Pitágoras de Samos “Todas as coisas são números.”
INTRODUÇÃO
A criação de um novo paradigma social é uma exigência do novo milênio que começou. Dispomos atualmente de tecnologias que permitem o monitoramento em tempo real de tudo o que está acontecendo em qualquer parte do mundo. O mundo “Web” é uma realidade, que está trazendo mudanças profundas em nossas vidas em espaço de tempo cada vez menor.
Não é possível conceber um mundo com fronteiras e com ausência de informações na Internet. Sites de relacionamento (orkut), pesquisa (google), comunicação (skype), compras (amazon), dentre outros, são exemplos de que é possível estruturar comunidades de interesse sem qualquer intervenção do Estado. O conhecimento, o trabalho colaborativo, pode como nunca ocorreu antes na nossa história, ser desenvolvido de forma continuada, com 24 horas dia de trabalho e nos sete dias da semana sem interrupção por redes compartilhadas ao redor do planeta. As grandes organizações globais já se utilizam deste conceito para aumentar a produtividade e os lucros. Porque não fazermos o mesmo em benefício próprio? Está é a proposta deste livro, na medida em que apresenta um ideal a ser construído de forma colaborativa por todas aqueles que acreditam que o futuro pode ser melhor.
Todos os avanços trazem benefícios e riscos potenciais. O grande desafio é o de socializar os benefícios e minimizar os riscos. A opinião pública deve assumir o desafio proposto para o desenvolvimento humano e o mundo político ser o facilitador das ações necessárias para se implantar um novo paradigma de desenvolvimento humano.
O desafio do desenvolvimento humano enfrenta num primeiro momento, a privação de informações imposta pelo Estado, através de Governos descompassados com a realidade, aos seus cidadãos, e diz respeito a questões básicas, relacionadas à vida e a qualidade de vida. É necessário que as causas evitáveis, relacionadas ao analfabetismo, acesso a fontes de água, saneamento básico, doenças controladas, poluição do ar, privação de rendimento, subalimentação, prostituição, criminalidade, dentre outras que certamente poderiam ser enumeradas, sejam localizadas, mensuradas e estruturadas. Soluções amplamente discutidas e de impacto imediato para o país, a sociedade, o cidadão, não pode mais aguardar meses para serem decididas e décadas para serem implementadas.
No mundo virtual, a distância e as fronteiras que separavam os povos foram eliminadas. O tempo de acesso aos novos conhecimentos é cada vez menor, novas formas de relacionamento foram descobertas, e a informação alcançou uma nova dimensão: textos, imagens, sons, vídeos, programas são simplesmente disponibilizados, sem custos para quem os acessa. Serviços estão sendo estruturados, mas a regra é não ter regra.
O acesso ao mundo virtual proporciona para cada usuário uma experiência única. Cada usuário, pessoa física ou jurídica, é responsável pelos acessos e pelos dados que disponibiliza na Internet. No mundo virtual, o bem e o mal também andam lado a lado. Os vírus, os spans e os raquers, atormentam diariamente a vida dos usuários da Internet.
O desafio que precisa ser vencido é o de estruturar um conjunto de informações, que nos permitam identificar questões básicas relacionadas às características de vida e qualidade de vida, sem a intermediação de governos que em muitas oportunidades manipulam dados para esconder uma gestão sem compromisso com a população que os elegeu.
Qual é o povo mais livre, mais feliz, mais seguro, com maior perspectiva de vida, de saúde, solidário, educado, fraterno, e quais povos sofrem ainda com a fome, a segurança, a liberdade, o respeito a direitos individuais, inerentes ao homem, a mulher, ao idoso, a criança, o negro, o portador de HIV, o analfabeto, o desempregado ou sub-empregado, que possuem moradia, energia elétrica, água tratada, com conceito de qualidade inserido em cada um dos componentes analisados.
As questões levantadas precisam de respostas diárias. Não podemos mais viver com um sistema de estatística que trabalha com dados de 10 anos atrás. A realidade é dinâmica e a tecnologia existente permite, quando bem estruturada, o acesso a informações complexas que podem gerar diagnóstico de problemas atuais, que identificado às causas, permitirão a implementação de soluções rápidas e de baixo custo.
