Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
sábado, 23 de dezembro de 2017
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
REVOLUTION FOR THE OPERATORS OF THE LAW
O mundo das coisas inteligentes ainda não chegou
aos operadores da Justiça, o que é lamentável, pois o modelo de negócio não
precisa ser alterado, na medida em que as pessoas continuam querendo apenas “Justiça”.
O que precisa ser alterado neste processo, é o “Novo Valor” da entrega da
Justiça.
Os dados sobre as atuais entregas de Justiça,
estão consolidadas no relatório “Quality
of Government 2017”, da universidade de Gotemburgo, que coloca o Brasil na
76ª posição, num ranking de 100 países, ou seja, o Brasil continua sendo um
país que a justiça é discriminatória, figurando entre os 25% piores.
Como resolver o paradoxo da “Justiça Eficaz”,
sem reconstruir o Governo e a Democracia? Não resta mais dúvidas de que existe
algo de podre no Estado. Ronald Reagam, em seu discurso de posse em 1981 já
dizia: “O Governo não é a solução para o nosso problema; o Governo é o problema”.
Da mesma forma a Democracia passiva, ou diálogos de mão única que a televisão
degradou, estão com os dias contados. O cidadão empoderado quer a democracia
que o Blockchain propicia, ou seja, sistemas de votação de ponta a ponta, e Blocos
de eleitores neutros.
A proposição de um “Novo Valor” de entrega da
Justiça, isenta, e não mais a de Roleta Russa, pautada, no humor, ideologia,
apadrinhamento, interesse privado e de prazos infinitos de quem julga, com exceções
é claro, está com os dias contados, pois o que se busca nesta nova proposta é a
regra da “Isenção”; nesta nova proposição os atuais operadores da Justiça deverão
ir para a retaguarda. O Justiça aqui e agora, passa pela comunicação on-line, Crowd-Jury,
predição, e sabedoria da multidão.
Para reconstruir a confiança da sociedade nas
instituições públicas, as autoridades devem se comportar com integridade onde
você é o principal ator deste processo.
O desafio para a nova entrega de valor para a “Justiça”,
deverá superar a distorção e a repressão dos velhos operadores do paradigma
atual. Quem vai liderar este processo serão os ecossistemas de Blockchain.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
O Brasil – A Reforma da Previdência – A Dívida Pública – E a população Enganada
Um novo golpe está sendo dado na
população brasileira. O Governo esgotou a sua capacidade financeira para
contrair novos empréstimos, e a saída fantástica criada pelo Ministro Henrique
de Campos Meirelles, foi a de meter a mão nas receitas de contribuição do
Orçamento da Seguridade Social, que anualmente precisam das autorizações do
Congresso Nacional, para realizar a Desvinculação das Receitas da União, hoje
limitadas a 20%.
A proposta de Reforma da Previdência
foi construída tendo com foco de discussão, a perda de direitos dos servidores
públicos, ficando a parte que interessa ao Banco Mundial para o financiamento da
dívida pública brasileira, em segundo plano e limitada a um artigo para não causar polêmica. E está dando certo, na medida em que a preocupação do cidadão é em relação a forma como as medidas propostas irão afetar diretamente a sua situação pessoal, sem se preocupar, com aquilo que interessa diretamente ao Governo, e que irá causar prejuízo extraordinário na esfera da seguridade social.
A tarefa para demonstrar a necessidade
da reforma da previdência é repassada para o Banco Mundial, que é o grande
interessado pelo fluxo de caixa adicional que ficará disponível. Só para
lembrar este banco é uma instituição financeira internacional que efetua empréstimos a países em
desenvolvimento, e que segundo informações publicadas na página oficial do
Banco Mundial, a estratégia (CPF) para o Brasil deverá cobrir um período de 6 anos
(anos-fiscais 2018 a 2023).
Lembrando: quem patrocina a
Reforma da Previdência é o Sr. Henrique de Campos Meirelles, executivo da área
financeira com sólida carreira internacional, e o atual Ministro da Fazenda do Brasil. Foi presidente internacional do BankBoston (principal
executivo) e ex-presidente do Banco Central do Brasil (BCB), cargo que ocupou de 2003 a 2011, durante o governo Lula. De 2012 a 2016,
foi presidente do Conselho de Administração da J&F Investimentos. É também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Agora o atual Ministro da Fazenda
do Governo Temer.
Tudo fica claro, quando as mídias
compradas do país passam a divulgar as análises do Banco Mundial sobre o as
diferenças de remuneração dos servidores públicos e os salários dos
profissionais da iniciativa privada, sem indicar que cargos ou funções estão
sendo comparados. Se referem a Elite do serviço público com desprezo, sem
indicar que estão falando de salários de Ministros, membros do Poder Judiciário,
do Ministério Público, Polícia Federal, Forças Armadas que recebem o teto do
subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Não indicam que Diretores
de Bancos Privados e Presidentes de Empresas privadas recebem anualmente até 10
vezes a remuneração da área pública.
Em relação ao servidor público
das esferas inferiores, o Relatório do Banco Mundial não menciona que as contribuições para a previdência dos servidores públicos são superiores aos da iniciativa privada e que estes não recebem o FGTS como
recebem os trabalhadores da área privada. Onde está a classe de beneficiados
dos servidores públicos. A resposta é simples, nos gabinetes de políticos,
ocupando cargos comissionados de livre exoneração. Não existe necessidade de
uma reforma da previdência para acabar com o que existe de exagero na área
pública, e sim apenas boa vontade de nossos representantes, nas três esferas de
Poder.
Assim, uma Reforma da Previdência séria, precisaria ser amplamente discutida, os dados financeiros e não financeiros relacionados ao incremento realizado de beneficiados e de valores, precisam ser justificados, e qualquer alteração proposta deve ser promovida para TODOS. Não é mais admissível se criar no Brasil uma nova segregação, agora entre Aposentados e Pensionistas.
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