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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

SPONGE: Para bom entendedor, meia palavra basta


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SPONGE: O barato sai caro.


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SPONGE: É dando que se recebe


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SPONGE: Diz-me com quem andas e eu te direi quem és

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SPONGE: De grão em grão, a galinha enche o papo

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SPONGE: Caiu na rede, é peixe

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SPONGE: As aparências enganam

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O que não é medido não é gerenciado

domingo, 25 de dezembro de 2016

Os Desafios para o primeiro ano de Gestão dos Novos Prefeitos


O ano de 2017 começa com uma grande oportunidade para a população brasileira, na medida em que no primeiro dia do ano, teremos novos gestores municipais, com desafios específicos para cada município, com particularidades relacionadas a população residente, renda, e opção econômica.
Os 3 (três) desafios para o primeiro ano de mandato compreendem:
1. Colocar as finanças da Prefeitura em ordem.
Em tese todos os prefeitos deveriam receber de seu antecessor um Laudo de Auditoria, informando que o Relatório de Gestão Fiscal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), que a Administração que sai, entrega as receitas e despesas do município em situação de conformidade prevista em lei, ou seja, receitas devidamente arrecadadas e despesas realizadas nos limites previstos na legislação vigente.
Quando está ação não ocorre, o Prefeito que assume, deve providenciar esta auditoria e encaminhar o resultado da mesma, para o Promotor de Justiça da Comarca que cuida da área da Moralidade Administrativa.
Este é o primeiro Ato de Transparência, que a população precisa tomar conhecimento, pois, dependendo da situação, poderá impactar na implementação dos projetos do Plano de Governo, que decidiram a eleição.
O passo seguinte é o de transformar o Plano de Governo (promessa feita à população) em ações concretas no Plano Plurianual e no Orçamento Anual, ajustados com a Agenda 2030 da ONU, observando sempre o limite das receitas estimadas para o período de 4 (quatro) anos e as regras previstas na LRF. Esta medida simples, é fundamental para o ajuste das despesas a capacidade de investimento, e manutenção dos serviços públicos necessários para a população.
2. Priorizar ações de Transparência.
Na economia a transparência do mercado é relacionada ao conhecimento sobre a oferta de bens e serviços negociados no mercado, incluindo as características intrínsecas desses bens ou serviços, disponibilidade, preço e localização.
No mundo empresarial, a transparência é definida como acessibilidade, pelos stakeholders, às informações institucionais referentes a assuntos que afetem seus interesses.
Na administração pública, a transparência é relacionada aos componentes da governança, relacionadas a códigos de conduta, relacionamento com stakeholders, custos e resultados produzidos para a população, em todos os níveis.
Através da transparência se abre a porta da participação popular, num primeiro momento como agentes de fiscalização, num segundo como fomentadores de prioridades, e no terceiro como partícipes dos resultados de uma gestão de sucesso.
3. Inovar.
Esse é o principal desafio. Não é mais admissível que a mediocridade de administrações anteriores, sejam reproduzidas. Os campos para a inovação são sem limites, e algumas podem ajudar no fluxo de caixa, e deixar a cidade mais limpa.
O meu exemplo atual para o primeiro ato de inovação é o de dar ação para o conceito de Sustentabilidade. Para isto, basta incorporar no modelo de Governança, a obrigação já prevista na Lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/2010).
O Inovar neste conteúdo, passa por uma nova abordagem em termos de operação, que a SPONGE de forma competente identifica como sendo: 1. Transformar o Catador de Lixo em Agente Ambiental; 2. Transformar os depósitos de Lixo em Pontos de Coleta com certificados ambientais; 3. Eliminar a prática de pagar pela coleta e aterro do Lixo Reciclável, pela destinação correta dos Resíduos Recicláveis em Pontos de Coleta sociais, que podem aferir receitas; 4.  Substituir a ausência de informação sobre os resíduos produzidos nas cidades, em Estatísticas confiáveis para a tomada de decisão.
Nesta nova abordagem, os conceitos de Gestão de Resíduos e Logística Reversa ganham importância e relevância para toda a população e segmento empresarial.
O Razão do número 3
Falar sobre o simbolismo mágico que envolve os números é um assunto tão fascinante quanto a eterna busca para explicações que decifrem a alma humana. Independente do tempo e do espaço, de religiões e conceitos, o ser humano sempre criou e procurou símbolos e códigos para decifrar a si mesmo.
E a simbologia dos números é um deles.
E o simbolismo do número três é um dos mais curiosos e complexos nas mais diversas culturas e seus simbolismos. O três significa “A Criação”, a natureza tríplice de Deus (criação – conservação – destruição). Neste momento de nossa história, como tudo é cíclico, sou forçado a acreditar que o ciclo da destruição foi realizado. Agora é o tempo da Criação.
Boa Sorte para os novos PREFEITOS, na realização da paz e no progresso dos homens em suas cidades.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Logística Reversa e o Arco Iris


A logística tem por finalidade agregar valor ao processo operacional da organização como um todo, na medida que consegue incorporar elementos para a competitividade, principalmente em relação a custo, que afeta diretamente o resultado financeiro da empresa.

Sob o ponto de vista dos consumidores, o que mais agrada, ao adquirir produtos ou contratar serviços, além de não ter problema nenhum, é saber que estão consumido produtos que atendem a legislação e contribuem com o meio ambiente.

Contudo, reduzir custos e agradar o cliente ainda não gera para quem paga a conta a percepção de “Valor Agregado”. O Cliente hoje em dia procura o “algo a mais”, que extrapola os conceitos de “Venda”, “Pós-Venda” e “Produção Limpa”. A preocupação agora é com o descarte do produto ou embalagem do pós-consumo no meio ambiente de forma correta.

No Brasil, a Lei 12.305/2010 exige dos importadores, indústria, distribuidores, comércio, prestadores de serviço e do cidadão, de forma solidária, o caminho reverso dos produtos do pós-consumo, com descarte em Ponto de Coleta certificado, preparado para receber e dar o destino correto aos resíduos possíveis de serem reciclados.

Uma grande oportunidade foi criada para a área de logística, que passam a ter como nova atribuição, a “Gestão de Resíduos” e os “Inventários” exigidos pela legislação vigente, de forma transparente, e possível de auditoria, para que se possa com isso aferir a “Certificação de Ecoeficiência”, um novo rótulo ambiental, que deverá “Gerar de Valor” para o Cliente.

No mercado já é possível de se encontrar iniciativas inovadoras, a exemplo da empresa SPONGE (www.sponge.eco.br), que disponibiliza para muitos segmentos do mercado, uma plataforma web de Gestão de Resíduos e Certificação de Ecoeficiência de forma gratuita. Neste ambiente, todas as informações ficam disponíveis para o poder público fiscalizar, o que torna o cumprimento da lei transparente para todas as partes envolvidas.

A necessidade da logística reversa é uma nova exigência da sociedade, e o resultado para as organizações que estão incorporando esta nova prática,  representa  um “Pote de Ouro” na outra ponta do Arco Iris para o pós-consumo dos produtos comercializados.

Um convite para fazer o mundo um lugar melhor.



terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lixo Zero: como aplicar este conceito ao seu negócio



O Lixo Zero surgem como uma filosofia baseada no planejamento e gestão, com ênfase na prevenção à geração dos resíduos, de forma que todos os recursos possam ser reutilizados. De acordo com a definição proposta pela Zero Waste International Alliance, o conceito Lixo Zero representa um objetivo ético, econômico, pedagógico, eficiente e visionário focado na orientação da sociedade para a mudança do estilo de vida e para práticas que incentivem a sustentabilidade, em que todos os materiais são encaminhados e reinseridos na cadeia produtiva.

O conceito Lixo Zero contribui para o desenvolvimento de novos modelos que sejam mais compatíveis com as necessidades do planeta, incentivando o desenvolvimento de uma economia circular, na qual os produtos são criados para serem reintegrados à cadeia produtiva após o fim do seu uso, reduzindo a extração de recursos. Consiste no máximo reaproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento para aterros e incineradores.

Como a Gestão de Resíduos Sponge aplica o conceito Lixo Zero?


Resíduos que são destinados corretamente podem ser transformados em novos materiais, com valor de mercado, e que podem ser reaproveitados em outros processos produtivos. Muito mais do que reciclagem, o conceito Lixo Zero incide sobre a reestruturação dos sistemas de produção, distribuição e consumo visando reduzir, ou eliminar, desperdícios, e gerar valor para os mesmos pelo reuso, reaproveitamento em processos produtivos ou simples comercialização para intermediários.

