domingo, 27 de março de 2011

Sobre a neutralidade e o respeito

Recomendar que o Gestor Público adote uma atitude de neutralidade absoluta nas questões políticas, abstendo-se, assim, de orientar os seus subordinados em relação ao processo eleitoral em qualquer sentido, parece ser uma utopia.

O próprio sistema democrático não é algo natural e espontâneo, na medida em que foi algo conquistado, e que não pode ser dado como certo, em uma sociedade que é formada por homens ainda em evolução.


A recomendação de se ser neutro, deixando ao outro ou aos outros uma infinita liberdade de afirmarem as suas opções de valores, serve para nos alertar, que diuturnamente os doutrinadores de plantão, estão esperando a docilidade dos imorais, dos desleais, e dos intolerantes, que se incorporam gratuitamente ou por valor vil, as massas de manobras destes, que livremente repassam suas ações e opiniões, para uma rede de seguidores que já não mais pensam por iniciativa própria.


A oportunidade de incorporar o respeito pela neutralidade em processos eleitorais, não deve de modo algum ser desperdiçada, ficando a opção, para o gestor livre das vaidades e comprometido com o bem comum.

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