quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Reimagine a sua Cidade


Dar lógica à cidade para que tudo flua de modo inteligente passa por um planejamento integrado que deve pensar nas pessoas, favorecendo a convivência e a qualidade de vida. Para isso o Governo do Município deve ouvir o que a população quer para a cidade.
A nova arquitetura urbana deve reinventar a mobilidade e o trabalho. A proposta de um dia por semana de feriado e uma jornada de trabalho de 4 horas não é utopia e faz parte de vários artigos, que indicam os novos caminhos que devem ser percorridos. A economia monstra que essas novas rotas do laser, geram mais riquezas que a tradicional e incremental da produtividade e mais trabalho.

E não para aí, então:
Reimagine a escola com a possibilidade de currículos a serem cumpridos on-line, tendo professores apenas como orientadores e vídeos tutorias embasado em teoria dos jogos, com disciplinas atrativas  relacionados com esportes, solidariedade, ética, roteiros de viagem e cultura, com possibilidade estruturante para cada jovem, com opções de interesse e possibilidade de alinhar as expectativas pessoais e fomentar um upgrade para a educação de um país, que necessita urgentemente se atualizar para a nova configuração mundial que está sendo construída.
Reimagine a segurança pública não como fonte de segurança contra a criminalidade, mas como uma sensação, que surge naturalmente em razão da convivência fraternal entre pessoas com interesses recíprocos, esclarecidas e com ideias comuns para fomentar o bem, vivendo em ambientes monitorados e seguros, comuns hoje em bairros e condomínios que planejaram ações de proteção ao patrimônio e qualidade de vida.  Expandir o exemplo bem realizado em ambientes particulares para o coletivo passa apenas por uma decisão ou opção política.
Reimagine a saúde que privilegie os indicadores de saúde e não os de doença, como já ocorre em vários países da Europa. No lugar de gastar tratando doença, a proposta é premiar quem se cuida, e com isso gera saúde e longevidade.
Reimagine alimentos e produtos com embalagens mais transparentes, com letras maiores, cores, ícones educativos, gráficos, para destacar os ingredientes, nutrientes, porções, vencimento, alertas e indicação do local de entrega da embalagem e do produto quando não mais utilizado.
O Brasil precisa investir melhor o dinheiro que destina para suas estruturas de Governo e inovar nas estruturas de representação política, na medida em que o modelo atual, tem demonstrado que os interesses particulares estão se sobrepondo aos interesses públicos.
Reimagine a possibilidade de termos Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República, com exercício voluntário e não remunerado, escolhidos através de metas a serem alcançadas, podendo ser reeleitos pelos resultados realizados em prol da menor burocracia.
Reimagine  a cobrança de imposto para as igrejas ou seitas, na medida em que estás instituições são organizações que prestam um serviço diferenciado relacionado à fé, através de homens, investidos em cargos, como os demais empresários. A lógica é que a fé pode ser praticada em qualquer local, na medida em que Deus está presente em todos os lugares e não apenas em Templos das Igrejas ou seitas.
Reimagine uma nova forma de cobrar os impostos, sem o a aparato de fiscalização e custos administrativos existentes.
Reimagine um governo que possa realizar suas compras da mesma forma que a iniciativa privada, com estruturas de custos simples e de baixo custo, onde o processo de transparência seja amplo, como os dos portais corporativos existente no mercado privado.

Reimagine viver mais, porém melhor. Então, vamos juntos reimaginar a nossa cidade e darmos nossos primeiros passos em 2015.

domingo, 28 de dezembro de 2014

É só o começo da Logística reversa


Os próximos anos exigirão das empresas mais ambição, transparência e objetivos agressivos, e serão privilegiadas as empresas que aprenderem com a natureza operar na emergente economia circular. Isto exige consciência de que as ações com as parcerias devem ser abrangentes e duradouras.
O trabalho dos profissionais de sustentabilidade nas empresas será incremental, pragmático e de paciência, pois só idealismo não irá funcionar. É importante a percepção de que os cidadãos estão de olho, e que a mídia exerce uma forte vigilância e portanto, a atuação da empresa deve ser igualmente forte.
O caminho da Logística Reversa passa pela busca de um novo modelo de negócios, com eficiência produtiva e melhoria nos detalhes, que irá buscar fazer mais com menos energia, e economia até a última gota. Fazer o básico não é mais o bastante, o desafio é fazer as compras certas, ter alternativas para gerar mais lucros, o que impõe a meta de conectar a cadeia produtiva, de forma de um compromisso solidário, que envolve fazer mais que a obrigação, e que permita o rastreando desde o berço, até o consumidor em uma cadeia sem fim.
Este novo caminho impõe o estreitando de laços com comunidades, a economia das cidades e práticas ambientais com impacto social onde não basta ser verde, tem que ser sustentável. Isto requer uma aliança permanente com a educação ambiental para que as novas gerações não tenham mais contato com o lixo, na medida em que uma nova consciência de transformar o lixo em matéria-prima, e tolerância zero para os resíduos industriais, surge em cada Campanha de Logística Reversa implementada pelas indústria, distribuidores, comerciantes e cidadãos.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Tempo de mudanças - Lei 12.305/2010 (PNRS)


Vivemos num mundo no qual as mudanças são cada vez mais constantes, seja no comportamento humano, seja no meio ambiente, seja nas relações interpessoais ou até mesmo no meio empresarial.
Algumas pessoas percebem estes momentos e passam a liderar os novos processos que surgem com as mudanças. No Brasil, a Lei 12.305/2010, criou todo um novo cenário para os empresários e para o poder público, ao fixar a responsabilidade compartilhada pela coleta de produtos não mais utilizados, bem como para as embalagens dos produtos consumidos. A Palavra chave para a mudança imposta para a sociedade brasileira, chama-se: Logística Reversa.
Existe a desconfiança generalizada  de que não será possível implementar esta mudança. Contudo, as mudanças são necessárias, inevitáveis e podem ser agradáveis... ou não, contudo, quer você queira ou não, elas acontecerão, mais cedo ou mais tarde.

Então seja inteligente.
Confúcio:“Somente o que muda permanece”.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um novo mercado criado para produtos e embalagens usados

Os empresários são obrigados a estruturar a logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.
Para atender a Lei 12.305/2010, o art. 33 indica que as os fabricantes, distribuidores e comerciantes podem: 
I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; 
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; 
III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Devendo os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens. os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos,os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. 

Vote pelas mudanças que podem fazer o seu mundo melhor


As Nações Unidas e seus parceiros querem ouvir VOCÊ! MEU Mundo é uma pequisa global que quer sua ajuda na escolha das prioridades para um mundo melhor. Os resultados serão compartilhados com líderes mundiais na definição da próxima agenda de desenvolvimento global. Conte-nos sobre o mundo que você quer. Levante sua voz!

 See more at: http://www.myworld2015.org/?lang=pr#sthash.wds7DRwo.dpuf

Economia Verde


A iniciativa Green Economy (Economia Verde), lançada pelo PNUMA em 22 de outubro de 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural.

Concebida com o apoio de economistas, a ação pretende criar uma oportunidade única de mudar o futuro da economia. Acredita-se que os setores de energia e tecnologia limpa, incluindo reciclagem, energia rural, energia renovável e biomassa sustentável; de agricultura sustentável, incluindo orgânicos; de infraestrutura ecossistêmica; de redução de emissões por desmatamento e de construções verdes são fundamentais para uma mudança maior na economia, para a sustentabilidade e para a geração de empregos.

A iniciativa está fundamentada em três pilares: valorização e divulgação de serviços ambientalmente corretos para consumidores; geração de empregos no marco dos empregos verdes (Green Jobs) e definição de políticas nesse sentido; instrumentos e indicativos do mercado capazes de acelerar a transição para uma economia verde.

Dentro desse marco, conta com três produtos principais:

  • Relatório sobre Economia Verde: para divulgação de um panorama geral, análise e síntese de quanto a política pública pode ajudar mercados a acelerar a transição rumo a uma economia verde e ao estabelecimento de um Novo Plano Global Verde (Global Green New Deal);
  • A Economia dos Ecosistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês);
  • Relatório Empregos Verdes (Green Jobs, em inglês), publicado em Setembro de 2008, focado nas tendências do mercado de trabalho.

A iniciativa irá utilizar o trabalho e conhecimento produzido pelo PNUMA, pelo Sistema ONU e por outros centros de pesquisa para analisar impactos e oportunidades, desde mudança na venda de peixes, combustíveis e outros subsídios até mecanismos de inovação de mercado e produtos financeiros para já começar a mudança de paradigma econômico. Espera-se que seja fornecido aos governos - tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento -  um estudo amplo e instrutivo para que realizem a devida transição para uma economia efetivamente verde.
Retirado do Site: http://www.pnuma.org.br/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Estímulo à rotulagem ambiental – Selo de Ecoeficiência

www.sponge.eco.br

Entende-se como rotulagem ambiental um mecanismo de comunicação com o mercado consumidor sobre os aspectos ambientais do produto ou serviço com características benéficas, cujo objetivo é diferenciá-lo da concorrência. Os mesmos são materializados por meio de símbolos, marcas, textos ou gráficos. Segundo Lemos e Barros (2006, p. 17) os tipos de rotulagem ambiental são três, a saber:

a) Rotulagem Tipo I: NBR ISO 14024 – Esta Norma relaciona os princípios e procedimentos para o desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental, incluindo: seleção de categorias, critérios ambientais e características funcionais dos produtos, para avaliar e demonstrar sua conformidade. Relaciona também os procedimentos de certificação para a concessão do rótulo;

b) Rotulagem Tipo II: NBR ISO 14021 – Esta Norma especifica os requisitos para a autodeclaração ambiental, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que se refere aos produtos. Descreve, ainda, termos selecionados usados comumente em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Apresenta uma metodologia de avaliação e verificação geral para autodeclaração ambiental;

c) Rotulagem Tipo III: NBR ISO 14025 – Esta Norma informa sobre dados ambientais de produtos, qualificados de acordo com os conjuntos de parâmetros previamente selecionados e baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), são rótulos concedidos e lincenciados por organizações externas independentes.

