domingo, 21 de setembro de 2014

A evolução sindical

Existe um certo olhar de desconfiança quando se fala a respeito de sindicato, na medida que é um tema, pouco discutido atualmente, relacionado a intervenção no processo de negociação coletiva do trabalho, onde o que é importante não é "ficar em cima do muro", na medida em que já caiu, só que ainda continua sendo fonte fonte de inspiração de sindicalistas dissociados da realidade do país onde vivem. 

A instituição sindical é antiquíssima, data do século XVI na Europa. Surge no Brasil com a Constituição de 1938. Na década de 50, a igreja é o principal agente do Estado na disputa com partidos políticos no campo da educação popular. A CNBB cria o movimento de educação de base, que terá ramificações nos sindicatos atuais que surgiram na segunda metade da década de 70.

É importante compreender a distinção de Sindicato e Sindicalismo. Sindicalismo e sindicato são dois conceitos distintos, mas necessariamente consistentes entre si. O sindicalismo surgiu no século XIX como proposta doutrinária de tendência socialista. Em certo sentido, promulgava-se uma revolução do proletariado, mas um proletariado economicamente ativo e organizado. Organizado politicamente em torno da defesa dos interesses de uma classe social, mas livre da ingerência de partidos políticos. Pretendia-se, de imediato, harmonizar o regime capitalista e, no futuro, ganhar o poder e mudar a estrutura do Estado e da sociedade.  Resumindo: o sindicalismo visa a futura apropriação do poder social, por parte dos trabalhadores organizados, e o sindicato  visa obter determinadas conquistas trabalhistas "aqui e agora". 

O aqui e o agora de um sindicato passa pela negociação coletiva, que possui característica comum a qualquer outro tipo de negociação, devendo ter um desfecho: acordo ou desacordo. Esse processo se alicerça basicamente em:
  • estabelecer objetivos da negociação;
  • administração das informações;
  • apresentação de argumentos; e
  • disponibilidade de alternativas.
A prática tem demonstrado que quando há bom senso e ponderação, os resultados sempre irão atender os dois lados da mesa, sendo requisito atual para os dirigentes sindicais, a maturidade das partes envolvidas. Contudo, o que se observa na maioria da negociações sindicais é a intransigência política ideológica, dissociada das informações, argumentos e alternativas possíveis.
No mundo atual os conceitos do empregado sem patrão estão consagrados a ficção. Todo empregado sabe que vai ter um chefe privado ou público para lhe cobrar um determinada produção ou resultado. Neste contexto,os sindicalistas precisam se atualizar para um novo ambiente de mudanças profundas e globalizadas,onde empregos novos são criados e antigos são destruídos, sem que o sindicato e o empresário possam fazer qualquer coisa.
O despertar para essa nova realidade ainda é um pesadelo para alguns lideres sindicais, dissociados deste tempo, e que não mais compreendem o que está acontecendo no mundo, e que irá afetar de forma decisiva a vida de seus associados.
É tempo de acordar - cooperar - evoluir.



sábado, 6 de setembro de 2014

A Justiça do Voto


A percepção em relação a justiça não pode ser só em relação a balança, que permite identificar as boas e as más ações, e dar a medida das mesmas. A justiça que devemos buscar é a da espada,que possuí dois gumes.O meio Justo e o não justo meio, A verdadeira Justiça
Definir justiça como justeza é depreciar o princípio. De um lado do gume temos a vaidade do indivíduo que pensa ter todas as soluções para a sociedade e do outo lado a apatia de uma sociedade, que teme em não atacar as injustiças de uma escória política que se apoderou do Estado para uso particular.
A Espada da Justiça serve para se defender e para atacar também. Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público estão travando as melhores batalhas contra a corrupção e sonegação fiscal. Estes dois gumes usados pela legião de mercenários políticos, encontrarão a coerência de uma sociedade que já não se cala mais diante de tanta mentira.
A espada que a sociedade vai usar é o VOTO (meio justo). que num ato correto e no momento certo da retidão, vai separar o joio do trigo (não justo meio), para que tenhamos uma ruptura, uma passagem do vazio pela tomada de consciência para ir mais longe, promovendo a renovação e a oxigenação necessária a ser praticada nos pleitos eleitorais..

