quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão: por quê os Livres pensadores sofrem Excomunhão, ou são taxados da Esquerda ou da Direita



Para a Dra. Edna Paciência Vietta, o Homem tem a capacidade inata de procurar explicação de fenômenos sobrenaturais e isso o difere dos animais. O Homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse, um raio, uma doença. O Homem moderno busca explicações, que lhe sejam compreensíveis mesmo que a razão científica, ainda que provisória, não lhe confira a certeza dos fatos. A prova da existência de Deus foi até bem pouco tempo, assunto evitado no meio científico. Falar sobre a influência da Fé e da Religião na saúde das pessoas era até então tabu no ambiente acadêmico, no entanto, hoje, a ciência deixa de lado todos os preconceitos e torna o tema uma exigência imprescindível na formação de profissionais da saúde e no entendimento, cura e reabilitação do ser humano.
“Todo homem é um ser religioso que tem dentro de si uma força que o impele para Deus”. Carl Gustav Jung (1875-1961), renomado psiquiatra e psicólogo suíço se referiu a esse desejo profundo de buscar e adorar uma força e um poder superior quando escreveu em seu livro The Undiscovered Self’ (O Eu e o Inconsciente), que “essa manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”.
Aléxis Carrel (1873-1944), renomado cientista francês, prêmio Nobel de Medicina em 1912, declarou magistralmente: “só a religião propõe solução completa para o problema humano”. Entenda-se a religião não a crendice nem a superstição. A crendice deturpa o conceito de religião e pode levar pessoas aos desequilíbrios emocionais e a doenças.
Na busca da demonstração do que está em cima é igual ao que está em baixo de Hermes Trismegisto, aflorou a natureza política do homem, na medida em que Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada a outras pessoas, buscando a manutenção de seus direitos e deveres inalienáveis, promovendo com isso uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.
Portanto, quando uma pessoa opta por um cargo político, deveria assemelhar-se a ao Bom Pastor, na procura da solução completa do problema humano, saindo do campo da promessa para o da ação que realiza, comprometida com a paz e a felicidade das pessoas a quem representa.
O ponto convergente da religião e da política é o ser humano. E ser humano é um vinculado da expressão “vida”. Não pretendo aqui explorar a origem da vida, mas sim a condição de vida, quem em tese é para ser vivida no paraíso, imagem comum nas religiões. Contudo, o homem, e apenas o homem, consegue deturpar o que é simples e geralmente expresso na natureza, a exemplo da liberdade e da paz.
O ser político deveria ter o compromisso de mostrar que é capaz. Falar que é capaz é fácil, principalmente no momento em que se pede o voto. Difícil é agir com clareza e de forma comprometida. A história tem demonstrado, que não importa o regime político ou a cor do partido, a condição de progresso de uma sociedade, está vinculada a grandeza do caráter e sabedoria de quem está no comando de uma organização ou de uma nação.

Hoje a sociedade dispõe do Voto para escolher o seu representante junto ao Poder Legislativo e Executivo. Este voto irá abrir a porta para o futuro de uma nação ou de uma localidade. É importante neste momento de escolha, abstrair a ideologia religiosa e a cor partidária, e focar na promessa, no compromisso e na palavra empenhada do homem sério, honesto e justo. Devemos expurgar da vida política da mesma forma como foram expulsos dos templos os falsários, os dissimulados e os corruptos, sem compromisso com a ética e o bem comum.

O poder do uso de um símbolo




Apenas para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigoAssíria ou BabilôniaA. H. Sayce sugere que a sua origem é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários

No Brasil, possuímos um governo abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5 pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha, expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar algum significado, a tentar transcender o quotidiano.

