sexta-feira, 20 de março de 2009

O paradoxo da inovação na Administração Pública


Uma pergunta que faço todos os dias. Quando é que o serviço público vai parar de ser obsoleto? Tenho escutado muitas pessoas afirmarem que não tem jeito, mas como um bom teimoso, acredito que a criação contínua de novos diferenciais competitivos, podem reverter este cenário.

Este diferencial passa em redescobrir como seduzir o cidadão, através de pesquisa, planejamento, desenvolvimento e marketing, que identifique a melhor estratégia para que o serviço público possa ser prestado com agilidade, qualidade e efetividade, com a opção virtual.

Inovar pode ser uma atitude simples de comportamento de parar de fazer as coisas de forma compulsiva e repetitiva, que não levam a lugar algum, sem avaliações das repercussões no curto, médio e longo prazo, em termos dos resultados do que está sendo prestado.

Não basta apenas inovar, precisamos incluir todos. Uma inovação que atenda a poucos, como ocorre hoje na saúde, que só trará benefícios para a população geral daqui a 10 anos é importante, mas o fator tempo precisa ser avaliado pelo enfoque social e não apenas pelo econômico. O poder público precisar ser agressivo, o interesse público não pode mais ficar limitado ao interesse privado.

“Quanto maior a crise maior a oportunidade”, ditado popular que se aplica ao momento. Assim, precisamos parar de introduzir inovações de pouca relevância, dadas a conta-gotas, precisamos inovar de verdade. As ferramentas e técnicas estão disponíveis para o poder público transformar suas estruturas e inovar no estilo de gestão, não apenas como um impulso frente à tendência atual, mas como forma de resgatar a credibilidade.

Nenhum comentário: