Confúcio:“Somente o que muda permanece”.
Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
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quarta-feira, 30 de agosto de 2017
quinta-feira, 9 de março de 2017
domingo, 25 de dezembro de 2016
Os Desafios para o primeiro ano de Gestão dos Novos Prefeitos
O ano de 2017 começa
com uma grande oportunidade para a população brasileira, na medida em que no
primeiro dia do ano, teremos novos gestores municipais, com desafios específicos
para cada município, com particularidades relacionadas a população residente,
renda, e opção econômica.
Os 3 (três) desafios para o primeiro ano de mandato compreendem:
1. Colocar as finanças da Prefeitura em ordem.
Em tese todos os
prefeitos deveriam receber de seu antecessor um Laudo de Auditoria, informando
que o Relatório de Gestão Fiscal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal -
LRF (Lei Complementar 101/2000), que a Administração que sai, entrega as
receitas e despesas do município em situação de conformidade prevista em lei,
ou seja, receitas devidamente arrecadadas e despesas realizadas nos limites
previstos na legislação vigente.
Quando está ação não
ocorre, o Prefeito que assume, deve providenciar esta auditoria e encaminhar o
resultado da mesma, para o Promotor de Justiça da Comarca que cuida da área da
Moralidade Administrativa.
Este é o primeiro Ato
de Transparência, que a população precisa tomar conhecimento, pois, dependendo
da situação, poderá impactar na implementação dos projetos do Plano de Governo,
que decidiram a eleição.
O passo seguinte é o
de transformar o Plano de Governo (promessa feita à população) em ações concretas
no Plano Plurianual e no Orçamento Anual, ajustados com a Agenda 2030 da ONU, observando
sempre o limite das receitas estimadas para o período de 4 (quatro) anos e as
regras previstas na LRF. Esta medida simples, é fundamental para o ajuste das
despesas a capacidade de investimento, e manutenção dos serviços públicos
necessários para a população.
2. Priorizar ações de Transparência.
Na economia
a transparência do mercado é relacionada ao conhecimento sobre a oferta de
bens e serviços negociados no mercado,
incluindo as características intrínsecas desses bens ou serviços, disponibilidade,
preço e localização.
No mundo empresarial,
a transparência é definida como acessibilidade, pelos stakeholders,
às informações institucionais referentes a assuntos que afetem seus interesses.
Na administração
pública, a transparência é relacionada aos componentes da governança, relacionadas a códigos de conduta, relacionamento
com stakeholders, custos e resultados produzidos para a população, em todos os
níveis.
Através da
transparência se abre a porta da participação popular, num primeiro momento
como agentes de fiscalização, num segundo como fomentadores de prioridades, e
no terceiro como partícipes dos resultados de uma gestão de sucesso.
3. Inovar.
Esse é o principal
desafio. Não é mais admissível que a mediocridade de administrações anteriores,
sejam reproduzidas. Os campos para a inovação são sem limites, e algumas podem
ajudar no fluxo de caixa, e deixar a cidade mais limpa.
O meu exemplo atual
para o primeiro ato de inovação é o de dar ação para o conceito de Sustentabilidade.
Para isto, basta incorporar no modelo de Governança, a obrigação já prevista na
Lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/2010).
O Inovar neste
conteúdo, passa por uma nova abordagem em termos de operação, que a SPONGE de
forma competente identifica como sendo: 1.
Transformar o Catador de Lixo em Agente Ambiental; 2. Transformar os depósitos
de Lixo em Pontos de Coleta com certificados ambientais; 3. Eliminar a prática
de pagar pela coleta e aterro do Lixo Reciclável, pela destinação correta dos Resíduos
Recicláveis em Pontos de Coleta sociais, que podem aferir receitas; 4. Substituir a ausência de informação sobre os resíduos
produzidos nas cidades, em Estatísticas confiáveis para a tomada de decisão.
Nesta nova abordagem,
os conceitos de Gestão de Resíduos e Logística Reversa ganham importância e
relevância para toda a população e segmento empresarial.
O Razão do número 3
Falar sobre o
simbolismo mágico que envolve os números é um assunto tão fascinante quanto a
eterna busca para explicações que decifrem a alma humana. Independente do tempo
e do espaço, de religiões e conceitos, o ser humano sempre criou e procurou
símbolos e códigos para decifrar a si mesmo.
E a simbologia dos
números é um deles.
E o simbolismo do
número três é um dos mais curiosos e complexos nas mais diversas culturas e
seus simbolismos. O três significa “A Criação”, a natureza tríplice de Deus
(criação – conservação – destruição). Neste momento de nossa história, como
tudo é cíclico, sou forçado a acreditar que o ciclo da destruição foi
realizado. Agora é o tempo da Criação.
