quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão: por quê os Livres pensadores sofrem Excomunhão, ou são taxados da Esquerda ou da Direita



Para a Dra. Edna Paciência Vietta, o Homem tem a capacidade inata de procurar explicação de fenômenos sobrenaturais e isso o difere dos animais. O Homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse, um raio, uma doença. O Homem moderno busca explicações, que lhe sejam compreensíveis mesmo que a razão científica, ainda que provisória, não lhe confira a certeza dos fatos. A prova da existência de Deus foi até bem pouco tempo, assunto evitado no meio científico. Falar sobre a influência da Fé e da Religião na saúde das pessoas era até então tabu no ambiente acadêmico, no entanto, hoje, a ciência deixa de lado todos os preconceitos e torna o tema uma exigência imprescindível na formação de profissionais da saúde e no entendimento, cura e reabilitação do ser humano.
“Todo homem é um ser religioso que tem dentro de si uma força que o impele para Deus”. Carl Gustav Jung (1875-1961), renomado psiquiatra e psicólogo suíço se referiu a esse desejo profundo de buscar e adorar uma força e um poder superior quando escreveu em seu livro The Undiscovered Self’ (O Eu e o Inconsciente), que “essa manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”.
Aléxis Carrel (1873-1944), renomado cientista francês, prêmio Nobel de Medicina em 1912, declarou magistralmente: “só a religião propõe solução completa para o problema humano”. Entenda-se a religião não a crendice nem a superstição. A crendice deturpa o conceito de religião e pode levar pessoas aos desequilíbrios emocionais e a doenças.
Na busca da demonstração do que está em cima é igual ao que está em baixo de Hermes Trismegisto, aflorou a natureza política do homem, na medida em que Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada a outras pessoas, buscando a manutenção de seus direitos e deveres inalienáveis, promovendo com isso uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.
Portanto, quando uma pessoa opta por um cargo político, deveria assemelhar-se a ao Bom Pastor, na procura da solução completa do problema humano, saindo do campo da promessa para o da ação que realiza, comprometida com a paz e a felicidade das pessoas a quem representa.
O ponto convergente da religião e da política é o ser humano. E ser humano é um vinculado da expressão “vida”. Não pretendo aqui explorar a origem da vida, mas sim a condição de vida, quem em tese é para ser vivida no paraíso, imagem comum nas religiões. Contudo, o homem, e apenas o homem, consegue deturpar o que é simples e geralmente expresso na natureza, a exemplo da liberdade e da paz.
O ser político deveria ter o compromisso de mostrar que é capaz. Falar que é capaz é fácil, principalmente no momento em que se pede o voto. Difícil é agir com clareza e de forma comprometida. A história tem demonstrado, que não importa o regime político ou a cor do partido, a condição de progresso de uma sociedade, está vinculada a grandeza do caráter e sabedoria de quem está no comando de uma organização ou de uma nação.

Hoje a sociedade dispõe do Voto para escolher o seu representante junto ao Poder Legislativo e Executivo. Este voto irá abrir a porta para o futuro de uma nação ou de uma localidade. É importante neste momento de escolha, abstrair a ideologia religiosa e a cor partidária, e focar na promessa, no compromisso e na palavra empenhada do homem sério, honesto e justo. Devemos expurgar da vida política da mesma forma como foram expulsos dos templos os falsários, os dissimulados e os corruptos, sem compromisso com a ética e o bem comum.

O poder do uso de um símbolo




Apenas para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigoAssíria ou BabilôniaA. H. Sayce sugere que a sua origem é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários

No Brasil, possuímos um governo abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5 pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha, expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar algum significado, a tentar transcender o quotidiano.

As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5 pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval, associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5 pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as vicissitudes. 
Contudo, é sempre importante lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica, passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade. Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para pessoas, organizações e nações.