Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
quinta-feira, 9 de março de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
domingo, 25 de dezembro de 2016
Os Desafios para o primeiro ano de Gestão dos Novos Prefeitos
O ano de 2017 começa
com uma grande oportunidade para a população brasileira, na medida em que no
primeiro dia do ano, teremos novos gestores municipais, com desafios específicos
para cada município, com particularidades relacionadas a população residente,
renda, e opção econômica.
Os 3 (três) desafios para o primeiro ano de mandato compreendem:
1. Colocar as finanças da Prefeitura em ordem.
Em tese todos os
prefeitos deveriam receber de seu antecessor um Laudo de Auditoria, informando
que o Relatório de Gestão Fiscal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal -
LRF (Lei Complementar 101/2000), que a Administração que sai, entrega as
receitas e despesas do município em situação de conformidade prevista em lei,
ou seja, receitas devidamente arrecadadas e despesas realizadas nos limites
previstos na legislação vigente.
Quando está ação não
ocorre, o Prefeito que assume, deve providenciar esta auditoria e encaminhar o
resultado da mesma, para o Promotor de Justiça da Comarca que cuida da área da
Moralidade Administrativa.
Este é o primeiro Ato
de Transparência, que a população precisa tomar conhecimento, pois, dependendo
da situação, poderá impactar na implementação dos projetos do Plano de Governo,
que decidiram a eleição.
O passo seguinte é o
de transformar o Plano de Governo (promessa feita à população) em ações concretas
no Plano Plurianual e no Orçamento Anual, ajustados com a Agenda 2030 da ONU, observando
sempre o limite das receitas estimadas para o período de 4 (quatro) anos e as
regras previstas na LRF. Esta medida simples, é fundamental para o ajuste das
despesas a capacidade de investimento, e manutenção dos serviços públicos
necessários para a população.
2. Priorizar ações de Transparência.
Na economia
a transparência do mercado é relacionada ao conhecimento sobre a oferta de
bens e serviços negociados no mercado,
incluindo as características intrínsecas desses bens ou serviços, disponibilidade,
preço e localização.
No mundo empresarial,
a transparência é definida como acessibilidade, pelos stakeholders,
às informações institucionais referentes a assuntos que afetem seus interesses.
Na administração
pública, a transparência é relacionada aos componentes da governança, relacionadas a códigos de conduta, relacionamento
com stakeholders, custos e resultados produzidos para a população, em todos os
níveis.
Através da
transparência se abre a porta da participação popular, num primeiro momento
como agentes de fiscalização, num segundo como fomentadores de prioridades, e
no terceiro como partícipes dos resultados de uma gestão de sucesso.
3. Inovar.
Esse é o principal
desafio. Não é mais admissível que a mediocridade de administrações anteriores,
sejam reproduzidas. Os campos para a inovação são sem limites, e algumas podem
ajudar no fluxo de caixa, e deixar a cidade mais limpa.
O meu exemplo atual
para o primeiro ato de inovação é o de dar ação para o conceito de Sustentabilidade.
Para isto, basta incorporar no modelo de Governança, a obrigação já prevista na
Lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/2010).
O Inovar neste
conteúdo, passa por uma nova abordagem em termos de operação, que a SPONGE de
forma competente identifica como sendo: 1.
Transformar o Catador de Lixo em Agente Ambiental; 2. Transformar os depósitos
de Lixo em Pontos de Coleta com certificados ambientais; 3. Eliminar a prática
de pagar pela coleta e aterro do Lixo Reciclável, pela destinação correta dos Resíduos
Recicláveis em Pontos de Coleta sociais, que podem aferir receitas; 4. Substituir a ausência de informação sobre os resíduos
produzidos nas cidades, em Estatísticas confiáveis para a tomada de decisão.
Nesta nova abordagem,
os conceitos de Gestão de Resíduos e Logística Reversa ganham importância e
relevância para toda a população e segmento empresarial.
O Razão do número 3
Falar sobre o
simbolismo mágico que envolve os números é um assunto tão fascinante quanto a
eterna busca para explicações que decifrem a alma humana. Independente do tempo
e do espaço, de religiões e conceitos, o ser humano sempre criou e procurou
símbolos e códigos para decifrar a si mesmo.
E a simbologia dos
números é um deles.
E o simbolismo do
número três é um dos mais curiosos e complexos nas mais diversas culturas e
seus simbolismos. O três significa “A Criação”, a natureza tríplice de Deus
(criação – conservação – destruição). Neste momento de nossa história, como
tudo é cíclico, sou forçado a acreditar que o ciclo da destruição foi
realizado. Agora é o tempo da Criação.
