O futuro pode ser o resultado do querer e do acaso. Como a previsão do acaso está inserida na esfera da adivinhação ou do pressentimento, resta para os pragmáticos, a construção de um futuro possível, desenhado pelo querer.
Para algumas pessoas o presente é o suficiente, para outras, o "status quo" é algo para ser superado. Assim, as novas fronteiras são descobertas por poetas, sonhadores, aventureiros, filósofos e cientistas.
Para algumas pessoas o presente é o suficiente, para outras, o "status quo" é algo para ser superado. Assim, as novas fronteiras são descobertas por poetas, sonhadores, aventureiros, filósofos e cientistas.
O que há de comum entre pessoas é o desejo, e o que as diferencia é o "querer", que dá impulso para a estrada da vida, cujo destino é incerto, mas cuja recompensa, somente a alma daquele que realiza a caminhada, pode vivenciar a plenitude dos sonhos realizados.
Esse impulso para o futuro, decorre da ação que se apropria da vontade, para dar movimento à vida dos livres pensadores, que pode ser contrariada, segundo as contingências, inerentes do livre arbítrio, e da previsibilidade, que elimina tudo o que é ilusão, pelo pensar consciente.
Este querer, pensado e estruturado, acordado consigo mesmo, é que permite imprimir um traçado desenhado de um futuro possível. Assim, diante da lógica exposta, pode-se afirmar que a sustentabilidade e a felicidade da sociedade humana, estão limitadas apenas pelo “querer”.
"Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo."
Inscrição no oráculo de Delfos, atribuída aos Sete Sábios (c. 650a.C.-550 a.C.)
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