domingo, 13 de abril de 2014

Pascoa e o simbolismo da passagem


Em todas as religiões, o fundamento é revestido de um mistério. E, as perguntas comuns são: quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

Os físicos, os crentes,os  ateus ou os agnósticos, possuem concepções próprias  sobre a origem do homem, e partem de presuposto da verdade da Bíblia e ou da ciência.

Lembrando: a primeira passagem do Homem foi a saída do paraíso. A causa “o fruto da Árvore do Conhecimento”. O Fruto da àrvore da Vida não foi saboredo no paraíso. E, aí reside nossa busca através da ciência e da religião.

O mundo tornou-se uno e simples. Einstein e Bohr conferiram um sentido adicional ao mundo físico. O microscosmos e o macrocosmos passaram a estar unidos numa só visão.

Isaac Newton o pai do Ilusionismo, nos ensina a compreender o mundo e essa cosmovisão foi ampliada no século XIX, pelas ideias de outro sábio inglês Charles Darwin. Newton conferiu sentido ao mundo físico, ao juntar as visões de Galileu e de Kepler numa só visão, uma visão inteligível e com poder preditivo. Deixou de haver uma física da terra e uma física do céu para passar a haver uma só física.

Paralelo ao desenvolvimento da ciência, novas ordens religiosas reivindicam a possibilidade de acesso ao paraíso divino. O dízimo, e as indulgências ganharam novos nomes, mas a finalidade continua a mesma.

Os sinais de tensão entre ciência e fé ainda se encontram hoje, mais no campo da biologia e da física.

Embora ciência e religião convivam pacificamente, e até lucrem com a sua interação, ainda nenhuma nos permitiu dar de comer o fruto da árvore da vida eterna.

Uma nova Pascoa é comemorada a cada ano, embora a vivência atual seja apenas simbólica. Também deva ser única. 



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Uma estranha conversa


“As palavras podem não significar nada.
Se forem usadas de tal modo que delas 
não possamos tirar conclusões precisas.”

Richard Feynman 


Está tudo encadeado, somos farinha do mesmo saco e, portanto, se há todo um processo social e moral tradicional entre nós em que as falhas se potenciam umas às outras, chegarmos a um momento de nossa história onde há uma completa inversão de valores.
A mentira arvorada em verdade é percebida nos discursos que criam as suas lógicas, de aparência de verdade com que se engana o ouvinte. Onde está a honestidade intelectual de toda aquela gente?
Ainda virá o tempo em que alguém reconhecerá que se as pessoas que dirigiram os partidos tivessem sido mais honestas e intelectualmente mais sólidas, estaríamos todos muito mais ricos e evoluídos.
 No Brasil a desonestidade intelectual já é um caso de genética. Os partidos (à esquerda e à direita) deveriam compreender que não podem continuar deseducando a sociedade através de verdades fabricadas, ou de imoralidade programada.
Onde estão as pessoas políticas que sempre primaram pela dignidade, moral, seriedade, dedicação ao país, sentido de missão, serviço público, honra, respeito e honestidade. Perdemos estes valores em nosso DNA?

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Fica a dica...


Empobrecer não é sinônimo de ser Frugal

Há muita gente por aí que confunde conceitos e não sabe o significado das palavras. Muitas vezes essa "confusão" é intencional e tem objetivos obscuros (entram aqui conceitos ideológicos muito perigosos), outras vezes é o resultado de se falar com o coração (sob efeito da emoção) e não se prestar a devida atenção ao que diz.
Há uma enorme diferença entre "empobrecer" e "ser frugal". 
De fato, todos temos de viver de forma mais frugal, gastando menos recursos para realizar as mesmas, ou ainda mais, tarefas, ou seja, fazendo mais com menos.
Ser frugal é uma das medidas que temos de tomar para ser mais eficientes, a par da gestão, racionalização, avaliação, responsabilização e ética.
Agora, ser frugal nada tem a ver com "empobrecer", ou seja, ter, dispor, de menores recursos, ou recuar para níveis civilizacionais do passado.
Nós não temos de empobrecer.
Não temos, mesmo.
Temos é de ser mais responsáveis e eficientes com a forma como usamos os recursos que conseguimos gerar. E devemos fazer tudo para gerar ainda mais recursos, ou seja, DEVEMOS ENRIQUECER. Porque com isso melhoramos a nossa vida e fazemos avançar o país.
Ser frugal é uma atitude que permite tudo isto.

