Resiliência é
um conceito emprestado da física que significa a capacidade do
indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e
problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou
emocional.
Pesquisas
apontam que a resiliência é construída por atitudes, comportamentos e apoios
sociais que podem ser adotados e cultivados por qualquer pessoa, e será mais
efetiva quando balizada por valores pessoais bem definidos. Lembrando que os
valores são as balizas éticas
e morais adotadas por pessoas, empresas e países.
O
tema abordado ganha importância para a humanidade, em razão da busca de uma
imunidade ampla e urgente para o coronavírus, e os próximos agentes infectantes
que devem surgir. É importante para todos, que protocolos devam estabelecer os
procedimentos de enfrentamento das próximas ameaças locais ou mundiais, tendo
balizas aceitáveis como parâmetros de ação, para limitar o justo para que
possamos exercer nossa cooperação.
Explicações
tranquilas à parte, muitas pessoas entram em pânico diante da ameaça a vida.
Neste momento é claro que a humanidade está diante da necessidade de
esclarecimento em relação ao dilema saúde, enquanto medida para preservar vidas,
e economia também no sentido de dar sustentação para a continuidade da vida.
Mas
agora eu gostaria de pôr uma outra coisa sobre a mesa: o que exatamente é sagrado
sobre a vida humana. A vida coletiva ou a vida individual? 0 mal-entendido jogo
de palavras não pode ser tratado no campo da superstição, da fé, ou de dogmas
religiosos.
Para
compreender a verdadeira razão da sobrevivência da humanidade, precisamos
questionar as leis morais inventadas por nós que precisam ser mudadas, sem dogmas
sagrados, para que possamos abrir uma discussão sadia sobre a resiliência coletiva,
nas questões da vida, diante de dilemas de perdas de vidas.