O Selo de Ecoeficiência definido pela Lei 12.305/2010, enquadra-se no tipo de Rotulagem II. A autodeclaração ambiental pode aparecer no produto, na embalagem, na literatura relacionada, na rotulagem, publicidade, materiais promocionais e todas as outras formas de marketing, de uma forma direta ou por insinuação.

Vantagens:
As principais vantagens das autodeclaração são:
• Permite a comparação de produtos.
• Marketing.
• Reforço da imagem de marca do produto.

Restrições:
Por não serem certificadas por uma 3ª parte independente e por não utilizarem critérios predeterminados, podem ser mais económicas. No entanto, a exatidão, credibilidade e a confiança destas declarações é questionável, quando não for possível a demonstração em relação ao cumprimento de determinada norma.

O desenvolvimento de uma autodeclaração deve seguir os seguintes princípios:
• Declare os aspectos ambientais relevantes do produto.
• Faça declarações precisas.
• Baseie a sua declaração em informação substancial, verificada e verificável.
• Seja claro quanto ao objeto da declaração, se se refere a todo o produto, componentes ou à embalagem
• Utilize símbolos que ajudem a interpretar a declaração

Embora o declarante não seja obrigado a obter uma certificação por uma terceira parte, deve estar apto a permitir a verificação da declaração e a sua informação sempre que for solicitada.

Artigos relacionados:
European Commission: Guidelines for Making and Assessing Environmental Claims
Guides for the use Environmental Marketing Claims
Environmental claims on products and packaging in the shops: An international study
Green Food Claims: An international survey of self-declared green claims on selected food products

As autodeclarações podem ser integradas nas Compras Ambientalmente Orientadas, como forma de apoiar a identificação dos requisitos ambientais no âmbito das especificações técnicas ou critérios de atribuição.

A implementação de Sistemas de Gestão Ambiental, Produção Mais Limpa e Avaliação do Ciclo de Vida /Ecodesign também podem levar a melhorias nos processos/serviços/produtos, que podem ser comunicadas na Autodeclaração Ambiental.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS

Os 11 princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei12.305/2010) são:
1º) a prevenção e a precaução; 
2º) o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
3º) a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
4º) o desenvolvimento sustentável; 
5º)  a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; 
6º) a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; 
7º) a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
8º) o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
9º) o respeito às diversidades locais e regionais;
10º) o direito da sociedade à informação e ao controle social; 

11º) a razoabilidade e a proporcionalidade. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Para quem quer fazer a diferença!


Na vida podemos ser escultor ou escultura. Qual é a sua escolha?
Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados.
Para fazer a diferença o empresário e  o cidadão devem cumprir a Lei 12.305/2010.  A Logística Reversa impõe a responsabilidade compartilhada pelo destino dos produtos e embalagens não mais utilizados e resíduos gerados.
Se cada um fizer a sua parte, os benefícios gerados serão a limpeza das cidades e a saúde pública da polução. E, o poder público economiza com o serviço de coleta do lixo gerado diariamente, e isto pode fazer diferença na sua Taxa de IPTU.
Fazer a diferença significa muitas coisas, por exemplo:
  • Comprometer-se com os resultados que precisam ser alcançados, com um sentido claro de prioridades, de prazos e finalização
  • Tomar a dianteira, assumindo iniciativas, quando há paralisia
  • Saber planejar para que as ideias se transformem efetivamente em realidades concretas e palpáveis
  • Direcionar os seus potenciais e talentos a serviço de uma empresa, entidade ou causa
Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados. A pergunta básica é: você quer fazer a diferença?
Cadastre uma campanha na SPONGE: www.sponge.eco.br


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O POLUIDOR-PAGADOR E O PROTETOR-RECEBEDOR



A lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional Resíduos Sólidos, cria uma nova figura jurídica, relacionada ao Protetor-Recebedor, o que inverte a lógica atualmente vigente que é a do Poluidor-Pagador.
A figura do Protetor-Recebedor está relacionada aos incentivos que a lei estabelece para as empresas que adotarem a Logística Reversa, dentre os quais se destacam:
1. a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e recicláveis; e bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
2. a previsão de que as instituições oficiais de crédito podem estabelecer critérios diferenciados de acesso dos beneficiários aos créditos do Sistema Financeiro Nacional para investimentos produtivos; e
3.  a criação de  incentivos fiscais, financeiros e creditícios.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Marketing Social e a Logística Reversa