Como sair da teoria para a prática? Ações concretas já!


domingo, 18 de setembro de 2016

Conhecendo o Crowdfunding de Sustentabilidade SPONGE


A ONG ou Cooperativa de Catadores de resíduos que pretende alavancar seus negócios possuí na plataforma da SPONGE (www.sponge.eco.br), um ambiente de acesso restrito para realizar a Gestão da entrada e saída por tipo dos resíduos movimentadas no dia, permitindo a rastreabilidade e a informação compartilhada sobre sua participação no mercado municipal, estadual e nacional.

O financiamento no Crowdfunding SPONGE é realizado 100% no momento do cadastro, onde a mensalidade é suportada pelos investidores do Portal que buscam criar uma Rede de Sustentabilidade, com vantagens mútuas para a busca de resultados ambientais.

As informações produzidas na plataforma serão utilizadas para gerar conhecimento para empresas que possuem em seu processo produtivo a utilização de resíduos recicláveis, que na nova economia circular, irão gerar para as ONGs e Cooperativa de catadores, valores adicionais aos resíduos recolhidos, tendo como resultado direto o incremento da renda destas e um novo olhar para os novos Agentes Ambientais (antigos catadores de lixo).


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Reimagine a sua Cidade


Dar lógica à cidade para que tudo flua de modo inteligente passa por um planejamento integrado que deve pensar nas pessoas, favorecendo a convivência e a qualidade de vida. Para isso o Governo do Município deve ouvir o que a população quer para a cidade.
A nova arquitetura urbana deve reinventar a mobilidade e o trabalho. A proposta de um dia por semana de feriado e uma jornada de trabalho de 4 horas não é utopia e faz parte de vários artigos, que indicam os novos caminhos que devem ser percorridos. A economia monstra que essas novas rotas do laser, geram mais riquezas que a tradicional e incremental da produtividade e mais trabalho.

E não para aí, então:
Reimagine a escola com a possibilidade de currículos a serem cumpridos on-line, tendo professores apenas como orientadores e vídeos tutorias embasado em teoria dos jogos, com disciplinas atrativas  relacionados com esportes, solidariedade, ética, roteiros de viagem e cultura, com possibilidade estruturante para cada jovem, com opções de interesse e possibilidade de alinhar as expectativas pessoais e fomentar um upgrade para a educação de um país, que necessita urgentemente se atualizar para a nova configuração mundial que está sendo construída.
Reimagine a segurança pública não como fonte de segurança contra a criminalidade, mas como uma sensação, que surge naturalmente em razão da convivência fraternal entre pessoas com interesses recíprocos, esclarecidas e com ideias comuns para fomentar o bem, vivendo em ambientes monitorados e seguros, comuns hoje em bairros e condomínios que planejaram ações de proteção ao patrimônio e qualidade de vida.  Expandir o exemplo bem realizado em ambientes particulares para o coletivo passa apenas por uma decisão ou opção política.
Reimagine a saúde que privilegie os indicadores de saúde e não os de doença, como já ocorre em vários países da Europa. No lugar de gastar tratando doença, a proposta é premiar quem se cuida, e com isso gera saúde e longevidade.
Reimagine alimentos e produtos com embalagens mais transparentes, com letras maiores, cores, ícones educativos, gráficos, para destacar os ingredientes, nutrientes, porções, vencimento, alertas e indicação do local de entrega da embalagem e do produto quando não mais utilizado.
O Brasil precisa investir melhor o dinheiro que destina para suas estruturas de Governo e inovar nas estruturas de representação política, na medida em que o modelo atual, tem demonstrado que os interesses particulares estão se sobrepondo aos interesses públicos.
Reimagine a possibilidade de termos Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República, com exercício voluntário e não remunerado, escolhidos através de metas a serem alcançadas, podendo ser reeleitos pelos resultados realizados em prol da menor burocracia.
Reimagine  a cobrança de imposto para as igrejas ou seitas, na medida em que estás instituições são organizações que prestam um serviço diferenciado relacionado à fé, através de homens, investidos em cargos, como os demais empresários. A lógica é que a fé pode ser praticada em qualquer local, na medida em que Deus está presente em todos os lugares e não apenas em Templos das Igrejas ou seitas.
Reimagine uma nova forma de cobrar os impostos, sem o a aparato de fiscalização e custos administrativos existentes.
Reimagine um governo que possa realizar suas compras da mesma forma que a iniciativa privada, com estruturas de custos simples e de baixo custo, onde o processo de transparência seja amplo, como os dos portais corporativos existente no mercado privado.

