nova fronteira para a economia compartilhada. Em dezembro de 2015 a empresa Magic Leap apresenta uma revolução no mundo da holografia, ao fazer uma baleia Jubarte saltar no meio de uma quadra de basquete, espirrando água digitalizada para todos os lados, sem que a plateia tenha usado óculos especiais.


Estes exemplos mostram que o mundo real está sendo transformado. As oportunidades estão presentes para a construção de um novo mundo, que exige apenas uma posição de otimismo, mente criativa e empenho no trabalho inovador.


domingo, 22 de maio de 2016

Direito da Aposentadoria em vida


Quanto tempo resta de vida, para se negociar, uma nova data de Aposentadoria.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 1980 a esperança de vidadas mulheres era de 65,75 anos e em 2009 passou para 77,01 anos. Os homens viram sua expectativa de vida avançar de 59,66 anos para 69,42 anos no mesmo período.
A diferença causa, atualmente, excedente de 4 milhões de mulheres no país. As projeções do instituto apontam para 14 milhões de mulheres a mais em 2050. Nascem mais homens que mulheres, mas, a partir do nascimento, os homens começam a morrer mais rapidamente. O homem tem maior fragilidade no sistema pulmonar ao nascer. Pensa-se que a criança do sexo feminino é mais frágil, mas, na verdade, é o contrário.
Elevar a aposentadoria do Homem de 60 anos para 65 anos de idade, é uma medida que em nada acrescenta para a melhoria de um processo de aposentadoria que está construído de forma equivocada. Aumentar para 65 anos a idade de aposentadoria do homem, é retirar 5 anos de vida em família de seus 9,42 de vida (média) que lhe resta.
Para reflexão: A Responsabilidade Social para com o Aposentado