A expressão Marketing Social foi usada pela primeira vez por Kotler, que na época estudava aplicações do marketing que contribuíssem para a busca de soluções para diversas questões sociais. Em sua essência o Marketing Social busca a adoção de novos comportamentos, atitudes e práticas, nos âmbitos individuais e coletivos, orientados por princípios éticos, fundamentados nos direitos humanos, sustentabilidade e na equidade social.
Para as empresas isto passou a ser uma oportunidade de negócio, na medida em que pesquisas indicam as pessoas preferem prestigiar ou punir empresas que não são bem aceitas pelos clientes. Neste contexto, a “causa social”, torna a empresa ética na percepção do consumidor.
Hoje no Brasil, a percepção do não cumprimento de leis e a questão ambiental passaram a ser temas recorrentes em todas as mídias, e que impactam nas decisões das pessoas. Assim, os estudos positivos realizados pela AMA (American Marketing Association), indicam que “um movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis", conceituado por Polonsky como “Marketing Verde”, que consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção de satisfazer os desejos e   necessidades dos consumidores, com o mínimo de impacto negativo sobre o meio ambiente, são percebidos de forma positiva pela sociedade.
Para isso, a empresa deve informar a seus consumidores acerca das vantagens de se adquirir produtos e serviços ambientalmente responsáveis, e que atendam a legislação vigente, de forma a estimular (onde já exista) e despertar (onde ainda não exista) o desejo do mercado por esta categoria de produtos.
Não basta que os processos produtivos sejam verdes. O mercado e a legislação estão exigindo algo a mais, ou seja, os produtos e as embalagens que vão, devem voltar, numa cadeia de logística reversa e de responsabilidade compartilhada, que envolva o consumidor, o comércio, o distribuidor, o importador e a indústria.



domingo, 14 de dezembro de 2014

Logística Reversa II SPONGE

Logística Reversa I

Momentos de reflexão sobre a omissão


Tenho dedicado um tempo de meu dia tentando esclarecer pessoas sobre o momento difícil, histórico e único pelo qual passa o Brasil.
A Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário, são instituições do Estado que merecem da população brasileira todo o tipo de crédito e não de dúvidas, principalmente por parte das pessoas que ainda se pautam pela ética e pelos bons costumes.
O meu foco de atenção tem sido as pessoas que diante de fatos concretos que envolvem a corrupção, ficam distorcendo a realidade nas mídias sociais e na imprensa, por serem simplórios, ou ignorantes, ou por agirem de fato por má fé.
Um ditado popular nos ensina, que uma mentira contada repetida vezes, passa a ser tratada como verdade.  Eu tenho ficado particularmente incomodado em relação as inverdades publicadas, e diante destas constatações a omissão não faz parte de meu ser.
A omissão, enquanto falta de ação no cumprimento de um dever, tem sido incentivada por leis, a exemplo do que ocorre em relação ao Voto, que é obrigatório, e que você pode anular ou votar em branco. Em tese, estas duas opções são a porta aberta para os omissos não se pronunciarem diante de opções de escolha que deveriam ser exercidas para o bem ou para o mal, como já afirmava Sto. Tomás de Aquino.
Nas Rede Sociais, o tema central de nossos dias é a corrupção. Contudo, a ação criminosa dos corruptos, de assalto aos cofres públicos, fica em segundo plano, diante da preocupação das pessoas em defender ou acusar o partido político do PT ou do PSDB.
E o momento se não fosse grave seria engraçado. O público que é foco de minha atenção, geralmente defende o bandido, alegando que outros bandidos também cometeram este crime, então vamos deixar tudo como está, que tudo fica certo.
EU não pretendo deixar tudo como está, e esse é meu desafio diário.

sábado, 25 de outubro de 2014

Gota D`Água


O coração do povo brasileiro foi enganado demais.
"Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....
" Chico Buarque - Gota D'Água

Nós sabemos o que vocês fizeram e isto é o suficiente. A Gota D`Água está registrada nas mídias sociais. 

