No tempo de Dante, era costume dos hereges e inimigos da Igreja, que eram ameaçados pela Inquisição, escreverem em código, ou de modo velado, as suas doutrinas, para não serem descobertos. Sob o véu dos versos estranhos da “Divina Comédia”, é possível que haja de fato, uma doutrina escondida.
Nessa viagem imaginária em que o poeta pagão Virgílio acompanha Dante, ao descer as trevas para chegar à luz, parece claro que trata da alegoria de uma iniciação, que expõe a luta dos homens para superar seus medos, seus sofrimentos, suas dores, seus terrores, para a incessante busca pela paz.
O filósofo alemão Artur Schopenhauer, ao fazer o estudo da obra de Dante, escreveu: "Onde iria Dante procurar o modelo e o assunto do seu inferno senão no nosso mundo real? E, contudo, é um perfeito inferno que ele nos pinta. Ao contrário, quando ele tratou de descrever o céu e os seus gozos, encontrou-se em frente de uma dificuldade invencível, justamente porque o nosso mundo nada oferece de análogo”.
O Inferno de Dante é encontrado hoje em nossa cidades com alto índice de criminalidade, desemprego, hospitais repletos de moribundos, cadeias superlotadas, subúrbios sem água tratada e esgoto, onde a dengue a diarréia são as principais causas de mortalidade, e a fome e a miséria ainda são mantidas através de um vale voto.
Conheça o Purgatório ao procurar um órgão público, onde só se ouve lamentações, pessoas cumprindo prazos, de bunda cadeira hora, para aposentadoria.
E, o Paraíso, ainda é utopia, pela falta de visão e condução de nossos gestores públicos.
A doutrina escondida nas repartições públicas é a da ausência de controle, prazos, metas e responsabilidade. Ao iniciado no serviço público, ainda são poucos que recebem a luz para tratar o cidadão com respeito e dignidade.
Quadro: Dante e Virgílio no Inferno; pintura de Bouguereau (1825-1905).
Nessa viagem imaginária em que o poeta pagão Virgílio acompanha Dante, ao descer as trevas para chegar à luz, parece claro que trata da alegoria de uma iniciação, que expõe a luta dos homens para superar seus medos, seus sofrimentos, suas dores, seus terrores, para a incessante busca pela paz.
O filósofo alemão Artur Schopenhauer, ao fazer o estudo da obra de Dante, escreveu: "Onde iria Dante procurar o modelo e o assunto do seu inferno senão no nosso mundo real? E, contudo, é um perfeito inferno que ele nos pinta. Ao contrário, quando ele tratou de descrever o céu e os seus gozos, encontrou-se em frente de uma dificuldade invencível, justamente porque o nosso mundo nada oferece de análogo”.
O Inferno de Dante é encontrado hoje em nossa cidades com alto índice de criminalidade, desemprego, hospitais repletos de moribundos, cadeias superlotadas, subúrbios sem água tratada e esgoto, onde a dengue a diarréia são as principais causas de mortalidade, e a fome e a miséria ainda são mantidas através de um vale voto.
Conheça o Purgatório ao procurar um órgão público, onde só se ouve lamentações, pessoas cumprindo prazos, de bunda cadeira hora, para aposentadoria.
E, o Paraíso, ainda é utopia, pela falta de visão e condução de nossos gestores públicos.
A doutrina escondida nas repartições públicas é a da ausência de controle, prazos, metas e responsabilidade. Ao iniciado no serviço público, ainda são poucos que recebem a luz para tratar o cidadão com respeito e dignidade.
Quadro: Dante e Virgílio no Inferno; pintura de Bouguereau (1825-1905).
A Divina Comédia (em italiano: Divina Commedia, originalmente Comedìa, mais tarde batizada de Divina por Giovanni Boccaccio) é um poema de viés épico e teológico da literatura italiana e da mundial, escrita por Dante Alighieri, e que é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
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