Boa Sorte para os
novos PREFEITOS, na realização da paz e no progresso dos homens em suas
cidades.
sábado, 24 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Impunidade, cinismo e o mundo dos Políticos
Procurando na Wikipédia encontro uma justificativa pela qual, enquanto membro de uma sociedade de homens justos, tenho um olhar diferente do cínico em relação a impunidade. E, procurando nos conceitos, encontro a resposta.
Se a impunidade consiste na sensação compartilhada entre os membros de uma sociedade no sentido de que a punição de infratores é rara e/ou insuficiente.
E, que o nome "cínico" em grego antigo, significa igual a um cão, E, a razão para isto decorre de quatro razões de por que os "cínicos" são assim chamados. Primeiro por causa da indiferença de seu modo de vida, pois fazem um culto à indiferença e, assim como os cães, comem e fazem amor em público, andam descalços e dormem em barris nas encruzilhadas. A segunda razão é que o cão é um animal sem pudor, e os cínicos fazem um culto á falta de pudor, não como sendo falta de modéstia, mas como sendo superior a ela. A terceira razão é que o cão é um bom guarda e eles guardam os princípios de sua filosofia. A quarta razão é que o cão é um animal exigente que pode distinguir entre os seus amigos e inimigos. Portanto, eles reconhecem como amigos aqueles que são adequados à filosofia, e os recebem gentilmente, enquanto os inaptos são afugentados por ele, como os cães fazem, ladrando contra eles.
Assim.... é fácil concluir que no dia a dia,
Nossos políticos em sua grande maioria são cínicos, na mais pura versão grega.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
O Banco Central do Brasil ajudou a quebrar o Brasil ao fixar Taxas de Juros impagáveis.
Todas as amarras para uma boa gestão pública no Brasil já estão disciplinadas na Lei Complementar 101/2000 (LRF),
O Fato:
As finanças públicas do Governo Federal e de muitos Estados já eram deficitárias em 2014, e como sabemos agora, em razão de um processo eleitoral que precisava ser ganho a qualquer preço.
As faturas chegaram:
As primeiras já em 2014. Para poder fechar os compromissos não contingenciados do ano, muitos Estados apropriaram os recursos de seus Fundos de Previdência, para poder pagar as contas do ano. Assim, o que estamos vivenciando agora em termos de Reforma da Previdência, decorre em grande parte do uso indevido de verbas que deveriam garantir a aposentadoria futura dos servidores públicos, e que foram usadas de forma indevida para corrigir irresponsabilidade fiscal de governantes improbos.
Em 2015, como o dever de casa de cuidar das finanças não foi feito, foi dado um segundo golpe. Governadores se apropriaram de recursos vinculados ao Fundo do Poder Judiciário para o pagamento de precatórios (Recursos de pessoas físicas e jurídicas depositados em juízo), para o fechamento das contas do exercício.
Em 2016, Alguns Governos persistiram na esperando de um milagre que não veio, e agora sem recursos financeiros de novos fundo para meter a mão, buscaram na conta salários dos servidores públicos e na conta de prestadores de serviços para a sociedade o fluxo financeiro, para continuar provendo o pagando dos Encargos da Dívida Pública, já que a amortização da dívida continua sendo na maioria das situações refinanciada todos os anos, com taxas de juros elevadas.
A Impunidade patrocinada pelos Órgãos de fiscalização
A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de da Improbidade Administrativa, detalham um série de tipos penais para tudo o que foi praticado pela ação ou omissão. O tempo passou... e a realidade está posta nas mídias.
Neste contexto, a PEC dos Gastos Públicos, é em última análise, um repetição de regras da LRF, não cumpridas, não punidas e que não ataca a causa do déficit das finanças públicas do país, que é, a meu juízo, relacionado ao ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E PRIVADO, decorrente das Taxas de Juros fixadas pelo Governo Federal, através do Banco Central do Brasil.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Aposentadoria Integral aos 65 anos só para quem começou a trabalhar com 16 anos
O Governo Federal precisa justificar para a sociedade brasileira, a razão pela qual fixou o período de 49 anos de contribuição para a Aposentadoria Integral.
A matemática é simples: 65 anos - 49 anos de Contribuição = 16 anos de idade.
Veja o que diz a legislação vigente:
Os artigos 402 ao 441 da CLT tratam do Trabalho do Menor, estabelecendo as normas a serem seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho.
A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade.
Assim, quem não começou a trabalhar com 16 anos , não terá direito a Aposentadoria Integra com 65 anos de idade.
Duas perguntas para a mídia buscar a resposta: 1. Quais são as vagas de emprego que o mercado oferece para os nossos jovens de 16 anos? 2. Qual o número de vagas oferecidas proporcionalmente à população existente nesta idade?
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
DIGA NÃO PARA REFORMA NA PREVIDÊNCIA X DIGA SIM PARA A REDUÇÃO DAS TAXAS DE JUROS
O Governo Federal ao encaminhar hoje para o Congresso Nacional o Projeto de Lei que altera as regras de aposentadoria no Brasil, está resolvendo o problema de caixa para
pagamento da Dívida Pública. O Orçamento de Seguridade Social da União é
Superavitário.
Dados preliminares de 2016 do Ministério do Trabalho e Previdência
Social
Na tabela acima é possível identificar que as Receitas Previdenciárias são maiores que as Despesas Previdenciárias, portanto não existe o déficit que o Governo Federal alega. Para fabricar este déficit o Governo destaca apenas a Receita Previdenciária líquida, e deduz do do Total das Despesas Previdenciárias.
Se o problema do Brasil não é de previdência, então onde reside o problema? No quadro abaixo é possível identificar que o problema do
país é relacionado a Taxa de Juros, que provoca o endividamento público,
Observem com cresce anualmente a participação percentual anual do pagamento dos serviços da dívida pública.
A análise é simples, o que impõe uma solução também simples. EU DIGO NÃO PARA a REFORMA DA PREVIDÊNCIA .... e digo SIM PARA A REDUÇÃO IMEDIATA DAS TAXAS DE JUROS.
Estamos pagando uma dívida que não para de crescer .... e o motivo é óbvio. a receita não acompanha o crescimento das taxas anuais de juros praticadas, e o caos continua piorando. veja tabela abaixo:
Estamos pagando uma dívida que não para de crescer .... e o motivo é óbvio. a receita não acompanha o crescimento das taxas anuais de juros praticadas, e o caos continua piorando. veja tabela abaixo:
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
A Educação escolar é um bem público ou privado?
Para começar nossa reflexão, fica a
pergunta: a quem estamos dispostos a entregar a responsabilidade do ensino
das nossas crianças e jovens?
É importante nos situarmos em relação
ao diagnóstico realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que divulgou em 2016, um ranking mundial de qualidade de
educação. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ocupa a 60ª posição. A
tragédia deste diagnóstico só encontra paralelo nos escândalos de corrupção da
atividade política financeira do Estado brasileiro.
Como continuar entregado para o Estado
a responsabilidade pelo ensino de nossos filhos? Eles já estão inseridos num
mercado globalizado e competitivo, que exige um novo currículo dinâmico e
diferente dos adotados pelas as escolas públicas, que continuam com grades
curricular do século passado, repetidos como um mantra por professores que com
raras exceções, são de formação ideológica contrária à do mercado, aliciados
por uma ideologia utópico socialista, de um Estado que deve a tudo prover, sem
que a origem dos recursos para a gastança fique identificada.
Para muitos a manipulação ideológica de
crianças ainda não é vista como um crime, mesmo estando a educação, que consta
na Constituição Federal como um direito fundamental, para formar livres
pensadores, preparados para vida, com direito a empregabilidade, a possibilidade
de estruturar o caráter com ética e a de contribuir para o desenvolvimento
de uma sociedade livre, justa e fraterna num país em desenvolvimento social e
econômico.
Neste contexto, existe um abismo a ser
planado, entre a educação que nossas crianças deveriam receber e a que estão
recebendo. Os vícios públicos em não prover demandas básicas, vão continuar
abrindo portas e janelas para o mercado empreendedor realizar pontes de
qualidade e competitividade que o Estado Brasileiro necessita, e que sua equipe
gerencial ainda não percebe a importância de não atrapalhar, já que não
consegue prover.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Logística Reversa e o Arco Iris
A logística tem por finalidade
agregar valor ao processo operacional da organização como um todo, na medida
que consegue incorporar elementos para a competitividade, principalmente em
relação a custo, que afeta diretamente o resultado financeiro da empresa.
Sob o ponto de vista dos consumidores,
o que mais agrada, ao adquirir produtos ou contratar serviços, além de não ter
problema nenhum, é saber que estão consumido produtos que atendem a legislação e contribuem com o meio ambiente.
Contudo, reduzir custos e agradar o
cliente ainda não gera para quem paga a conta a percepção de “Valor Agregado”. O
Cliente hoje em dia procura o “algo a mais”, que extrapola os conceitos de “Venda”,
“Pós-Venda” e “Produção Limpa”. A preocupação agora é com o descarte do produto
ou embalagem do pós-consumo no meio ambiente de forma correta.
No Brasil, a Lei 12.305/2010
exige dos importadores, indústria, distribuidores, comércio, prestadores de
serviço e do cidadão, de forma solidária, o caminho reverso dos produtos do pós-consumo, com descarte em Ponto de Coleta certificado, preparado para receber e dar o destino correto aos resíduos possíveis de serem reciclados.
