terça-feira, 8 de abril de 2014

O prepotente estúpido com mando no serviço público


O PDCA é a sigla em inglês das palavras: Plan, Do, Check e Act que traduzidas significam:  planejamento, execução, verificação e ação. O ciclo também é conhecido como ciclo de Shewhart, da qualidade ou de Deming.
O principal objetivo desse ciclo é favorecer a utilização de uma metodologia que ajude a diagnosticar, analisar e resolver problemas organizacionais, trazendo soluções e proporcionando o uso eficiente de recursos.
O que parece simples pode ficar bem complicado, quando no processo se insere uma pessoa prepotente e estúpida. Alinhando, quando se insere uma pessoa que abusa de seu poder e autoridade, tratando todas as pessoas da organização de forma desrespeitosa, em razão da arrogância açodada, provocada pela falta de conhecimento. Esta prática é conhecida como “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Na área privada a empresa quebra. Na área pública esta praga é recebida por bajuladores e incendiários que festam o quanto pior melhor. E a conta interminável continua sendo paga pelo povo.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Simplificando...


Onde está o meu voto?


Vale a pena conhecer a história do voto no Brasil e saber como esse direito, que já foi restrito a muito poucos, na sociedade, ainda sobrevive dentro das organizações públicas, criando feudos, semelhantes aos dos “homens bons” da Idade Média.
Descobrimento do Brasil
Data de 1532 a primeira eleição aqui organizada. Ela ocorreu na vila de São Vicente, e foi convocada por seu donatário, Martim Afonso de Souza, visando a escolher o Conselho administrativo da vila. Eram votantes os chamados "homens bons", expressão ampla e ambígua, que designava, de fato, gente qualificada pela linhagem familiar, pela renda e propriedade, bem como pela participação na burocracia civil e militar da época.
Durante o Império
A primeira Constituição brasileira, outorgada por dom Pedro 1º. Em 1824, definiu as primeiras normas de nosso sistema eleitoral. O voto era obrigatório, porém censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. Estavam excluídos da vida política nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em geral, os soldados, os índios e - evidentemente - os escravos.
Na República o voto para a mulher
A ampliação do direito de voto a um número cada vez maior de brasileiros aconteceu ao longo do século 20. O voto feminino, por exemplo, data de 1932 e foi exercido pela primeira vez em 1935. Em função da ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946.
Quem vota hoje para o Presidente da República
Até a Constituição de 1988, o voto era um direito negado aos analfabetos, soldados e marinheiros. A partir de 1988, com a Constituição que continua em vigor, o eleitorado aumentou consideravelmente, e veio a ultrapassar a casa dos 100 milhões. Atualmente, o voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. Estão proibidos de votar os estrangeiros e aqueles que prestam o serviço militar obrigatório.
Quem vota hoje para Procurador-Geral de Justiça

Embora o Ministério Público tenha entre suas atribuições a defesa do regime democrático, na esfera da Gestão Institucional, apenas os “membros (Procuradores de Justiças e Promotores de Justiça (Bacharéis em Direito)” podem eleger o Procurador-Geral de Justiça. As demais categorias profissionais (Administradores, Contadores, Economistas, Bibliotecários, Assistentes Sociais, Psicólogos, Jornalistas, dentre outras) que integram a Instituição, continuam a margem do processo eleitoral.
É importante destacar, segundo Hugo Nigro Mazzili, “que a democracia não é o governo da maioria das elites, nem da maioria das corporações, nem da maioria dos grupos econômicos, e nem da maioria de alguns grupos políticos, que muitas vezes são aqueles que efetivamente fazem a lei mas nem sempre defendem os interesses da população; democracia quer significar o governo da maioria do povo.
Depois, deve considerar de que uma democracia legítima não é despótica, pois mesmo a maioria não pode escravizar a minoria. Isto até nos lembra o dito humorístico que assim define democracia direta: três lobos e uma ovelha votando em quem vai ser o jantar; e democracia representativa: as ovelhas elegem quais serão os lobos que vão escolher quem será o jantar...
Enfim, incluir todas as categorias profissionais que integram a Instituição no processo eleitoral interno é uma demanda nova e, a rigor, ainda inexplorado pelo Ministério Público brasileiro.