O trabalho sempre foi o elemento indutor de nosso avanço enquanto sociedade. No Código de Manu há normas sobre a empresa, na forma rudimentar com que ela se havia constituído. Os historiadores da Antiguidade aludem às organizações de classes dos Hindus, dos Árias, dos Egípcios, onde toda a preocupação parecia reduzir-se à organização social das classes, entre estas a dos trabalhadores, para conservá-los no círculo do seu destino.
No Direito Romano partiu da figura do arrendamento de coisa para aplicá-la, como obrigação de fazer, às duas formas usuais de contratação do trabalhador livre: a) para a execução de determinada obra, com pagamento mediante um resultado (trabalhador autônomo) e; b) para a prestação de serviços em favor do contratante, ou cessão do próprio trabalho, como objeto do contrato (contratado ou subordinado).
Na França a Revolução varreu os últimos vestígios da servidão, e encontramos as denominadas corporações de ofício ou Associações de Artes e Misteres, em que existiam três espécies de trabalhadores: os mestres, os companheiros e os aprendizes. No entanto, no início das corporações de ofício, só existiam dois graus: mestres e aprendizes. Os mestres eram os proprietários das oficinas, que já tinham passado pela prova da obra-mestra. Os companheiros eram trabalhadores que percebiam salários dos mestres. Os aprendizes eram menores que recebiam dos mestres o ensino metódico do ofício ou profissão.
A Constituição brasileira de 1824, em seu artigo 179, inciso XXV, aboliu as Corporações de Ofício para que houvesse liberdade do exercício de ofícios e profissões.
 A Revolução Industrial expressa-se no processo de transformação da economia baseada na atividade agrária manual para a atividade industrial mecanizada, iniciada na Inglaterra no século XVIII. A Revolução Industrial então cria duas classes que se opõem em interesses: de um lado os detentores do capital e dos meios de produção e do outro os operários.
Efetivamente, o Direito Social ou do Trabalho inicia-se com o surgimento da Revolução, que teve como principal causa econômica o aparecimento da máquina a vapor como fonte energética, substituindo a força humana.
O cristianismo lançava as bases reais para, séculos mais tarde, se firmarem os fundamentos do Direito do Trabalho. Ainda, dentro da doutrina católica, Santo Agostinho viria mostrar que o trabalho não seria apenas um meio de impedir que o ócio criasse campo propício para os vícios. Ele mostraria que todo trabalho é útil, que não se deve cingir ao mínimo necessário para manter a vida e que mesmo a acumulação de bens não é um mal; o mal estaria na aplicação desses bens em finalidades contrárias aos preceitos divinos.
No século XVIII as ideias iluministas do trabalho foram reconhecidas como essencial para a economia e alçado à condição de fator preponderante para o progresso humano.
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, reunida na Filadélfia, em sua vigésima sexta sessão, adota, em 10.05.1944 a Declaração sobre os Fins e Objetivos da OIT e aos princípios que devem inspirar a política dos seus membros, e dentre os principais princípios destaca que o Trabalho não é uma mercadoria.
Em consideração à Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10.12.1948, foi lavrada em Roma, em 04.11.1950 a Convenção sobre a Proteção dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais. E seu art. 4.1 prescreve que ninguém poderá ser submetido à escravidão ou servidão.
Com a valorização do trabalho humano surgiram conflitos entre o capital e o trabalho em todo o mundo. Consequentemente, nasceu a Justiça do Trabalho. Os tribunais de trabalho têm a mesma origem na França, na Alemanha e na Bélgica.
O direito a previdência surgiu no final do século 19, na Alemanha. O governo do chanceler Otto von Bismarck estabeleceu em 1889 um sistema nacional que assegurava o pagamento de uma pensão a todos os trabalhadores do comércio, indústria e agricultura que tivessem 70 anos ou mais. A ideia foi logo adotada na Áustria e na Hungria e, a partir de 1920, espalhou-se por outros países da Europa. Ao criar esse benefício, que atendia a reivindicações trabalhistas. No Brasil, a primeira lei que cuidou da aposentadoria é de 1923 e só se destinava a proteger os ferroviários. Depois, outras leis foram sendo editadas para beneficiar as demais categorias.
Originalmente, a aposentadoria tinha como objetivo básico amparar trabalhadores que atingissem idade avançada, ficassem inválidos ou se tornassem incapacitados para exercer qualquer tipo de profissão.
A Previdência Social no Brasil possui mais de 100 anos de história. A primeira legislação pertinente ao tema é datada de 1888, quando foi regulamentado o direito à aposentadoria para empregados dos Correios.
O fato considerado como ponto de partida da Previdência Social propriamente dita no País, contudo, é a Lei Elói Chaves (Decreto n° 4.682) de 1923. Ela criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados de empresas ferroviárias, estabelecendo assistência médica, aposentadoria e pensões, válidos inclusive para seus familiares. Em três anos, a lei seria estendida para trabalhadores de empresas portuárias e marítimas.

Na década de 30, através da promulgação de diversas normas, os benefícios sociais foram sendo implementados para a maioria das categorias de trabalhadores, dos setores público e privado. Foram criados, também, seis institutos de previdência, responsáveis pela gestão e execução da seguridade social brasileira.

Em 1960, foi criada a Lei Orgânica de Previdência Social, unificando a legislação referente aos institutos de aposentadorias e pensões. A esta altura, a Previdência Social já beneficiava todos os trabalhadores urbanos. Os trabalhadores rurais passariam a ser contemplados em 1963.
Em 1966, com a alteração de dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social, foram instituídos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - " FGTS, uma indenização para o trabalhador demitido que também pode ser usada para quem quiser comprar sua casa própria, e o Instituto Nacional de Previdência Social - " INPS (atualmente a sigla é INSS), que reuniu os seis institutos de aposentadorias e pensões existentes.
Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social. Até então, o tema ficava sob o comando do Ministério do Trabalho e Emprego (na época chamado Ministério do Trabalho e Previdência Social).
A extensão dos benefícios da previdência a todos os trabalhadores se dá com a Constituição de 1988, que passou a garantir renda mensal vitalícia a idosos e portadores de deficiência, desde que comprovada a baixa renda e que tenham qualidade de segurado.
Em 1990, o INPS mudou de nome, passando a ser chamado de INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social.
Em dezembro de 1998, o governo mudou as regras da previdência passando a exigir uma idade mínima para a aposentadoria, que, no caso das mulheres, é de 55 anos e do homem, 60 anos. Anteriormente, a aposentadoria valia para quem contribuísse por 25 a 30 anos, no caso das mulheres, e 30 a 35 anos, no caso dos homens, sem limite mínimo de idade.