É uma forma de estar na vida e, acima de tudo, de respeito pelos outros e pelos recursos públicos. 
Digo isto ainda a propósito da confusão gerada recentemente, mas MUITO AFLITO por perceber que o Governo (e os seu ideólogos) não saber a diferença entre os dois conceitos.

Aflito porque, isso sim, é MUITO GRAVE.
retirado do site http://dererummundi.blogspot.com.br

terça-feira, 8 de abril de 2014

O prepotente estúpido com mando no serviço público


O PDCA é a sigla em inglês das palavras: Plan, Do, Check e Act que traduzidas significam:  planejamento, execução, verificação e ação. O ciclo também é conhecido como ciclo de Shewhart, da qualidade ou de Deming.
O principal objetivo desse ciclo é favorecer a utilização de uma metodologia que ajude a diagnosticar, analisar e resolver problemas organizacionais, trazendo soluções e proporcionando o uso eficiente de recursos.
O que parece simples pode ficar bem complicado, quando no processo se insere uma pessoa prepotente e estúpida. Alinhando, quando se insere uma pessoa que abusa de seu poder e autoridade, tratando todas as pessoas da organização de forma desrespeitosa, em razão da arrogância açodada, provocada pela falta de conhecimento. Esta prática é conhecida como “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Na área privada a empresa quebra. Na área pública esta praga é recebida por bajuladores e incendiários que festam o quanto pior melhor. E a conta interminável continua sendo paga pelo povo.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Simplificando...


Onde está o meu voto?


Vale a pena conhecer a história do voto no Brasil e saber como esse direito, que já foi restrito a muito poucos, na sociedade, ainda sobrevive dentro das organizações públicas, criando feudos, semelhantes aos dos “homens bons” da Idade Média.
Descobrimento do Brasil
Data de 1532 a primeira eleição aqui organizada. Ela ocorreu na vila de São Vicente, e foi convocada por seu donatário, Martim Afonso de Souza, visando a escolher o Conselho administrativo da vila. Eram votantes os chamados "homens bons", expressão ampla e ambígua, que designava, de fato, gente qualificada pela linhagem familiar, pela renda e propriedade, bem como pela participação na burocracia civil e militar da época.
Durante o Império
A primeira Constituição brasileira, outorgada por dom Pedro 1º. Em 1824, definiu as primeiras normas de nosso sistema eleitoral. O voto era obrigatório, porém censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. Estavam excluídos da vida política nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em geral, os soldados, os índios e - evidentemente - os escravos.
Na República o voto para a mulher
A ampliação do direito de voto a um número cada vez maior de brasileiros aconteceu ao longo do século 20. O voto feminino, por exemplo, data de 1932 e foi exercido pela primeira vez em 1935. Em função da ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946.
Quem vota hoje para o Presidente da República
Até a Constituição de 1988, o voto era um direito negado aos analfabetos, soldados e marinheiros. A partir de 1988, com a Constituição que continua em vigor, o eleitorado aumentou consideravelmente, e veio a ultrapassar a casa dos 100 milhões. Atualmente, o voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. Estão proibidos de votar os estrangeiros e aqueles que prestam o serviço militar obrigatório.
Quem vota hoje para Procurador-Geral de Justiça

