Apenas
para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem
da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada
desde o Período Neolítico. Foi também adotada por
nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com
as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas
cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos,
casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi
introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período
subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo
bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história
bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigo, Assíria ou Babilônia; A. H. Sayce sugere que a sua origem
é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em
muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os
nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como
logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou
a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca,
à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente.
Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em
que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as
migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos
vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo
símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos
germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre
diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e
Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas
ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch",
adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito
este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas
- grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos
grupos neonazistas ou como forma de alguns
grupos de ativistas ofenderem seus adversários
No Brasil, possuímos um governo
abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5
pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e
luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha,
expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais
importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua
utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como
representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da
astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar
algum significado, a tentar transcender o quotidiano.
As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5
pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes
de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de
heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de
bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval,
associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5
pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até
apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de
se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente
como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as
vicissitudes.
Contudo, é sempre importante
lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos
medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica,
passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama
invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo
para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade.
Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para
pessoas, organizações e nações.
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