sábado, 18 de outubro de 2014

Patrulhamento ideológico

O Patrulhamento Ideológico é uma espécie de terrorismo intelectual, moral, antidemocrático, implacável e inescrupuloso, onde os alienados que o praticam estão convencidos de que estão cumprindo um dever "ético” , “cívico” e “revolucionário”.
Os autores desta prática possuem um vocabulário padronizado: “reacionário”, “direita”, “autoritário”, “banqueiros internacionais”, “Rede Globo”, “Revista Veja”, “fim disto ou daquilo”, “Cuidado”, “Você está mal informado”, etc, etc, etc.
O rancor desta gente é carregado de sadismo político, preconceito e intolerância, característico daqueles que querem implantar um Estado Totalitário. Os exemplos estão próximos por toda parte na América do Sul. Não é preciso citar o que ocorre na Coréia do Norte, Egito, Afeganistão, Argélia, Cuba, ..., onde os países passam a ser ‘Grandes Prisões sem Grades”.
No Brasil, o PT e os Partidos periféricos de esquerda, tentaram no Governo Lula - Dilma, implantar o Foro de São Paulo, que possui o objetivo de criar no Brasil a ditadura do proletariado. No patrulhamento ideológico destes partidos, a liberdade de pensar, de discutir posições contrárias e a evolução da sociedade de forma disruptiva são pecados mortais, pois desqualificam a história revolucionária da luta de classes que deve existir para este modelo de Governo.
O Patrulhamento ideológico é necessário em Governos comandadas por ditadores, que se apoderam do Estado para fins particulares em detrimento ao social. No Brasil,  raposas velhas, transformaram a política em um balcão de negócios, e o patrulhamento ideológico, ocorre sobre quem não participa do grande esquema nacional de propina.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mente Pequena/ Mente Grande


Este texto é uma reprodução, e indicado para todas as pessoas que  sofrem de pertubações, transtornos, distúrbios, ou desordens mentais, principalmente em razão de cargos que ocupam de natureza sindical ou de comando na área publica.

