Pensamentos, meditações, reflexões e ideias sobre uma nova era de responsabilidades - Veritas gratia Veritatis -
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
Pascoa e o simbolismo da passagem
Em todas as religiões, o fundamento é revestido de um mistério. E, as
perguntas comuns são: quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Os físicos, os crentes,os
ateus ou os agnósticos, possuem
concepções próprias sobre a origem do homem,
e partem de presuposto da verdade da Bíblia e ou da ciência.
Lembrando: a
primeira passagem do Homem foi a saída do paraíso. A causa “o fruto da Árvore do
Conhecimento”. O Fruto da àrvore da Vida não foi saboredo no paraíso. E, aí
reside nossa busca através da ciência e da religião.
O mundo tornou-se
uno e simples. Einstein e Bohr conferiram um sentido adicional ao mundo físico.
O microscosmos e o macrocosmos passaram a estar unidos numa só visão.
Isaac Newton o pai do Ilusionismo, nos ensina a
compreender o mundo e essa cosmovisão foi ampliada no século XIX, pelas
ideias de outro sábio inglês Charles Darwin. Newton conferiu sentido ao mundo
físico, ao juntar as visões de Galileu e de Kepler numa só visão, uma visão
inteligível e com poder preditivo. Deixou de haver uma física da terra e uma
física do céu para passar a haver uma só física.
Paralelo ao desenvolvimento da ciência, novas ordens religiosas
reivindicam a possibilidade de acesso ao paraíso divino. O dízimo, e as indulgências
ganharam novos nomes, mas a finalidade continua a mesma.
Os sinais de
tensão entre ciência e fé ainda se encontram hoje, mais no campo da biologia e
da física.
Embora ciência e
religião convivam pacificamente, e até lucrem com a sua interação, ainda
nenhuma nos permitiu dar de comer o fruto da árvore da vida eterna.
Uma nova Pascoa é
comemorada a cada ano, embora a vivência atual seja apenas simbólica. Também deva ser única.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Uma estranha conversa
“As palavras podem
não significar nada.
Se forem usadas de
tal modo que delas
não possamos tirar
conclusões precisas.”
Richard Feynman
Está tudo encadeado, somos farinha do mesmo saco e, portanto, se há todo um processo social e moral tradicional entre nós em que as falhas se potenciam umas às outras, chegarmos a um momento de nossa história onde há uma completa inversão de valores.
A mentira arvorada em verdade é percebida nos discursos que criam as suas lógicas, de aparência de verdade com que se engana o ouvinte. Onde está a honestidade intelectual de toda aquela gente?
Ainda virá o tempo em
que alguém reconhecerá que se as pessoas que dirigiram os partidos tivessem
sido mais honestas e intelectualmente mais sólidas, estaríamos todos muito mais
ricos e evoluídos.
No Brasil a desonestidade intelectual já é um
caso de genética. Os partidos (à esquerda e à direita) deveriam compreender que
não podem continuar deseducando a sociedade através de verdades fabricadas, ou
de imoralidade programada.
Onde estão as pessoas políticas que sempre primaram pela dignidade, moral, seriedade, dedicação ao país, sentido de missão, serviço público, honra, respeito e honestidade. Perdemos estes valores em nosso DNA?
Onde estão as pessoas políticas que sempre primaram pela dignidade, moral, seriedade, dedicação ao país, sentido de missão, serviço público, honra, respeito e honestidade. Perdemos estes valores em nosso DNA?
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Fica a dica...
Empobrecer não é sinônimo de ser Frugal
Há muita gente por aí que confunde conceitos e
não sabe o significado das palavras. Muitas vezes essa "confusão" é
intencional e tem objetivos obscuros (entram aqui conceitos ideológicos muito
perigosos), outras vezes é o resultado de se falar com o coração (sob efeito da
emoção) e não se prestar a devida atenção ao que diz.
Há uma enorme diferença entre "empobrecer"
e "ser frugal".
