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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Investigação Científica


Uma proposta de Norberto Pires - Rerum Natura, que pode ser aplicada para a situação brasileira.

As PME (Pequenas e Médias Empresas), que representam 90% do nosso tecido industrial e sensivelmente a mesma percentagem do emprego, não têm capacidade financeira, nem de recursos humanos, para fazer investimento de longo prazo em I&D e muito menos de suportar I&D de risco. Na verdade, o I&D de risco é muito importante porque permite avanços significativos, em caso de sucesso na investigação, e produtos que podem ser diferenciadores no mercado. O problema é que empresas pequenas, sem cultura de investimento em I&D, não o podem fazer.

É aqui que entra o Estado e a política de I&D nacional. Um governo tem de ter uma ação concertada no apoio às empresas (o que significa apoio às PME porque, de fato, elas são a economia) e no apoio ao seu desenvolvimento. Eis algumas coisas aparentemente simples, mas que se tornam complicadas em Portugal. O Estado tem de:

1. Pagar a tempo e horas.

2. Incentivar a exportação, reduzindo impostos de forma significativa a empresas exportadoras. Isto tem de ser um imperativo nacional.

3. Incentivar a contratação efetiva de pessoas com formação superior, reduzindo os impostos às empresas que o fazem. Isto é apostar no futuro.E, em termos de I&D, tem de:

4. Fomentar o aparecimento de novas empresas que resultem da I&D efetuado em Universidades e Centros de Investigação: incubação de ideias e empresas, apoio no desenvolvimento de projetos, aceleração de empresas e apoio a parques de ciência e tecnologia.

5. Incentivar a relação entre empresas e as instituições de I&D portuguesas, apoiando de forma efetiva projetos de I&D em consórcio que tenham em mente resultados de médio e longo prazo: apoiar significa investir, colocar dinheiro em projetos em consórcio cujo valor científico tenha avaliação internacional. Só as Universidades e Centros de I&D podem apoiar o I&D de risco, tendo por base fórmulas de financiamento que incluem uma parte pública nacional (via FCT), uma parte pública internacional (via União Europeia) e uma parte privada (das empresas).

6. Definir com clareza as áreas prioritárias para o país, canalizando para essas áreas o investimento público em I&D. Não é possível que um país tão pequeno como Portugal disperse o pouco dinheiro que tem por todas as áreas científicas. Não pode, não faz sentido. Tem de ter a coragem e a clarividência de definir prioridades, concentrando uma percentagem significativa do seu investimento nessas áreas. Ou seja, o investimento tem de ser estratificado por prioridades. É uma questão de gestão de recursos. Aliás, a União Europeia (UE) faz isso mesmo com os seus programas-quadro. Define uma agenda de I&D e abre concursos somente nas áreas que definiu.

7. Apoiar efectivamente a presença dos grupos de I&D portugueses nos programas-quadro da UE, complementando assim o financiamento nacional e equilibrando o investimento nas áreas não prioritárias que não obtiveram financiamento nacional. Verifica-se um menor sucesso nacional em projectos europeus. Isso significa que Portugal tem de ter uma presença efetiva nos centros de decisão, nas várias unidades de I&D da UE, com capacidade de influência e de apoio na elaboração e acompanhamento de candidaturas. A noção que tenho, depois de vários projetos europeus que tive aprovados, é que o apoio nacional é muito incipiente.

Em vez de gastar rios de dinheiro em obras públicas (estilo TGV), que beneficiam essencialmente empresas de fora do país (fornecedoras de tecnologia), dão emprego a pessoas pouco qualificadas e essencialmente constituídas por emigrantes (nada contra, mas não é, penso eu, prioridade do país dar emprego a emigrantes), e são investimentos sem retorno, faria todo o sentido investir na "alta velocidade" que é criar condições para tirar partido dos Portugueses: das suas instituições de I&D (muito boas e preparadas), dos projectos em consórcio (como forma de fazer avançar as empresas com I&D de risco) e do investimento nas pessoas com formação superior (a melhor forma de transferência de conhecimento entre as Universidades e a sociedade). Isso significa perceber que temos de contar connosco próprios e com aquilo que formos capazes de aprender e construir.