Reimagine viver mais, porém melhor. Então, vamos juntos reimaginar a nossa cidade e darmos nossos primeiros passos em 2015.

domingo, 28 de dezembro de 2014

É só o começo da Logística reversa


Os próximos anos exigirão das empresas mais ambição, transparência e objetivos agressivos, e serão privilegiadas as empresas que aprenderem com a natureza operar na emergente economia circular. Isto exige consciência de que as ações com as parcerias devem ser abrangentes e duradouras.
O trabalho dos profissionais de sustentabilidade nas empresas será incremental, pragmático e de paciência, pois só idealismo não irá funcionar. É importante a percepção de que os cidadãos estão de olho, e que a mídia exerce uma forte vigilância e portanto, a atuação da empresa deve ser igualmente forte.
O caminho da Logística Reversa passa pela busca de um novo modelo de negócios, com eficiência produtiva e melhoria nos detalhes, que irá buscar fazer mais com menos energia, e economia até a última gota. Fazer o básico não é mais o bastante, o desafio é fazer as compras certas, ter alternativas para gerar mais lucros, o que impõe a meta de conectar a cadeia produtiva, de forma de um compromisso solidário, que envolve fazer mais que a obrigação, e que permita o rastreando desde o berço, até o consumidor em uma cadeia sem fim.
Este novo caminho impõe o estreitando de laços com comunidades, a economia das cidades e práticas ambientais com impacto social onde não basta ser verde, tem que ser sustentável. Isto requer uma aliança permanente com a educação ambiental para que as novas gerações não tenham mais contato com o lixo, na medida em que uma nova consciência de transformar o lixo em matéria-prima, e tolerância zero para os resíduos industriais, surge em cada Campanha de Logística Reversa implementada pelas indústria, distribuidores, comerciantes e cidadãos.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Tempo de mudanças - Lei 12.305/2010 (PNRS)


Vivemos num mundo no qual as mudanças são cada vez mais constantes, seja no comportamento humano, seja no meio ambiente, seja nas relações interpessoais ou até mesmo no meio empresarial.
Algumas pessoas percebem estes momentos e passam a liderar os novos processos que surgem com as mudanças. No Brasil, a Lei 12.305/2010, criou todo um novo cenário para os empresários e para o poder público, ao fixar a responsabilidade compartilhada pela coleta de produtos não mais utilizados, bem como para as embalagens dos produtos consumidos. A Palavra chave para a mudança imposta para a sociedade brasileira, chama-se: Logística Reversa.
Existe a desconfiança generalizada  de que não será possível implementar esta mudança. Contudo, as mudanças são necessárias, inevitáveis e podem ser agradáveis... ou não, contudo, quer você queira ou não, elas acontecerão, mais cedo ou mais tarde.

Então seja inteligente.
Confúcio:“Somente o que muda permanece”.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um novo mercado criado para produtos e embalagens usados

Os empresários são obrigados a estruturar a logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.
Para atender a Lei 12.305/2010, o art. 33 indica que as os fabricantes, distribuidores e comerciantes podem: 
I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; 
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; 
III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Devendo os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens. os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos,os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. 

Economia Verde


A iniciativa Green Economy (Economia Verde), lançada pelo PNUMA em 22 de outubro de 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural.

Concebida com o apoio de economistas, a ação pretende criar uma oportunidade única de mudar o futuro da economia. Acredita-se que os setores de energia e tecnologia limpa, incluindo reciclagem, energia rural, energia renovável e biomassa sustentável; de agricultura sustentável, incluindo orgânicos; de infraestrutura ecossistêmica; de redução de emissões por desmatamento e de construções verdes são fundamentais para uma mudança maior na economia, para a sustentabilidade e para a geração de empregos.

A iniciativa está fundamentada em três pilares: valorização e divulgação de serviços ambientalmente corretos para consumidores; geração de empregos no marco dos empregos verdes (Green Jobs) e definição de políticas nesse sentido; instrumentos e indicativos do mercado capazes de acelerar a transição para uma economia verde.