De fato, todos temos de viver de
forma mais frugal, gastando menos recursos para realizar as
mesmas, ou ainda mais, tarefas, ou seja, fazendo mais com menos.
Ser frugal é uma das medidas que temos de tomar para ser mais eficientes, a par da gestão,
racionalização, avaliação, responsabilização e ética.
Agora, ser
frugal nada tem a ver com "empobrecer", ou seja, ter, dispor, de menores recursos, ou recuar para
níveis civilizacionais do passado.
Nós não temos de empobrecer.
Não temos, mesmo.
Temos
é de ser mais responsáveis e eficientes com a forma como usamos os recursos que
conseguimos gerar. E devemos fazer tudo para gerar ainda mais recursos, ou seja,
DEVEMOS ENRIQUECER. Porque com
isso melhoramos a nossa vida e fazemos avançar o país.
Ser frugal é uma atitude que permite tudo isto.
Ser frugal é uma atitude que permite tudo isto.
É
uma forma de estar na vida e, acima de tudo, de respeito pelos outros e pelos
recursos públicos.
Digo isto ainda a propósito da confusão gerada recentemente, mas MUITO AFLITO por perceber que o Governo (e os seu ideólogos) não saber a diferença entre os dois conceitos.
Aflito porque, isso sim, é MUITO GRAVE.
Digo isto ainda a propósito da confusão gerada recentemente, mas MUITO AFLITO por perceber que o Governo (e os seu ideólogos) não saber a diferença entre os dois conceitos.
Aflito porque, isso sim, é MUITO GRAVE.
retirado do site http://dererummundi.blogspot.com.br
terça-feira, 8 de abril de 2014
O prepotente estúpido com mando no serviço público
O PDCA é a sigla em inglês das
palavras: Plan, Do, Check e Act que
traduzidas significam: planejamento, execução, verificação e ação. O
ciclo também é conhecido como ciclo de Shewhart, da qualidade ou de Deming.
O principal objetivo desse ciclo é favorecer
a utilização de uma metodologia que ajude a diagnosticar, analisar e resolver
problemas organizacionais, trazendo soluções e proporcionando o uso eficiente
de recursos.
O que parece simples pode ficar bem
complicado, quando no processo se insere uma pessoa prepotente e estúpida. Alinhando, quando se insere uma pessoa que abusa de seu poder e
autoridade, tratando todas as pessoas da organização de forma desrespeitosa, em
razão da arrogância açodada, provocada pela falta de conhecimento. Esta prática
é conhecida como “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Na área privada a empresa quebra. Na
área pública esta praga é recebida por bajuladores e incendiários que festam o
quanto pior melhor. E a conta interminável continua sendo paga pelo povo.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Onde está o meu voto?
Vale a pena
conhecer a história do voto no Brasil e
saber como esse direito, que já foi restrito a muito poucos, na sociedade,
ainda sobrevive dentro das organizações públicas, criando feudos, semelhantes
aos dos “homens bons” da Idade Média.
Descobrimento do Brasil
Data de 1532 a
primeira eleição aqui organizada. Ela ocorreu na vila de São Vicente, e foi
convocada por seu donatário, Martim Afonso de Souza, visando a escolher o
Conselho administrativo da vila. Eram votantes os chamados "homens
bons", expressão ampla e ambígua, que designava, de fato, gente
qualificada pela linhagem familiar, pela renda e propriedade, bem como pela participação
na burocracia civil e militar da época.
Durante o Império
A primeira
Constituição brasileira, outorgada por dom Pedro 1º. Em 1824, definiu as
primeiras normas de nosso sistema eleitoral. O voto era obrigatório, porém
censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de
idade e uma renda anual determinada. Estavam excluídos da vida política
nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em
geral, os soldados, os índios e - evidentemente - os escravos.
Na República o voto para a mulher
A ampliação do
direito de voto a um número cada vez maior de brasileiros aconteceu ao longo do
século 20. O voto feminino, por exemplo, data de 1932 e foi exercido pela
primeira vez em 1935. Em função da ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945),
porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946.