Conclusão:
1. A evolução do direito à Aposentadoria percorreu um longo caminho para ser consolidado e agora precisa ser aprimorado.
2. Aprimorar o sistema implica em promover uma justa contribuição.
3. A idade de aposentadoria deve promover ganhos em de tempo de vida em relação a longevidade humana.
5. Homens e mulheres possuem direitos e obrigações iguais. Isto deve valer também para o tempo de contribuição e de idade para a Aposentadoria.
4. Deve ser proibido o trabalho remunerado humano, acima da idade de aposentadoria, para que se possa abrir novas oportunidades de trabalho para as novas gerações que estão chegando no mercado de trabalho.
5. O Estado deve aplicar 100% das receitas de jogos e vincular outras para assegurar um Fundo de Previdência Oficial efetivo.

6. Assegurar ao idoso uma boa qualidade de vida, é garantir para as famílias segurança.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

MOVIMENTOS SOCIAIS – RETIRANDO AS MÁSCARAS


Na Wikipédia “Movimento social é uma "expressão técnica" que designa a ação coletiva de setores da sociedade ou organizações sociais para defesa ou promoção, no âmbito das relações de classes, de certos objetivos ou interesses - tanto de transformação como de preservação da ordem estabelecida na sociedade.
No Brasil, são exemplos de movimentos sociais: 1984 – DIRETAS JÁ!,  Geração caras-pintadas – Impeachment 1992, 2016 – Fora Dilma, Lula e o PT, Movimento dos Trabalhadores sem Terra – MST, dentre outros.

Uma primeira constatação: existe diferença entre Movimento Social, e Movimento de Causa Partidária
Os movimentos sociais se caracterizam pela adesão voluntária de pessoas a uma causa que visa incorporar ou restabelecer uma demanda da sociedade prevista na Constituição e que de alguma forma não foi inserida nos programas de Estado.

Os Movimentos de Causa Partidária, geralmente se revestem de cunho social, e se caracterizam pela vinculação de pessoas filiadas a sindicatos, a ONGs que recebém recursos do Governo, e de filiados a partidos políticos, com vistas a promover temas de interesse do Governo, geralmente com finalidade ideológica visando agregar eleitor ao Partido.

Outra forma de identificar se estamos diante de um movimento social ou Movimento de Causa Partidária, passa pela identificação da origem do financiamento do movimento. Movimento Sociais possuem recursos provenientes de doações de seus filiados. Já os Movimentos de Causa Partidária, recebem recursos de partidos Políticos, ONGS intermediárias e Empreiteiras que distribuem recursos provenientes da corrupção.


Fica a dica: Vamos retirar as máscaras  - Movimento Social não é o mesmo que Movimento de Causa Partidária.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Reimagine a sua Cidade


Dar lógica à cidade para que tudo flua de modo inteligente passa por um planejamento integrado que deve pensar nas pessoas, favorecendo a convivência e a qualidade de vida. Para isso o Governo do Município deve ouvir o que a população quer para a cidade.
A nova arquitetura urbana deve reinventar a mobilidade e o trabalho. A proposta de um dia por semana de feriado e uma jornada de trabalho de 4 horas não é utopia e faz parte de vários artigos, que indicam os novos caminhos que devem ser percorridos. A economia monstra que essas novas rotas do laser, geram mais riquezas que a tradicional e incremental da produtividade e mais trabalho.

