Os símbolos podem ser construídos ou para os já existentes, dado um novo significado. No segundo caso, vai sempre existir uma uma mensagem original, gravada na imagem, que poderá ser interpretada por aqueles que sabem fazer a leitura correta do símbolo, o que não impede que cada um de nós interprete o símbolo como lhe aprouver.
A Cruz, símbolo sagrado do cristianismo, é encontrada nos antigos monumentos de Toth ou Ptá, Deus egípcio, que carregava em suas mãos uma cruz ansata, ou ankh, com um significado diferente do utilizado pelos cristãos.
Sobre a Cruz está a inscrição "INRI", para o Cristão significa, Iesus Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus). Para os sábios da antiguidade a expressão guardava um dos maiores segredos da Natureza, o da regeneração universal, Igne Natura Renovatur Integra (a Natureza Inteira Renovada pelo fogo). Para os alquimistas era Igne Nitrum Roris Inventur (...).
O Monograma de Cristo, figura acima, foi adotado pelos cristãos, quando Constantino incorporou como sinal, a letra P(rô)+X(chi), que figurava no bastão de Osíris e no seu monograma (Museu Pio Cristiano, Vaticano, sem data).
O termo "símbolo" indica um sinal concreto ou uma figura que, na intenção do autor, remete a uma ideia ou realidade. A organização que adota um símbolo, deve divulgar através deste, uma mensagem ou ideia para o seu público alvo.
Qual a mensagem do símbolo da organização que você pertence?
O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) publicou no dia 12/09/2016, em sua página web, a estimativa da
polução brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.553.592 habitantes.
Considerando que cada brasileiro
produziu em média 1,062 kg de resíduos sólidos por dia ou 387,63 kg de lixo per
capita, ano. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2014,
da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
(Abrelpe), podemos inferir na forma da tabela abaixo que neste ano de 2016 serão
gerados 80.066.368.867 kg de lixo domiciliar, não estando contabilizados os resíduos
de atividades industriais, comerciais e de prestadores de serviço, bem como o s
resíduos do saneamento básico.
Embora
as iniciativas de coleta seletiva tenham aumentado nos municípios brasileiros em
2010, esse número era de 57,6%, passando em 2014 para 65%, este incremento não
tem refletido em um aumento dos índices de reciclagem, que permanecem próximos
da estagnação desde 2009. Os índices de reciclagem disponível para alumínio e
papel diminuíram entre 2009 e 2012 – último ano que teve os dados divulgados
pela indústria – e aumentaram ligeiramente em relação ao plástico.
Em
2014, 1.559 municípios brasileiros ainda tinham lixões, o que mostra ainda que
houve pouca evolução quanto à eliminação de lixões, forma irregular de descarte
de lixo. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa direta com 400
municípios que ao todo, possuem 91.764.305 habitantes.
Dados
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012, apontam
que só 3,1% do lixo gerado no país foi destinado à coleta seletiva e que 1,5%
dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.
Os
dados publicados em reportagem da revista Veja de dezembro de 2010, apontam que
apenas 15% do lixo domiciliar deveria ir para aterros sanitários. Em Florianópolis/SC,
o município paga R$ 168 reais por tonelada destinada ao aterro sanitário.
Atribuindo
um valor médio para os demais resíduos recicláveis que correspondem a 32%, do
volume produzido, conforme detalhado na tabela acima, existe uma possibilidade
para os gestores municipais de gerar uma receita adicional decorrente da comercialização de recicláveis
na ordem de R$ 29,6 milhões de reais, e uma economia decorrente do não envio destes
recicláveis para o aterro sanitário no valor de R$ 7 milhões de reais. Este
valor somado a possibilidade de receita representa R$ 36,6 milhões de reais/ano
ou R$ 146,4 milhões de reais de recursos adicionais para a nova administração
do município durante os 4 anos de mandato.
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dinheiro nas ruas, e criar a economia circular do Lixo Zero, passa a ser uma
nova obrigação relacionada a gestão de sustentabilidade e responsabilidade
social, imposta para os novos prefeitos do pais, decorrente da lei 12.305/2010,
vigente em todo o país desde 2014.
O Lixo Zero
surgem como uma filosofia baseada no planejamento e gestão, com ênfase na
prevenção à geração dos resíduos, de forma que todos os recursos possam ser
reutilizados. De acordo com a definição proposta pela Zero Waste International Alliance, o conceito Lixo Zero representa
um objetivo ético, econômico, pedagógico, eficiente e visionário focado na
orientação da sociedade para a mudança do estilo de vida e para práticas que
incentivem a sustentabilidade, em que todos os materiais são encaminhados e
reinseridos na cadeia produtiva.
O conceito
Lixo Zero contribui para o desenvolvimento de novos modelos que sejam mais
compatíveis com as necessidades do planeta, incentivando o desenvolvimento de
uma economia circular, na qual os produtos são criados para serem reintegrados
à cadeia produtiva após o fim do seu uso, reduzindo a extração de recursos.
Consiste no máximo reaproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos
recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento para
aterros e incineradores.
Como a Gestão de
Resíduos Sponge aplica o conceito Lixo Zero?
Resíduos
que são destinados corretamente podem ser transformados em novos materiais, com
valor de mercado, e que podem ser reaproveitados em outros processos
produtivos. Muito mais do que reciclagem, o conceito Lixo Zero incide sobre a
reestruturação dos sistemas de produção, distribuição e consumo visando
reduzir, ou eliminar, desperdícios, e gerar valor para os mesmos pelo reuso,
reaproveitamento em processos produtivos ou simples comercialização para intermediários.
Como sair da teoria
para a prática? Ações concretas já!