Exercícios de Consciência Ampliada
- Tem uma coisa que me preocupa nessa conversa.
- O que?
- O senhor fala em excessos de intencionalidade.
- Como assim?
- As pessoas de Mente Pequena tem sempre uma idéia só na cabeça.
- As pessoas de Mente Pequena são obcecadas por uma coisa de cada vez.
- O senhor pode nos dar exemplos?
- Claro. Imagine que nós temos dois grandes Mundos.
- Dois mundos?
- Exato. Dois mundos. O Mundo das coisas Realizadas, e o Mundo das coisas Irrealizadas. Certo?
- Certo.
- Quando a gente acorda, pela manhã, você acha que a nossa preocupação é com o primeiro ou o segundo Mundo?
- Com certeza, todos acordamos obcecados pelas coisas Irrealizadas.
Perfeito. Estamos preocupados com a tarefa que ainda não foi concluída, a conta que ainda não foi paga, o projeto que ainda não saiu do papel...
- Estou ouvindo.
- Todos temos a tarefa da Realização, que, como o nome já diz, consiste em trazer para o Real as coisas que estão apenas no mundo das idéias.
- Fale um pouco mais sobre isso.
- Imagine que você vem ao mundo com uma série de potencialidades, inscritas na sua mente e nos seus genes. Como um gigantesco baralho, e que você recebesse uma certa quantidade de cartas. A sua tarefa é desenvolver o melhor jogo possível com as cartas que você tem, de preferência sem deixar o jogo parar.
- Idéia interessante, essa.
- Obrigado. Quando você joga bem com as suas cartas, vai conseguindo comprar outras melhores, até ficar com o melhor jogo possível nas mãos, correto?
- Corretíssimo.
- Todo mundo que vem a este planeta tem essa tarefa: jogar da melhor forma possível, com o tempo e com as cartas que temos à nossa disposição. Com esforço, com perseverança, vamos transformando um jogo ruim em um jogo bom.
- Se tivermos a Mente Grande.
  - Agora você chegou ao ponto. A Mente Pequena tem sempre as melhores desculpas para tudo: o outro tem um pai mais rico, a outra é mais bonita, eu ganhei as cartas piores, meu jogo é impossível de melhorar! Coitado de me Euzinho, ele está sempre sendo prejudicado por algo ou por alguém. Eu sempre sou vítima das circunstâncias! E assim por diante...
- A Mente Pequena não quer jogar.
- Pior do que isso, a Mente Pequena Não Deixa jogar. Quem só quer vencer o tempo todo, acaba estragando o jogo. A Mente Pequena pretende controlar o jogo. Um jogo controlado não é um jogo.
- É uma farsa.
- É uma farsa, exatamente... A Mente Pequena não deixa o jogo ir para frente, ou quer ficar grudada em alguém que a carregue em frente, sem precisar jogar o jogo.
- Espere um pouquinho. É por isso que a Mente Pequena tem excesso de intencionalidade?
- (Pensativo) Acho que agora estou entendendo a relação que você está querendo estabelecer. É isso mesmo, meu bem. A Mente Pequena tem uma intenção só, que é ganhar. Os verdadeiros campeões querem muito mais do que ganhar.
- O senhor pode dar um exemplo mais concreto?
- Claro que posso. O Brasil estava jogando a fase classificatória da Liga Mundial de Vôlei. Já estava em primeiro lugar na chave, o último jogo era contra uma seleção mais fraca, que já estava desclassificada. No primeiro set, o time entrou relaxado e perdeu. O técnico Bernardinho deu uma tremenda bronca nos caras, eles jogaram sério e ganharam os outros três sets sem problemas. Tudo tranqüilo. Certo?
- Certo.
- Errado (Risos). Completamente errado. Toda a crônica presente apressou-se em afirmar que a queda de concentração tinha sido natural, o jogo não tinha tanto valor em termos de classificação e o time, afinal de contas, tinha se acertado bem dentro da quadra. Só uma pessoa discordava dessa visão.
- Quem?
- O Bernardinho. Ele estava puto da vida no final do jogo, se me perdoa a expressão forte.
- Por que ele estava puto da vida?
- Porque ele queria muito mais do que a vitória. Ele vociferou que o time estava com a cabeça em outro lugar, já pensava na próxima fase, aquilo estava errado, muito errado! O time precisava encerrar muito bem essa fase para poder se preparar para a outra. Ele queria muito mais do que a classificação.
- O que ele queria?
- Ele queria um time concentrado no Aqui-Agora! Jogando qualquer ponto como se fosse o último, sem relaxar antes da hora. Ele queria um time de campeões em todos os lugares, em todas as situações. Ele queria um time com fome de continuar o jogo, com fome de jogar o jogo ponto a ponto. Não um time só preocupado com o regulamento.
- É verdade.
- Quando chegou à final, houve um momento que foi o mais dramático de todos.
- Qual?
- Estava dois sets a um para o adversário. Ele abriram cinco pontos no quarto set. Tudo parecia perdido. Se a cabeça dos jogadores pensasse: eu preciso tirar esses cinco pontos de vantagem, depois preciso ganhar o Tie Break e só aí vou ser campeão...Isso não desanima qualquer um?
- Sim.
- Qual era o roteiro de um time normal? Dar um último gás, disputar bem o último set e rumar para uma derrota honrosa, que naquele momento parecia inevitável, não é?
- Esse seria o comportamento de um time com Mente Pequena.
- Exato.
- Mas não foi assim que o time pensou.
- Não. De jeito nenhum. O time disputou cada ponto como se fosse o último. O time não jogou para vencer: Jogou para não deixar o jogo terminar.
- A vitória foi apenas a conseqüência dessa Mente Grande.
- Perfeito! Agora você pegou mesmo o espírito da coisa! A vitória é Sempre uma Conseqüência para a Mente Grande. Primeiro você joga, imerso no Aqui-Agora. Depois a Vitória vem, como uma Conseqüência. Sabe o que isso significa?
- Não.
- Que a Vitória pode sempre ser almejada, nunca planejada.
- Mas o Bernardinho é justamente conhecido por planejar absolutamente tudo.
- Ele pode planejar absolutamente tudo. Menos a Vitória. A Vitória é a posteriori. A priori é a Mente Grande do vencedor, que quer gozar o Jogo minuto a minuto, não só o último ponto. Aliás, teve um detalhe que pouca gente notou.
- Qual?
- Quando o time ganhou o último ponto, todo mundo ficou parado, olhando para o juiz, meio incrédulo daquele jogo maravilhoso finalmente ter acabado.
- É mesmo? Eu não notei isso não.
- Pois é. Sabe quem foi o primeiro que saiu pulando feito uma perereca comemorando a Grande Vitória?
- Não.
- Foi o Bernardinho. Só quando os jogadores viram o chefe pulando para dentro da quadra perceberam que eram Os Campeões. Era como se eles tivessem esquecido que a coisa versava sobre ser ou não ser campeão. E estavam preparados para jogar até o fim dos tempos, para não deixar o jogo acabar.
Fiquei um pouco em silêncio, saboreando aquela imagem linda. Ele bateu em meus ombros.
- Hoje você entendeu bem a nossa conversa, não foi?
- E quero entender cada vez mais, cada vez melhor.
Rimos gostosamente.
- Na próxima conversa, eu vou querer saber mais sobre o Mundo do Realizado e do Irrealizado, OK?
- Claro. O que você disser. Saí de lá pensando em jogos e disputas. Como a própria Vida. Um trecho de uma música do Lobão me ocorreu: "Vida louca, vida/ Vida imensa"...
Foi a última coisa que eu pensei antes de pegar o elevador.
Vida imensa. 
Dr. Sandro está no Livro
Stress o Coelho de Alice tem sempre muita pressa,
de autoria do Dr Marco Spinelli.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Erro ou falha de pesquisa eleitoral para Presidente 2014?


