Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
20 CENTAVOS A GOTA QUE FALTAVA
A tolerância de uma nação em
relação a estupidez política chegou ao fim. A nova sociedade do conhecimento,
utilizando-se da rede mundial de comunicação, decidiu onde se encontrar e a
pauta do que não quer mais.
O fato concreto é que neste novo
movimento social, a vinculação política é proibida, e não cabe aqui falar do
óbvio. Diz um ditado popular que quem
planta ventos, colhe tempestades. Os políticos brasileiros sabem o que plantaram,
e agora já devem saber o que irão
colher.
A manifestação popular já produziu,
o cancelamento do reajuste do passe do transporte urbano, e a manifestação de
prefeitos e governadores desorientados, ainda sem entender o que está
acontecendo, por estarem tão distantes da polução, que já não percebem que o
que se quer é algo simples, relacionado a respeito, a cuidado, a ser
educado, e a realizar na administração
pública o interesse público, e não o particular.
Infelizmente, a imprensa que
deveria informar, se prestou a focar seus comentários a confrontos pontuais, e
não mostrou ainda a causa da irritação de toda uma sociedade, relacionada com
os gastos públicos superfaturados na construção de estádios de futebol para a
Copa do Mundo de 2014, um sistema de saúde falido, um modelo de educação que não ensina, uma justiça lenta e cara dentre outras.
As pessoas de forma ordeira e
pacífica, nesta caminhada pela cidade,
buscam informar o que realmente
desejam, já que os seus representantes políticos teimam em fazer ao contrário. O que pode acontecer
agora, é que na medida em que a representação política não atuar de forma
correta, a sociedade deverá intervir, e repetir este movimento, com novos
desdobramentos ainda não possíveis de
mensuração.
domingo, 26 de maio de 2013
Justiça do papel
Pretendo compartilhar palavras, sentimentos e reflexões sobre
a justiça produzida por seu operador, que a meu juízo, está equivocado sobre o
tempo da entrega e o escopo do produto JUSTIÇA.
O prazo de entrega para quem pede justiça não é o da
eternidade, é para o agora. A justiça dos homens tem que ocorrer num espaço de
tempo relativamente curto, caso contrário, para o injustiçado a nova injustiça que
surge é muitas vezes mais cruel que a primeira. E, o descrédito da justiça dos
homens alimenta o plano do divino, onde só a fé opera a Justiça.
Em relação ao escopo, não é admissível que a Justiça expressa numa folha de papel, com o nome de sentença seja a única entrega institucional da justiça. A simples entrega de uma sentença, realmente produz a justiça esperada? Os pressupostos organizacionais de eficiência, economicidade e eficácia estão presentes? E, se estão, é importante lembrar que estes conceitos são apenas de satisfação organizacional.
Para o cidadão que precisa da justiça, o conceito que o satisfaz é o da efetividade, que se traduz em utilidade, e neste sentido, o Poder Judiciário precisa avaliar a satisfação de seus usuários, em relação a suas entregas.
Precisamos criar um novo pensamento sobre a criação da Justiça, que ultrapasse a reflexão ou contemplação de fatos, numerado em folhas de papel de processos onde as identidades dos envolvidos se resumem a RG e a CPF. A justiça deve estar a serviço da vida das pessoas, e não a de processos, que ganham vida na movimentação de folhas numeradas, onde despachos, assinaturas, e preparo, são mais importantes que o pedido de JUSTIÇA.
Se a hospitalidade é um imperativo ético que serve para uma relação pacífica entre os homens, e a racionalidade o imperativo da utilidade, precisamos incluir estes conceitos na operacionalização da Justiça, de modo a incorporar na Justiça do papel, o todo, que muitas vezes não está traduzido em palavras que peticionam, mas que se encontra disponível no contato com o interessado, com o mundo real e o virtual.
sábado, 11 de maio de 2013
Menos poder para o Estado
O contrato social que
criou o Estado precisa ser revisto. É importante lembrar que o Estado é uma
entidade abstrata, com “Poder”, exercido por servidores públicos que executam
as atividades de Estado, e por políticos, eleitos por voto direto, que deveriam
resolver os problemas existentes no Estado, para nós.
É sempre uma falácia
achar que a interferência do Estado na vida das pessoas é algo bom. Precisamente
porque são os burocratas que acabam interferindo na qualidade de vida de uma
sociedade em democracias ainda não consolidadas, ao subverterem o interesse
social a ideologia de plantão.
Lembrando sempre que o
Estado deveria servir a sociedade através de seus agentes políticos e
servidores públicos, sendo a disfunção observada, do servir para se servir, a
causa fundamental dos problemas atuais da relação Estado x Sociedade.
Neste contexto, precisamos
de menos Estado, pois menos Estado é mais autonomia, é dar às pessoas
informações e deixá-las decidir o rumo das suas vidas. E isso não significa que
elas vão errar e prejudicar-se. Mas impedir as pessoas de aprender com os
próprios erros é como impedir uma criança de aprender a andar.
Numa democracia saudável,
são cruciais os controles democráticos, que avaliam a formação das pessoas, sem
limitar o poder perigoso dos cientistas de dar mais informação e formação
científica às pessoas, sem esquecer-se que o cientista deve pronunciar-se
imparcialmente, e não em defesa dos colegas e da classe profissional a que
pertence.
Infelizmente, ainda
não possuímos mecanismos democráticos para retirar rapidamente dos cargos,
aqueles que se apropriaram do Estado para fins particulares ou associativos. E,
um Estado maior no atual modelo, salvo engano, e estritamente a meu juízo, só
tem um propósito: a dominação ideológica.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Gatilhos da Democracia
A democracia ganha vida na medida em que efetua a troca de
lideranças, a cada ciclo eleitoral. O ritual democrático pressupõe que no final
de cada mandato, a compulsória política seja o caminho natural para aquele que
deixa o cargo.
A vitalidade e a oxigenação do modelo democrático não possuem
segredos, na medida em que conjuga a lei e o costume. A lei fixa as regras para
uma recondução e o costume faz o resto.
Conspira contra a democracia, a figura do prima-dona de
partido, sem prazo de validade, que impede a renovação, na medida em que o ego
e o apego ao poder não forma sucessor, para não expor o trabalho pífio
realizado.
Se a eleição é o gatilho para a oxigenação da democracia, as
novas safras de lideranças precisam ser formadas, expostas e avaliadas, para
que possamos eliminar de uma vez por todas, a causa fundamental que alimenta os
ditadores: ausência de renovação.
Assinar:
Postagens (Atom)