domingo, 6 de abril de 2014

A verdade sobre o Paraguai

Veracidade da informação


É comum o questionamento da ética dos jornalistas. A dependência desses profissionais aos seus respectivos veículos gera muita discussão em relação à veracidade das informações divulgadas.
A UNESCO em 4 relatórios, indica que a definição de indicadores de qualidade para o jornalismo está intimamente ligado ao objetivo de aperfeiçoá-lo e de aproximar os veículos de suas funções para com a democracia.
A informação jornalística do mundo esportivo é praticamente inquestionável, face a integridade e qualidade exigida pela parcela da sociedade  que acompanha as notícias relacionadas aos resultados de eventos esportivos. Contudo, esse cuidado é praticamente deixado de lado, quando envolve o sensacionalismo de relatos vinculados a gestão pública, com raras exceções.
A lei de acesso a informação e a lei da transparência permitem que todo o conteúdo trabalhado no mundo das organizações públicas estejam disponíveis  por acesso on-line ou por requisição. Assim, a informação jornalística de qualidade e comprometida com a sociedade onde opera determinado jornal ou rede de comunicação, passa a ter   como pressuposto operacional, a legalidade e  a responsabilidade com a veracidade da  informação divulgada.
Para tudo o que não condiz com a verdade, e que denigra a imagem institucional, o caminho é a busca de reparação por danos,  via judicial.  

terça-feira, 1 de abril de 2014

100 CULPA

O movimento sem culpa é uma resposta da sociedade para as eleições de 2014.

O Ministro do STF Marco Aurélio Mello e presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que mais importante do que reclamar nas ruas pela ineficácia dos governos é ir para a "urna" escolher bem os governantes.
O Brasil precisa de homens públicos e de cidadãos que observem as leis já existentes, e que rompam alguns dos pensamentos de Maquiavel, que afirma: "como é feliz o homem que nasce estúpido e em tudo acredita" ou o "poderoso nunca está saciado com seu poder", e "todos veem o que aparentas ser, mas poucos realmente sabem o que és, e esses poucos não se atrevem a se opor à opinião de muitos".
O voto é unitário. Contudo, o movimento "SEM CULPA" vai fazer a diferença em todas as eleições daqui pra sempre.

O símbolo do movimento é a Acácia, que representa segurança, clareza, inocência ou pureza

sexta-feira, 7 de março de 2014

Acorda Brasil

200 países, 200 anos é um vídeo único. De forma clara, simples e inteligente, demonstra como os países se desenvolveram nos últimos 200 anos, realiza um diagnóstico atual, e nos dá a chave para entendermos que o progresso futuro de um país, passa necessariamente pela geração de riqueza. Este é uma caso onde a imagem fala mais do que 1 milhão de palavras.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão: por quê os Livres pensadores sofrem Excomunhão, ou são taxados da Esquerda ou da Direita



Para a Dra. Edna Paciência Vietta, o Homem tem a capacidade inata de procurar explicação de fenômenos sobrenaturais e isso o difere dos animais. O Homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse, um raio, uma doença. O Homem moderno busca explicações, que lhe sejam compreensíveis mesmo que a razão científica, ainda que provisória, não lhe confira a certeza dos fatos. A prova da existência de Deus foi até bem pouco tempo, assunto evitado no meio científico. Falar sobre a influência da Fé e da Religião na saúde das pessoas era até então tabu no ambiente acadêmico, no entanto, hoje, a ciência deixa de lado todos os preconceitos e torna o tema uma exigência imprescindível na formação de profissionais da saúde e no entendimento, cura e reabilitação do ser humano.
“Todo homem é um ser religioso que tem dentro de si uma força que o impele para Deus”. Carl Gustav Jung (1875-1961), renomado psiquiatra e psicólogo suíço se referiu a esse desejo profundo de buscar e adorar uma força e um poder superior quando escreveu em seu livro The Undiscovered Self’ (O Eu e o Inconsciente), que “essa manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”.
Aléxis Carrel (1873-1944), renomado cientista francês, prêmio Nobel de Medicina em 1912, declarou magistralmente: “só a religião propõe solução completa para o problema humano”. Entenda-se a religião não a crendice nem a superstição. A crendice deturpa o conceito de religião e pode levar pessoas aos desequilíbrios emocionais e a doenças.
Na busca da demonstração do que está em cima é igual ao que está em baixo de Hermes Trismegisto, aflorou a natureza política do homem, na medida em que Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada a outras pessoas, buscando a manutenção de seus direitos e deveres inalienáveis, promovendo com isso uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.
Portanto, quando uma pessoa opta por um cargo político, deveria assemelhar-se a ao Bom Pastor, na procura da solução completa do problema humano, saindo do campo da promessa para o da ação que realiza, comprometida com a paz e a felicidade das pessoas a quem representa.
O ponto convergente da religião e da política é o ser humano. E ser humano é um vinculado da expressão “vida”. Não pretendo aqui explorar a origem da vida, mas sim a condição de vida, quem em tese é para ser vivida no paraíso, imagem comum nas religiões. Contudo, o homem, e apenas o homem, consegue deturpar o que é simples e geralmente expresso na natureza, a exemplo da liberdade e da paz.
O ser político deveria ter o compromisso de mostrar que é capaz. Falar que é capaz é fácil, principalmente no momento em que se pede o voto. Difícil é agir com clareza e de forma comprometida. A história tem demonstrado, que não importa o regime político ou a cor do partido, a condição de progresso de uma sociedade, está vinculada a grandeza do caráter e sabedoria de quem está no comando de uma organização ou de uma nação.