Boa Sorte para os
novos PREFEITOS, na realização da paz e no progresso dos homens em suas
cidades.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Logística Reversa e o Arco Iris
A logística tem por finalidade
agregar valor ao processo operacional da organização como um todo, na medida
que consegue incorporar elementos para a competitividade, principalmente em
relação a custo, que afeta diretamente o resultado financeiro da empresa.
Sob o ponto de vista dos consumidores,
o que mais agrada, ao adquirir produtos ou contratar serviços, além de não ter
problema nenhum, é saber que estão consumido produtos que atendem a legislação e contribuem com o meio ambiente.
Contudo, reduzir custos e agradar o
cliente ainda não gera para quem paga a conta a percepção de “Valor Agregado”. O
Cliente hoje em dia procura o “algo a mais”, que extrapola os conceitos de “Venda”,
“Pós-Venda” e “Produção Limpa”. A preocupação agora é com o descarte do produto
ou embalagem do pós-consumo no meio ambiente de forma correta.
No Brasil, a Lei 12.305/2010
exige dos importadores, indústria, distribuidores, comércio, prestadores de
serviço e do cidadão, de forma solidária, o caminho reverso dos produtos do pós-consumo, com descarte em Ponto de Coleta certificado, preparado para receber e dar o destino correto aos resíduos possíveis de serem reciclados.
Uma grande oportunidade foi criada
para a área de logística, que passam a ter como nova atribuição, a “Gestão de
Resíduos” e os “Inventários” exigidos pela legislação vigente, de forma
transparente, e possível de auditoria, para que se possa com isso aferir a “Certificação
de Ecoeficiência”, um novo rótulo ambiental, que deverá “Gerar de Valor” para o
Cliente.
No mercado já é possível de se encontrar iniciativas inovadoras, a exemplo da empresa
SPONGE (www.sponge.eco.br), que disponibiliza
para muitos segmentos do mercado, uma plataforma web de Gestão de Resíduos e
Certificação de Ecoeficiência de forma gratuita. Neste ambiente, todas as
informações ficam disponíveis para o poder público fiscalizar, o que torna o
cumprimento da lei transparente para todas as partes envolvidas.
A necessidade da logística
reversa é uma nova exigência da sociedade, e o resultado para as organizações que estão incorporando esta nova prática, representa um “Pote
de Ouro” na outra ponta do Arco Iris para o pós-consumo dos produtos comercializados.
Um convite para fazer o mundo um
lugar melhor.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Lixo Zero: como aplicar este conceito ao seu negócio
Os
resíduos sólidos representam um dos maiores desafios para a sociedade, pois o
acúmulo de produtos descartados evidencia um dos maiores problemas do nosso
atual modelo econômico: ele é linear. Nós retiramos a matéria-prima do meio
ambiente, a transformamos em um produto e depois que esse produto é utilizado
ele simplesmente é descartado em aterros, ou nos lixões – que são proibidos por
lei.
O Lixo Zero
surgem como uma filosofia baseada no planejamento e gestão, com ênfase na
prevenção à geração dos resíduos, de forma que todos os recursos possam ser
reutilizados. De acordo com a definição proposta pela Zero Waste International Alliance, o conceito Lixo Zero representa
um objetivo ético, econômico, pedagógico, eficiente e visionário focado na
orientação da sociedade para a mudança do estilo de vida e para práticas que
incentivem a sustentabilidade, em que todos os materiais são encaminhados e
reinseridos na cadeia produtiva.
O conceito
Lixo Zero contribui para o desenvolvimento de novos modelos que sejam mais
compatíveis com as necessidades do planeta, incentivando o desenvolvimento de
uma economia circular, na qual os produtos são criados para serem reintegrados
à cadeia produtiva após o fim do seu uso, reduzindo a extração de recursos.
Consiste no máximo reaproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos
recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento para
aterros e incineradores.
Como a Gestão de
Resíduos Sponge aplica o conceito Lixo Zero?
Através da Gestão de Resíduos a
sua empresa pode registrar quais resíduos está gerando, por tipo e quantidade,
bem como qual o destino ambientalmente correto que está sendo dado. Ou seja, a
partir do momento que o destino dos resíduos é monitorado e garante-se a sua
correta destinação, não há lixo sendo despejado para a natureza.
Resíduos
que são destinados corretamente podem ser transformados em novos materiais, com
valor de mercado, e que podem ser reaproveitados em outros processos
produtivos. Muito mais do que reciclagem, o conceito Lixo Zero incide sobre a
reestruturação dos sistemas de produção, distribuição e consumo visando
reduzir, ou eliminar, desperdícios, e gerar valor para os mesmos pelo reuso,
reaproveitamento em processos produtivos ou simples comercialização para intermediários.