E não para aí, então:
Reimagine a escola com a possibilidade de currículos a serem cumpridos on-line, tendo professores apenas como orientadores e vídeos tutorias embasado em teoria dos jogos, com disciplinas atrativas  relacionados com esportes, solidariedade, ética, roteiros de viagem e cultura, com possibilidade estruturante para cada jovem, com opções de interesse e possibilidade de alinhar as expectativas pessoais e fomentar um upgrade para a educação de um país, que necessita urgentemente se atualizar para a nova configuração mundial que está sendo construída.
Reimagine a segurança pública não como fonte de segurança contra a criminalidade, mas como uma sensação, que surge naturalmente em razão da convivência fraternal entre pessoas com interesses recíprocos, esclarecidas e com ideias comuns para fomentar o bem, vivendo em ambientes monitorados e seguros, comuns hoje em bairros e condomínios que planejaram ações de proteção ao patrimônio e qualidade de vida.  Expandir o exemplo bem realizado em ambientes particulares para o coletivo passa apenas por uma decisão ou opção política.
Reimagine a saúde que privilegie os indicadores de saúde e não os de doença, como já ocorre em vários países da Europa. No lugar de gastar tratando doença, a proposta é premiar quem se cuida, e com isso gera saúde e longevidade.
Reimagine alimentos e produtos com embalagens mais transparentes, com letras maiores, cores, ícones educativos, gráficos, para destacar os ingredientes, nutrientes, porções, vencimento, alertas e indicação do local de entrega da embalagem e do produto quando não mais utilizado.
O Brasil precisa investir melhor o dinheiro que destina para suas estruturas de Governo e inovar nas estruturas de representação política, na medida em que o modelo atual, tem demonstrado que os interesses particulares estão se sobrepondo aos interesses públicos.
Reimagine a possibilidade de termos Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República, com exercício voluntário e não remunerado, escolhidos através de metas a serem alcançadas, podendo ser reeleitos pelos resultados realizados em prol da menor burocracia.
Reimagine  a cobrança de imposto para as igrejas ou seitas, na medida em que estás instituições são organizações que prestam um serviço diferenciado relacionado à fé, através de homens, investidos em cargos, como os demais empresários. A lógica é que a fé pode ser praticada em qualquer local, na medida em que Deus está presente em todos os lugares e não apenas em Templos das Igrejas ou seitas.
Reimagine uma nova forma de cobrar os impostos, sem o a aparato de fiscalização e custos administrativos existentes.
Reimagine um governo que possa realizar suas compras da mesma forma que a iniciativa privada, com estruturas de custos simples e de baixo custo, onde o processo de transparência seja amplo, como os dos portais corporativos existente no mercado privado.

Reimagine viver mais, porém melhor. Então, vamos juntos reimaginar a nossa cidade e darmos nossos primeiros passos em 2015.

domingo, 28 de dezembro de 2014

É só o começo da Logística reversa


Os próximos anos exigirão das empresas mais ambição, transparência e objetivos agressivos, e serão privilegiadas as empresas que aprenderem com a natureza operar na emergente economia circular. Isto exige consciência de que as ações com as parcerias devem ser abrangentes e duradouras.
O trabalho dos profissionais de sustentabilidade nas empresas será incremental, pragmático e de paciência, pois só idealismo não irá funcionar. É importante a percepção de que os cidadãos estão de olho, e que a mídia exerce uma forte vigilância e portanto, a atuação da empresa deve ser igualmente forte.
O caminho da Logística Reversa passa pela busca de um novo modelo de negócios, com eficiência produtiva e melhoria nos detalhes, que irá buscar fazer mais com menos energia, e economia até a última gota. Fazer o básico não é mais o bastante, o desafio é fazer as compras certas, ter alternativas para gerar mais lucros, o que impõe a meta de conectar a cadeia produtiva, de forma de um compromisso solidário, que envolve fazer mais que a obrigação, e que permita o rastreando desde o berço, até o consumidor em uma cadeia sem fim.
Este novo caminho impõe o estreitando de laços com comunidades, a economia das cidades e práticas ambientais com impacto social onde não basta ser verde, tem que ser sustentável. Isto requer uma aliança permanente com a educação ambiental para que as novas gerações não tenham mais contato com o lixo, na medida em que uma nova consciência de transformar o lixo em matéria-prima, e tolerância zero para os resíduos industriais, surge em cada Campanha de Logística Reversa implementada pelas indústria, distribuidores, comerciantes e cidadãos.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Tempo de mudanças - Lei 12.305/2010 (PNRS)