Um pedido de desculpas ao cidadão brasileiro pelos Institutos de Pesquisa seria de bom tom.
Contudo, como isso não vai acontecer, fica para reflexão:
1. Os institutos de pesquisas eleitorais são empresas privadas que vivem da lucratividade.
2. No Brasil não existe qualquer fiscalização ou regulamentação sobre as pesquisas realizadas.
3. O próprio instituto de pesquisa é quem atesta a idoneidade e o grau de confiabilidade da pesquisa realizada.
Porém, os resultados das urnas é que estabelecem o grau de confiabilidade e idoneidade do respectivo Instituto de Pesquisa.
Assim, penso que não devo falar mais nada.

domingo, 21 de setembro de 2014

A evolução sindical

Existe um certo olhar de desconfiança quando se fala a respeito de sindicato, na medida que é um tema, pouco discutido atualmente, relacionado a intervenção no processo de negociação coletiva do trabalho, onde o que é importante não é "ficar em cima do muro", na medida em que já caiu, só que ainda continua sendo fonte fonte de inspiração de sindicalistas dissociados da realidade do país onde vivem. 

A instituição sindical é antiquíssima, data do século XVI na Europa. Surge no Brasil com a Constituição de 1938. Na década de 50, a igreja é o principal agente do Estado na disputa com partidos políticos no campo da educação popular. A CNBB cria o movimento de educação de base, que terá ramificações nos sindicatos atuais que surgiram na segunda metade da década de 70.

É importante compreender a distinção de Sindicato e Sindicalismo. Sindicalismo e sindicato são dois conceitos distintos, mas necessariamente consistentes entre si. O sindicalismo surgiu no século XIX como proposta doutrinária de tendência socialista. Em certo sentido, promulgava-se uma revolução do proletariado, mas um proletariado economicamente ativo e organizado. Organizado politicamente em torno da defesa dos interesses de uma classe social, mas livre da ingerência de partidos políticos. Pretendia-se, de imediato, harmonizar o regime capitalista e, no futuro, ganhar o poder e mudar a estrutura do Estado e da sociedade.  Resumindo: o sindicalismo visa a futura apropriação do poder social, por parte dos trabalhadores organizados, e o sindicato  visa obter determinadas conquistas trabalhistas "aqui e agora". 

O aqui e o agora de um sindicato passa pela negociação coletiva, que possui característica comum a qualquer outro tipo de negociação, devendo ter um desfecho: acordo ou desacordo. Esse processo se alicerça basicamente em:
  • estabelecer objetivos da negociação;
  • administração das informações;
  • apresentação de argumentos; e
  • disponibilidade de alternativas.
A prática tem demonstrado que quando há bom senso e ponderação, os resultados sempre irão atender os dois lados da mesa, sendo requisito atual para os dirigentes sindicais, a maturidade das partes envolvidas. Contudo, o que se observa na maioria da negociações sindicais é a intransigência política ideológica, dissociada das informações, argumentos e alternativas possíveis.
No mundo atual os conceitos do empregado sem patrão estão consagrados a ficção. Todo empregado sabe que vai ter um chefe privado ou público para lhe cobrar um determinada produção ou resultado. Neste contexto,os sindicalistas precisam se atualizar para um novo ambiente de mudanças profundas e globalizadas,onde empregos novos são criados e antigos são destruídos, sem que o sindicato e o empresário possam fazer qualquer coisa.
O despertar para essa nova realidade ainda é um pesadelo para alguns lideres sindicais, dissociados deste tempo, e que não mais compreendem o que está acontecendo no mundo, e que irá afetar de forma decisiva a vida de seus associados.
É tempo de acordar - cooperar - evoluir.



sábado, 6 de setembro de 2014

A Justiça do Voto


A percepção em relação a justiça não pode ser só em relação a balança, que permite identificar as boas e as más ações, e dar a medida das mesmas. A justiça que devemos buscar é a da espada,que possuí dois gumes.O meio Justo e o não justo meio, A verdadeira Justiça
Definir justiça como justeza é depreciar o princípio. De um lado do gume temos a vaidade do indivíduo que pensa ter todas as soluções para a sociedade e do outo lado a apatia de uma sociedade, que teme em não atacar as injustiças de uma escória política que se apoderou do Estado para uso particular.
A Espada da Justiça serve para se defender e para atacar também. Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público estão travando as melhores batalhas contra a corrupção e sonegação fiscal. Estes dois gumes usados pela legião de mercenários políticos, encontrarão a coerência de uma sociedade que já não se cala mais diante de tanta mentira.
A espada que a sociedade vai usar é o VOTO (meio justo). que num ato correto e no momento certo da retidão, vai separar o joio do trigo (não justo meio), para que tenhamos uma ruptura, uma passagem do vazio pela tomada de consciência para ir mais longe, promovendo a renovação e a oxigenação necessária a ser praticada nos pleitos eleitorais..