Como sair da teoria
para a prática? Ações concretas já!
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Logística Reversa do Pós-Consumo na SPONGE atende a Lei 12.305/2010
Não deixe o lixo sujar a imagem da sua empresa
domingo, 18 de setembro de 2016
Conhecendo o Crowdfunding de Sustentabilidade SPONGE
A ONG ou Cooperativa de Catadores
de resíduos que pretende alavancar seus negócios possuí na plataforma da SPONGE
(www.sponge.eco.br), um ambiente de
acesso restrito para realizar a Gestão da entrada e saída por tipo dos resíduos
movimentadas no dia, permitindo a rastreabilidade e a informação compartilhada
sobre sua participação no mercado municipal, estadual e nacional.
O financiamento no Crowdfunding
SPONGE é realizado 100% no momento do cadastro, onde a mensalidade é suportada
pelos investidores do Portal que buscam criar uma Rede de Sustentabilidade, com
vantagens mútuas para a busca de resultados ambientais.
As informações produzidas na
plataforma serão utilizadas para gerar conhecimento para empresas que possuem
em seu processo produtivo a utilização de resíduos recicláveis, que na nova
economia circular, irão gerar para as ONGs e Cooperativa de catadores, valores
adicionais aos resíduos recolhidos, tendo como resultado direto o incremento da
renda destas e um novo olhar para os novos Agentes Ambientais (antigos
catadores de lixo).
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Reimagine a sua Cidade
Dar lógica à cidade para que tudo flua de modo inteligente
passa por um planejamento integrado que deve pensar nas pessoas, favorecendo a
convivência e a qualidade de vida. Para isso o Governo do Município deve ouvir
o que a população quer para a cidade.
A nova arquitetura urbana deve reinventar a mobilidade e o
trabalho. A proposta de um dia por semana de feriado e uma jornada de trabalho
de 4 horas não é utopia e faz parte de vários artigos, que indicam os novos
caminhos que devem ser percorridos. A economia monstra que essas novas rotas do
laser, geram mais riquezas que a tradicional e incremental da produtividade e
mais trabalho.
E não para aí, então:
Reimagine a escola com a possibilidade de currículos a serem
cumpridos on-line, tendo professores apenas como orientadores e vídeos tutorias
embasado em teoria dos jogos, com disciplinas atrativas relacionados com esportes, solidariedade,
ética, roteiros de viagem e cultura, com possibilidade estruturante para cada
jovem, com opções de interesse e possibilidade de alinhar as expectativas pessoais e fomentar
um upgrade para a educação de um país, que necessita urgentemente se atualizar
para a nova configuração mundial que está sendo construída.
Reimagine a segurança pública não como fonte de segurança
contra a criminalidade, mas como uma sensação, que surge naturalmente em razão
da convivência fraternal entre pessoas com interesses recíprocos, esclarecidas
e com ideias comuns para fomentar o bem, vivendo em ambientes monitorados e
seguros, comuns hoje em bairros e condomínios que planejaram ações de proteção
ao patrimônio e qualidade de vida. Expandir
o exemplo bem realizado em ambientes particulares para o coletivo passa apenas por
uma decisão ou opção política.
Reimagine a saúde que privilegie os indicadores de saúde e
não os de doença, como já ocorre em vários países da Europa. No lugar de gastar
tratando doença, a proposta é premiar quem se cuida, e com isso gera saúde e longevidade.
Reimagine alimentos e produtos com embalagens mais
transparentes, com letras maiores, cores, ícones educativos, gráficos, para
destacar os ingredientes, nutrientes, porções, vencimento, alertas e indicação
do local de entrega da embalagem e do produto quando não mais utilizado.
O Brasil precisa investir melhor o dinheiro que destina para
suas estruturas de Governo e inovar nas estruturas de representação política, na
medida em que o modelo atual, tem demonstrado que os interesses particulares
estão se sobrepondo aos interesses públicos.
Reimagine a possibilidade de termos Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República, com exercício
voluntário e não remunerado, escolhidos através de metas a serem alcançadas,
podendo ser reeleitos pelos resultados realizados em prol da menor burocracia.
Reimagine a cobrança
de imposto para as igrejas ou seitas, na medida em que estás instituições são
organizações que prestam um serviço diferenciado relacionado à fé, através de homens,
investidos em cargos, como os demais empresários. A lógica é que a fé pode ser
praticada em qualquer local, na medida em que Deus está presente em todos os
lugares e não apenas em Templos das Igrejas ou seitas.