As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5 pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval, associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5 pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as vicissitudes. 
Contudo, é sempre importante lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica, passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade. Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para pessoas, organizações e nações.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

20 CENTAVOS A GOTA QUE FALTAVA


A tolerância de uma nação em relação a estupidez política chegou ao fim. A nova sociedade do conhecimento, utilizando-se da rede mundial de comunicação, decidiu onde se encontrar e a pauta  do que não quer mais.
O fato concreto é que neste novo movimento social, a vinculação política é proibida, e não cabe aqui falar do óbvio.  Diz um ditado popular que quem planta ventos, colhe tempestades. Os políticos brasileiros sabem o que plantaram, e agora já devem saber o que  irão colher.
A manifestação popular já produziu, o cancelamento do reajuste do passe do transporte urbano, e a manifestação de prefeitos e governadores desorientados, ainda sem entender o que está acontecendo, por estarem tão distantes da polução, que já não percebem que o que se quer é algo simples, relacionado a respeito, a cuidado, a ser educado,  e a realizar na administração pública o interesse público, e não o particular.
Infelizmente, a imprensa que deveria informar, se prestou a focar seus comentários a confrontos pontuais, e não mostrou ainda a causa da irritação de toda uma sociedade, relacionada com os gastos públicos superfaturados na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014, um sistema de saúde falido,  um modelo de educação que não ensina,  uma justiça lenta  e cara dentre outras.

As pessoas de forma ordeira e pacífica, nesta caminhada pela cidade,  buscam  informar o que realmente desejam, já que os seus representantes políticos teimam  em fazer ao contrário. O que pode acontecer agora, é que na medida em que a representação política não atuar de forma correta, a sociedade deverá intervir, e repetir este movimento, com novos desdobramentos  ainda não possíveis de mensuração.

domingo, 26 de maio de 2013

Justiça do papel



Pretendo compartilhar palavras, sentimentos e reflexões sobre a justiça produzida por seu operador, que a meu juízo, está equivocado sobre o tempo da entrega e o escopo do produto JUSTIÇA.

O prazo de entrega para quem pede justiça não é o da eternidade, é para o agora. A justiça dos homens tem que ocorrer num espaço de tempo relativamente curto, caso contrário, para o injustiçado a nova injustiça que surge é muitas vezes mais cruel que a primeira. E, o descrédito da justiça dos homens alimenta o plano do divino, onde só a fé opera a Justiça.

Em relação ao escopo, não é admissível que a Justiça expressa numa folha de papel, com o nome de sentença seja a única entrega institucional da justiça. A simples entrega de uma sentença, realmente produz a justiça esperada? Os pressupostos organizacionais de eficiência, economicidade e eficácia estão presentes? E, se estão, é importante lembrar que estes conceitos são apenas de satisfação organizacional. 
Para o cidadão que precisa da justiça, o conceito que o satisfaz é o da efetividade, que se traduz em utilidade, e neste sentido, o Poder Judiciário precisa avaliar a satisfação de seus usuários, em relação a suas entregas.

Precisamos criar um novo pensamento sobre a criação da Justiça, que ultrapasse a reflexão ou contemplação de fatos, numerado em folhas de papel de processos onde as identidades dos envolvidos se resumem a RG e a CPF. A justiça deve estar a serviço da vida das pessoas, e não a de processos, que ganham vida na movimentação de folhas numeradas, onde despachos, assinaturas, e preparo, são mais importantes que o pedido de JUSTIÇA.

Se a hospitalidade é um imperativo ético que serve para uma relação pacífica entre os homens, e a racionalidade o imperativo da utilidade, precisamos incluir estes conceitos na operacionalização da Justiça, de modo a incorporar na Justiça do papel, o todo, que muitas vezes não está traduzido em palavras que peticionam, mas que se encontra disponível no contato com o interessado, com o mundo real e o virtual.