Quem vota hoje para
o Presidente da República
Até a Constituição de 1988, o voto
era um direito negado aos analfabetos, soldados e marinheiros. A partir de
1988, com a Constituição que continua em vigor, o eleitorado aumentou
consideravelmente, e veio a ultrapassar a casa dos 100 milhões. Atualmente, o
voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos
analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. Estão proibidos de
votar os estrangeiros e aqueles que prestam o serviço militar obrigatório.
Quem
vota hoje para Procurador-Geral de Justiça
Embora o Ministério
Público tenha entre suas atribuições a defesa do regime democrático, na esfera
da Gestão Institucional, apenas os “membros (Procuradores de Justiças e
Promotores de Justiça (Bacharéis em Direito)” podem eleger o Procurador-Geral
de Justiça. As demais categorias profissionais (Administradores, Contadores,
Economistas, Bibliotecários, Assistentes Sociais, Psicólogos, Jornalistas, dentre outras) que integram a Instituição, continuam a margem do processo eleitoral.
É importante destacar,
segundo Hugo Nigro Mazzili, “que a
democracia não é o governo da maioria das elites, nem da maioria das
corporações, nem da maioria dos grupos econômicos, e nem da maioria de alguns
grupos políticos, que muitas vezes são aqueles que efetivamente fazem a lei mas
nem sempre defendem os interesses da população; democracia quer significar o
governo da maioria do povo.
Depois,
deve considerar de que uma democracia legítima não é despótica, pois mesmo a
maioria não pode escravizar a minoria. Isto até nos lembra o dito humorístico
que assim define democracia direta: três lobos e uma ovelha votando em quem vai
ser o jantar; e democracia representativa: as ovelhas elegem quais serão os
lobos que vão escolher quem será o jantar...”
Enfim, incluir todas as
categorias profissionais que integram a Instituição no processo eleitoral
interno é uma demanda nova e, a rigor, ainda inexplorado pelo Ministério
Público brasileiro.
domingo, 6 de abril de 2014
Veracidade da informação
É comum o questionamento da ética dos jornalistas. A dependência desses profissionais aos seus respectivos veículos gera muita discussão em relação à veracidade das informações divulgadas.
A UNESCO em 4 relatórios, indica que a definição de indicadores de qualidade para o jornalismo está intimamente ligado ao objetivo de aperfeiçoá-lo e de aproximar os veículos de suas funções para com a democracia.
A informação jornalística do mundo esportivo é praticamente inquestionável, face a integridade e qualidade exigida pela parcela da sociedade que acompanha as notícias relacionadas aos resultados de eventos esportivos. Contudo, esse cuidado é praticamente deixado de lado, quando envolve o sensacionalismo de relatos vinculados a gestão pública, com raras exceções.
A lei de acesso a informação e a lei da transparência permitem que todo o conteúdo trabalhado no mundo das organizações públicas estejam disponíveis por acesso on-line ou por requisição. Assim, a informação jornalística de qualidade e comprometida com a sociedade onde opera determinado jornal ou rede de comunicação, passa a ter como pressuposto operacional, a legalidade e a responsabilidade com a veracidade da informação divulgada.
Para tudo o que não condiz com a verdade, e que denigra a imagem institucional, o caminho é a busca de reparação por danos, via judicial.
terça-feira, 1 de abril de 2014
100 CULPA
O movimento sem culpa é uma resposta da sociedade para as eleições de 2014.
O Ministro do STF Marco Aurélio Mello e presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que mais importante do que reclamar nas ruas pela ineficácia dos governos é ir para a "urna" escolher bem os governantes.
O Brasil precisa de homens públicos e de cidadãos que observem as leis já existentes, e que rompam alguns dos pensamentos de Maquiavel, que afirma: "como é feliz o homem que nasce estúpido e em tudo acredita" ou o "poderoso nunca está saciado com seu poder", e "todos veem o que aparentas ser, mas poucos realmente sabem o que és, e esses poucos não se atrevem a se opor à opinião de muitos".
O voto é unitário. Contudo, o movimento "SEM CULPA" vai fazer a diferença em todas as eleições daqui pra sempre.
O símbolo do movimento é a Acácia, que representa segurança, clareza, inocência ou pureza
O Ministro do STF Marco Aurélio Mello e presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que mais importante do que reclamar nas ruas pela ineficácia dos governos é ir para a "urna" escolher bem os governantes.
O Brasil precisa de homens públicos e de cidadãos que observem as leis já existentes, e que rompam alguns dos pensamentos de Maquiavel, que afirma: "como é feliz o homem que nasce estúpido e em tudo acredita" ou o "poderoso nunca está saciado com seu poder", e "todos veem o que aparentas ser, mas poucos realmente sabem o que és, e esses poucos não se atrevem a se opor à opinião de muitos".
O voto é unitário. Contudo, o movimento "SEM CULPA" vai fazer a diferença em todas as eleições daqui pra sempre.
O símbolo do movimento é a Acácia, que representa segurança, clareza, inocência ou pureza
sexta-feira, 7 de março de 2014
Acorda Brasil
200 países, 200 anos é um vídeo único. De forma clara, simples e inteligente, demonstra como os países se desenvolveram nos últimos 200 anos, realiza um diagnóstico atual, e nos dá a chave para entendermos que o progresso futuro de um país, passa necessariamente pela geração de riqueza. Este é uma caso onde a imagem fala mais do que 1 milhão de palavras.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Reflexão: por quê os Livres pensadores sofrem Excomunhão, ou são taxados da Esquerda ou da Direita
Para a Dra. Edna
Paciência Vietta, o Homem tem a capacidade inata de procurar explicação de
fenômenos sobrenaturais e isso o difere dos animais. O Homem primitivo não
tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um
eclipse, um raio, uma doença. O Homem moderno busca explicações, que lhe sejam
compreensíveis mesmo que a razão científica, ainda que provisória, não lhe
confira a certeza dos fatos. A prova da existência de Deus foi até bem
pouco tempo, assunto evitado no meio científico. Falar sobre a influência da Fé
e da Religião na saúde das pessoas era até então tabu no ambiente acadêmico, no
entanto, hoje, a ciência deixa de lado todos os preconceitos e torna o tema uma
exigência imprescindível na formação de profissionais da saúde e no
entendimento, cura e reabilitação do ser humano.
“Todo homem é um ser
religioso que tem dentro de si uma força que o impele para Deus”. Carl Gustav
Jung (1875-1961), renomado psiquiatra e psicólogo suíço se referiu a esse
desejo profundo de buscar e adorar uma força e um poder superior quando
escreveu em seu livro The Undiscovered Self’ (O Eu e o Inconsciente), que “essa
manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”.
Aléxis Carrel
(1873-1944), renomado cientista francês, prêmio Nobel de Medicina em 1912,
declarou magistralmente: “só a religião propõe solução completa para o problema
humano”. Entenda-se a religião não a crendice nem a superstição. A crendice
deturpa o conceito de religião e pode levar pessoas aos desequilíbrios
emocionais e a doenças.
Na busca da
demonstração do que está em cima é igual ao que está em baixo de Hermes
Trismegisto, aflorou a natureza política do homem, na medida em que Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada a
outras pessoas, buscando a manutenção de seus direitos e deveres inalienáveis, promovendo
com isso uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são
frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.
Portanto, quando uma
pessoa opta por um cargo político, deveria assemelhar-se a ao Bom Pastor, na
procura da solução completa do problema humano, saindo do campo da promessa
para o da ação que realiza, comprometida com a paz e a felicidade das pessoas a
quem representa.
O ponto convergente da religião
e da política é o ser humano. E ser humano é um vinculado da expressão “vida”.
Não pretendo aqui explorar a origem da vida, mas sim a condição de vida, quem
em tese é para ser vivida no paraíso, imagem comum nas religiões. Contudo, o
homem, e apenas o homem, consegue deturpar o que é simples e geralmente
expresso na natureza, a exemplo da liberdade e da paz.