Embora o Ministério Público tenha entre suas atribuições a defesa do regime democrático, na esfera da Gestão Institucional, apenas os “membros (Procuradores de Justiças e Promotores de Justiça (Bacharéis em Direito)” podem eleger o Procurador-Geral de Justiça. As demais categorias profissionais (Administradores, Contadores, Economistas, Bibliotecários, Assistentes Sociais, Psicólogos, Jornalistas, dentre outras) que integram a Instituição, continuam a margem do processo eleitoral.
É importante destacar, segundo Hugo Nigro Mazzili, “que a democracia não é o governo da maioria das elites, nem da maioria das corporações, nem da maioria dos grupos econômicos, e nem da maioria de alguns grupos políticos, que muitas vezes são aqueles que efetivamente fazem a lei mas nem sempre defendem os interesses da população; democracia quer significar o governo da maioria do povo.
Depois, deve considerar de que uma democracia legítima não é despótica, pois mesmo a maioria não pode escravizar a minoria. Isto até nos lembra o dito humorístico que assim define democracia direta: três lobos e uma ovelha votando em quem vai ser o jantar; e democracia representativa: as ovelhas elegem quais serão os lobos que vão escolher quem será o jantar...
Enfim, incluir todas as categorias profissionais que integram a Instituição no processo eleitoral interno é uma demanda nova e, a rigor, ainda inexplorado pelo Ministério Público brasileiro.



domingo, 6 de abril de 2014

A verdade sobre o Paraguai

Veracidade da informação


É comum o questionamento da ética dos jornalistas. A dependência desses profissionais aos seus respectivos veículos gera muita discussão em relação à veracidade das informações divulgadas.
A UNESCO em 4 relatórios, indica que a definição de indicadores de qualidade para o jornalismo está intimamente ligado ao objetivo de aperfeiçoá-lo e de aproximar os veículos de suas funções para com a democracia.
A informação jornalística do mundo esportivo é praticamente inquestionável, face a integridade e qualidade exigida pela parcela da sociedade  que acompanha as notícias relacionadas aos resultados de eventos esportivos. Contudo, esse cuidado é praticamente deixado de lado, quando envolve o sensacionalismo de relatos vinculados a gestão pública, com raras exceções.
A lei de acesso a informação e a lei da transparência permitem que todo o conteúdo trabalhado no mundo das organizações públicas estejam disponíveis  por acesso on-line ou por requisição. Assim, a informação jornalística de qualidade e comprometida com a sociedade onde opera determinado jornal ou rede de comunicação, passa a ter   como pressuposto operacional, a legalidade e  a responsabilidade com a veracidade da  informação divulgada.
Para tudo o que não condiz com a verdade, e que denigra a imagem institucional, o caminho é a busca de reparação por danos,  via judicial.  

terça-feira, 1 de abril de 2014

100 CULPA

O movimento sem culpa é uma resposta da sociedade para as eleições de 2014.

O Ministro do STF Marco Aurélio Mello e presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que mais importante do que reclamar nas ruas pela ineficácia dos governos é ir para a "urna" escolher bem os governantes.
O Brasil precisa de homens públicos e de cidadãos que observem as leis já existentes, e que rompam alguns dos pensamentos de Maquiavel, que afirma: "como é feliz o homem que nasce estúpido e em tudo acredita" ou o "poderoso nunca está saciado com seu poder", e "todos veem o que aparentas ser, mas poucos realmente sabem o que és, e esses poucos não se atrevem a se opor à opinião de muitos".
O voto é unitário. Contudo, o movimento "SEM CULPA" vai fazer a diferença em todas as eleições daqui pra sempre.

O símbolo do movimento é a Acácia, que representa segurança, clareza, inocência ou pureza

sexta-feira, 7 de março de 2014

Acorda Brasil

200 países, 200 anos é um vídeo único. De forma clara, simples e inteligente, demonstra como os países se desenvolveram nos últimos 200 anos, realiza um diagnóstico atual, e nos dá a chave para entendermos que o progresso futuro de um país, passa necessariamente pela geração de riqueza. Este é uma caso onde a imagem fala mais do que 1 milhão de palavras.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão: por quê os Livres pensadores sofrem Excomunhão, ou são taxados da Esquerda ou da Direita