Vivemos num mundo no qual as mudanças são cada vez mais constantes, seja no comportamento humano, seja no meio ambiente, seja nas relações interpessoais ou até mesmo no meio empresarial.
Algumas pessoas percebem estes momentos e passam a liderar os novos processos que surgem com as mudanças. No Brasil, a Lei 12.305/2010, criou todo um novo cenário para os empresários e para o poder público, ao fixar a responsabilidade compartilhada pela coleta de produtos não mais utilizados, bem como para as embalagens dos produtos consumidos. A Palavra chave para a mudança imposta para a sociedade brasileira, chama-se: Logística Reversa.
Existe a desconfiança generalizada  de que não será possível implementar esta mudança. Contudo, as mudanças são necessárias, inevitáveis e podem ser agradáveis... ou não, contudo, quer você queira ou não, elas acontecerão, mais cedo ou mais tarde.

Então seja inteligente.
Confúcio:“Somente o que muda permanece”.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um novo mercado criado para produtos e embalagens usados

Os empresários são obrigados a estruturar a logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.
Para atender a Lei 12.305/2010, o art. 33 indica que as os fabricantes, distribuidores e comerciantes podem: 
I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; 
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; 
III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Devendo os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens. os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos,os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. 

Vote pelas mudanças que podem fazer o seu mundo melhor


As Nações Unidas e seus parceiros querem ouvir VOCÊ! MEU Mundo é uma pequisa global que quer sua ajuda na escolha das prioridades para um mundo melhor. Os resultados serão compartilhados com líderes mundiais na definição da próxima agenda de desenvolvimento global. Conte-nos sobre o mundo que você quer. Levante sua voz!

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Economia Verde


A iniciativa Green Economy (Economia Verde), lançada pelo PNUMA em 22 de outubro de 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural.

Concebida com o apoio de economistas, a ação pretende criar uma oportunidade única de mudar o futuro da economia. Acredita-se que os setores de energia e tecnologia limpa, incluindo reciclagem, energia rural, energia renovável e biomassa sustentável; de agricultura sustentável, incluindo orgânicos; de infraestrutura ecossistêmica; de redução de emissões por desmatamento e de construções verdes são fundamentais para uma mudança maior na economia, para a sustentabilidade e para a geração de empregos.

A iniciativa está fundamentada em três pilares: valorização e divulgação de serviços ambientalmente corretos para consumidores; geração de empregos no marco dos empregos verdes (Green Jobs) e definição de políticas nesse sentido; instrumentos e indicativos do mercado capazes de acelerar a transição para uma economia verde.

Dentro desse marco, conta com três produtos principais:

  • Relatório sobre Economia Verde: para divulgação de um panorama geral, análise e síntese de quanto a política pública pode ajudar mercados a acelerar a transição rumo a uma economia verde e ao estabelecimento de um Novo Plano Global Verde (Global Green New Deal);
  • A Economia dos Ecosistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês);
  • Relatório Empregos Verdes (Green Jobs, em inglês), publicado em Setembro de 2008, focado nas tendências do mercado de trabalho.

A iniciativa irá utilizar o trabalho e conhecimento produzido pelo PNUMA, pelo Sistema ONU e por outros centros de pesquisa para analisar impactos e oportunidades, desde mudança na venda de peixes, combustíveis e outros subsídios até mecanismos de inovação de mercado e produtos financeiros para já começar a mudança de paradigma econômico. Espera-se que seja fornecido aos governos - tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento -  um estudo amplo e instrutivo para que realizem a devida transição para uma economia efetivamente verde.
Retirado do Site: http://www.pnuma.org.br/