Mas isso coloca o foco na necessidade de planear e definir objetivos nacionais, uma coisa complicada num país que não gosta de planear e muito menos de avaliar.My two cents...

sábado, 28 de novembro de 2009

Fun Theory

A ideia é bem simples. Será que conseguimos mudar o comportamento das pessoas para o melhor fazendo com que as coisas sejam (mais) divertidas?

Parece que sim, que tornar as coisas divertidas faz com que as pessoas mudem o comportamento. Se com isso aprenderem, isto é, se a mudança de comportamento não for circunstancial, parece ser uma boa solução. Mudar os comportamentos para com a preservação do ambiente, para com a saúde, alimentação, exercício físico, ensino e aprendizagem, são algumas das áreas que teriam a ganhar com esta "Fun Theory".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conhecimento e Criatividade


Os saltos tecnológicos registrados nas organizações geralmente decorrem da intervenção de pessoas, que são relativamente livres para serem criativas, inovadoras e com capacidade de colocar em prática as suas ideias.
É muito significativo e ao mesmo tempo surpreendente observar que principalmente na área pública, gestores que foram eleitos com propostas inovadoras, que tinham em seu escopo a possibilidade de transformar realidades ao assumirem suas funções, ficam paralisados, com medo de ousar, de sair do seu quadrado, de arriscar e dar certo.

Embora as pessoas possuam consciência dos conceitos que utilizam, a ação confusa, não-sistêmica e não-controlada, acaba distorcendo a veracidade ou significado do conceito de inovação, quando se adota medidas que restringem ou mascaram produtos e serviços.

O que diferencia as organizações de ponta, das demais organizações é que o rótulo de produto ou serviço serviço inovador não fica restrito apenas ao design e a ergonomia. É importante agregar funcionalidade e a tecnologia para promover a satisfação de interesses do mercado.

É por aí que navegam as pessoas criativas que encaram a vida e a planejam o futuro. Nestes mares na maioria das vezes apenas sonhado, a criatividade surge como uma forma alternativa e original de reinventar o resultado de um trabalho, que tem como consequencia, uma alteração positiva no conhecimento e na percepção.
Todas as pessoas posuem algum tipo de limitação em relação a qualquer área do conhecimento, mas não existe limitação para o ser humano ser criativo, parece um paradoxo, mas não existe contradicão na afirmação. Nas organizações a inovação não é um privilêgio apenas da presidência, na medida em que ideias criativas surgem em todos os níveis da organizacão.
A característica comum dos ambientes que proporcionam mentes criativas é o valor dado a igualdade, liberdade e a democracia. Em ambientes formais, comandado por ditadores, a criatividade é estéril, não possui condições para nascer. Na área pública, os gestores repetem práticas do século passado, mesmo equipando os escritórios com tecnologia de ponta. Motivo. ... Gestores que no lugar de produzirem resultados para a sociedade, ficam gastando tempo e energia em perfumarias, que apenas mascaram os problemas existentes.