Para a Dra. Edna Paciência Vietta, o Homem tem a capacidade inata de procurar explicação de fenômenos sobrenaturais e isso o difere dos animais. O Homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse, um raio, uma doença. O Homem moderno busca explicações, que lhe sejam compreensíveis mesmo que a razão científica, ainda que provisória, não lhe confira a certeza dos fatos. A prova da existência de Deus foi até bem pouco tempo, assunto evitado no meio científico. Falar sobre a influência da Fé e da Religião na saúde das pessoas era até então tabu no ambiente acadêmico, no entanto, hoje, a ciência deixa de lado todos os preconceitos e torna o tema uma exigência imprescindível na formação de profissionais da saúde e no entendimento, cura e reabilitação do ser humano.
“Todo homem é um ser religioso que tem dentro de si uma força que o impele para Deus”. Carl Gustav Jung (1875-1961), renomado psiquiatra e psicólogo suíço se referiu a esse desejo profundo de buscar e adorar uma força e um poder superior quando escreveu em seu livro The Undiscovered Self’ (O Eu e o Inconsciente), que “essa manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”.
Aléxis Carrel (1873-1944), renomado cientista francês, prêmio Nobel de Medicina em 1912, declarou magistralmente: “só a religião propõe solução completa para o problema humano”. Entenda-se a religião não a crendice nem a superstição. A crendice deturpa o conceito de religião e pode levar pessoas aos desequilíbrios emocionais e a doenças.
Na busca da demonstração do que está em cima é igual ao que está em baixo de Hermes Trismegisto, aflorou a natureza política do homem, na medida em que Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada a outras pessoas, buscando a manutenção de seus direitos e deveres inalienáveis, promovendo com isso uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.
Portanto, quando uma pessoa opta por um cargo político, deveria assemelhar-se a ao Bom Pastor, na procura da solução completa do problema humano, saindo do campo da promessa para o da ação que realiza, comprometida com a paz e a felicidade das pessoas a quem representa.
O ponto convergente da religião e da política é o ser humano. E ser humano é um vinculado da expressão “vida”. Não pretendo aqui explorar a origem da vida, mas sim a condição de vida, quem em tese é para ser vivida no paraíso, imagem comum nas religiões. Contudo, o homem, e apenas o homem, consegue deturpar o que é simples e geralmente expresso na natureza, a exemplo da liberdade e da paz.
O ser político deveria ter o compromisso de mostrar que é capaz. Falar que é capaz é fácil, principalmente no momento em que se pede o voto. Difícil é agir com clareza e de forma comprometida. A história tem demonstrado, que não importa o regime político ou a cor do partido, a condição de progresso de uma sociedade, está vinculada a grandeza do caráter e sabedoria de quem está no comando de uma organização ou de uma nação.

Hoje a sociedade dispõe do Voto para escolher o seu representante junto ao Poder Legislativo e Executivo. Este voto irá abrir a porta para o futuro de uma nação ou de uma localidade. É importante neste momento de escolha, abstrair a ideologia religiosa e a cor partidária, e focar na promessa, no compromisso e na palavra empenhada do homem sério, honesto e justo. Devemos expurgar da vida política da mesma forma como foram expulsos dos templos os falsários, os dissimulados e os corruptos, sem compromisso com a ética e o bem comum.

O poder do uso de um símbolo




Apenas para reflexão...
A Wikipédia registra que imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigoAssíria ou BabilôniaA. H. Sayce sugere que a sua origem é hitita.2No começo do século XX era largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo.
Desde que foi adotado como logotipo do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Troia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários

No Brasil, possuímos um governo abrigado sobre o símbolo do Pentagrama Gnóstico conhecido como a estrela de 5 pontas, símbolo de origem milenar, sempre presente para demonstrar garra e luta, capacidade de decisão, honra, coragem, disposição para a batalha, expressão de vitória e de conquista. Este símbolo reúne entre os seus mais importantes significados os atributos positivos do planeta Marte, sendo a sua utilização em magia bastante antiga. Todos sabemos que as estrelas, tal como representadas na iconografia, são representações do céu, das alturas, da astronomia, enfim, exortam o imaginário popular a olhar para cima e a buscar algum significado, a tentar transcender o quotidiano.