O ser político deveria ter
o compromisso de mostrar que é capaz. Falar que é capaz é fácil, principalmente
no momento em que se pede o voto. Difícil é agir com clareza e de forma
comprometida. A história tem demonstrado, que não importa o regime político ou
a cor do partido, a condição de progresso de uma sociedade, está vinculada a
grandeza do caráter e sabedoria de quem está no comando de uma organização ou de
uma nação.
Hoje a sociedade dispõe
do Voto para escolher o seu representante junto ao Poder Legislativo e
Executivo. Este voto irá abrir a porta para o futuro de uma nação ou de uma
localidade. É importante neste momento de escolha, abstrair a ideologia
religiosa e a cor partidária, e focar na promessa, no compromisso e na palavra
empenhada do homem sério, honesto e justo. Devemos expurgar da vida política da
mesma forma como foram expulsos dos templos os falsários, os dissimulados e os corruptos,
sem compromisso com a ética e o bem comum.
O poder do uso de um símbolo
Apenas
para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem
da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada
desde o Período Neolítico. Foi também adotada por
nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com
as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas
cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos,
casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi
introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período
subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo
bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história
bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigo, Assíria ou Babilônia; A. H. Sayce sugere que a sua origem
é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em
muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os
nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como
logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou
a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca,
à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente.
Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em
que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as
migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos
vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo
símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos
germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre
diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e
Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas
ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch",
adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito
este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas
- grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos
grupos neonazistas ou como forma de alguns
grupos de ativistas ofenderem seus adversários
No Brasil, possuímos um governo
abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5
pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e
luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha,
expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais
importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua
utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como
representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da
astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar
algum significado, a tentar transcender o quotidiano.
As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5
pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes
de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de
heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de
bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval,
associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5
pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até
apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de
se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente
como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as
vicissitudes.
Contudo, é sempre importante
lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos
medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica,
passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama
invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo
para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade.
Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para
pessoas, organizações e nações.
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
20 CENTAVOS A GOTA QUE FALTAVA
A tolerância de uma nação em
relação a estupidez política chegou ao fim. A nova sociedade do conhecimento,
utilizando-se da rede mundial de comunicação, decidiu onde se encontrar e a
pauta do que não quer mais.
O fato concreto é que neste novo
movimento social, a vinculação política é proibida, e não cabe aqui falar do
óbvio. Diz um ditado popular que quem
planta ventos, colhe tempestades. Os políticos brasileiros sabem o que plantaram,
e agora já devem saber o que irão
colher.
A manifestação popular já produziu,
o cancelamento do reajuste do passe do transporte urbano, e a manifestação de
prefeitos e governadores desorientados, ainda sem entender o que está
acontecendo, por estarem tão distantes da polução, que já não percebem que o
que se quer é algo simples, relacionado a respeito, a cuidado, a ser
educado, e a realizar na administração
pública o interesse público, e não o particular.
Infelizmente, a imprensa que
deveria informar, se prestou a focar seus comentários a confrontos pontuais, e
não mostrou ainda a causa da irritação de toda uma sociedade, relacionada com
os gastos públicos superfaturados na construção de estádios de futebol para a
Copa do Mundo de 2014, um sistema de saúde falido, um modelo de educação que não ensina, uma justiça lenta e cara dentre outras.
As pessoas de forma ordeira e
pacífica, nesta caminhada pela cidade,
buscam informar o que realmente
desejam, já que os seus representantes políticos teimam em fazer ao contrário. O que pode acontecer
agora, é que na medida em que a representação política não atuar de forma
correta, a sociedade deverá intervir, e repetir este movimento, com novos
desdobramentos ainda não possíveis de
mensuração.
domingo, 26 de maio de 2013
Justiça do papel
Pretendo compartilhar palavras, sentimentos e reflexões sobre
a justiça produzida por seu operador, que a meu juízo, está equivocado sobre o
tempo da entrega e o escopo do produto JUSTIÇA.