Precisamos aprender a entender a fala dos números, pois quando bem interpretados, possibilitam diagnósticos precisos sobre tudo o que está acontecendo em nosso ambiente e quando aliado a cores, se tornam indicadores de fácil compreensão para todos. Uma sinaleira de trânsito, através de suas luzes coloridas (vermelho = pare, amarelo = atenção, verde = siga), passa informações para que o motorista e o pedestre tomem suas decisões e o trânsito flua.
Números e cores quando bem estruturados e vinculados a indicadores, podem nos fornecer um conjunto de informações, já traduzidas para uma linguagem de compreensão, onde qualquer cidadão poderá concluir o que está acontecendo, sem a necessidade de intérpretes ou intermediários.
Se a condição da pobreza humana é uma condição imposta pelo Estado, chegou a hora da sociedade, definir um novo contrato social onde o Estado passa a ser apenas o executor das ações de interesses da sociedade. O todo é muito mais inteligente que uma parte. Eleger prioridades sociais e priorizar investimentos públicos são questões que podem ser referendadas diariamente, via rede de informação e decisão, onde as boas práticas observadas, nos diversos campos de interesse, serão avaliadas pela sociedade.
Os satélites que monitoram, veículos, plantações, ventos, chuvas, e animais, passaram a cuidar de pessoas. Os cuidados com a qualidade da produção e da comercialização passam a ser requisitos também para a população. A linha de produção exige ambientes preparados, com ergonomia, alta tecnologia, pessoas de bem com a vida, fornecimento de componentes de qualidade. Porque vamos continuar a criar seres humanos de qualquer jeito. Precisamos definir com urgência, o ser humano com quem queremos viver e o ambiente onde iremos morar.
A proposta deste livro virtual, com capítulos semanais, é o de organizar um conjunto de informações, através de indicadores, que servirão como um mapa de navegação ou de estrada, indicando os melhores caminhos a serem trilhados pelo gestor público e pelo cidadão. Estas informações quando estruturadas, deveriam ficar disponíveis num portal público, de ACESSO para a sociedade.
O primeiro Capítulo deste livro virtual está dedicado a Qualidade de Vida. A identificação de um conceito, objetivos, a construção de um indicador, a identificação dos vetores de desempenho do indicador, e se possível dos vetores do vetor do indicador será o desafio principal deste projeto.
INTRODUÇÃO
A criação de um novo paradigma social é uma exigência do novo milênio que começou. Dispomos atualmente de tecnologias que permitem o monitoramento em tempo real de tudo o que está acontecendo em qualquer parte do mundo. O mundo “Web” é uma realidade, que está trazendo mudanças profundas em nossas vidas em espaço de tempo cada vez menor.
Não é possível conceber um mundo com fronteiras e com ausência de informações na Internet. Sites de relacionamento (orkut), pesquisa (google), comunicação (skype), compras (amazon), dentre outros, são exemplos de que é possível estruturar comunidades de interesse sem qualquer intervenção do Estado. O conhecimento, o trabalho colaborativo, pode como nunca ocorreu antes na nossa história, ser desenvolvido de forma continuada, com 24 horas dia de trabalho e nos sete dias da semana sem interrupção por redes compartilhadas ao redor do planeta. As grandes organizações globais já se utilizam deste conceito para aumentar a produtividade e os lucros. Porque não fazermos o mesmo em benefício próprio? Está é a proposta deste livro, na medida em que apresenta um ideal a ser construído de forma colaborativa por todas aqueles que acreditam que o futuro pode ser melhor.
Todos os avanços trazem benefícios e riscos potenciais. O grande desafio é o de socializar os benefícios e minimizar os riscos. A opinião pública deve assumir o desafio proposto para o desenvolvimento humano e o mundo político ser o facilitador das ações necessárias para se implantar um novo paradigma de desenvolvimento humano.
O desafio do desenvolvimento humano enfrenta num primeiro momento, a privação de informações imposta pelo Estado, através de Governos descompassados com a realidade, aos seus cidadãos, e diz respeito a questões básicas, relacionadas à vida e a qualidade de vida. É necessário que as causas evitáveis, relacionadas ao analfabetismo, acesso a fontes de água, saneamento básico, doenças controladas, poluição do ar, privação de rendimento, subalimentação, prostituição, criminalidade, dentre outras que certamente poderiam ser enumeradas, sejam localizadas, mensuradas e estruturadas. Soluções amplamente discutidas e de impacto imediato para o país, a sociedade, o cidadão, não pode mais aguardar meses para serem decididas e décadas para serem implementadas.