Reimagine uma nova forma de cobrar os impostos, sem o a aparato
de fiscalização e custos administrativos existentes.
Reimagine um governo que possa realizar suas compras da mesma
forma que a iniciativa privada, com estruturas de custos simples e de baixo
custo, onde o processo de transparência seja amplo, como os dos portais corporativos
existente no mercado privado.
Reimagine viver mais, porém melhor. Então, vamos juntos
reimaginar a nossa cidade e darmos nossos primeiros passos em 2015.
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domingo, 28 de dezembro de 2014
É só o começo da Logística reversa
Os próximos
anos exigirão das empresas mais ambição, transparência e objetivos agressivos,
e serão privilegiadas as empresas que aprenderem com a natureza operar na
emergente economia circular. Isto exige consciência de que as ações com as
parcerias devem ser abrangentes e duradouras.
O trabalho
dos profissionais de sustentabilidade nas empresas será incremental, pragmático
e de paciência, pois só idealismo não irá funcionar. É importante a percepção
de que os cidadãos estão de olho, e que a mídia exerce uma forte vigilância e portanto,
a atuação da empresa deve ser igualmente forte.
O caminho da
Logística Reversa passa pela busca de um novo modelo de negócios, com eficiência
produtiva e melhoria nos detalhes, que irá buscar fazer mais com menos energia,
e economia até a última gota. Fazer o básico não é mais o bastante, o desafio é
fazer as compras certas, ter alternativas para gerar mais lucros, o que impõe a
meta de conectar a cadeia produtiva, de forma de um compromisso solidário, que
envolve fazer mais que a obrigação, e que permita o rastreando desde o berço,
até o consumidor em uma cadeia sem fim.
Este novo caminho
impõe o estreitando de laços com comunidades, a economia das cidades e práticas
ambientais com impacto social onde não basta ser verde, tem que ser
sustentável. Isto requer uma aliança permanente com a educação ambiental para que
as novas gerações não tenham mais contato com o lixo, na medida em que uma nova
consciência de transformar o lixo em matéria-prima, e tolerância zero para os
resíduos industriais, surge em cada Campanha de Logística Reversa implementada
pelas indústria, distribuidores, comerciantes e cidadãos.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Tempo de mudanças - Lei 12.305/2010 (PNRS)
Vivemos num mundo no qual as mudanças são cada vez mais constantes, seja no comportamento humano, seja no meio ambiente, seja nas relações interpessoais ou até mesmo no meio empresarial.
Algumas pessoas percebem estes momentos e passam a liderar os novos processos que surgem com as mudanças. No Brasil, a Lei 12.305/2010, criou todo um novo cenário para os empresários e para o poder público, ao fixar a responsabilidade compartilhada pela coleta de produtos não mais utilizados, bem como para as embalagens dos produtos consumidos. A Palavra chave para a mudança imposta para a sociedade brasileira, chama-se: Logística Reversa.
Existe a desconfiança generalizada de que não será possível implementar esta mudança. Contudo, as mudanças são necessárias, inevitáveis e podem ser agradáveis... ou não, contudo, quer você queira ou não, elas acontecerão, mais cedo ou mais tarde.
Então seja inteligente.
Então seja inteligente.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Um novo mercado criado para produtos e embalagens usados
Os empresários são obrigados a estruturar a logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente
do serviço público de limpeza urbana.
Para atender a Lei 12.305/2010, o art.
33 indica que as os fabricantes, distribuidores e comerciantes podem:
I -
implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados;
II -
disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;
III
- atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Devendo os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso,
aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens. os
comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou
aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos,os fabricantes
e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às
embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a
disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão
competente do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos.
Economia Verde
A iniciativa Green Economy (Economia Verde), lançada pelo PNUMA em 22 de outubro de 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural.
Concebida com o apoio de economistas, a ação pretende criar uma oportunidade única de mudar o futuro da economia. Acredita-se que os setores de energia e tecnologia limpa, incluindo reciclagem, energia rural, energia renovável e biomassa sustentável; de agricultura sustentável, incluindo orgânicos; de infraestrutura ecossistêmica; de redução de emissões por desmatamento e de construções verdes são fundamentais para uma mudança maior na economia, para a sustentabilidade e para a geração de empregos.
A iniciativa está fundamentada em três pilares: valorização e divulgação de serviços ambientalmente corretos para consumidores; geração de empregos no marco dos empregos verdes (Green Jobs) e definição de políticas nesse sentido; instrumentos e indicativos do mercado capazes de acelerar a transição para uma economia verde.