Hoje a sociedade dispõe do Voto para escolher o seu representante junto ao Poder Legislativo e Executivo. Este voto irá abrir a porta para o futuro de uma nação ou de uma localidade. É importante neste momento de escolha, abstrair a ideologia religiosa e a cor partidária, e focar na promessa, no compromisso e na palavra empenhada do homem sério, honesto e justo. Devemos expurgar da vida política da mesma forma como foram expulsos dos templos os falsários, os dissimulados e os corruptos, sem compromisso com a ética e o bem comum.

O poder do uso de um símbolo




Apenas para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigoAssíria ou BabilôniaA. H. Sayce sugere que a sua origem é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários

No Brasil, possuímos um governo abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5 pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha, expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar algum significado, a tentar transcender o quotidiano.

As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5 pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval, associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5 pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as vicissitudes. 
Contudo, é sempre importante lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica, passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade. Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para pessoas, organizações e nações.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

20 CENTAVOS A GOTA QUE FALTAVA


A tolerância de uma nação em relação a estupidez política chegou ao fim. A nova sociedade do conhecimento, utilizando-se da rede mundial de comunicação, decidiu onde se encontrar e a pauta  do que não quer mais.
O fato concreto é que neste novo movimento social, a vinculação política é proibida, e não cabe aqui falar do óbvio.  Diz um ditado popular que quem planta ventos, colhe tempestades. Os políticos brasileiros sabem o que plantaram, e agora já devem saber o que  irão colher.
A manifestação popular já produziu, o cancelamento do reajuste do passe do transporte urbano, e a manifestação de prefeitos e governadores desorientados, ainda sem entender o que está acontecendo, por estarem tão distantes da polução, que já não percebem que o que se quer é algo simples, relacionado a respeito, a cuidado, a ser educado,  e a realizar na administração pública o interesse público, e não o particular.
Infelizmente, a imprensa que deveria informar, se prestou a focar seus comentários a confrontos pontuais, e não mostrou ainda a causa da irritação de toda uma sociedade, relacionada com os gastos públicos superfaturados na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014, um sistema de saúde falido,  um modelo de educação que não ensina,  uma justiça lenta  e cara dentre outras.

As pessoas de forma ordeira e pacífica, nesta caminhada pela cidade,  buscam  informar o que realmente desejam, já que os seus representantes políticos teimam  em fazer ao contrário. O que pode acontecer agora, é que na medida em que a representação política não atuar de forma correta, a sociedade deverá intervir, e repetir este movimento, com novos desdobramentos  ainda não possíveis de mensuração.

domingo, 26 de maio de 2013

Justiça do papel



Pretendo compartilhar palavras, sentimentos e reflexões sobre a justiça produzida por seu operador, que a meu juízo, está equivocado sobre o tempo da entrega e o escopo do produto JUSTIÇA.