sábado, 11 de maio de 2013

Menos poder para o Estado



O contrato social que criou o Estado precisa ser revisto. É importante lembrar que o Estado é uma entidade abstrata, com “Poder”, exercido por servidores públicos que executam as atividades de Estado, e por políticos, eleitos por voto direto, que deveriam resolver os problemas existentes no Estado, para nós.
É sempre uma falácia achar que a interferência do Estado na vida das pessoas é algo bom. Precisamente porque são os burocratas que acabam interferindo na qualidade de vida de uma sociedade em democracias ainda não consolidadas, ao subverterem o interesse social a ideologia de plantão.
Lembrando sempre que o Estado deveria servir a sociedade através de seus agentes políticos e servidores públicos, sendo a disfunção observada, do servir para se servir, a causa fundamental dos problemas atuais da relação Estado x Sociedade.
Neste contexto, precisamos de menos Estado, pois menos Estado é mais autonomia, é dar às pessoas informações e deixá-las decidir o rumo das suas vidas. E isso não significa que elas vão errar e prejudicar-se. Mas impedir as pessoas de aprender com os próprios erros é como impedir uma criança de aprender a andar.
Numa democracia saudável, são cruciais os controles democráticos, que avaliam a formação das pessoas, sem limitar o poder perigoso dos cientistas de dar mais informação e formação científica às pessoas, sem esquecer-se que o cientista deve pronunciar-se imparcialmente, e não em defesa dos colegas e da classe profissional a que pertence. 
Infelizmente, ainda não possuímos mecanismos democráticos para retirar rapidamente dos cargos, aqueles que se apropriaram do Estado para fins particulares ou associativos. E, um Estado maior no atual modelo, salvo engano, e estritamente a meu juízo, só tem um propósito: a dominação ideológica.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Gatilhos da Democracia



A democracia ganha vida na medida em que efetua a troca de lideranças, a cada ciclo eleitoral. O ritual democrático pressupõe que no final de cada mandato, a compulsória política seja o caminho natural para aquele que deixa o cargo.
A vitalidade e a oxigenação do modelo democrático não possuem segredos, na medida em que conjuga a lei e o costume. A lei fixa as regras para uma recondução e o costume faz o resto.
Conspira contra a democracia, a figura do prima-dona de partido, sem prazo de validade, que impede a renovação, na medida em que o ego e o apego ao poder não forma sucessor, para não expor o trabalho pífio realizado.
Se a eleição é o gatilho para a oxigenação da democracia, as novas safras de lideranças precisam ser formadas, expostas e avaliadas, para que possamos eliminar de uma vez por todas, a causa fundamental que alimenta os ditadores: ausência de renovação.  

sábado, 28 de abril de 2012

Posturas organizacionais


A postura organizacional de dirigentes interfere diretamente na cultura organizacional, proporcionando ou não uma melhor estabilidade cognitiva. Geralmente, nas organizações públicas, onde posturas fascistas e totalitárias são observadas, a liberdade de manifestação é reduzida, o que de forma perigosa, limita a maneira de pensar dos colaboradores, promovendo injustiças relacionadas a forma de interação, que valoriza mais a serventia, na medida em que o perfil do dirigente, está relacionado ao uso da estrutura do Estado, para a realização de seu interesse particular.

Já a postura democrática é apresentada como um contra-ponto a totalitária, e decorre do pensar relacionado a ética e a moral da liderança, que apenas utiliza o poder do cargo público para realizar ações vinculadas ao interesse público.

Esta postura considera e respeita a liberdade e a autonomia das pessoas, mesmo para aquelas onde há falta de lucidez e imaginação, ou pensam de maneira diferente. Ainda, não fica tentada a utilizar falácias para criar ilusão ao publico de interesse, e reconhece que as pessoas são muitíssimo diferentes, pois na mesma situação submetida para análise, pode ser para algumas uma situação estimulante e compensadora e fonte de realização, e para outras, a penas uma situação medonha(o que é que eu estou fazendo aqui).

Em ultima análise, as posturas organizacionais são de mão dupla, e sendo uma organização uma construção humana e, portanto, arbitrária com sua lógica e racionalidade na busca de alcançar seus objetivos, o dirigente ao assumir sua função, repassa sua personalidade, valores e concepções de mundo, influenciando ações e reprogramando a lógica de trabalho, e os frutos que serão colhidos serão aqueles que foram plantados.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que significa "Ideologia"?



Já faz algum tempo que tenho procurado entender a motivação de algumas pessoas em negar fatos óbvios, mesmo para questões de simples entendimento, e que beneficia a todos. A procura me levou ao uso distorcido da palavra Ideologia


O texto adaptado de Carlos Lopes Pires, retirado do Blog de Rerum Natura, me proporciona o entendimento até então sem resposta, e que aqui compartilho:

"A palavra ideologia não assume sempre a mesma conotação: por vezes é utilizada com um sentido positivo, outras vezes com um sentido negativo.
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).

Mas pode remeter também para um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Blackburn (1997, 219), funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nesta acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.

Nem sempre é óbvio se estamos perante o primeiro ou no segundo sentido de ideologia. Sucede por vezes que os adversários de uma ideologia no primeiro sentido (por exemplo, alguns socialistas quando criticam o liberalismo ou alguns liberais quando criticam o socialismo) a tentam reduzir ao segundo sentido.

E, em certos casos, são os próprios defensores de uma ideologia a fazer essa redução do primeiro ao segundo sentido: agarram-se tão cega e teimosamente aos seus ideais que estes se tornam meros preconceitos - ideias cristalizadas incapazes de explicar o mundo e as suas mudanças, repetidas com convicção e paixão mas de modo acrítico.

Poderemos dizer que “a marca segura de ideologia, tanto na ciência e filosofia como na política, é a negação de fatos óbvios” (McGinn, 2007, 63)."

Obras referidas:
- Blackburn, Simon (1997). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva
- McGinn, Colin (2007). Como se faz um filósofo. Lisboa: Bizâncio.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ler devia ser proibido



"Pensando a respeito, eu também acho que ler devia ser proibido.
Tomar consciência de realidades e despertar a imaginação, só vai trazer problemas para a tua vida pacata. Você vai começar a questionar os motivos pelos quais pessoas se posicionam sem conhecimento de causa, ou com base em achismo de outros.
Você vai votar errado ao escolher o melhor candidato e não o candidato popular, e isso pode mudar os rumos da sociedade onde você vive.
Vou seguir um conselho? Silêncio.
Ao ler você passa a pensar com a tua cabeça e isto é muito perigoso.

Programa 5s

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Democracia Plena e o Governo Corrupto

Fonte: Gráfico da Wikipédia

Parece que não restam dúvidas de que o assalto à democracia está em andamento acelerado. A inocente democracia desconsidera as falas de:

1. Jean-Jacques Rousseau: “O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado.”

A sociedade corrompe-se pelo conhecimento, e o homem é afastado das virtudes naturais em direção ao vício, e da felicidade em direção a miséria. Para que as pessoas da sociedade possam viver lado a lado, precisam das LEIS, que se tornam injustas na medida em que tiram do homem a inocência e a liberdade, para impor a injustiça e a escravidão.

2. Adam Smith: “O homem é um animal que faz barganha.”

O homem em parte por interesse próprio realiza barganha, e a barganha é realizada ao se propor um trato, que deveria ser de colaboração para um mundo melhor, e não de adulação ou atenção servil, para políticos de plantão.

3. Edmund Nurke: “A sociedade, é de fato, um contrato.”

O homem possuí necessidades que não consegue satisfazer, e por viver numa sociedade sustentável, a pessoas deveriam ajudar uma as outras, e não serem apenas fonte de fluxos de recursos para Governos, que raramente, estão comprometidos com o social.

4. Maurice Merleau-Ponty: “A fim de ver o mundo, temos de romper com nossa aceitação habitual a ele.”

Para o filosofo a nossa experiência é cheia de enigmas e contradições, e nossas suposições nos impedem de reaprender a examinar nossas experiências a fim de ver o mundo com os nossos olhos e não com os dos outros.

Tudo isto serve para compreender, que a Democracia representativa não é compatível com governos corruptos, e que a medida preventiva para esse mal passa pela percepção de que os atos praticados não podem mais serem aceitos com resignação, sem a reflexão sobre quais aspirações sociais o animaram, ou se estão inclinados em empobrecer a sociedade, diminuir a cidadania ou sacrificar pessoas em ações de desemprego e ou exclusão social, numa clara demonstração de poder, de quem perdeu o pudor e a respeitabilidade, por estar seguro que já colonizou as mentes da sociedade e possui a garantia dos grupos privados de quem protege e preserva.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Humor - Escola

Pessoas famosas


Descubra quem são as pessoas famosas nesta pintura chinesa. Para isso váaqui e verifique se acertou clicando em cada figura: as entradas são para a Wikipedia:


-Chinese Artists Dai Dudu, Li Tiezi, and Zhang An, 2006, oil on canvas

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tendências de gestão para um novo Ministério Público



A principal abordagem de gestão para os atuais Procuradores-Gerais de Justiça é o de fazer o Ministério Público crescer com menos, em razão do limite para a despesas com pessoal ( 2% LRF), o que implica em crescer com foco. Para isso os processos institucionais precisam inovar o modelo de geração do produto justiça.

Se a instituição precisa de pessoas, as pessoas precisam de conhecimento, para ler de forma correta o que esta acontecendo na sociedade, de inteligência para melhorar os fluxos do processo de geração da Justiça, e de vontade para aumentar a eficiência da força de trabalho.
O desafio que se impões é o de se estruturar uma rede de eficácia para superar os obstáculos que freiam a colaboração e que impedem, a criação de parcerias e contatos motivadores que criam a sinergia para a rede judicial, com repercussão nos resultados institucionais.
Somente a ligação dessa rede colaborativa interna e o alinhamento dos stakeholders externos, podem possibilitar a busca do equilíbrio entre as conexões necessárias à busca de uma solução integral na geração de efetividade na produção da Justiça.
Se na rede mundial, a web 3.0 será semântica, com novas perspectivas para as pessoas e organizações ampliarem suas necessidade de estruturar e gerir conhecimentos dispersos, através de relações entre pessoas, lugares, recursos e incidentes, sendo possível identificar a tempo, os potenciais problemas sociais geradores de injustiças, os processos geradores de Justiça precisam acompanhar e se atualizar com o tempo atual.
A reinvenção do negócio Justiça, passa ainda por opções de atuação: se existiu um período na história onde 100% da justiça, a opção era pelo caminho judicial, hoje, existe um segundo caminho de produção da justiça que é a opção extrajudicial. O fato comum é que nos dois caminhos a atuação ministerial ocorre após o evento ter ocorrido.
O novo caminho ainda não percorrido pela Justiça é o caminho da prevenção, que é o mais rápido, menos oneroso e não causa sofrimento. Nessa tendência, o que muda é apenas a postura da gestão que precisa se socorrer da gestão do conhecimento.
O Governo já está na web, o e-gov é uma realidade que já facilitou a vida de milhões de pessoas. O que se precisa agora é driblar a burocracia, a imoralidade e o desperdício dos gastos públicos, para que a Justiça seja a regra e não a exceção, possibilitando assim, a alteração do modelo atual, onde cidadão vive em permanente estado de emergência, com receio que as liberdades individuais possam ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade pode ser suspensa.
Se a realidade da justiça é complicada, é talvez porque seja complexa, mas nada impede que a solução seja simples. Se o mundo é imprevisível precisamos minimizar as projeções exatas, para adotar abordagem de opções reais.
Precisamos eliminar procedimentos que só servem para complicar, diminuir o número de relatórios e de reuniões que não servem para nada, e não dar ouvidos a oradores falaciosos, que não cooperam, e que continuam a olhar as organizações públicas como fonte alimentadora de desejos pessoais.
A sociedade quer reciprocidade, regras inteligentes e inovadoras, para que possamos construir um novo ambiente que crie valor para todos e que permita termos um estado de direito livre de propinas, extorsão, expropriação e corrupção.

domingo, 16 de outubro de 2011

ORDEM NO CAOS



Cresce o número de norte-americanos em protesto contra as injustiças e desigualdades sociais. O que é interessante neste movimento “Nós somos os 99%”, é que eles se posicionam como sendo uma plataforma unificada, aberta para pessoas que não pensavam em si mesmas, e que não são engajadas politicamente agora.
Este movimento é uma verdadeira “Bomba Social”. Começou com o primeiro estouro na Wall Street, em New York, e já se espalha por várias cidades americanas e de outros países, e que pode se desdobrar num grande movimento de protestos e de sérias consequências, como o que ocorreu no período da guerra do Vietnã e hoje ocorre nos países árabes.
O processo que se consolida com o fomento das mídias sociais, ainda não é monitorado pelo Estado, e qualquer pacto entre os internautas pode gerar alianças tanto para o bem quanto para o mal.
Está “Bomba Social” irá exigir que uma nova junta civilizadora saiba escutar os outros, estudar os fenômenos da natureza, sociais, de origem, paixão e de renascimento das nações.
Hoje, alguns artistas como Michael Moore e Susan Sarandon, já começam a desenvolver um trabalho de apoio, cobrança e denúncia contra os atrasos na política social do Estado americano. A percepção ainda é local.
Mas, como deveremos observar nos próximos dias, estes movimentos sociais deverão tomar cada vez mais a agenda de nossos governantes.
O processo que se iniciou é irreversível, e a saída administrada deve ser de inclusão, para que o Caos não se instale.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma via expressa para a nova gestão pública andar


Diante da opção de andar por uma via bem sinalizada, calçada, e de transito rápido, o poder público de modo geral prefere andar em estradas cheias de buracos e atoleiros.
Qual o motivo dessa opção? A resposta só pode ser encontrada na estupidez humana.
Se a morosidade, a falta de qualidade e a corrupção ainda estão presentes no serviço público, e nada ou pouca coisa se faz a respeito, voltamos a questão da opção.
E se temos opções, temos alternativas, e com alternativas basta escolher a melhor, que no nosso caso, é o de andar pela boa estrada. A dinâmica de renovação de um modelo de gestão pública para outro, se justifica pela performance muito abaixo do modelo atual, onde a opção política, geralmente trás para dentro das organizações públicas, o que de pior ela produz e não o de melhor.
Como garantir uma opção positiva é o desafio gerencial atual dos gestores públicos, e passa pela busca de uma cadeia de valor transformadora, caracterizada por inovação, talento, conhecimento e energia (capacidade de produzir resultados).
Para que isso ocorra, as instituições do Estado devem clarificar seus negócios, saber quem responsabilizar pelos bons e maus resultados, e acima de tudo promover uma cultura orientada para o cliente, materializada na publicação periódica de indicadores de resultado e satisfação.
O cidadão como acionista do Estado tem direito à informação, serviço público ágil e com qualidade, produzido por servidores públicos éticos, comandados por uma gestão responsável e responsabilizável.
Na sociedade atual, a liberdade não se refere ao que queremos fazer, mas ao que podemos fazer, e isto implica em romper os limites existentes, e libertar as pessoas para as contribuições de valor para a organização.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O medo causado pela inteligência




Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: "Meu jovem você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante este seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje deve ter conquistado no mínimo uns trinta inimigos. O talento assusta!".
E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e retórica e tem um indisfarçável medo da inteligência, da inovação e da ação. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma Ciência.
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos. Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida. É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota automaticamente a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um paradoxo angustiante. Infelizmente temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues. "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra".
O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, que Deus os proteja!
Texto atribuído a José Alberto Gueiros e publicado no Jornal da Bahia, pasmem, em 23 de setembro de 1979.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Adormecer no mar



Nocturno

Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...

Como um canto longínquo – triste e lento –
Que voga e subtilmente se insinua,
Sobre o meu coração, que tumultua,
Tu vertes pouco a pouco o esquecimento...

A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando, entre visões, o eterno Bem.

E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Génio da Noite, e mais ninguém!"



Antero Tarquínio de Quental, poeta português, que procurava em seus poemas acordar as consciências.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Os mais desfavorecidos


Quem defende os mais desfavorecidos? Quais são as forças políticas, sindicais, religiosas e governamentais do mais desfavorecidos?
Parece que ninguém se sente em condições de ser seu porta-voz, na medida em que basta andar pelas cidades, e perceber o numero crescente de pedintes, sem tetos, e desempregados.

O que eles pensam ou querem? Quem resolveu ficar carente?



Na Wikipédia vamos encontrar que a pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:

Carência material; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais.
Falta de recursos econômicos; nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível económico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em "rendimento relativo". A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de "distância econômica" relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade.
Carência Social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.

Se no Estado não existem políticas públicas para evitar esse problema, e no reino de Deus ainda o corpo material não pode transitar, resta a questão primordial de entender o motivo do sofrimento imposto a uma parcela da raça humana.


sábado, 6 de agosto de 2011

A Honra da Instituição

As instituições têm a sua honra. Ou deviam ter. Uma instituição de serviço público, ou para o público, às vezes centenária, ou quase, ou mais que centenária, devia ter o seu código de honra.
Um princípio de ação. Digno. Um comportamento responsável. E por isso respeitável, ou seja, merecedor de respeito, e que por isso sentimos desejo e necessidade de respeitar. E um comportamento exemplar. Isto é, que todos podem e devem seguir, que é um modelo de ação e execução, que mostra, na prática, como as coisas se devem fazer, e que os seus modos e métodos são de fato para o bem de todos. E para si mesma, se as coisas forem entendidas como deve ser.
Uma instituição honrada honra-se e honra o público a que serve, e que, em última análise, a justifica. E torna-o mais educado e colaborante. Uma instituição que não se honra a si mesma não honra obviamente ninguém. Mas uma instituição destas, que não tem códigos de honra, é um inimigo público, e com tal devia ser tratada. Uma instituição honrada é uma força que apoia os cidadãos, na qual eles se sentem seguros; uma instituição que não preserva uma nobreza de procedimentos e de atitudes, todos desconfiam dela. E com razão. E na verdade torna-se inútil. Ou pior ainda, transforma-se num parasita.
Felizes os povos que respeitam e têm orgulho nas suas instituições. Felizes os povos que têm instituições em que podem confiar e em que se revêem. Ai dos povos que têm instituições de que desconfiam, porque têm motivos para isso, onde não se revêem, de que não se orgulham ou, pior ainda, que sentem muitas vezes como grupos de irresponsabilidade anônima e às vezes ilimitada.
Instituições financeiras, como algumas que provocaram imensos prejuízos aos portugueses, por ganância sem medida e ausência absoluta de honra de alguns dos seus responsáveis; autarquias que são agências de emprego para familiares e amigos, ou onde os funcionários, sem brio, se sentem donos dos lugares e trabalham o menos que podem; construtoras com equipas de advogados para, servindo-se dos buracos da lei, levarem as obras para o dobro do orçamentado, seguradoras que utilizam estratagemas para que as pessoas desistam dos seus direitos, e subtilezas legais miudinhas para fugir às suas obrigações, órgãos de comunicação social que deseducam sistematicamente criando notícias a partir de não-fatos, ou que escolhem um “inimigo” e o perseguem até à destruição, por motivos obscuros, ou mesmo sem motivos, clubes de futebol que criam empresas fictícias em paraísos fiscais para fugirem ao fisco, como ainda agora se viu, são instituições sem honra.
Os exemplos pouco dignos,abundam, infelizmente, entre nós. São instituições sem honra que a todos envergonham. Que se desonram e nos desonram a todos. São cancros sociais que nos desmotivam, deseducam e degradam.

Texto de João Boavida - bublicado no Blog Rerum Natura

terça-feira, 26 de julho de 2011

Atributos que faltam para muitos Gestores Públicos




Uma boa gestão das contas públicas e uma boa gestão macroeconômica não é uma questão de Esquerda ou de Direita. É uma questão de responsabilidade e de competência. Dois atributos necessários para governos efetivamente comprometidos com a sociedade.

sábado, 23 de julho de 2011

O Monstro


J.L. Pio de Abreu.

Os sábios economistas da Escola de Chicago criaram um monstro para levarem ao extremo o dogma capitalista: ‘O dinheiro produz dinheiro.’ Gurus da usura, doutores da soma e da subtração, mestres da compra e da venda, peritos dos jogos de percentagens, e com o pequeno vício das apostas, esqueceram-se que a riqueza se baseia na produção de bens e no trabalho que essa produção incorpora.

No passado, o monstro acompanhou as ditaduras do Chile e Argentina, países que devorou em benefício de Wall Street. Thatcher e Reagan, aproveitando o colapso da União Soviética, adoptaram e globalizaram o monstro, que promoveu de imediato as máfias russas. E, por todo o lado, ele nada fez pela produção de bens, mas apenas criou assimetrias: os ricos ficaram mais ricos à custa dos pobres, que ficaram cada vez mais pobres.

O monstro anda agora pela Europa, que antes lhe resistia. O projeto europeu, assente em negociações permanentes, nada tinha a ver com o liberalismo desenfreado. Mas alguns governos europeus chamaram o monstro para a sua companhia. Não chegaram a privatizar os Estados, mas despojaram-nos do poder monetário e mandaram-nos para as mãos dos mercados, ou seja, do monstro.

Descontrolado e cada vez mais voraz, o monstro começou a deglutir os Estados europeus. Se o deixarem, ele vai acabar por se devorar a si próprio. Os únicos que ficarão a rir são aqueles que o põem a funcionar. Já se devem ter munido dos bens suficientes para lhe sobreviverem."
- Retirado do Blog Rerum Natura

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Precisamos de uma nova concepção para a gestão da área pública




É necessário um amplo projeto de natureza cívica que mobilize todos os stakeholders em torno da percepção que é necessário reinventar o Estado, que há muito tempo teima em dar as mesmas respostas para questões que exigem outras soluções.

A aposta na estruturação técnica do Estado, como contraponto a estrutura política, é uma opção estratégica que pode provocar um verdadeiro Choque, capaz de produzir um novo paradigma na gestão dos recursos públicos, para a alavancagem de um novo paradigma de desenvolvimento social e econômico.

O Talento e a excelência neste modelo são fatores-chaves para garantir a produção do progresso e eliminar alguns dos entraves operacionais do Estado.

A atitude de perseguir objetivos com determinação, o resgate do valor necessário do trabalho para produzir resultados, de ir além do que é pedido, são comportamentos que devem estar à base de nossa estrutura organizacional, para que possamos comunicar ao cidadão uma explicação de forma simples, que permita o mesmo saber, do como fazer.

A dinâmica de renovação de um modelo para outro, se justifica pela performance muito abaixo da média do modelo atual, onde a opção política, geralmente trás para dentro das organizações públicas, o que de pior ela produz.

Garantir uma opção positiva do tecido gerencial do Estado, passa pela renovação do mesmo, na busca de uma cadeia de valor transformadora, caracterizada por inovação, talento, conhecimento e energia.

A mudança é fulcral para a agilidade estratégica, que o modelo atual burocrático não mais atende, pela simples aversão ao risco e a complexidade dos processos, aliados aos problemas orçamentários e financeiros.

As instituições do Estado devem clarificar seus negócios, saber quem responsabilizar pelos bons e maus resultados, e acima de tudo promover uma cultura orientada para o cliente, materializada na publicação periódica de indicadores.

O cidadão como acionista do Estado tem direito à informação, a um serviço público ágil e com qualidade, gerenciado por servidores públicos éticos, através de uma gestão responsável e responsabilizável.

sábado, 2 de julho de 2011

Uma ponte para o Respeito

A China inaugurou no dia 30/6 a mais longa ponte sobre o mar do mundo, com 42 quilômetros, na cidade litorânea de Qingdao. A construção, que teve investimento de US$ 2,3 bilhões e levou quatro anos para ser construída. Está notícia nos faz refletir no mínimo sobre três questões fundamentais relacionadas com o progresso do Brasil:

1. Quando iremos ter custos de obras públicas honestos?


2. Quando um cronograma de obras públicas será cumprido integralmente?


3. Quando teremos governantes compromissados com o desenvolvimento da sociedade?



Talvez a resposta para as três questões envolva a palavra RESPEITO.