O prazo de entrega para quem pede justiça não é o da
eternidade, é para o agora. A justiça dos homens tem que ocorrer num espaço de
tempo relativamente curto, caso contrário, para o injustiçado a nova injustiça que
surge é muitas vezes mais cruel que a primeira. E, o descrédito da justiça dos
homens alimenta o plano do divino, onde só a fé opera a Justiça.
Em relação ao escopo, não é admissível que a Justiça expressa numa folha de papel, com o nome de sentença seja a única entrega institucional da justiça. A simples entrega de uma sentença, realmente produz a justiça esperada? Os pressupostos organizacionais de eficiência, economicidade e eficácia estão presentes? E, se estão, é importante lembrar que estes conceitos são apenas de satisfação organizacional.
Para o cidadão que precisa da justiça, o conceito que o satisfaz é o da efetividade, que se traduz em utilidade, e neste sentido, o Poder Judiciário precisa avaliar a satisfação de seus usuários, em relação a suas entregas.
Precisamos criar um novo pensamento sobre a criação da Justiça, que ultrapasse a reflexão ou contemplação de fatos, numerado em folhas de papel de processos onde as identidades dos envolvidos se resumem a RG e a CPF. A justiça deve estar a serviço da vida das pessoas, e não a de processos, que ganham vida na movimentação de folhas numeradas, onde despachos, assinaturas, e preparo, são mais importantes que o pedido de JUSTIÇA.
Se a hospitalidade é um imperativo ético que serve para uma relação pacífica entre os homens, e a racionalidade o imperativo da utilidade, precisamos incluir estes conceitos na operacionalização da Justiça, de modo a incorporar na Justiça do papel, o todo, que muitas vezes não está traduzido em palavras que peticionam, mas que se encontra disponível no contato com o interessado, com o mundo real e o virtual.
sábado, 11 de maio de 2013
Menos poder para o Estado
O contrato social que
criou o Estado precisa ser revisto. É importante lembrar que o Estado é uma
entidade abstrata, com “Poder”, exercido por servidores públicos que executam
as atividades de Estado, e por políticos, eleitos por voto direto, que deveriam
resolver os problemas existentes no Estado, para nós.
É sempre uma falácia
achar que a interferência do Estado na vida das pessoas é algo bom. Precisamente
porque são os burocratas que acabam interferindo na qualidade de vida de uma
sociedade em democracias ainda não consolidadas, ao subverterem o interesse
social a ideologia de plantão.
Lembrando sempre que o
Estado deveria servir a sociedade através de seus agentes políticos e
servidores públicos, sendo a disfunção observada, do servir para se servir, a
causa fundamental dos problemas atuais da relação Estado x Sociedade.
Neste contexto, precisamos
de menos Estado, pois menos Estado é mais autonomia, é dar às pessoas
informações e deixá-las decidir o rumo das suas vidas. E isso não significa que
elas vão errar e prejudicar-se. Mas impedir as pessoas de aprender com os
próprios erros é como impedir uma criança de aprender a andar.
Numa democracia saudável,
são cruciais os controles democráticos, que avaliam a formação das pessoas, sem
limitar o poder perigoso dos cientistas de dar mais informação e formação
científica às pessoas, sem esquecer-se que o cientista deve pronunciar-se
imparcialmente, e não em defesa dos colegas e da classe profissional a que
pertence.
Infelizmente, ainda
não possuímos mecanismos democráticos para retirar rapidamente dos cargos,
aqueles que se apropriaram do Estado para fins particulares ou associativos. E,
um Estado maior no atual modelo, salvo engano, e estritamente a meu juízo, só
tem um propósito: a dominação ideológica.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Gatilhos da Democracia
A democracia ganha vida na medida em que efetua a troca de
lideranças, a cada ciclo eleitoral. O ritual democrático pressupõe que no final
de cada mandato, a compulsória política seja o caminho natural para aquele que
deixa o cargo.