As 5 pontas representam Ar, Fogo, Água, Terra e Espírito. Os antigos Chineses acreditavam que existiam 5 elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), 5 planetas, 5 estações, 5 sentidos, bem como 5 cores primárias, sons e sabores.
A concessão de uma estrela de 5 pontas é o mesmo do que colocar o indivíduo entre os deuses ou entre os grandes de uma cultura pelos seus atos de coragem. Traz consigo a ideia de atos de heroísmo conducentes ao alcance da graça de habitar um mundo de bem-aventurados, seja o Olimpo dos gregos ou o paraíso do pensamento medieval, associado ao céu.
Hoje o símbolo da estrela de 5 pontas tornou-se o elemento decorativo mais comum em festas, cerimónias e até apropriado por partido político. Traz consigo a ideia da necessidade humana de se ligar a mundos superiores através de uma atitude considerada socialmente como honrada, nobre e digna de comemoração como uma vitória sobre todas as vicissitudes. 
Contudo, é sempre importante lembrar que o uso de um símbolo revestido de simbolismo é o mesmo dos medicamentos. Quando usado de forma imprópria, a exemplo da Cruz Suástica, passa a fomentar energias contrárias ao bem. Para os ocultistas, o Pentagrama invertido, de Eliphas Levi, caracteriza a rotação de uma mesmo símbolo para o mal e representa hoje, todas as aflições que consomem a humanidade. Sobre a proteção de um símbolo invertido, nada de bom acontece. Isto vale para pessoas, organizações e nações.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

20 CENTAVOS A GOTA QUE FALTAVA


A tolerância de uma nação em relação a estupidez política chegou ao fim. A nova sociedade do conhecimento, utilizando-se da rede mundial de comunicação, decidiu onde se encontrar e a pauta  do que não quer mais.
O fato concreto é que neste novo movimento social, a vinculação política é proibida, e não cabe aqui falar do óbvio.  Diz um ditado popular que quem planta ventos, colhe tempestades. Os políticos brasileiros sabem o que plantaram, e agora já devem saber o que  irão colher.
A manifestação popular já produziu, o cancelamento do reajuste do passe do transporte urbano, e a manifestação de prefeitos e governadores desorientados, ainda sem entender o que está acontecendo, por estarem tão distantes da polução, que já não percebem que o que se quer é algo simples, relacionado a respeito, a cuidado, a ser educado,  e a realizar na administração pública o interesse público, e não o particular.
Infelizmente, a imprensa que deveria informar, se prestou a focar seus comentários a confrontos pontuais, e não mostrou ainda a causa da irritação de toda uma sociedade, relacionada com os gastos públicos superfaturados na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014, um sistema de saúde falido,  um modelo de educação que não ensina,  uma justiça lenta  e cara dentre outras.

As pessoas de forma ordeira e pacífica, nesta caminhada pela cidade,  buscam  informar o que realmente desejam, já que os seus representantes políticos teimam  em fazer ao contrário. O que pode acontecer agora, é que na medida em que a representação política não atuar de forma correta, a sociedade deverá intervir, e repetir este movimento, com novos desdobramentos  ainda não possíveis de mensuração.

domingo, 26 de maio de 2013

Justiça do papel



Pretendo compartilhar palavras, sentimentos e reflexões sobre a justiça produzida por seu operador, que a meu juízo, está equivocado sobre o tempo da entrega e o escopo do produto JUSTIÇA.

O prazo de entrega para quem pede justiça não é o da eternidade, é para o agora. A justiça dos homens tem que ocorrer num espaço de tempo relativamente curto, caso contrário, para o injustiçado a nova injustiça que surge é muitas vezes mais cruel que a primeira. E, o descrédito da justiça dos homens alimenta o plano do divino, onde só a fé opera a Justiça.