Uma grande oportunidade foi criada
para a área de logística, que passam a ter como nova atribuição, a “Gestão de
Resíduos” e os “Inventários” exigidos pela legislação vigente, de forma
transparente, e possível de auditoria, para que se possa com isso aferir a “Certificação
de Ecoeficiência”, um novo rótulo ambiental, que deverá “Gerar de Valor” para o
Cliente.
No mercado já é possível de se encontrar iniciativas inovadoras, a exemplo da empresa
SPONGE (www.sponge.eco.br), que disponibiliza
para muitos segmentos do mercado, uma plataforma web de Gestão de Resíduos e
Certificação de Ecoeficiência de forma gratuita. Neste ambiente, todas as
informações ficam disponíveis para o poder público fiscalizar, o que torna o
cumprimento da lei transparente para todas as partes envolvidas.
A necessidade da logística
reversa é uma nova exigência da sociedade, e o resultado para as organizações que estão incorporando esta nova prática, representa um “Pote
de Ouro” na outra ponta do Arco Iris para o pós-consumo dos produtos comercializados.
Um convite para fazer o mundo um
lugar melhor.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Um Problema de Consciência para os atos voluntários
O problema do lixo nas cidades decorre de um simples ato voluntário de
dar o destino adequado para os resíduos gerados.
Como transformar um ato que transforma resíduo em lixo, em um ato que
promova a reciclagem?
A única resposta é que passe a existir no cérebro das pessoas um
mecanismo que cause esse ato voluntário. Esse mecanismo é a Vontade que
surge pelo desejo impresso de quem ganha uma nova consciência, pela iluminação
que o conhecimento proporciona para quem tem contato com as regras do mundo
natural.
O desafio que se impõe reside em última análise, apenas na tomada de
consciência. Pessoas conscientes sabem o que precisa ser feito, sem que regras
precisem ser impressas.
Razão versus fé, uma dialética da idade média
Novo texto do Prof. Galopim de Carvalho pubicado no blog Rerun Natura:
Situada entre aproximadamente os séculos V e XV, a Idade Média foi um tempo de alastramento do cristianismo e da vida cultural na Europa ocidental, sobretudo através do surgimento de mosteiros da Ordem dos Beneditinos. Seguidores de São Bento de Núrcia (480-547), os monges desta comunidade cristã, iniciadores do movimento monacal, foram os herdeiros da cultura latina e os depositários do essencial do saber do mundo antigo. Estão entre eles os criadores do enciclopedismo, com destaque para Santo Isidoro de Sevilha (570-636) que nos deixou “Etymologiae sive origines”, publicado oito séculos depois, em 1483. Durante este período, o estudo e o ensino transitaram dos mosteiros e conventos para as chamadas escolas catedrais, criadas por toda a Europa, estas que, por seu turno, foram os embriões das universidades nos centros urbanos mais importantes (Salermo, Bolonha, Paris, Oxford, Montpelier, Arezzo, Salamanca, Pádua, Orleães, Roma, Siena, Lisboa, entre muitas outras), privilegiando o ensino de disciplinas como teologia, gramática, retórica, dialéctica (lógica), aritmética, geometria, astronomia, direito, medicina e música.
Com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, parte importante do conhecimento produzido e ensinado na Antiguidade sobreviveu graças às traduções que eruditos árabes e judeus fizeram das obras clássicas. Tal permitiu que a alquimia dos chineses, babilónios e egípcios e a filosofia dos gregos reaparecessem na Europa medieval. Foi o tempo da escolástica (do grego scolastikós, instruído), o método de pensamento dominante no ensino nas universidades medievais europeias. Entendida como uma via de harmonização da fé com a razão, a escolástica procurou conduzir o racionalismo e o empirismo filosófico de Aristóteles no interesse da teologia ou, numa outra versão, conciliar o pensamento do Filósofo com a doutrina da Igreja. As obras então publicadas nos campos da filosofia e da teologia revelam a redescoberta das ideias de Aristóteles como correntes do pensamento que conduziram à introdução da lógica no discurso, constituindo uma via interessada em abordar, de forma sistémica, a razão e a verdade da Fé. Na evolução do pensamento científico é necessário recordar o grande filósofo de origem árabe, Abu al-Walid Ibn Munhammad Ibn Ruchd (1126-1198), mais conhecido por Averróis (distorção latina do seu cognome árabe). Nascido em Córdova, na vizinha Espanha, então território muçulmano, é tido como o mais afamado pensador islâmico da Idade Média, viveu muito à frente do seu tempo, abrindo o caminho para o Renascimento e influenciando, significativamente, a filosofia europeia. Intelectual de grande eclectismo, Averróis foi médico, astrónomo, jurista e teólogo. Estudioso do direito canónico muçulmano, foi um dos maiores conhecedores e comentadores do pensamento de Aristóteles, tendo ficado conhecido na história da filosofia pelo cognome de “O Comentador”. Ao afirmar que, “com excepção do sobrenatural, o pensamento se deve sujeitar à força da razão”, este muçulmano ibérico, contemporâneo do nosso rei Afonso Henriques, Teve grande e decisiva influência na evolução da ciência, em geral. Seguidor do aristotelismo, na tradição árabe de recuperação da filosofia grega, Averróis soube fundi-lo com uma parcela de platonismo. Assim, afirmava que, “a par da verdade óbvia do dia-a-dia, observável e aceite pelo povo, e da verdade mística da Fé, defendida e propalada pelos teólogos, há a verdade científica, fruto da razão, podendo estar em desacordo umas com as outras”.