O prazo de entrega para quem pede justiça não é o da eternidade, é para o agora. A justiça dos homens tem que ocorrer num espaço de tempo relativamente curto, caso contrário, para o injustiçado a nova injustiça que surge é muitas vezes mais cruel que a primeira. E, o descrédito da justiça dos homens alimenta o plano do divino, onde só a fé opera a Justiça.

Em relação ao escopo, não é admissível que a Justiça expressa numa folha de papel, com o nome de sentença seja a única entrega institucional da justiça. A simples entrega de uma sentença, realmente produz a justiça esperada? Os pressupostos organizacionais de eficiência, economicidade e eficácia estão presentes? E, se estão, é importante lembrar que estes conceitos são apenas de satisfação organizacional. 
Para o cidadão que precisa da justiça, o conceito que o satisfaz é o da efetividade, que se traduz em utilidade, e neste sentido, o Poder Judiciário precisa avaliar a satisfação de seus usuários, em relação a suas entregas.

Precisamos criar um novo pensamento sobre a criação da Justiça, que ultrapasse a reflexão ou contemplação de fatos, numerado em folhas de papel de processos onde as identidades dos envolvidos se resumem a RG e a CPF. A justiça deve estar a serviço da vida das pessoas, e não a de processos, que ganham vida na movimentação de folhas numeradas, onde despachos, assinaturas, e preparo, são mais importantes que o pedido de JUSTIÇA.

Se a hospitalidade é um imperativo ético que serve para uma relação pacífica entre os homens, e a racionalidade o imperativo da utilidade, precisamos incluir estes conceitos na operacionalização da Justiça, de modo a incorporar na Justiça do papel, o todo, que muitas vezes não está traduzido em palavras que peticionam, mas que se encontra disponível no contato com o interessado, com o mundo real e o virtual.

sábado, 11 de maio de 2013

Menos poder para o Estado



O contrato social que criou o Estado precisa ser revisto. É importante lembrar que o Estado é uma entidade abstrata, com “Poder”, exercido por servidores públicos que executam as atividades de Estado, e por políticos, eleitos por voto direto, que deveriam resolver os problemas existentes no Estado, para nós.
É sempre uma falácia achar que a interferência do Estado na vida das pessoas é algo bom. Precisamente porque são os burocratas que acabam interferindo na qualidade de vida de uma sociedade em democracias ainda não consolidadas, ao subverterem o interesse social a ideologia de plantão.
Lembrando sempre que o Estado deveria servir a sociedade através de seus agentes políticos e servidores públicos, sendo a disfunção observada, do servir para se servir, a causa fundamental dos problemas atuais da relação Estado x Sociedade.
Neste contexto, precisamos de menos Estado, pois menos Estado é mais autonomia, é dar às pessoas informações e deixá-las decidir o rumo das suas vidas. E isso não significa que elas vão errar e prejudicar-se. Mas impedir as pessoas de aprender com os próprios erros é como impedir uma criança de aprender a andar.
Numa democracia saudável, são cruciais os controles democráticos, que avaliam a formação das pessoas, sem limitar o poder perigoso dos cientistas de dar mais informação e formação científica às pessoas, sem esquecer-se que o cientista deve pronunciar-se imparcialmente, e não em defesa dos colegas e da classe profissional a que pertence. 
Infelizmente, ainda não possuímos mecanismos democráticos para retirar rapidamente dos cargos, aqueles que se apropriaram do Estado para fins particulares ou associativos. E, um Estado maior no atual modelo, salvo engano, e estritamente a meu juízo, só tem um propósito: a dominação ideológica.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Gatilhos da Democracia



A democracia ganha vida na medida em que efetua a troca de lideranças, a cada ciclo eleitoral. O ritual democrático pressupõe que no final de cada mandato, a compulsória política seja o caminho natural para aquele que deixa o cargo.
A vitalidade e a oxigenação do modelo democrático não possuem segredos, na medida em que conjuga a lei e o costume. A lei fixa as regras para uma recondução e o costume faz o resto.
Conspira contra a democracia, a figura do prima-dona de partido, sem prazo de validade, que impede a renovação, na medida em que o ego e o apego ao poder não forma sucessor, para não expor o trabalho pífio realizado.
Se a eleição é o gatilho para a oxigenação da democracia, as novas safras de lideranças precisam ser formadas, expostas e avaliadas, para que possamos eliminar de uma vez por todas, a causa fundamental que alimenta os ditadores: ausência de renovação.  

sábado, 28 de abril de 2012

Posturas organizacionais


A postura organizacional de dirigentes interfere diretamente na cultura organizacional, proporcionando ou não uma melhor estabilidade cognitiva. Geralmente, nas organizações públicas, onde posturas fascistas e totalitárias são observadas, a liberdade de manifestação é reduzida, o que de forma perigosa, limita a maneira de pensar dos colaboradores, promovendo injustiças relacionadas a forma de interação, que valoriza mais a serventia, na medida em que o perfil do dirigente, está relacionado ao uso da estrutura do Estado, para a realização de seu interesse particular.