domingo, 26 de julho de 2009

Energia elétrica sem fio


Imagine o dia em que não precisarmos mais plugar aparelhos elétricos à tomada para que eles funcionem, pois o equipamento será capaz de captar a energia que precisa, através do ar. Apesar de isso parecer tema de filme de ficção científica, a tecnologia existe, está em fase de experimentação e promete revolucionar a forma como pensamos em fontes de alimentação para equipamentos eletrônicos (e até os outros tipos de eletrodomésticos, como geladeiras, fornos de microondas, etc.). Ou seja, será possível ligar aparelhos em locais onde ficaria muito difícil ou mesmo impossível utilizar cabos de energia.
De onde veio isso?
A história da transmissão sem fio de energia elétrica é mais velha do que você pode imaginar. Já no Século 19, os estudos sobre a energia elétrica avançavam rapidamente e suas aplicações eram difundidas e ampliadas a diversos tipos de equipamento. Em 1894, ou seja, mais de cem anos atrás, nosso grande amigo Nikola Tesla conseguiu acender uma lâmpada sem o uso de qualquer cabo de energia, através de um processo chamado “indução eletrodinâmica”.
Em 1988, um grupo de estudos liderado por John Boys construiu o primeiro protótipo de fonte de alimentação que dispensava contato físico com os equipamentos alimentados. A tecnologia foi patenteada então pela empresa da universidade onde foi criada. Em 2008, a Intel conseguiu reproduzir os modelos de Tesla e do grupo de John Boys, acendendo uma lâmpada sem a utilização de fios, com luminosidade satisfatória.
Como funciona?
O processo físico de transmissão de energia elétrica sem a utilização de cabos é exatamente o mesmo realizado nas telecomunicações, com a única diferença de que o foco dos cientistas está na eficiência com que a energia é entregue. A eficiência pode ser entendida como a capacidade que o equipamento tem de converter a energia recebida, seja do tipo que for, em energia elétrica. Quanto mais energia for gerada na conversão, maior a eficiência.
Qualquer aparelho que possua uma antena — como rádios, antenas parabólicas, telefones celulares e outras engenhocas — recebe uma quantidade de energia, interpreta-a e transforma em dados que você visualiza na tela do monitor, televisão, etc. A transmissão de energia elétrica será muito semelhante, então imagine que daqui a pouco tempo, seu celular não precisará de bateria enquanto estiver ao alcance de uma antena. Outras maravilhas serão possíveis com a tecnologia, e estamos babando para que elas aconteçam.
Você poderia perguntar algo como “se essa tecnologia vingar, eu não vou tomar choques constantes quando eu sair de casa?” A resposta é não, porque, o “formato” com que a energia circulará pelo ar não é o mesmo que circula pelos cabos elétricos. Quando falamos sobre eficiência há pouco, nos referíamos justamente à capacidade que os equipamentos terão de converter esse “formato” de energia para um que seja capaz de alimentar o aparelho.
Quando estará disponível?
Na verdade, a energia elétrica sem fio já é utilizada, mas em escalas menores. Você já deve ter visto transformadores pendurados em postes. Esses equipamentos possuem componentes internos que não se tocam, mas transmitem energia um ao outro através de um fenômeno chamado indução. Além disso, quase todo equipamento elétrico possui esse tipo de componente interno. Assim, para podermos usufruir de energia elétrica transmitida pelo ar, o processo físico que já acontece na sua geladeira, no transformador da rua ou no seu computador, será adaptado e sua escala aumentada.
Telefones celulares, telefones residenciais sem fio, antenas parabólicas, satélites, estações de rádio, roteadores de redes Wi-Fi, Bluetooth e raios laser são exemplos de aplicações que transmitem e recebem diferentes tipos de energia sem fio. A energia elétrica funcionará de forma similar.