Em relação ao escopo, não é admissível que a Justiça expressa numa folha de papel, com o nome de sentença seja a única entrega institucional da justiça. A simples entrega de uma sentença, realmente produz a justiça esperada? Os pressupostos organizacionais de eficiência, economicidade e eficácia estão presentes? E, se estão, é importante lembrar que estes conceitos são apenas de satisfação organizacional. 
Para o cidadão que precisa da justiça, o conceito que o satisfaz é o da efetividade, que se traduz em utilidade, e neste sentido, o Poder Judiciário precisa avaliar a satisfação de seus usuários, em relação a suas entregas.

Precisamos criar um novo pensamento sobre a criação da Justiça, que ultrapasse a reflexão ou contemplação de fatos, numerado em folhas de papel de processos onde as identidades dos envolvidos se resumem a RG e a CPF. A justiça deve estar a serviço da vida das pessoas, e não a de processos, que ganham vida na movimentação de folhas numeradas, onde despachos, assinaturas, e preparo, são mais importantes que o pedido de JUSTIÇA.

Se a hospitalidade é um imperativo ético que serve para uma relação pacífica entre os homens, e a racionalidade o imperativo da utilidade, precisamos incluir estes conceitos na operacionalização da Justiça, de modo a incorporar na Justiça do papel, o todo, que muitas vezes não está traduzido em palavras que peticionam, mas que se encontra disponível no contato com o interessado, com o mundo real e o virtual.

sábado, 11 de maio de 2013

Menos poder para o Estado



O contrato social que criou o Estado precisa ser revisto. É importante lembrar que o Estado é uma entidade abstrata, com “Poder”, exercido por servidores públicos que executam as atividades de Estado, e por políticos, eleitos por voto direto, que deveriam resolver os problemas existentes no Estado, para nós.
É sempre uma falácia achar que a interferência do Estado na vida das pessoas é algo bom. Precisamente porque são os burocratas que acabam interferindo na qualidade de vida de uma sociedade em democracias ainda não consolidadas, ao subverterem o interesse social a ideologia de plantão.
Lembrando sempre que o Estado deveria servir a sociedade através de seus agentes políticos e servidores públicos, sendo a disfunção observada, do servir para se servir, a causa fundamental dos problemas atuais da relação Estado x Sociedade.
Neste contexto, precisamos de menos Estado, pois menos Estado é mais autonomia, é dar às pessoas informações e deixá-las decidir o rumo das suas vidas. E isso não significa que elas vão errar e prejudicar-se. Mas impedir as pessoas de aprender com os próprios erros é como impedir uma criança de aprender a andar.
Numa democracia saudável, são cruciais os controles democráticos, que avaliam a formação das pessoas, sem limitar o poder perigoso dos cientistas de dar mais informação e formação científica às pessoas, sem esquecer-se que o cientista deve pronunciar-se imparcialmente, e não em defesa dos colegas e da classe profissional a que pertence. 
Infelizmente, ainda não possuímos mecanismos democráticos para retirar rapidamente dos cargos, aqueles que se apropriaram do Estado para fins particulares ou associativos. E, um Estado maior no atual modelo, salvo engano, e estritamente a meu juízo, só tem um propósito: a dominação ideológica.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Gatilhos da Democracia



A democracia ganha vida na medida em que efetua a troca de lideranças, a cada ciclo eleitoral. O ritual democrático pressupõe que no final de cada mandato, a compulsória política seja o caminho natural para aquele que deixa o cargo.
A vitalidade e a oxigenação do modelo democrático não possuem segredos, na medida em que conjuga a lei e o costume. A lei fixa as regras para uma recondução e o costume faz o resto.
Conspira contra a democracia, a figura do prima-dona de partido, sem prazo de validade, que impede a renovação, na medida em que o ego e o apego ao poder não forma sucessor, para não expor o trabalho pífio realizado.
Se a eleição é o gatilho para a oxigenação da democracia, as novas safras de lideranças precisam ser formadas, expostas e avaliadas, para que possamos eliminar de uma vez por todas, a causa fundamental que alimenta os ditadores: ausência de renovação.  

