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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Um desafio racional para os novos Prefeitos



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou no dia 12/09/2016, em sua página web, a estimativa da polução brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.553.592 habitantes.

Considerando que cada brasileiro produziu em média 1,062 kg de resíduos sólidos por dia ou 387,63 kg de lixo per capita, ano. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2014, da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), podemos inferir na forma da tabela abaixo que neste ano de 2016 serão gerados 80.066.368.867 kg de lixo domiciliar, não estando contabilizados os resíduos de atividades industriais, comerciais e de prestadores de serviço, bem como o s resíduos do saneamento básico.


Embora as iniciativas de coleta seletiva tenham aumentado nos municípios brasileiros em 2010, esse número era de 57,6%, passando em 2014 para 65%, este incremento não tem refletido em um aumento dos índices de reciclagem, que permanecem próximos da estagnação desde 2009. Os índices de reciclagem disponível para alumínio e papel diminuíram entre 2009 e 2012 – último ano que teve os dados divulgados pela indústria – e aumentaram ligeiramente em relação ao plástico.

Em 2014, 1.559 municípios brasileiros ainda tinham lixões, o que mostra ainda que houve pouca evolução quanto à eliminação de lixões, forma irregular de descarte de lixo. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa direta com 400 municípios que ao todo, possuem 91.764.305 habitantes.

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012, apontam que só 3,1% do lixo gerado no país foi destinado à coleta seletiva e que 1,5% dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.

Os dados publicados em reportagem da revista Veja de dezembro de 2010, apontam que apenas 15% do lixo domiciliar deveria ir para aterros sanitários. Em Florianópolis/SC, o município paga R$ 168 reais por tonelada destinada ao aterro sanitário.

Atribuindo um valor médio para os demais resíduos recicláveis que correspondem a 32%, do volume produzido, conforme detalhado na tabela acima, existe uma possibilidade para os gestores municipais de gerar uma receita adicional  decorrente da comercialização de recicláveis na ordem de R$ 29,6 milhões de reais, e uma economia decorrente do não envio destes recicláveis para o aterro sanitário no valor de R$ 7 milhões de reais. Este valor somado a possibilidade de receita representa R$ 36,6 milhões de reais/ano ou R$ 146,4 milhões de reais de recursos adicionais para a nova administração do município durante os 4 anos de mandato.

Buscar dinheiro nas ruas, e criar a economia circular do Lixo Zero, passa a ser uma nova obrigação relacionada a gestão de sustentabilidade e responsabilidade social, imposta para os novos prefeitos do pais, decorrente da lei 12.305/2010, vigente em todo o país desde 2014.


domingo, 28 de dezembro de 2014

É só o começo da Logística reversa


Os próximos anos exigirão das empresas mais ambição, transparência e objetivos agressivos, e serão privilegiadas as empresas que aprenderem com a natureza operar na emergente economia circular. Isto exige consciência de que as ações com as parcerias devem ser abrangentes e duradouras.
O trabalho dos profissionais de sustentabilidade nas empresas será incremental, pragmático e de paciência, pois só idealismo não irá funcionar. É importante a percepção de que os cidadãos estão de olho, e que a mídia exerce uma forte vigilância e portanto, a atuação da empresa deve ser igualmente forte.
O caminho da Logística Reversa passa pela busca de um novo modelo de negócios, com eficiência produtiva e melhoria nos detalhes, que irá buscar fazer mais com menos energia, e economia até a última gota. Fazer o básico não é mais o bastante, o desafio é fazer as compras certas, ter alternativas para gerar mais lucros, o que impõe a meta de conectar a cadeia produtiva, de forma de um compromisso solidário, que envolve fazer mais que a obrigação, e que permita o rastreando desde o berço, até o consumidor em uma cadeia sem fim.
Este novo caminho impõe o estreitando de laços com comunidades, a economia das cidades e práticas ambientais com impacto social onde não basta ser verde, tem que ser sustentável. Isto requer uma aliança permanente com a educação ambiental para que as novas gerações não tenham mais contato com o lixo, na medida em que uma nova consciência de transformar o lixo em matéria-prima, e tolerância zero para os resíduos industriais, surge em cada Campanha de Logística Reversa implementada pelas indústria, distribuidores, comerciantes e cidadãos.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Tempo de mudanças - Lei 12.305/2010 (PNRS)


Vivemos num mundo no qual as mudanças são cada vez mais constantes, seja no comportamento humano, seja no meio ambiente, seja nas relações interpessoais ou até mesmo no meio empresarial.
Algumas pessoas percebem estes momentos e passam a liderar os novos processos que surgem com as mudanças. No Brasil, a Lei 12.305/2010, criou todo um novo cenário para os empresários e para o poder público, ao fixar a responsabilidade compartilhada pela coleta de produtos não mais utilizados, bem como para as embalagens dos produtos consumidos. A Palavra chave para a mudança imposta para a sociedade brasileira, chama-se: Logística Reversa.
Existe a desconfiança generalizada  de que não será possível implementar esta mudança. Contudo, as mudanças são necessárias, inevitáveis e podem ser agradáveis... ou não, contudo, quer você queira ou não, elas acontecerão, mais cedo ou mais tarde.

Então seja inteligente.
Confúcio:“Somente o que muda permanece”.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Para quem quer fazer a diferença!


Na vida podemos ser escultor ou escultura. Qual é a sua escolha?
Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados.
Para fazer a diferença o empresário e  o cidadão devem cumprir a Lei 12.305/2010.  A Logística Reversa impõe a responsabilidade compartilhada pelo destino dos produtos e embalagens não mais utilizados e resíduos gerados.
Se cada um fizer a sua parte, os benefícios gerados serão a limpeza das cidades e a saúde pública da polução. E, o poder público economiza com o serviço de coleta do lixo gerado diariamente, e isto pode fazer diferença na sua Taxa de IPTU.
Fazer a diferença significa muitas coisas, por exemplo:
  • Comprometer-se com os resultados que precisam ser alcançados, com um sentido claro de prioridades, de prazos e finalização
  • Tomar a dianteira, assumindo iniciativas, quando há paralisia
  • Saber planejar para que as ideias se transformem efetivamente em realidades concretas e palpáveis
  • Direcionar os seus potenciais e talentos a serviço de uma empresa, entidade ou causa
Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados. A pergunta básica é: você quer fazer a diferença?
Cadastre uma campanha na SPONGE: www.sponge.eco.br