terça-feira, 26 de julho de 2011

Atributos que faltam para muitos Gestores Públicos




Uma boa gestão das contas públicas e uma boa gestão macroeconômica não é uma questão de Esquerda ou de Direita. É uma questão de responsabilidade e de competência. Dois atributos necessários para governos efetivamente comprometidos com a sociedade.

sábado, 23 de julho de 2011

O Monstro


J.L. Pio de Abreu.

Os sábios economistas da Escola de Chicago criaram um monstro para levarem ao extremo o dogma capitalista: ‘O dinheiro produz dinheiro.’ Gurus da usura, doutores da soma e da subtração, mestres da compra e da venda, peritos dos jogos de percentagens, e com o pequeno vício das apostas, esqueceram-se que a riqueza se baseia na produção de bens e no trabalho que essa produção incorpora.

No passado, o monstro acompanhou as ditaduras do Chile e Argentina, países que devorou em benefício de Wall Street. Thatcher e Reagan, aproveitando o colapso da União Soviética, adoptaram e globalizaram o monstro, que promoveu de imediato as máfias russas. E, por todo o lado, ele nada fez pela produção de bens, mas apenas criou assimetrias: os ricos ficaram mais ricos à custa dos pobres, que ficaram cada vez mais pobres.

O monstro anda agora pela Europa, que antes lhe resistia. O projeto europeu, assente em negociações permanentes, nada tinha a ver com o liberalismo desenfreado. Mas alguns governos europeus chamaram o monstro para a sua companhia. Não chegaram a privatizar os Estados, mas despojaram-nos do poder monetário e mandaram-nos para as mãos dos mercados, ou seja, do monstro.

Descontrolado e cada vez mais voraz, o monstro começou a deglutir os Estados europeus. Se o deixarem, ele vai acabar por se devorar a si próprio. Os únicos que ficarão a rir são aqueles que o põem a funcionar. Já se devem ter munido dos bens suficientes para lhe sobreviverem."
- Retirado do Blog Rerum Natura

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Precisamos de uma nova concepção para a gestão da área pública




É necessário um amplo projeto de natureza cívica que mobilize todos os stakeholders em torno da percepção que é necessário reinventar o Estado, que há muito tempo teima em dar as mesmas respostas para questões que exigem outras soluções.

A aposta na estruturação técnica do Estado, como contraponto a estrutura política, é uma opção estratégica que pode provocar um verdadeiro Choque, capaz de produzir um novo paradigma na gestão dos recursos públicos, para a alavancagem de um novo paradigma de desenvolvimento social e econômico.

O Talento e a excelência neste modelo são fatores-chaves para garantir a produção do progresso e eliminar alguns dos entraves operacionais do Estado.

A atitude de perseguir objetivos com determinação, o resgate do valor necessário do trabalho para produzir resultados, de ir além do que é pedido, são comportamentos que devem estar à base de nossa estrutura organizacional, para que possamos comunicar ao cidadão uma explicação de forma simples, que permita o mesmo saber, do como fazer.

A dinâmica de renovação de um modelo para outro, se justifica pela performance muito abaixo da média do modelo atual, onde a opção política, geralmente trás para dentro das organizações públicas, o que de pior ela produz.

Garantir uma opção positiva do tecido gerencial do Estado, passa pela renovação do mesmo, na busca de uma cadeia de valor transformadora, caracterizada por inovação, talento, conhecimento e energia.

A mudança é fulcral para a agilidade estratégica, que o modelo atual burocrático não mais atende, pela simples aversão ao risco e a complexidade dos processos, aliados aos problemas orçamentários e financeiros.

As instituições do Estado devem clarificar seus negócios, saber quem responsabilizar pelos bons e maus resultados, e acima de tudo promover uma cultura orientada para o cliente, materializada na publicação periódica de indicadores.

O cidadão como acionista do Estado tem direito à informação, a um serviço público ágil e com qualidade, gerenciado por servidores públicos éticos, através de uma gestão responsável e responsabilizável.

sábado, 2 de julho de 2011

Uma ponte para o Respeito

A China inaugurou no dia 30/6 a mais longa ponte sobre o mar do mundo, com 42 quilômetros, na cidade litorânea de Qingdao. A construção, que teve investimento de US$ 2,3 bilhões e levou quatro anos para ser construída. Está notícia nos faz refletir no mínimo sobre três questões fundamentais relacionadas com o progresso do Brasil:

1. Quando iremos ter custos de obras públicas honestos?


2. Quando um cronograma de obras públicas será cumprido integralmente?


3. Quando teremos governantes compromissados com o desenvolvimento da sociedade?



Talvez a resposta para as três questões envolva a palavra RESPEITO.