segunda-feira, 4 de maio de 2009

Na casa da mãe Joana só tem panelinha


Tenho repetido inúmeras vezes que na organização pública onde o corporativismo se instala, o interesse privado prevalece ao interesse público. O que diferencia o grupo corporativista dos demais grupos é o tipo de atitude e a finalidade de suas ações.

É natural que as pessoas escolham com quem possam conviver mais de perto, em razão de uma série de afinidades, pois esse vínculo transmite a sensação de companheirismo, cumplicidade e proteção. No entanto, quando estes grupos, passam a apresentar atitudes que demonstram hostilidade e preconceito em relação aos que estão de fora, as chamadas panelinhas são formadas.

A sina é que os integrantes de uma panela, não são vistos como profissionais de alto nível de desempenho, pois a imagem de independência e de neutralidade fica limitada, aos interesses da panelinha a que pertencem. Neste contexto, a finalidade pública fica em segundo plano.

Permanecer neutro no ambiente profissional e possuir a capacidade de relacionar-se pode ser uma boa dica, para sobreviver num ambiente marginalizado. No entanto, para mudar o ambiente, as hostilidades e preconceitos precisam ser denunciados.

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