Para começar nossa reflexão, fica a
pergunta: a quem estamos dispostos a entregar a responsabilidade do ensino
das nossas crianças e jovens?
É importante nos situarmos em relação
ao diagnóstico realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que divulgou em 2016, um ranking mundial de qualidade de
educação. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ocupa a 60ª posição. A
tragédia deste diagnóstico só encontra paralelo nos escândalos de corrupção da
atividade política financeira do Estado brasileiro.
Como continuar entregado para o Estado
a responsabilidade pelo ensino de nossos filhos? Eles já estão inseridos num
mercado globalizado e competitivo, que exige um novo currículo dinâmico e
diferente dos adotados pelas as escolas públicas, que continuam com grades
curricular do século passado, repetidos como um mantra por professores que com
raras exceções, são de formação ideológica contrária à do mercado, aliciados
por uma ideologia utópico socialista, de um Estado que deve a tudo prover, sem
que a origem dos recursos para a gastança fique identificada.
Para muitos a manipulação ideológica de
crianças ainda não é vista como um crime, mesmo estando a educação, que consta
na Constituição Federal como um direito fundamental, para formar livres
pensadores, preparados para vida, com direito a empregabilidade, a possibilidade
de estruturar o caráter com ética e a de contribuir para o desenvolvimento
de uma sociedade livre, justa e fraterna num país em desenvolvimento social e
econômico.
Neste contexto, existe um abismo a ser
planado, entre a educação que nossas crianças deveriam receber e a que estão
recebendo. Os vícios públicos em não prover demandas básicas, vão continuar
abrindo portas e janelas para o mercado empreendedor realizar pontes de
qualidade e competitividade que o Estado Brasileiro necessita, e que sua equipe
gerencial ainda não percebe a importância de não atrapalhar, já que não
consegue prover.