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vaidade e Orgulho


Não podemos confundir orgulho com vaidade. O vaidoso leva consigo todas as suas imperfeições para a aventura da vida. Ele imagina que apenas a sua presença será suficiente para atravessar qualquer etapa. O vaidoso desconhece a obra a ser realizada.
O orgulho é relacionado a coragem das pessoas que nunca se dão por vencidas diante de qualquer dificuldade, pois sabem da obra que precisa ser realizada.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Eleição - O tempo dos candidatos é uma fraude

Compreensão não significa necessariamente concordância. Na verdade compreendo que a lei eleitoral cria um conjunto de normas para estabelecer o tempo de televisão para o horário eleitoral, onde alguns Partidos/Candidatos, acabam tendo um tempo bem superior a outro para expor sua proposta de campanha.
Contudo, não concordo, que num processo democrático,  o tempo de acesso às diferentes mídias, não seja igual para todos os Candidatos, porque quem perde com essa medida é o Eleitor
Quem ganha com essa desigualdade de tratamento são os Partidos/Candidatos, que buscam a manutenção do status quo.
Mudar o Brasil, com essa legião de políticos profissionais, vai ser muito difícil. Fica então a dica: vote em quem promete menos, assim, o desapontamento será menor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

É tempo de uma nova Carta das Nações Unidas


Carta das Nações Unidas, ou Carta de São Francisco é o acordo que forma e estabelece a organização internacional denominada Nações Unidas. Foi assinada em São Francisco no dia 26 de junho de 1945, que se reuniu de 25 de abril a 26 de junho de 1945. Em 2015 fará 70 anos, e isto é um forte indicio que precisa ser atualizada para o novo milénio que estamos vivendo, totalmente diferente daquele do pós-guerra em que foi criada.
O nome Nações Unidas foi concebido pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt e utilizado pela primeira vez na Declaração das Nações Unidas, de 1º de janeiro de 1942, quando os representantes de 26 países assumiram o compromisso de que seus governos continuariam lutando contra as potências do Eixo.
As Nações Unidas, entretanto, começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação da Carta por China, Estados Unidos, França, Reino Unido e a ex-União Soviética, bem como pela maioria dos signatários. No dia 24 de outubro é comemorado em todo o mundo como o “Dia das Nações Unidas”.
Durante a primeira reunião da Assembleia Geral que aconteceu na capital do Reino Unido, Londres, em 1946, ficou decidido que a sede permanente da Organização seria nos Estados Unidos. Em dezembro de 1946, John D. Rockefeller Jr. ofereceu cerca de oito milhões de dólares para a compra de parte dos terrenos na margem do East River, na ilha de Manhattan, em Nova York. A cidade de NY ofereceu o restante dos terrenos para possibilitar a construção da sede da Organização.
Hoje em dia, a estrutura central da ONU fica em Nova York, com sedes também em Genebra (Suíça), Viena (Áustria), Nairóbi (Quênia), Addis Abeba (Etiópia), Bangcoc (Tailândia), Beirute (Líbano) e Santiago (Chile), além de escritórios espalhados em grande parte do mundo.
A Carta formaliza um acordo constitutivo, e todos os membros estão sujeitos aos seus artigos. Ademais, a Carta postula que as obrigações às Nações Unidas prevalecem sobre quaisquer outras estabelecidas em tratados diversos, sendo ratificada pelos países membros.
O principal propósito da Carta das Nações Unidas foi o de transferir o monopólio da força legítima de cada Estado para um gendarme mundial. O conceito e a criação de uma gendarmaria nacional surgiu na Revolução Francesa, em consequência da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na qual se prescrevia que a segurança era um dos direitos "naturais e imprescindíveis" e que, para preservá-la, era necessária a constituição de uma força pública, em benefício de todos.
Entretanto a Carta não garante a nenhum Estado que a ONU virá necessariamente protegê-lo em caso de ataque. O compromisso da Carta é que, se um Estado for agredido por outro Estado, o Conselho de Segurança irá deliberar sobre o conflito e, se seus membros chegarem a um acordo, alguma medida poderá ser tomada. Diante de um conflito, cada um dos cinco membros permanentes pode vetar ou bloquear qualquer proposta de resolução referente a esse conflito.
Este é o ponto que precisa ser redefinido em uma nova Carta das Nações Unidas, que deverá ter cunho intervencionista em todas as situações onde a humanidade for privada: da paz, da dignidade social e econômica, da saúde, da educação, da segurança pública e da liberdade física e intelectual.
O mundo precisa de forma radical mudar, e as Nações Unidas devem intervir de forma clara, objetiva, e com uso da força quando for o caso, para o alcance dos novos objetivos a serem estabelecidos, e ainda, promover a adoção de uma moeda única para circulação no planeta.
Se para a ONU, o genocídio é uma agressão que configura-se como delito contra a humanidade, quando entendido como o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas, como é então possível existir Veto, para uma intervenção, quando o fato está documentado hoje em dia por vídeos em tempo real, e pelo depoimento de milhares de vítimas.
Tudo isso, colabora par a que a nova Carta das Nações Unidas, insira um capítulo específico sobre a sua composição, para que tenhamos um novo Conselho de Segurança Mundial, ético, atuante e inovador. A estrutura inoperante atual pode ainda fazer algo de bom, que é convocar uma nova Constituinte mundial.  