Já a postura democrática é apresentada como um contra-ponto a totalitária, e decorre do pensar relacionado a ética e a moral da liderança, que apenas utiliza o poder do cargo público para realizar ações vinculadas ao interesse público.

Esta postura considera e respeita a liberdade e a autonomia das pessoas, mesmo para aquelas onde há falta de lucidez e imaginação, ou pensam de maneira diferente. Ainda, não fica tentada a utilizar falácias para criar ilusão ao publico de interesse, e reconhece que as pessoas são muitíssimo diferentes, pois na mesma situação submetida para análise, pode ser para algumas uma situação estimulante e compensadora e fonte de realização, e para outras, a penas uma situação medonha(o que é que eu estou fazendo aqui).

Em ultima análise, as posturas organizacionais são de mão dupla, e sendo uma organização uma construção humana e, portanto, arbitrária com sua lógica e racionalidade na busca de alcançar seus objetivos, o dirigente ao assumir sua função, repassa sua personalidade, valores e concepções de mundo, influenciando ações e reprogramando a lógica de trabalho, e os frutos que serão colhidos serão aqueles que foram plantados.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que significa "Ideologia"?



Já faz algum tempo que tenho procurado entender a motivação de algumas pessoas em negar fatos óbvios, mesmo para questões de simples entendimento, e que beneficia a todos. A procura me levou ao uso distorcido da palavra Ideologia


O texto adaptado de Carlos Lopes Pires, retirado do Blog de Rerum Natura, me proporciona o entendimento até então sem resposta, e que aqui compartilho:

"A palavra ideologia não assume sempre a mesma conotação: por vezes é utilizada com um sentido positivo, outras vezes com um sentido negativo.
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).

Mas pode remeter também para um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Blackburn (1997, 219), funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nesta acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.

Nem sempre é óbvio se estamos perante o primeiro ou no segundo sentido de ideologia. Sucede por vezes que os adversários de uma ideologia no primeiro sentido (por exemplo, alguns socialistas quando criticam o liberalismo ou alguns liberais quando criticam o socialismo) a tentam reduzir ao segundo sentido.

E, em certos casos, são os próprios defensores de uma ideologia a fazer essa redução do primeiro ao segundo sentido: agarram-se tão cega e teimosamente aos seus ideais que estes se tornam meros preconceitos - ideias cristalizadas incapazes de explicar o mundo e as suas mudanças, repetidas com convicção e paixão mas de modo acrítico.

Poderemos dizer que “a marca segura de ideologia, tanto na ciência e filosofia como na política, é a negação de fatos óbvios” (McGinn, 2007, 63)."

Obras referidas:
- Blackburn, Simon (1997). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva
- McGinn, Colin (2007). Como se faz um filósofo. Lisboa: Bizâncio.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ler devia ser proibido



"Pensando a respeito, eu também acho que ler devia ser proibido.
Tomar consciência de realidades e despertar a imaginação, só vai trazer problemas para a tua vida pacata. Você vai começar a questionar os motivos pelos quais pessoas se posicionam sem conhecimento de causa, ou com base em achismo de outros.
Você vai votar errado ao escolher o melhor candidato e não o candidato popular, e isso pode mudar os rumos da sociedade onde você vive.
Vou seguir um conselho? Silêncio.
Ao ler você passa a pensar com a tua cabeça e isto é muito perigoso.

