O compasso da vida é determinado pelos acontecimentos, duração deles, e o estado emocional. Se em razão de um erro criarmos barreiras para não errarmos novamente, segundo o que avaliamos como medida de segurança, acabamos criando em nossa mente algo intrinsecamente inflexível, que não permite o esclarecimento.
Uma forma inconsciência de barreira é o ponto de indiferença, que aparece sempre que algo se repete com freqüência, a exemplo das ofensas pessoais, a ponto das lembranças se incorporarem como algo rotineiro na vida da pessoa. O recém-passado que se repete, não interfere mais no futuro que já não identifica mais o que é certo ou errado.
O antídoto a isto são os princípios que nos dizem que ordem elimina a desordem, a claridade elimina o obscuro, o encontro elimina o desencontro. Assim, o erro ou falha, na presença do observador, deve se transformar em aprendizado a ser eliminado.
No entanto, as subserviências a protocolos e a rótulos nos impedem de eliminar a desordem e o caos das incertezas, que não permitem a pessoa visualizar ou aceitar a possibilidade de um sonho romântico de felicidade em uma sociedade mais justa.
Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O direito de errar
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Fuga Psíquica
Isto não Pode! Quando utilizada para se enganar e enganar os mais incautos, representa um tipo de fuga psíquica, que gera stress, pela decisão não tomada, em razão do medo de um resultado que não pode ser controlado.
Se o futuro é incerto, negar e refutar ideias que permitam eliminar incertezas, não é uma manifestação sadia, para quem precisa decidir e zerar seus medos.
Agora, não é possível imputar, ao desejo futuro ou a outros, a culpa pela insegurança de uma decisão que não se quer tomar.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
45 anos de Administração
Como ciência é um ramo das ciência humanas, ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o olhar holístico, buscando a perfeita integração entre pessoas, estrutura e recursos.
Além dos conhecimentos específicos em Administração, a técnica administrativa utiliza conhecimentos do Direito, Contabilidade, Economia, Matemática e Estatística. São igualmente importantes para a ciência da administração a Psicologia e a Sociologia, sem esquecermos da Informática.
Instituições de Direito Público ou Instituições de Direito Privado criadas para fins lucrativos ou para finalidades sociais, dependem da ciência da administração para funcionarem, assim como o veículo precisa do piloto para o conduzir.
Embora a profissão tenha a sua reserva de mercado definida em lei, assim como possui o Contador, o Médico, e o Advogado, entre outras profissões regulamentadas, a fiscalização do exercício da profissão ainda é tímida, em razão da tolerância do Ministério Público, do Poder Judiciário, e do Poder Legislativo, em patrocinar a prática criminal do exercício irregular da profissão de Administrador, em suas instituições, quando criam cargos com nomenclaturas genéricas, mas que reproduzem no seu escopo atribuições privativas do Administrador, ou nomeiam servidores e membros sem o conhecimento e a técnica do Administrador, para cargos em área privativa do Administrador.
Para aqueles que sonham com um Estado e uma Justiça ágil e efetiva, o caminho para a realidade, passa pela valorização do Administrador. Cada Profissional no seu quadrado
Parabéns Administrador.
sábado, 30 de janeiro de 2010
A ética e o problema das organizações
Os problemas organizacionais que se colocam hoje, acabam por ser problemas mais de ordem ética do que de ordem técnica. Neste contexto, a dignidade e o próprio valor das pessoas ficam vinculados a resultados de mal-entendidos, que alimentam um eterno diálogo de surdos, que mantém o debate enterrado em atoleiros.
A situação piora um tanto mais quando o problema em questão passa para a esfera política ou religiosa, na medida em que as partes ignoram o livre arbítrio que possuem, para buscar a solução via transferência de responsabilidade, em uma nova esfera com ausência de delimitação de fronteira, onde se amplia a conotação das intrigas.
Assim, as decisões organizacionais acabam ocorrendo mais por estados mentais de causalidade do que pela abordagem racional dos acontecimentos reais, na mediada em que a narrativa quando abdica da verdade, passa a se desenvolver na perspectiva de terceira pessoa e não das partes interessadas.
E, como a ética não é um componente nato das pessoas, aqueles que não a possuem, acabam encontrando nas organizações, um campo fértil para plantar as sementes da discórdia, da intolerância, da irracionalidade, entre tantas outras já diagnosticadas na maioria das disfunções burocráticas.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Auxiliares lúdicos para o desenvolvimento de gestores estúpidos
Os gestores públicos que não conseguem realizar os objetivos previstos na Constituição Federal, falham por uma única razão: escolhem auxiliares lúdicos, que pela falta de competência para exercerem as atribuições que o cargo exige, ficam brincando de fazer de conta que administram ou que assumem responsabilidades na execução de atividades relevantes para a sociedade.
O gestor estúpido geralmente decide sem pensar, porque não consegue usar sua inteligência para compreender a realidade, e perceber uma vez só, que o mundo não gira ao seu redor, e que o patrimônio público não é para seu dispor.
Mas como o gestor estúpido é assessorado por lúdicos, que se divertem em elogiar a falta de sensibilidade e de entendimento das coisas. O comentário do ignorante ganha contorno de intelectualidade, numa sociedade paralizada, incrédula e sem ação, pela falta de um referencial de como agir no meio de tanta estupidez.