Num tempo em que a teologia dominava sobre a filosofia natural (ciências naturais), as suas ideias alastraram entre a comunidade de estudiosos cristãos da Universidade de Paris, criando uma corrente de pensamento científico puro e independente das crenças religiosas, oposto à envelhecida tese de Santo Agostinho (354-430), segundo a qual havia uma única verdade, a dos santos evangelhos. Para Averróis, uma dada afirmação pode ser filosoficamente (cientificamente) verdadeira e teologicamente falsa e vice-versa. Embora não tenha abordado temas directamente relacionados com as ciências da Terra, a intensa defesa que fez do pensamento científico e da sua independência relativamente aos dogmas da Igreja, deu sustentáculo ao avanço, tantas vezes difícil, levado a cabo, primeiro, por naturalistas e, mais tarde, por geólogos.
A Andaluzia era, então, um dos mais notáveis centros de sabedoria da humanidade. Muitos dos textos dos filósofos gregos salvos das bibliotecas de então foram aqui traduzidos, dando lugar um movimento intelectual notável que acabou por ser aniquilado pela reconquista cristã. Uma tal hegemonia intelectual determinou que, durante os últimos quatro séculos da Idade Média, o árabe foi a língua dominante na ciência embrionária no espaço europeu. Durante parte da sua vida, Averróis contou com a protecção dos califas locais, até que foi desterrado por Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur que, na mesma linha das hierarquias do catolicismo, considerou as suas opiniões desrespeitadoras e em desacordo com o Corão. Muito da sua obra acabou também por ser condenada pela Igreja Católica. Tomás de Aquino (1225-1274), que foi um seguidor de Aristóteles e de Averróis, opôs-se, no entanto ao naturalismo exclusivamente racional deste filósofo muçulmano.
Visto como o mais ilustre professor da Faculdade de Teologia da Universidade de Paris, o filósofo e alquimista dominicano alemão Albrecht von Bollstädt (1206-1280), o Doctor Universalis, é conhecido entre nós por Alberto, o Grande ou Alberto Magno e, também, por Maître Aubert, ou simplesmente Maubert. Lembrado como o maior filósofo e teólogo cristão da Idade Média, Alberto Magno foi também figura de grande prestígio no mundo da ciência do seu tempo, em domínios mais tarde incluídos na química e na mineralogia, que realizou na sua qualidade de alquimista. Após concluir os seus estudos em Pádua e em Paris, Alberto optou pela vida religiosa, ingressando na Ordem de São Domingos, em 1223, tendo chegado à dignidade de Bispo de Regensburgo (Ratisbona).
Tendo estudado o pensamento de Aristóteles e de Averróis, produziu uma das mais importantes sínteses da cultura medieval e defendeu a coexistência pacífica da ciência e da religião, tendo sido o primeiro a aplicar as ideias do fundador do Liceu de Atenas no pensamento cristão. Mas não se limitou a repetir a obra do “Estagirita” (Aristóteles nasceu em Estagira, antiga cidade da Macedónia, na Grécia). Procurou recriá-la com a sua própria experiência e as suas observações. No propósito de subordinar o aristotelismo à fé cristã, o Papa Gregório IX incumbiu Alberto Magno dessa árdua tarefa. Em resultado do seu trabalho, a física e a metafísica, a lógica, a ética, a psicologia e a política de Aristóteles passaram a fazer parte da escolástica.