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vaidade e Orgulho


Não podemos confundir orgulho com vaidade. O vaidoso leva consigo todas as suas imperfeições para a aventura da vida. Ele imagina que apenas a sua presença será suficiente para atravessar qualquer etapa. O vaidoso desconhece a obra a ser realizada.
O orgulho é relacionado a coragem das pessoas que nunca se dão por vencidas diante de qualquer dificuldade, pois sabem da obra que precisa ser realizada.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Eleição - O tempo dos candidatos é uma fraude

Compreensão não significa necessariamente concordância. Na verdade compreendo que a lei eleitoral cria um conjunto de normas para estabelecer o tempo de televisão para o horário eleitoral, onde alguns Partidos/Candidatos, acabam tendo um tempo bem superior a outro para expor sua proposta de campanha.
Contudo, não concordo, que num processo democrático,  o tempo de acesso às diferentes mídias, não seja igual para todos os Candidatos, porque quem perde com essa medida é o Eleitor
Quem ganha com essa desigualdade de tratamento são os Partidos/Candidatos, que buscam a manutenção do status quo.
Mudar o Brasil, com essa legião de políticos profissionais, vai ser muito difícil. Fica então a dica: vote em quem promete menos, assim, o desapontamento será menor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

É tempo de uma nova Carta das Nações Unidas


Carta das Nações Unidas, ou Carta de São Francisco é o acordo que forma e estabelece a organização internacional denominada Nações Unidas. Foi assinada em São Francisco no dia 26 de junho de 1945, que se reuniu de 25 de abril a 26 de junho de 1945. Em 2015 fará 70 anos, e isto é um forte indicio que precisa ser atualizada para o novo milénio que estamos vivendo, totalmente diferente daquele do pós-guerra em que foi criada.
O nome Nações Unidas foi concebido pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt e utilizado pela primeira vez na Declaração das Nações Unidas, de 1º de janeiro de 1942, quando os representantes de 26 países assumiram o compromisso de que seus governos continuariam lutando contra as potências do Eixo.
As Nações Unidas, entretanto, começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação da Carta por China, Estados Unidos, França, Reino Unido e a ex-União Soviética, bem como pela maioria dos signatários. No dia 24 de outubro é comemorado em todo o mundo como o “Dia das Nações Unidas”.
Durante a primeira reunião da Assembleia Geral que aconteceu na capital do Reino Unido, Londres, em 1946, ficou decidido que a sede permanente da Organização seria nos Estados Unidos. Em dezembro de 1946, John D. Rockefeller Jr. ofereceu cerca de oito milhões de dólares para a compra de parte dos terrenos na margem do East River, na ilha de Manhattan, em Nova York. A cidade de NY ofereceu o restante dos terrenos para possibilitar a construção da sede da Organização.
Hoje em dia, a estrutura central da ONU fica em Nova York, com sedes também em Genebra (Suíça), Viena (Áustria), Nairóbi (Quênia), Addis Abeba (Etiópia), Bangcoc (Tailândia), Beirute (Líbano) e Santiago (Chile), além de escritórios espalhados em grande parte do mundo.
A Carta formaliza um acordo constitutivo, e todos os membros estão sujeitos aos seus artigos. Ademais, a Carta postula que as obrigações às Nações Unidas prevalecem sobre quaisquer outras estabelecidas em tratados diversos, sendo ratificada pelos países membros.
O principal propósito da Carta das Nações Unidas foi o de transferir o monopólio da força legítima de cada Estado para um gendarme mundial. O conceito e a criação de uma gendarmaria nacional surgiu na Revolução Francesa, em consequência da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na qual se prescrevia que a segurança era um dos direitos "naturais e imprescindíveis" e que, para preservá-la, era necessária a constituição de uma força pública, em benefício de todos.
Entretanto a Carta não garante a nenhum Estado que a ONU virá necessariamente protegê-lo em caso de ataque. O compromisso da Carta é que, se um Estado for agredido por outro Estado, o Conselho de Segurança irá deliberar sobre o conflito e, se seus membros chegarem a um acordo, alguma medida poderá ser tomada. Diante de um conflito, cada um dos cinco membros permanentes pode vetar ou bloquear qualquer proposta de resolução referente a esse conflito.
Este é o ponto que precisa ser redefinido em uma nova Carta das Nações Unidas, que deverá ter cunho intervencionista em todas as situações onde a humanidade for privada: da paz, da dignidade social e econômica, da saúde, da educação, da segurança pública e da liberdade física e intelectual.
O mundo precisa de forma radical mudar, e as Nações Unidas devem intervir de forma clara, objetiva, e com uso da força quando for o caso, para o alcance dos novos objetivos a serem estabelecidos, e ainda, promover a adoção de uma moeda única para circulação no planeta.
Se para a ONU, o genocídio é uma agressão que configura-se como delito contra a humanidade, quando entendido como o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas, como é então possível existir Veto, para uma intervenção, quando o fato está documentado hoje em dia por vídeos em tempo real, e pelo depoimento de milhares de vítimas.
Tudo isso, colabora par a que a nova Carta das Nações Unidas, insira um capítulo específico sobre a sua composição, para que tenhamos um novo Conselho de Segurança Mundial, ético, atuante e inovador. A estrutura inoperante atual pode ainda fazer algo de bom, que é convocar uma nova Constituinte mundial.  

Saúde – Força – União .: