domingo, 21 de setembro de 2014

A evolução sindical

Existe um certo olhar de desconfiança quando se fala a respeito de sindicato, na medida que é um tema, pouco discutido atualmente, relacionado a intervenção no processo de negociação coletiva do trabalho, onde o que é importante não é "ficar em cima do muro", na medida em que já caiu, só que ainda continua sendo fonte fonte de inspiração de sindicalistas dissociados da realidade do país onde vivem. 

A instituição sindical é antiquíssima, data do século XVI na Europa. Surge no Brasil com a Constituição de 1938. Na década de 50, a igreja é o principal agente do Estado na disputa com partidos políticos no campo da educação popular. A CNBB cria o movimento de educação de base, que terá ramificações nos sindicatos atuais que surgiram na segunda metade da década de 70.

É importante compreender a distinção de Sindicato e Sindicalismo. Sindicalismo e sindicato são dois conceitos distintos, mas necessariamente consistentes entre si. O sindicalismo surgiu no século XIX como proposta doutrinária de tendência socialista. Em certo sentido, promulgava-se uma revolução do proletariado, mas um proletariado economicamente ativo e organizado. Organizado politicamente em torno da defesa dos interesses de uma classe social, mas livre da ingerência de partidos políticos. Pretendia-se, de imediato, harmonizar o regime capitalista e, no futuro, ganhar o poder e mudar a estrutura do Estado e da sociedade.  Resumindo: o sindicalismo visa a futura apropriação do poder social, por parte dos trabalhadores organizados, e o sindicato  visa obter determinadas conquistas trabalhistas "aqui e agora". 

O aqui e o agora de um sindicato passa pela negociação coletiva, que possui característica comum a qualquer outro tipo de negociação, devendo ter um desfecho: acordo ou desacordo. Esse processo se alicerça basicamente em:
  • estabelecer objetivos da negociação;
  • administração das informações;
  • apresentação de argumentos; e
  • disponibilidade de alternativas.
A prática tem demonstrado que quando há bom senso e ponderação, os resultados sempre irão atender os dois lados da mesa, sendo requisito atual para os dirigentes sindicais, a maturidade das partes envolvidas. Contudo, o que se observa na maioria da negociações sindicais é a intransigência política ideológica, dissociada das informações, argumentos e alternativas possíveis.
No mundo atual os conceitos do empregado sem patrão estão consagrados a ficção. Todo empregado sabe que vai ter um chefe privado ou público para lhe cobrar um determinada produção ou resultado. Neste contexto,os sindicalistas precisam se atualizar para um novo ambiente de mudanças profundas e globalizadas,onde empregos novos são criados e antigos são destruídos, sem que o sindicato e o empresário possam fazer qualquer coisa.
O despertar para essa nova realidade ainda é um pesadelo para alguns lideres sindicais, dissociados deste tempo, e que não mais compreendem o que está acontecendo no mundo, e que irá afetar de forma decisiva a vida de seus associados.
É tempo de acordar - cooperar - evoluir.



sábado, 6 de setembro de 2014

A Justiça do Voto


A percepção em relação a justiça não pode ser só em relação a balança, que permite identificar as boas e as más ações, e dar a medida das mesmas. A justiça que devemos buscar é a da espada,que possuí dois gumes.O meio Justo e o não justo meio, A verdadeira Justiça
Definir justiça como justeza é depreciar o princípio. De um lado do gume temos a vaidade do indivíduo que pensa ter todas as soluções para a sociedade e do outo lado a apatia de uma sociedade, que teme em não atacar as injustiças de uma escória política que se apoderou do Estado para uso particular.
A Espada da Justiça serve para se defender e para atacar também. Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público estão travando as melhores batalhas contra a corrupção e sonegação fiscal. Estes dois gumes usados pela legião de mercenários políticos, encontrarão a coerência de uma sociedade que já não se cala mais diante de tanta mentira.
A espada que a sociedade vai usar é o VOTO (meio justo). que num ato correto e no momento certo da retidão, vai separar o joio do trigo (não justo meio), para que tenhamos uma ruptura, uma passagem do vazio pela tomada de consciência para ir mais longe, promovendo a renovação e a oxigenação necessária a ser praticada nos pleitos eleitorais..

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vaidade e Orgulho


Não podemos confundir orgulho com vaidade. O vaidoso leva consigo todas as suas imperfeições para a aventura da vida. Ele imagina que apenas a sua presença será suficiente para atravessar qualquer etapa. O vaidoso desconhece a obra a ser realizada.
O orgulho é relacionado a coragem das pessoas que nunca se dão por vencidas diante de qualquer dificuldade, pois sabem da obra que precisa ser realizada.