sábado, 28 de abril de 2012

Posturas organizacionais


A postura organizacional de dirigentes interfere diretamente na cultura organizacional, proporcionando ou não uma melhor estabilidade cognitiva. Geralmente, nas organizações públicas, onde posturas fascistas e totalitárias são observadas, a liberdade de manifestação é reduzida, o que de forma perigosa, limita a maneira de pensar dos colaboradores, promovendo injustiças relacionadas a forma de interação, que valoriza mais a serventia, na medida em que o perfil do dirigente, está relacionado ao uso da estrutura do Estado, para a realização de seu interesse particular.

Já a postura democrática é apresentada como um contra-ponto a totalitária, e decorre do pensar relacionado a ética e a moral da liderança, que apenas utiliza o poder do cargo público para realizar ações vinculadas ao interesse público.

Esta postura considera e respeita a liberdade e a autonomia das pessoas, mesmo para aquelas onde há falta de lucidez e imaginação, ou pensam de maneira diferente. Ainda, não fica tentada a utilizar falácias para criar ilusão ao publico de interesse, e reconhece que as pessoas são muitíssimo diferentes, pois na mesma situação submetida para análise, pode ser para algumas uma situação estimulante e compensadora e fonte de realização, e para outras, a penas uma situação medonha(o que é que eu estou fazendo aqui).

Em ultima análise, as posturas organizacionais são de mão dupla, e sendo uma organização uma construção humana e, portanto, arbitrária com sua lógica e racionalidade na busca de alcançar seus objetivos, o dirigente ao assumir sua função, repassa sua personalidade, valores e concepções de mundo, influenciando ações e reprogramando a lógica de trabalho, e os frutos que serão colhidos serão aqueles que foram plantados.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que significa "Ideologia"?



Já faz algum tempo que tenho procurado entender a motivação de algumas pessoas em negar fatos óbvios, mesmo para questões de simples entendimento, e que beneficia a todos. A procura me levou ao uso distorcido da palavra Ideologia


O texto adaptado de Carlos Lopes Pires, retirado do Blog de Rerum Natura, me proporciona o entendimento até então sem resposta, e que aqui compartilho:

"A palavra ideologia não assume sempre a mesma conotação: por vezes é utilizada com um sentido positivo, outras vezes com um sentido negativo.
.
Pode remeter para um conjunto de ideais e princípios, ou seja, ideias acerca do modo como as coisas deveriam ser, nomeadamente na política. Por exemplo: o socialismo e o liberalismo são ideologias políticas. Dito por outras palavras: “qualquer sistema abrangente de crenças, categorias e maneiras de pensar que possa constituir o fundamento de projetos de ação política e social é uma ideologia: um esquema conceitual com uma aplicação prática” (Blackburn, 1997, 219).

Mas pode remeter também para um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Blackburn (1997, 219), funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nesta acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.

Nem sempre é óbvio se estamos perante o primeiro ou no segundo sentido de ideologia. Sucede por vezes que os adversários de uma ideologia no primeiro sentido (por exemplo, alguns socialistas quando criticam o liberalismo ou alguns liberais quando criticam o socialismo) a tentam reduzir ao segundo sentido.

E, em certos casos, são os próprios defensores de uma ideologia a fazer essa redução do primeiro ao segundo sentido: agarram-se tão cega e teimosamente aos seus ideais que estes se tornam meros preconceitos - ideias cristalizadas incapazes de explicar o mundo e as suas mudanças, repetidas com convicção e paixão mas de modo acrítico.

Poderemos dizer que “a marca segura de ideologia, tanto na ciência e filosofia como na política, é a negação de fatos óbvios” (McGinn, 2007, 63)."

Obras referidas:
- Blackburn, Simon (1997). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Gradiva
- McGinn, Colin (2007). Como se faz um filósofo. Lisboa: Bizâncio.