Programa 5s

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Democracia Plena e o Governo Corrupto

Fonte: Gráfico da Wikipédia

Parece que não restam dúvidas de que o assalto à democracia está em andamento acelerado. A inocente democracia desconsidera as falas de:

1. Jean-Jacques Rousseau: “O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado.”

A sociedade corrompe-se pelo conhecimento, e o homem é afastado das virtudes naturais em direção ao vício, e da felicidade em direção a miséria. Para que as pessoas da sociedade possam viver lado a lado, precisam das LEIS, que se tornam injustas na medida em que tiram do homem a inocência e a liberdade, para impor a injustiça e a escravidão.

2. Adam Smith: “O homem é um animal que faz barganha.”

O homem em parte por interesse próprio realiza barganha, e a barganha é realizada ao se propor um trato, que deveria ser de colaboração para um mundo melhor, e não de adulação ou atenção servil, para políticos de plantão.

3. Edmund Nurke: “A sociedade, é de fato, um contrato.”

O homem possuí necessidades que não consegue satisfazer, e por viver numa sociedade sustentável, a pessoas deveriam ajudar uma as outras, e não serem apenas fonte de fluxos de recursos para Governos, que raramente, estão comprometidos com o social.

4. Maurice Merleau-Ponty: “A fim de ver o mundo, temos de romper com nossa aceitação habitual a ele.”

Para o filosofo a nossa experiência é cheia de enigmas e contradições, e nossas suposições nos impedem de reaprender a examinar nossas experiências a fim de ver o mundo com os nossos olhos e não com os dos outros.

Tudo isto serve para compreender, que a Democracia representativa não é compatível com governos corruptos, e que a medida preventiva para esse mal passa pela percepção de que os atos praticados não podem mais serem aceitos com resignação, sem a reflexão sobre quais aspirações sociais o animaram, ou se estão inclinados em empobrecer a sociedade, diminuir a cidadania ou sacrificar pessoas em ações de desemprego e ou exclusão social, numa clara demonstração de poder, de quem perdeu o pudor e a respeitabilidade, por estar seguro que já colonizou as mentes da sociedade e possui a garantia dos grupos privados de quem protege e preserva.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Humor - Escola

Pessoas famosas


Descubra quem são as pessoas famosas nesta pintura chinesa. Para isso váaqui e verifique se acertou clicando em cada figura: as entradas são para a Wikipedia:


-Chinese Artists Dai Dudu, Li Tiezi, and Zhang An, 2006, oil on canvas

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tendências de gestão para um novo Ministério Público



A principal abordagem de gestão para os atuais Procuradores-Gerais de Justiça é o de fazer o Ministério Público crescer com menos, em razão do limite para a despesas com pessoal ( 2% LRF), o que implica em crescer com foco. Para isso os processos institucionais precisam inovar o modelo de geração do produto justiça.

Se a instituição precisa de pessoas, as pessoas precisam de conhecimento, para ler de forma correta o que esta acontecendo na sociedade, de inteligência para melhorar os fluxos do processo de geração da Justiça, e de vontade para aumentar a eficiência da força de trabalho.
O desafio que se impões é o de se estruturar uma rede de eficácia para superar os obstáculos que freiam a colaboração e que impedem, a criação de parcerias e contatos motivadores que criam a sinergia para a rede judicial, com repercussão nos resultados institucionais.
Somente a ligação dessa rede colaborativa interna e o alinhamento dos stakeholders externos, podem possibilitar a busca do equilíbrio entre as conexões necessárias à busca de uma solução integral na geração de efetividade na produção da Justiça.
Se na rede mundial, a web 3.0 será semântica, com novas perspectivas para as pessoas e organizações ampliarem suas necessidade de estruturar e gerir conhecimentos dispersos, através de relações entre pessoas, lugares, recursos e incidentes, sendo possível identificar a tempo, os potenciais problemas sociais geradores de injustiças, os processos geradores de Justiça precisam acompanhar e se atualizar com o tempo atual.
A reinvenção do negócio Justiça, passa ainda por opções de atuação: se existiu um período na história onde 100% da justiça, a opção era pelo caminho judicial, hoje, existe um segundo caminho de produção da justiça que é a opção extrajudicial. O fato comum é que nos dois caminhos a atuação ministerial ocorre após o evento ter ocorrido.
O novo caminho ainda não percorrido pela Justiça é o caminho da prevenção, que é o mais rápido, menos oneroso e não causa sofrimento. Nessa tendência, o que muda é apenas a postura da gestão que precisa se socorrer da gestão do conhecimento.
O Governo já está na web, o e-gov é uma realidade que já facilitou a vida de milhões de pessoas. O que se precisa agora é driblar a burocracia, a imoralidade e o desperdício dos gastos públicos, para que a Justiça seja a regra e não a exceção, possibilitando assim, a alteração do modelo atual, onde cidadão vive em permanente estado de emergência, com receio que as liberdades individuais possam ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade pode ser suspensa.
Se a realidade da justiça é complicada, é talvez porque seja complexa, mas nada impede que a solução seja simples. Se o mundo é imprevisível precisamos minimizar as projeções exatas, para adotar abordagem de opções reais.
Precisamos eliminar procedimentos que só servem para complicar, diminuir o número de relatórios e de reuniões que não servem para nada, e não dar ouvidos a oradores falaciosos, que não cooperam, e que continuam a olhar as organizações públicas como fonte alimentadora de desejos pessoais.
A sociedade quer reciprocidade, regras inteligentes e inovadoras, para que possamos construir um novo ambiente que crie valor para todos e que permita termos um estado de direito livre de propinas, extorsão, expropriação e corrupção.

