quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Organizações doentes

As organizações também ficam doentes, e a doença pode estar incubada nas pessoas, nos processos, no capital e/ou no produto organizacional. Diferente da área privada, onde a doença pode levar a morte, na área pública, as organizações mesmo doentes, não morrem, não produzem resultados, mas continuam consumindo recursos públicos.

Os principais sintomas das doenças organizacionais quando diagnosticadas corretamente, possuem medicamentos com prescrição eficaz.
Nas organizações, o placebo (fármaco inerte), ainda é consumido em larga escala, por gestores despreparados, que só sobrevivem por estarem inseridos numa sociedade também doente, que inerte aceita tudo de forma passiva.

2 comentários:

José Galvani Alberton disse...

Fixo meu comentário apenas em relação às organizações públicas, porque, nestas, a doença costuma ser mais perniciosa do que nas privadas.
O texto realça uma realidade dolorosa: as organizações públicas, como regra, estão doentes. As causas são aquelas apontadas pelo Adauto. E, o pior, é que não se vislumbram processos de tratamento e de cura. E, com isso, cada vez mais se aprofunda o abismo entre os objetivos da República brasileira, previstos na Constituição, e os propósitos que orientam a mente enferma da atual gestão pública no país.
Parabéns pela iniciativa da provocação.
José Galvani Alberton

Anônimo disse...

Parabéns Adauto

Admiro teu blog, pela coerência, lucidez e didática.
Não canso de recomendá-lo aos colegas aqui do MP de Pe e de outros segmentos.
Abraços!
Francisco Bonifácio