Dentro desse marco, conta com três produtos principais:

  • Relatório sobre Economia Verde: para divulgação de um panorama geral, análise e síntese de quanto a política pública pode ajudar mercados a acelerar a transição rumo a uma economia verde e ao estabelecimento de um Novo Plano Global Verde (Global Green New Deal);
  • A Economia dos Ecosistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês);
  • Relatório Empregos Verdes (Green Jobs, em inglês), publicado em Setembro de 2008, focado nas tendências do mercado de trabalho.

A iniciativa irá utilizar o trabalho e conhecimento produzido pelo PNUMA, pelo Sistema ONU e por outros centros de pesquisa para analisar impactos e oportunidades, desde mudança na venda de peixes, combustíveis e outros subsídios até mecanismos de inovação de mercado e produtos financeiros para já começar a mudança de paradigma econômico. Espera-se que seja fornecido aos governos - tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento -  um estudo amplo e instrutivo para que realizem a devida transição para uma economia efetivamente verde.
Retirado do Site: http://www.pnuma.org.br/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Estímulo à rotulagem ambiental – Selo de Ecoeficiência

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Entende-se como rotulagem ambiental um mecanismo de comunicação com o mercado consumidor sobre os aspectos ambientais do produto ou serviço com características benéficas, cujo objetivo é diferenciá-lo da concorrência. Os mesmos são materializados por meio de símbolos, marcas, textos ou gráficos. Segundo Lemos e Barros (2006, p. 17) os tipos de rotulagem ambiental são três, a saber:

a) Rotulagem Tipo I: NBR ISO 14024 – Esta Norma relaciona os princípios e procedimentos para o desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental, incluindo: seleção de categorias, critérios ambientais e características funcionais dos produtos, para avaliar e demonstrar sua conformidade. Relaciona também os procedimentos de certificação para a concessão do rótulo;

b) Rotulagem Tipo II: NBR ISO 14021 – Esta Norma especifica os requisitos para a autodeclaração ambiental, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que se refere aos produtos. Descreve, ainda, termos selecionados usados comumente em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Apresenta uma metodologia de avaliação e verificação geral para autodeclaração ambiental;

c) Rotulagem Tipo III: NBR ISO 14025 – Esta Norma informa sobre dados ambientais de produtos, qualificados de acordo com os conjuntos de parâmetros previamente selecionados e baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), são rótulos concedidos e lincenciados por organizações externas independentes.

O Selo de Ecoeficiência definido pela Lei 12.305/2010, enquadra-se no tipo de Rotulagem II. A autodeclaração ambiental pode aparecer no produto, na embalagem, na literatura relacionada, na rotulagem, publicidade, materiais promocionais e todas as outras formas de marketing, de uma forma direta ou por insinuação.

Vantagens:
As principais vantagens das autodeclaração são:
• Permite a comparação de produtos.
• Marketing.
• Reforço da imagem de marca do produto.

Restrições:
Por não serem certificadas por uma 3ª parte independente e por não utilizarem critérios predeterminados, podem ser mais económicas. No entanto, a exatidão, credibilidade e a confiança destas declarações é questionável, quando não for possível a demonstração em relação ao cumprimento de determinada norma.

O desenvolvimento de uma autodeclaração deve seguir os seguintes princípios:
• Declare os aspectos ambientais relevantes do produto.
• Faça declarações precisas.
• Baseie a sua declaração em informação substancial, verificada e verificável.
• Seja claro quanto ao objeto da declaração, se se refere a todo o produto, componentes ou à embalagem
• Utilize símbolos que ajudem a interpretar a declaração

Embora o declarante não seja obrigado a obter uma certificação por uma terceira parte, deve estar apto a permitir a verificação da declaração e a sua informação sempre que for solicitada.

Artigos relacionados:
European Commission: Guidelines for Making and Assessing Environmental Claims
Guides for the use Environmental Marketing Claims
Environmental claims on products and packaging in the shops: An international study
Green Food Claims: An international survey of self-declared green claims on selected food products

As autodeclarações podem ser integradas nas Compras Ambientalmente Orientadas, como forma de apoiar a identificação dos requisitos ambientais no âmbito das especificações técnicas ou critérios de atribuição.

A implementação de Sistemas de Gestão Ambiental, Produção Mais Limpa e Avaliação do Ciclo de Vida /Ecodesign também podem levar a melhorias nos processos/serviços/produtos, que podem ser comunicadas na Autodeclaração Ambiental.