Possibilidades infinitas
Inicialmente, qualquer tecnologia é extremamente limitada e, portanto, a energia elétrica sem fio terá capacidade de fazer pouca coisa no começo. Entretanto, um grande benefício de se transmitir energia elétrica pelo ar é que seria uma ótima maneira de eliminar a poluição visual causada pela quantidade imensa de cabos que povoam tanto paisagens externas quanto internas. Poderíamos andar por ruas sem vermos aquele emaranhado de fios passando sobre nossas cabeças, não correríamos mais o perigo de tropeçar em um cabo solto no chão, assim como nunca mais teríamos problemas com eletricistas, nem precisaríamos olhar a planta baixa de nossas casas na hora de martelar um prego na parede.
Imagine que, além de acessar a internet sem usar fios, você poderá ligar seu MP3 player sem qualquer tipo de bateria, captando energia do ar e alimentando o aparelho com ela. Ou ainda, a própria energia recebida pelo ar poderia ser utilizada para carregar a pilha do aparelho, para que seja utilizada nos momentos em que uma antena não estiver disponível.
Carros elétricos já são uma possibilidade real e viável, mas o mercado não deixa que eles sejam difundidos devido à grande quantidade de petróleo disponível nas reservas. Porém, quando eles começarem a ser produzidos em escala industrial, e se a energia elétrica sem fio já estiver disponível, imagine que você poderá dirigir um carro totalmente silencioso, econômico e não poluente, deixando outras fontes de energia como secundárias, para quando você estiver longe de uma antena.
O que já pode ser feito?
Já estão disponíveis vários produtos que utilizam energia sem fio para carregar a bateria de eletrônicos. Um deles é o carregador do Palm Pre Touchstone. O usuário só precisa colocar o dispositivo em cima do carregador, ímãs posicionarão corretamente o aparelho e, em seguida, o Palm será carregado sem qualquer fio conectado a ele.
A Philips já possui vários produtos que aproveitam a tecnologia de energia elétrica sem fio para carregar a bateria dos aparelhos. Barbeadores, escovas de dente elétricas, e até massageadores íntimos já estão disponíveis com a nova tecnologia.
Os proprietários de consoles do Nintento Wii foram agraciados no ano passado com o lançamento de um carregador, fabricado pela Sanyo, que dispensa o contado com a bateria para carregá-la. Basta posicionar o Wii-mote sobre o carregador para que ele seja automaticamente recarregado.
Estes são somente alguns exemplos do que a energia sem fio pode fazer. Muita coisa ainda está sendo estudada e muitos produtos ainda serão lançados. Ainda não temos uma linha de produtos para brasileiros, mas não demorará muito para que os consumidores verde-e-amarelos possam adquirir dispositivos que não necessitam de fios para terem suas baterias carregadas.
Tudo sem fio
Usando a imaginação, podemos pensar em situações corriqueiras que nos permitirão o uso da energia elétrica sem fio. Pense em acordar com o despertador do rádio relógio, que por mais que você jogue longe, não será desligado. Ele continua apitando até que você levante da cama. Depois de se vestir, você vai até a cozinha, abre a geladeira, serve-se de um copo de leite e coloca-o no forno de microondas. Depois de um minuto, seu leite está quentinho, o que é um mistério, porque o plugue do forno não está na tomada.
Em seguida, você entra no seu carro e, quando senta no banco e vira a chave, percebe que o tanque está vazio. Mesmo assim, o carro liga e você consegue ir trabalhar. No caminho, leva um grande susto, pois apesar de seu celular estar sem bateria, ele toca aquela música ridícula que você usa como campainha. Ao chegar ao trabalho, você se senta em frente a um monitor que não possui qualquer tipo de conexão via cabo, e um computador sem nenhum fio ligado.
A situação acima é só uma viagem a um futuro incerto. Provavelmente a tecnologia não será aplicada da maneira como relatamos nessa situação, mas será algo muito parecido. Por enquanto, ela está sendo aplicada somente a carregadores para as baterias de equipamentos eletrônicos, mas podemos esperar grandes avanços e cada vez mais dispositivos capazes de funcionar fora da tomada.
Em resumo, a energia elétrica sem fio é uma solução limpa, que pode resolver muitos problemas, em muitas áreas diferentes da sociedade. Só devemos esperar (e fiscalizar) os responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, para que ela seja aplicada da forma correta, e para que todos nós possamos usufruir dela no dia a dia, em um futuro próximo.

sábado, 18 de julho de 2009

Numa terra onde há espaço e sol com fartura




O MAIOR projecto de produção de energia solar do planeta está em curso em Mildura, no deserto australiano. Uma torre de 1 km de altura e 130 m de diâmetro, que será a mais alta construção do mundo quando ficar pronta, em 2009, será erguida no centro de um imenso painel solar de 20 km 2. (...)

Formar-se-á uma corrente de ar ascendente de até 50 km/h, o bastante para movimentar 32 turbinas e gerar 200 MW.

A animação explica o projeto em desenvolvimento:
www.solarmissiontechnologies.com/SolarTower%20Animation%202004.wmv

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Porque vão os EUA apostar na energia eólica

Recentemente, um estudo da Universidade de Harvard feito com múltiplas fontes metereológicas e em particular da NASA, apresentou um primeiro mapa mundial do potencial eólico para a produção de energia.

O estudo considera apenas as novas turbinas de 3 MW que estão agora em desenvolvimento e que usam torres com 100 metros de altura, e os resultados são os ilustrados na figura, por país.
De um modo geral, verifica-se que há dois tipos de regiões "ricas" em vento: em certas costas, como no Mar do Norte ou na Argentina, e em certas grandes planíceis, como no Austrália (Sul), toda a pradaria americana e Canadá, e Sibéria.

Nos EUA, toda a grande região central que vai do Texas ao Dakota é relativamente pouco habitada (mas muito agricultivada). Mais uma vez se demonstra que "God blessed America".

Publicada por Pinto de Sá

terça-feira, 14 de julho de 2009

Para competir com Google, Microsoft lança Office gratuito pela internet


A disputa por território na Web fez a Microsoft intensificar a disputa com a rival Google. Na semana passada, o Google anunciou um sistema operacional gratuito para competir com o Windows. A Microsoft, por sua vez, introduziu sua nova ferramenta de buscas, o Bing.