Do outro lado do Canal, o franciscano Roger Bacon (1214-1294), filósofo e alquimista inglês, considerado o mais importante cientista da Idade Média, foi pioneiro na estruturação empirismo, termo aqui usado no sentido de método experimental, como forma de validação do conhecimento científico. O seu papel nas ciências da Terra decorre da sua visão sobre a ciência, em geral. O seu nome ficou ainda ligado à matemática (trabalhou na correcção do Calendário Juliano) e, principalmente, à óptica. Estudou em Oxford, tendo sido professor nesta Universidade, bem como na de Paris. Bacon viveu um período onde o influxo de textos dos filósofos gregos revolucionava a vida intelectual do ocidente europeu. Bastante influenciado por eles, foi um dos principais europeus do seu tempo a ensinar a filosofia de Aristóteles. Colocando ênfase considerável sobre os procedimentos empíricos ou experimentais, lutou contra as chamadas ideias inatas. Face a esta sua acção inovadora, ficou na história com o título de Doctor Mirabilis (Doutor Admirável, em latim). Propondo novas metodologias de investigação científica, colocou em causa os métodos de ensino praticados por franciscanos e dominicanos, o que o tornou impopular perante as autoridades eclesiásticas. Consciente de que a escolástica fora concebida como uma via para conciliar a razão com a fé, não deixou de salientar as virtudes desta disciplina medieval, mas apontou-lhe os vícios, em especial os que misturavam os dogmas da Igreja com a ciência, defendendo a separação entre a teologia e o saber científico, numa atitude coincidente com a de Averróis e de outros comentadores árabes de Aristóteles. Esta atitude de Bacon germinou mesmo no seio da Igreja e teve aí seguidores afirmando que a teologia não era uma ciência, uma vez que as suas deduções não assentam em dados concretos, observáveis e experimentáveis, mas em premissas sustentadas e, tantas vezes, impostas pela Fé. Na medida desta nova atitude perante o conhecimento científico, as ideias sobre a origem, a história e a natureza da Terra começam a apontar o caminho que as afastou das crenças ancestrais e as conduziu às preocupações, em primeiro lugar, dos naturalistas e, mais tarde, dos geólogos. Deve-se a Bacon a criação e divulgação do conceito de "leis da natureza", facto importante num período em que estavam ocorrendo modificações no pensamento filosófico, em geral, e na filosofia natural (história naturalRazã), em particular.
Restrições censórias e perseguições movidas pela Ordem Franciscana que, em 1272, proibiu a divulgação dos seus livros, afectaram uma parte importante da sua criatividade intelectual. Esta sua dissidência face à hierarquia e a sua actividade nas práticas alquímicas (entre outras, descobriu a combinação perfeita da pólvora) levaram-no à prisão por mais de uma década.
Contemporâneo de Bacon, o dominicano italiano Tomás de Aquino, distinto aluno de Alberto Magno e autor da influente obra Summa Theologica, ficou na história da filosofia e da teologia com o título de Doctor Communis ou Doctor Angelicus. Considerado um dos principais expoentes da escolástica, foi o criador do Tomismo, a doutrina adoptada oficialmente pela Igreja Católica que, sem deixar de valorizar o pensamento de Platão e o misticismo de Santo Agostinho, visou, sobretudo, integrar a filosofia aristotélica nos textos bíblicos, criando uma espécie de teologia científica.
Na Península Ibérica, ao tempo do rei de Castela e Leão, Afonso X (1221-1284), lembrado como o Sábio ou o Astrólogo, a corte deste monarca foi uma autêntica academia científica no espaço mediterrâneo, tendo marcado um período excepcional no culto da sabedoria, conhecido por “Renascença do século XIII”. Judeus, árabes e cristãos conviveram nesta corte em absoluta harmonia e respeito pela cultura e pela ciência. Este que também foi o imperador eleito do Sacro Império Romano-Germânico (mas que não exerceu esse cargo) realizou a primeira reforma ortográfica do castelhano, língua que adoptou oficialmente, em substituição do latim.
Não irmanado com qualquer ordem religiosa, ao invés da grande maioria dos intelectuais da Idade Média ligados quer aos franciscanos, como Bacon, quer aos dominicanos, como Tomás de Aquino, o francês Jean Buridan (c.1300-1360), Reitor da Universidade de Paris, foi um clérigo e filósofo liberto das amarras impostas pela religião o que lhe permitiu o avanço em domínios da ciência que marcaram a sua obra. Como professor na mesma Universidade ao longo de uma vida, ensinou e escreveu sobre lógica, metafísica, ética, filosofia natural (história natural), numa metodologia e numa prática entendidas como seculares, isto é, distintas da teologia. Considerado o filósofo francês mais influente, no século XIV e nos dois ou três que se lhe seguiram, desenvolveu o conceito físico de impulso, dando, assim, o primeiro passo no sentido do moderno conceito de inércia, inexistente no pensamento de Aristóteles. Alvo de uma campanha encorajada por Roma e concretizada por partidários do franciscano e escolástico inglês, William Ockham (1285-1347), a obra escrita de Buridan foi proibida pela Igreja Católica e colocada no famigerado Index Librorum Prohibitorum, promulgado pelo Papa Paulo IV, em 1559, com uma versão revista e autorizada pelo Concílio de Trento, em 1563.