Dentro desse marco, conta com três produtos principais:
- Relatório sobre Economia Verde: para divulgação de um panorama geral, análise e síntese de quanto a política pública pode ajudar mercados a acelerar a transição rumo a uma economia verde e ao estabelecimento de um Novo Plano Global Verde (Global Green New Deal);
- A Economia dos Ecosistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês);
- Relatório Empregos Verdes (Green Jobs, em inglês), publicado em Setembro de 2008, focado nas tendências do mercado de trabalho.
A iniciativa irá utilizar o trabalho e conhecimento produzido pelo PNUMA, pelo Sistema ONU e por outros centros de pesquisa para analisar impactos e oportunidades, desde mudança na venda de peixes, combustíveis e outros subsídios até mecanismos de inovação de mercado e produtos financeiros para já começar a mudança de paradigma econômico. Espera-se que seja fornecido aos governos - tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento - um estudo amplo e instrutivo para que realizem a devida transição para uma economia efetivamente verde.
Retirado do Site: http://www.pnuma.org.br/
sábado, 20 de dezembro de 2014
Estímulo à rotulagem ambiental – Selo de Ecoeficiência
www.sponge.eco.br
Entende-se
como rotulagem ambiental um mecanismo de comunicação com o mercado consumidor
sobre os aspectos ambientais do produto ou serviço com características benéficas,
cujo objetivo é diferenciá-lo da concorrência. Os mesmos são materializados por
meio de símbolos, marcas, textos ou gráficos. Segundo Lemos e Barros (2006, p.
17) os tipos de rotulagem ambiental são três, a saber:
a) Rotulagem Tipo I: NBR ISO 14024 – Esta Norma relaciona os princípios e
procedimentos para o desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental,
incluindo: seleção de categorias, critérios ambientais e características
funcionais dos produtos, para avaliar e demonstrar sua conformidade. Relaciona
também os procedimentos de certificação para a concessão do rótulo;
b) Rotulagem Tipo II: NBR ISO 14021 – Esta Norma especifica os requisitos
para a autodeclaração ambiental, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que
se refere aos produtos. Descreve, ainda, termos selecionados usados comumente
em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Apresenta uma
metodologia de avaliação e verificação geral para autodeclaração ambiental;
c) Rotulagem Tipo III: NBR ISO 14025 – Esta Norma informa sobre dados
ambientais de produtos, qualificados de acordo com os conjuntos de parâmetros
previamente selecionados e baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), são
rótulos concedidos e lincenciados por organizações externas independentes.
O Selo de Ecoeficiência definido pela
Lei 12.305/2010, enquadra-se
no tipo de Rotulagem II. A autodeclaração ambiental pode aparecer no produto,
na embalagem, na literatura relacionada, na rotulagem, publicidade, materiais
promocionais e todas as outras formas de marketing, de uma forma direta ou por
insinuação.
Vantagens:
As
principais vantagens das autodeclaração são:
•
Permite a comparação de produtos.
•
Marketing.
•
Reforço da imagem de marca do produto.
Restrições:
Por
não serem certificadas por uma 3ª parte independente e por não utilizarem
critérios predeterminados, podem ser mais económicas. No entanto, a exatidão,
credibilidade e a confiança destas declarações é questionável, quando não for
possível a demonstração em relação ao cumprimento de determinada norma.
O desenvolvimento de uma autodeclaração
deve seguir os seguintes princípios:
•
Declare os aspectos ambientais relevantes do produto.
•
Faça declarações precisas.
•
Baseie a sua declaração em informação substancial, verificada e verificável.
•
Seja claro quanto ao objeto da declaração, se se refere a todo o produto,
componentes ou à embalagem
•
Utilize símbolos que ajudem a interpretar a declaração
Embora
o declarante não seja obrigado a obter uma certificação por uma terceira parte,
deve estar apto a permitir a verificação da declaração e a sua informação
sempre que for solicitada.
Artigos relacionados:
European Commission: Guidelines for
Making and Assessing Environmental Claims
Guides for the use Environmental
Marketing Claims
Environmental claims on products
and packaging in the shops: An international study
Green Food Claims: An international
survey of self-declared green claims on selected food products
As
autodeclarações podem ser integradas nas Compras Ambientalmente Orientadas,
como forma de apoiar a identificação dos requisitos ambientais no âmbito das
especificações técnicas ou critérios de atribuição.
A
implementação de Sistemas de Gestão Ambiental, Produção Mais Limpa e Avaliação
do Ciclo de Vida /Ecodesign também podem levar a melhorias nos
processos/serviços/produtos, que podem ser comunicadas na Autodeclaração
Ambiental.
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