Para os próximos meses, a Microsoft anunciou que lançará três versões do seu software Office, que poderão ser acessadas por meio da Internet. A porta-voz da Microsoft, Janice Kapner, informou que a versão gratuita fornecerá uma "experiência muito rica", e que provavelmente terá mais ferramentas do que os aplicativos do Google.

Nesta disputa entre gigantes, que ganha é o usuário

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Nasa divulga mapa mais completo da Terra

Imagem do satélite da Terra mostra o Vale da Morte, nos EUA; Nasa e Japão lançaram mapa de relevo com 99% da superfície do planeta

A Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), em parceria com o Japão, publicou nesta terça-feira (30) o mapa topográfico digital mais completo da Terra. O mapa cobre 99% da superfície do planeta e poderá ser baixado gratuitamente pela internet.

Segundo a agência espacial americana, a novidade foi criada a partir de 1,3 milhão de imagens captadas por satélites.

"Este conjunto único de dados globais servirá a usuários e pesquisadores em uma grande variedade de campos que requerem informação sobre a elevação de terreno", explicou Woody Turner, cientista do programa Aster, da Nasa.

Entre as atividades que poderiam ser beneficiadas estão a engenharia, prospecção energética, conservação dos recursos naturais, gestão do ambiente, desenho de obras públicas e planejamento urbanístico.

Até então, a Nasa contava com informação topográfica de 80% da Terra, mas com muitas lacunas em algumas superfícies.

Folha ONLINE 1/7/2009

sábado, 30 de maio de 2009

Desafios éticos de um mundo que exige inovação permanente

Todos os dias somos surpreendidos com novos desafios, que impõem novas percepções, novas verdades que diferem em tudo que servia de referência em relação ao passado. Para alguns está cada vez melhor, para outras cada vez pior.
Neste sentido, direitos e deveres são acrescidos em razão das novas realidades percebidas. Criamos leis para tudo: para a criança, para o idoso, para os negros, para a floresta, para o consumidor, para a moralidade administrativa e muito mais. Porém, um número maior de leis, não se traduz no dia a dia em mais justiça.

Os atos de solidariedade e caridade espontâneos foram substituídos pela compra de consciências, corações, alianças, opiniões e justiça. A Vida e a Morte são estatísticas assim como o são à busca de direitos.
Neste mosaico que a inovação nos impõe, existe um conjunto de regras que fazem parte de um diploma legal íntimo, relacionado ao caráter, que cada um se dá, e que faz toda a diferença para a vida em sociedade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

REGIM um projeto que inova a prestação do serviço público

Com este projeto a JUCESC eliminou a burocracia que impedia o desenvolvimento e o crescimento empresarial em Santa Catarina, reduzindo o prazo médio de abertura de empresas, que no Brasil leva em média 152 dias, para 48 horas.

Os serviços do REGIM, são encontrados no site da JUCESC: http://www.jucesc.sc.gov.br/, que permite, pela Internet:
Pesquisa de nome empresarial,
Pesquisa de NIRE,
Certidão Simplificada,
Certidão de Inteiro Teor, e
Registro Empresarial

O pagamento de taxas é oferecido após o preenchimento do pedido, de modo a facilitar que o usuário possa fazer o pagamento pela Internet. O cidadão pode optar em receber o serviço pelo correio, retirar no balcão de atendimento da JUCESC, ou receber por e-mail o serviço com assinatura eletrônica.

Os serviços estão integrados à Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Receita Federal e Prefeituras, garantindo, assim, agilidade, segurança e comodidade aos empresários catarinenses, que pela Internet podem constituir sua empresa, com o seu ato registrado na Junta Comercial, e emissão simultânea, do CNPJ, a Inscrição Estadual, o protocolo do Alvará de Funcionamento junto à Prefeitura Municipal, da vistoria no Corpo de Bombeiros e do Alvará Sanitário na Vigilância Sanitária.
Este tipo de iniciativa precisa ser copiada paras os demais estados do país, pois simplifica procedimentos e principalmente a vida do cidadão.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Opinião do cliente, uma nova exigência para a gestão eficaz


Na área privada não dá para escapar da opinião das pessoas. É cada dia mais comum os sites de comércio eletrônico, disponibilizarem ferramentas de comunicação, que permitem ao internauta, dizer o que pensa sobre determinado produto, após análise do material disponibilizado em meio virtual.