No mundo virtual, a distância e as fronteiras que separavam os povos foram eliminadas. O tempo de acesso aos novos conhecimentos é cada vez menor, novas formas de relacionamento foram descobertas, e a informação alcançou uma nova dimensão: textos, imagens, sons, vídeos, programas são simplesmente disponibilizados, sem custos para quem os acessa. Serviços estão sendo estruturados, mas a regra é não ter regra.
O acesso ao mundo virtual proporciona para cada usuário uma experiência única. Cada usuário, pessoa física ou jurídica, é responsável pelos acessos e pelos dados que disponibiliza na Internet. No mundo virtual, o bem e o mal também andam lado a lado. Os vírus, os spans e os raquers, atormentam diariamente a vida dos usuários da Internet.
O desafio que precisa ser vencido é o de estruturar um conjunto de informações, que nos permitam identificar questões básicas relacionadas às características de vida e qualidade de vida, sem a intermediação de governos que em muitas oportunidades manipulam dados para esconder uma gestão sem compromisso com a população que os elegeu.
Qual é o povo mais livre, mais feliz, mais seguro, com maior perspectiva de vida, de saúde, solidário, educado, fraterno, e quais povos sofrem ainda com a fome, a segurança, a liberdade, o respeito a direitos individuais, inerentes ao homem, a mulher, ao idoso, a criança, o negro, o portador de HIV, o analfabeto, o desempregado ou sub-empregado, que possuem moradia, energia elétrica, água tratada, com conceito de qualidade inserido em cada um dos componentes analisados.
As questões levantadas precisam de respostas diárias. Não podemos mais viver com um sistema de estatística que trabalha com dados de 10 anos atrás. A realidade é dinâmica e a tecnologia existente permite, quando bem estruturada, o acesso a informações complexas que podem gerar diagnóstico de problemas atuais, que identificado às causas, permitirão a implementação de soluções rápidas e de baixo custo.
Precisamos aprender a entender a fala dos números, pois quando bem interpretados, possibilitam diagnósticos precisos sobre tudo o que está acontecendo em nosso ambiente e quando aliado a cores, se tornam indicadores de fácil compreensão para todos. Uma sinaleira de trânsito, através de suas luzes coloridas (vermelho = pare, amarelo = atenção, verde = siga), passa informações para que o motorista e o pedestre tomem suas decisões e o trânsito flua.
Números e cores quando bem estruturados e vinculados a indicadores, podem nos fornecer um conjunto de informações, já traduzidas para uma linguagem de compreensão, onde qualquer cidadão poderá concluir o que está acontecendo, sem a necessidade de intérpretes ou intermediários.
Se a condição da pobreza humana é uma condição imposta pelo Estado, chegou a hora da sociedade, definir um novo contrato social onde o Estado passa a ser apenas o executor das ações de interesses da sociedade. O todo é muito mais inteligente que uma parte. Eleger prioridades sociais e priorizar investimentos públicos são questões que podem ser referendadas diariamente, via rede de informação e decisão, onde as boas práticas observadas, nos diversos campos de interesse, serão avaliadas pela sociedade.
Os satélites que monitoram, veículos, plantações, ventos, chuvas, e animais, passaram a cuidar de pessoas. Os cuidados com a qualidade da produção e da comercialização passam a ser requisitos também para a população. A linha de produção exige ambientes preparados, com ergonomia, alta tecnologia, pessoas de bem com a vida, fornecimento de componentes de qualidade. Porque vamos continuar a criar seres humanos de qualquer jeito. Precisamos definir com urgência, o ser humano com quem queremos viver e o ambiente onde iremos morar.
A proposta deste livro virtual, com capítulos semanais, é o de organizar um conjunto de informações, através de indicadores, que servirão como um mapa de navegação ou de estrada, indicando os melhores caminhos a serem trilhados pelo gestor público e pelo cidadão. Estas informações quando estruturadas, deveriam ficar disponíveis num portal público, de ACESSO para a sociedade.
O primeiro Capítulo deste livro virtual está dedicado a Qualidade de Vida. A identificação de um conceito, objetivos, a construção de um indicador, a identificação dos vetores de desempenho do indicador, e se possível dos vetores do vetor do indicador será o desafio principal deste projeto.
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