A vitalidade e a oxigenação do modelo democrático não possuem
segredos, na medida em que conjuga a lei e o costume. A lei fixa as regras para
uma recondução e o costume faz o resto.
Conspira contra a democracia, a figura do prima-dona de
partido, sem prazo de validade, que impede a renovação, na medida em que o ego
e o apego ao poder não forma sucessor, para não expor o trabalho pífio
realizado.
Se a eleição é o gatilho para a oxigenação da democracia, as
novas safras de lideranças precisam ser formadas, expostas e avaliadas, para
que possamos eliminar de uma vez por todas, a causa fundamental que alimenta os
ditadores: ausência de renovação.
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Posturas organizacionais
A postura organizacional de dirigentes interfere diretamente na cultura organizacional, proporcionando ou não uma melhor estabilidade cognitiva. Geralmente, nas organizações públicas, onde posturas fascistas e totalitárias são observadas, a liberdade de manifestação é reduzida, o que de forma perigosa, limita a maneira de pensar dos colaboradores, promovendo injustiças relacionadas a forma de interação, que valoriza mais a serventia, na medida em que o perfil do dirigente, está relacionado ao uso da estrutura do Estado, para a realização de seu interesse particular.
Já a postura democrática é apresentada como um contra-ponto a totalitária, e decorre do pensar relacionado a ética e a moral da liderança, que apenas utiliza o poder do cargo público para realizar ações vinculadas ao interesse público.
Esta postura considera e respeita a liberdade e a autonomia das pessoas, mesmo para aquelas onde há falta de lucidez e imaginação, ou pensam de maneira diferente. Ainda, não fica tentada a utilizar falácias para criar ilusão ao publico de interesse, e reconhece que as pessoas são muitíssimo diferentes, pois na mesma situação submetida para análise, pode ser para algumas uma situação estimulante e compensadora e fonte de realização, e para outras, a penas uma situação medonha(o que é que eu estou fazendo aqui).
Em ultima análise, as posturas organizacionais são de mão dupla, e sendo uma organização uma construção humana e, portanto, arbitrária com sua lógica e racionalidade na busca de alcançar seus objetivos, o dirigente ao assumir sua função, repassa sua personalidade, valores e concepções de mundo, influenciando ações e reprogramando a lógica de trabalho, e os frutos que serão colhidos serão aqueles que foram plantados.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
O que significa "Ideologia"?
Já faz algum tempo que tenho procurado entender a motivação de algumas pessoas em negar fatos óbvios, mesmo para questões de simples entendimento, e que beneficia a todos. A procura me levou ao uso distorcido da palavra Ideologia
O texto adaptado de Carlos Lopes Pires, retirado do Blog de Rerum Natura, me proporciona o entendimento até então sem resposta, e que aqui compartilho:
"A palavra ideologia não assume sempre a mesma conotação: por vezes é utilizada com um sentido positivo, outras vezes com um sentido negativo.
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).
Mas pode remeter também para um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Blackburn (1997, 219), funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nesta acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.
Nem sempre é óbvio se estamos perante o primeiro ou no segundo sentido de ideologia. Sucede por vezes que os adversários de uma ideologia no primeiro sentido (por exemplo, alguns socialistas quando criticam o liberalismo ou alguns liberais quando criticam o socialismo) a tentam reduzir ao segundo sentido.
E, em certos casos, são os próprios defensores de uma ideologia a fazer essa redução do primeiro ao segundo sentido: agarram-se tão cega e teimosamente aos seus ideais que estes se tornam meros preconceitos - ideias cristalizadas incapazes de explicar o mundo e as suas mudanças, repetidas com convicção e paixão mas de modo acrítico.
Poderemos dizer que “a marca segura de ideologia, tanto na ciência e filosofia como na política, é a negação de fatos óbvios” (McGinn, 2007, 63)."
Obras referidas:
- Blackburn, Simon (1997). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva
- McGinn, Colin (2007). Como se faz um filósofo. Lisboa: Bizâncio.
Assinar:
Postagens (Atom)