Essa tendência da iniciativa privada, ainda vai demorar para chegar na administração pública. Se pega mal manter uma loja online com consumidores de boca fechada, para nossos gestores públicos, quanto mais mudo o cidadão ficar, melhor.

Por não existir uma lei que determine uma avaliação permanente dos serviços públicos oferecidos para a sociedade, as avaliações existentes são meras maquiagem, que servem para o pessoal de marketing, projetar determinado político, ou publicar um relatório de gestão, que na essência não diz nada.

O Estado precisa acompanhar a modernidade, na mesma velocidade que a tecnologia imprime para a área privada e para as pessoas. No mundo de imagens com padrão “Blu-Ray”, não é mais possível ficar vendendo imagens em “VHS”. Se as pessoas interagem numa rede informal mundial, o Estado não pode continuar interagindo numa rede burocrática.

Para o cidadão é difícil entender, que temos tecnologia para desvendar os mistérios das estrelas, através do canhão de raio laser National Ignition Facility e do telescópio Hubble, mas não temos tecnologia para identificar com clareza os problemas sociais. Criamos condição para armazenar 1 Terabyte num CD, mas não para estocar alimentos ou água para a população. Desenvolvemos um robô CB2, para desvendar nosso processo de aprendizado, mas não desenvolvemos um sistema de educação de qualidade para todos.

Tudo isso, impõe, principalmente para o gestor público, uma nova necessidade, relacionada com a avaliação permanente dos serviços públicos, e a ouvida prévia da opinião do cidadão sobre as ações a serem implementadas pelo poder público.

sábado, 9 de maio de 2009

Da ficção para a realidade


O CB2, um robô, de aparência humana, destinado a estudar o processo de aprendizagem dos humanos. Neste projeto se mistura robótica com psicologia, o que abre um vasto campo de debate sobre o futuro e sobre a nossa relação com máquinas.

O "nascimento" do CB2 - um nome pouco inspirado que corresponde à sigla inglês para "Bebé- robô com corpo biométrico" - é sobretudo um passo em frente na robótica, uma área em que o Japão tem dado cartas nos últimos anos.

O CB2, mede 130 centímetros e pesa 33 quilogramas, é capaz de "sentir" o contacto humano graças aos seus sensores que reconhecem as expressões faciais com os seus olhos, duas sofisticadas câmaras. Criado pela equipe da Universidade de Osaka, que inclui engenheiros, neurologistas, psicólogos e outros especialistas.

Minoru Asada, acredita que os progressos conseguidos com CB2 deixam-nos um passo mais perto da existência de robôs humanóides com a capacidade de pensarem por si próprios. Um cenário que é considerado um sonho por uns e uma ameaça por outros.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Símbolos e seus significados nas organizações

Os símbolos podem ser construídos ou para os já existentes, dado um novo significado. No segundo caso, vai sempre existir uma uma mensagem original, gravada na imagem, que poderá ser interpretada por aqueles que sabem fazer a leitura correta do símbolo, o que não impede que cada um de nós interprete o símbolo como lhe aprouver.

A Cruz, símbolo sagrado do cristianismo, é encontrada nos antigos monumentos de Toth ou Ptá, Deus egípcio, que carregava em suas mãos uma cruz ansata, ou ankh, com um significado diferente do utilizado pelos cristãos.

Sobre a Cruz está a inscrição "INRI", para o Cristão significa, Iesus Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus). Para os sábios da antiguidade a expressão guardava um dos maiores segredos da Natureza, o da regeneração universal, Igne Natura Renovatur Integra (a Natureza Inteira Renovada pelo fogo). Para os alquimistas era Igne Nitrum Roris Inventur (...).

O Monograma de Cristo, figura acima, foi adotado pelos cristãos, quando Constantino incorporou como sinal, a letra P(rô)+X(chi), que figurava no bastão de Osíris e no seu monograma (Museu Pio Cristiano, Vaticano, sem data).

O termo "símbolo" indica um sinal concreto ou uma figura que, na intenção do autor, remete a uma ideia ou realidade. A organização que adota um símbolo, deve divulgar através deste, uma mensagem ou ideia para o seu público alvo.

Qual a mensagem do símbolo da organização que você pertence?