domingo, 16 de outubro de 2011

ORDEM NO CAOS



Cresce o número de norte-americanos em protesto contra as injustiças e desigualdades sociais. O que é interessante neste movimento “Nós somos os 99%”, é que eles se posicionam como sendo uma plataforma unificada, aberta para pessoas que não pensavam em si mesmas, e que não são engajadas politicamente agora.
Este movimento é uma verdadeira “Bomba Social”. Começou com o primeiro estouro na Wall Street, em New York, e já se espalha por várias cidades americanas e de outros países, e que pode se desdobrar num grande movimento de protestos e de sérias consequências, como o que ocorreu no período da guerra do Vietnã e hoje ocorre nos países árabes.
O processo que se consolida com o fomento das mídias sociais, ainda não é monitorado pelo Estado, e qualquer pacto entre os internautas pode gerar alianças tanto para o bem quanto para o mal.
Está “Bomba Social” irá exigir que uma nova junta civilizadora saiba escutar os outros, estudar os fenômenos da natureza, sociais, de origem, paixão e de renascimento das nações.
Hoje, alguns artistas como Michael Moore e Susan Sarandon, já começam a desenvolver um trabalho de apoio, cobrança e denúncia contra os atrasos na política social do Estado americano. A percepção ainda é local.
Mas, como deveremos observar nos próximos dias, estes movimentos sociais deverão tomar cada vez mais a agenda de nossos governantes.
O processo que se iniciou é irreversível, e a saída administrada deve ser de inclusão, para que o Caos não se instale.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma via expressa para a nova gestão pública andar


Diante da opção de andar por uma via bem sinalizada, calçada, e de transito rápido, o poder público de modo geral prefere andar em estradas cheias de buracos e atoleiros.
Qual o motivo dessa opção? A resposta só pode ser encontrada na estupidez humana.
Se a morosidade, a falta de qualidade e a corrupção ainda estão presentes no serviço público, e nada ou pouca coisa se faz a respeito, voltamos a questão da opção.
E se temos opções, temos alternativas, e com alternativas basta escolher a melhor, que no nosso caso, é o de andar pela boa estrada. A dinâmica de renovação de um modelo de gestão pública para outro, se justifica pela performance muito abaixo do modelo atual, onde a opção política, geralmente trás para dentro das organizações públicas, o que de pior ela produz e não o de melhor.
Como garantir uma opção positiva é o desafio gerencial atual dos gestores públicos, e passa pela busca de uma cadeia de valor transformadora, caracterizada por inovação, talento, conhecimento e energia (capacidade de produzir resultados).
Para que isso ocorra, as instituições do Estado devem clarificar seus negócios, saber quem responsabilizar pelos bons e maus resultados, e acima de tudo promover uma cultura orientada para o cliente, materializada na publicação periódica de indicadores de resultado e satisfação.
O cidadão como acionista do Estado tem direito à informação, serviço público ágil e com qualidade, produzido por servidores públicos éticos, comandados por uma gestão responsável e responsabilizável.
Na sociedade atual, a liberdade não se refere ao que queremos fazer, mas ao que podemos fazer, e isto implica em romper os limites existentes, e libertar as pessoas para as contribuições de valor para a organização.