Não importa a área de atuação,
quem faz incomoda o estúpido, e a prática comum do incomodado se repete na
história. O relato bíblico descreve a
decapitação de João Batista por
Herodes (Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9). No aniversário
de Herodes, a filha de Heródias (Salomé) dançou perante o rei e seus
convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer
coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a
filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Heródias pediu que ela pedisse a
cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes
relutantemente concordou e mandou executar João na prisão.
Na
administração pública é comum esta prática, onde autoridades incompetentes ao
se verem admoestado por boas práticas, optam pela negação e a eliminação do
autor da mesma forma que Heródias.
E, com raras exceções, o pedido de corte de cabeça sempre irá encontrar um Herodes para atender o pedido.