Se a impunidade consiste na sensação compartilhada
entre os membros de uma sociedade no sentido de que a punição de infratores é
rara e/ou insuficiente; o clamor popular torna evidente, que isto não é
aceitável.
Como reconhecer este erro e
promover a mudança desejada? A busca impõe a todos que as suas exigências
morais, não pactuem com mentalidades empenadas e doentes, pois queremos ter os
políticos e os juízes que merecemos. E, isto reflete na depuração daqueles que se
moldam a tão “desejada servidão” ou ficam na desculpa do pecado original de “minha
culpa”, por não terem ainda se livrado de hábitos e mentalidades, que os impedem de ver
e, sobretudo, de atuar no que esperamos dos outros e o que exigimos de nós
mesmos.
A fala mansa e matreira de
alguns políticos e juízes, de que são os detentores da virtude e do monopólio da
Verdade é um disparate, que serve apenas para os parasitas sociais com as suas deficiências e
maledicências, não se submeterem as críticas, que a mudança de atitude impõe
aos malandros incompetentes, aos desleixados, e aos oportunistas.
Esta doença está diagnosticada e possuí uma gangrena tomou conta
dos meios de produção de leis e de justiça no Brasil. A cura não será fácil, e
todos sabemos disso. Pelos métodos tradicionais indagaríamos sobre como mudar
mentalidades empenadas e doentes. Mas, isto não dará certo, pois essas gentes nunca
falham, nunca erram, nunca nos enganam, nunca mentem e a coerência é o seu
forte.
A cura para esse mal impõe o fim das velhas e inúteis estruturas
legislativas e judiciais. A busca de uma nova postura inteligente deriva do fato de que o mundo
das coisas inteligentes ainda não chegou aos operadores da Justiça e das leis, o
que é lamentável, pois o modelo de negócio não precisa ser alterado, na medida
em que as pessoas continuam querendo apenas “Justiça e boas Leis”. O que
precisa ser alterado neste processo, é o “Novo Valor” da entrega.
A proposição de um “Novo Valor” de entrega isento, e não mais
a de Roleta Russa, pautada, no humor, ideologia, apadrinhamento, interesse
privado e de prazos infinitos, está com os dias contados, pois o que se busca
nesta nova proposta é a regra da “Isenção”, predição, e sabedoria da multidão,
compatíveis com as tecnologias atuais de coparticipação em decisões e trabalhos,
possíveis em estruturas virtuais, sem castelos, servos, e custos elevados para a
sociedade.
As posturas inteligentes estabelecem os marcos para um novo recomeço de um Estado, com um novo valor diretamente aplicado para seu público alvo, que é a Sociedade Brasileira, e não mais para o aparelhamento de suas estruturas de poder.