GALOPIM DE CARVALHO
Na imagem: Santo Agostinho
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Símbolos e seus significados nas organizações
Os símbolos podem ser construídos ou para os já existentes, dado um novo significado. No segundo caso, vai sempre existir uma uma mensagem original, gravada na imagem, que poderá ser interpretada por aqueles que sabem fazer a leitura correta do símbolo, o que não impede que cada um de nós interprete o símbolo como lhe aprouver.
A Cruz, símbolo sagrado do cristianismo, é encontrada nos antigos monumentos de Toth ou Ptá, Deus egípcio, que carregava em suas mãos uma cruz ansata, ou ankh, com um significado diferente do utilizado pelos cristãos.
Sobre a Cruz está a inscrição "INRI", para o Cristão significa, Iesus Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus). Para os sábios da antiguidade a expressão guardava um dos maiores segredos da Natureza, o da regeneração universal, Igne Natura Renovatur Integra (a Natureza Inteira Renovada pelo fogo). Para os alquimistas era Igne Nitrum Roris Inventur (...).
O Monograma de Cristo, figura acima, foi adotado pelos cristãos, quando Constantino incorporou como sinal, a letra P(rô)+X(chi), que figurava no bastão de Osíris e no seu monograma (Museu Pio Cristiano, Vaticano, sem data).
O termo "símbolo" indica um sinal concreto ou uma figura que, na intenção do autor, remete a uma ideia ou realidade. A organização que adota um símbolo, deve divulgar através deste, uma mensagem ou ideia para o seu público alvo.
Qual a mensagem do símbolo da organização que você pertence?
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Um desafio racional para os novos Prefeitos
O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) publicou no dia 12/09/2016, em sua página web, a estimativa da
polução brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.553.592 habitantes.
Considerando que cada brasileiro
produziu em média 1,062 kg de resíduos sólidos por dia ou 387,63 kg de lixo per
capita, ano. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2014,
da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
(Abrelpe), podemos inferir na forma da tabela abaixo que neste ano de 2016 serão
gerados 80.066.368.867 kg de lixo domiciliar, não estando contabilizados os resíduos
de atividades industriais, comerciais e de prestadores de serviço, bem como o s
resíduos do saneamento básico.
Embora
as iniciativas de coleta seletiva tenham aumentado nos municípios brasileiros em
2010, esse número era de 57,6%, passando em 2014 para 65%, este incremento não
tem refletido em um aumento dos índices de reciclagem, que permanecem próximos
da estagnação desde 2009. Os índices de reciclagem disponível para alumínio e
papel diminuíram entre 2009 e 2012 – último ano que teve os dados divulgados
pela indústria – e aumentaram ligeiramente em relação ao plástico.
Em
2014, 1.559 municípios brasileiros ainda tinham lixões, o que mostra ainda que
houve pouca evolução quanto à eliminação de lixões, forma irregular de descarte
de lixo. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa direta com 400
municípios que ao todo, possuem 91.764.305 habitantes.
Dados
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012, apontam
que só 3,1% do lixo gerado no país foi destinado à coleta seletiva e que 1,5%
dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.
Os
dados publicados em reportagem da revista Veja de dezembro de 2010, apontam que
apenas 15% do lixo domiciliar deveria ir para aterros sanitários. Em Florianópolis/SC,
o município paga R$ 168 reais por tonelada destinada ao aterro sanitário.
Atribuindo
um valor médio para os demais resíduos recicláveis que correspondem a 32%, do
volume produzido, conforme detalhado na tabela acima, existe uma possibilidade
para os gestores municipais de gerar uma receita adicional decorrente da comercialização de recicláveis
na ordem de R$ 29,6 milhões de reais, e uma economia decorrente do não envio destes
recicláveis para o aterro sanitário no valor de R$ 7 milhões de reais. Este
valor somado a possibilidade de receita representa R$ 36,6 milhões de reais/ano
ou R$ 146,4 milhões de reais de recursos adicionais para a nova administração
do município durante os 4 anos de mandato.
Buscar
dinheiro nas ruas, e criar a economia circular do Lixo Zero, passa a ser uma
nova obrigação relacionada a gestão de sustentabilidade e responsabilidade
social, imposta para os novos prefeitos do pais, decorrente da lei 12.305/2010,
vigente em todo o país desde 2014.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Lixo Zero: como aplicar este conceito ao seu negócio
Os
resíduos sólidos representam um dos maiores desafios para a sociedade, pois o
acúmulo de produtos descartados evidencia um dos maiores problemas do nosso
atual modelo econômico: ele é linear. Nós retiramos a matéria-prima do meio
ambiente, a transformamos em um produto e depois que esse produto é utilizado
ele simplesmente é descartado em aterros, ou nos lixões – que são proibidos por
lei.
O Lixo Zero
surgem como uma filosofia baseada no planejamento e gestão, com ênfase na
prevenção à geração dos resíduos, de forma que todos os recursos possam ser
reutilizados. De acordo com a definição proposta pela Zero Waste International Alliance, o conceito Lixo Zero representa
um objetivo ético, econômico, pedagógico, eficiente e visionário focado na
orientação da sociedade para a mudança do estilo de vida e para práticas que
incentivem a sustentabilidade, em que todos os materiais são encaminhados e
reinseridos na cadeia produtiva.
O conceito
Lixo Zero contribui para o desenvolvimento de novos modelos que sejam mais
compatíveis com as necessidades do planeta, incentivando o desenvolvimento de
uma economia circular, na qual os produtos são criados para serem reintegrados
à cadeia produtiva após o fim do seu uso, reduzindo a extração de recursos.
Consiste no máximo reaproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos
recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento para
aterros e incineradores.
Como a Gestão de
Resíduos Sponge aplica o conceito Lixo Zero?
Através da Gestão de Resíduos a
sua empresa pode registrar quais resíduos está gerando, por tipo e quantidade,
bem como qual o destino ambientalmente correto que está sendo dado. Ou seja, a
partir do momento que o destino dos resíduos é monitorado e garante-se a sua
correta destinação, não há lixo sendo despejado para a natureza.
Resíduos
que são destinados corretamente podem ser transformados em novos materiais, com
valor de mercado, e que podem ser reaproveitados em outros processos
produtivos. Muito mais do que reciclagem, o conceito Lixo Zero incide sobre a
reestruturação dos sistemas de produção, distribuição e consumo visando
reduzir, ou eliminar, desperdícios, e gerar valor para os mesmos pelo reuso,
reaproveitamento em processos produtivos ou simples comercialização para intermediários.
Como sair da teoria
para a prática? Ações concretas já!
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Logística Reversa do Pós-Consumo na SPONGE atende a Lei 12.305/2010
Não deixe o lixo sujar a imagem da sua empresa
domingo, 18 de setembro de 2016
A SPONGE facilita o cumprimento da Agenda ONU 2017 – 2030, para os novos Prefeitos
Na plataforma
SPONGE (www.sponge.eco.br) a Gestão de
Resíduos e as informações relevantes para que pessoas e organizações adotem um
novo estilo de vida fazem parte dos valores da empresa.
A SPONGE
possui suas soluções alinhadas com a Agenda da ONU, que fixou 17 objetivos para
2030, que visam promover o desenvolvimento sustentável no Planeta, e especial o
Objetivo 12, que trata de como assegurar padrões de produção e de consumo
sustentáveis. Podemos auxiliar os novos Prefeitos a mudar a realidade de seus
municípios, no tocante a geração de conhecimento de onde estão localizados os
Pontos de Coleta e os tipos de resíduos que são produzidos em quantidade e
destinos dado para os mesmos, tanto em relação a reciclagem ou de aterro
sanitário.
Ao fixar
a meta para 2030 de redução na geração de resíduos por meio da prevenção,
redução, reciclagem e reuso, através de incentivos as empresas deverão adotar
práticas sustentáveis e integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo
de relatórios.
A ONU compartilha
com a iniciativa privada a responsabilidade pelo resultado do objetivo, no
tocante as questões relacionadas a Logística Reversa e Gestão de Resíduos
demonstradas em Relatórios em forma de Inventários, já previsto em nossa Lei
12.305/2010, porém ainda não cobrada pelo poder público, o que na prática é uma
oportunidade para os gestores dos municípios, na medida em que a ação a ser
realizada passa a ser de fácil operacionalização.
A
contrapartida é que a administração pública deverá promover práticas de compras
públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais, e garantir
que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e
conscientização para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em
harmonia com a natureza.
Conhecendo o Crowdfunding de Sustentabilidade SPONGE
A ONG ou Cooperativa de Catadores
de resíduos que pretende alavancar seus negócios possuí na plataforma da SPONGE
(www.sponge.eco.br), um ambiente de
acesso restrito para realizar a Gestão da entrada e saída por tipo dos resíduos
movimentadas no dia, permitindo a rastreabilidade e a informação compartilhada
sobre sua participação no mercado municipal, estadual e nacional.
O financiamento no Crowdfunding
SPONGE é realizado 100% no momento do cadastro, onde a mensalidade é suportada
pelos investidores do Portal que buscam criar uma Rede de Sustentabilidade, com
vantagens mútuas para a busca de resultados ambientais.
As informações produzidas na
plataforma serão utilizadas para gerar conhecimento para empresas que possuem
em seu processo produtivo a utilização de resíduos recicláveis, que na nova
economia circular, irão gerar para as ONGs e Cooperativa de catadores, valores
adicionais aos resíduos recolhidos, tendo como resultado direto o incremento da
renda destas e um novo olhar para os novos Agentes Ambientais (antigos
catadores de lixo).
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