Saúde – Força – União .:

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O Brasil está doente!


Segundo a organização Transparência Internacional, em entrevista realizada em 2013, a principal doença que atinge todos os dias os brasileiros é a corrupção. Sem contar a falta de seriedade política, ou respeito ao conceito de Nação.
Os dados indicam que os brasileiros acham que:
- 81% dos partidos são corruptos/extremamente corruptos;
- 72% do Legislativo é corrupto/extremamente corruptos;
- 70% da polícia é corrupta/extremamente corruptos;
- 55% do sistema de saúde é corrupto;
- 50% do judiciário é corrupto;
- 46% dos funcionários públicos são corruptos;
- 38% da imprensa é corrupta;
- 35% dos executivos são corruptos;
- 35% das ONGs são corruptas;
- 33% do sistema de ensino é corrupto.
Este ano é ano de eleição. Assim, se aplicarmos o Princípio de Pareto (também conhecido como princípio 80-20), sugerido por Joseph M. Duran, que afirma que para muitos fenômenos 80% das consequências advêm de 20% das causas, o VOTO correto, pode ser o melhor dos remédios, para eliminar a lista trágica acima.
No Brasil o VOTO é um direito político e uma obrigação enquanto dever de cidadania. Através do VOTO o cidadão manifesta sua vontade num pleito eleitoral, em igualdade de participação, exercendo o poder social na busca da melhor gerência da vida pública.
Então, VOTAR enquanto dever, é manifestação de uma vontade, poderia ser o melhor dos remédios para um país, se tivéssemos como pressuposto em um pleito eleitoral, a participação de candidatos 100% ficha limpa, com tempo limitado de atuação, para que novas pessoas pudessem oxigenar o parlamento, e fossem revestidos de moral e bom costume, prestando um serviço de preferência não remunerado, como ocorre em alguns lugares do mundo.
Porém, o que se observa aqui no Brasil é que o VOTO para uma grande parte da população é um Placebo. E quem mais estimula este medicamento inerte, infelizmente, são todas as esferas de governo, onde o que prevalece é a vontade e a ganância, o assalto aos cofres públicos, de grupos ideológicos e quadrilheiros, não mais comprometidos com o desenvolvimento social e político da Nação.
Fica a esperança, de quem sabe um dia, os números da organização transparência, mostrarem que o Brasil está curado.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Schadenfreuden



O texto de J.L. Pio de Abreu do blog De Rerum Natura, ajuda-nos a entender a motivação de agentes públicos que ficam alimentando falácias, sobre seus desafetos. A palavra é:
Schadenfreuden é uma palavra alemã que designa o sentimento de prazer com a desgraça alheia. Não é fácil encontrar traduções, pelo que a mesma palavra se usa noutras línguas para nomear tal sentimento. Não a usamos em português, mas temos a querida inveja que é o maior dos nossos sentimentos destrutivos.
Ter inveja não é desejar o que os outros têm, o que se chama cobiça, nem é o malfadado ciúme que consiste em temer que os outros roubem o que pensamos ser nosso. A inveja costuma definir-se pelo fato de nos sentirmos mal com o bem dos outros. Mas se fosse só isso, o invejoso não seria mais do que uma desgraçada vítima.
O problema do invejoso é que, quando vê alguém com mais posses ou competências, não se admite inferior. O que ele faz então é tentar destruir aqueles que são melhores. Fá-lo porém de um modo enviesado e ineficaz, colocando no outro todos os defeitos que possa imaginar. Ao fazê-lo, porém, ele fica cego para a realidade. De fato, a inveja deriva da expressão latina invidia, que quer dizer mau olhar.
Destruído o outro, ainda que em imaginação, o invejoso pode finalmente deleitar-se com o suposto mal do invejado, ou seja, tem direito ao seu schadenfreuden. 

Comissões Parlamentares de Inquérito - CPI


Com fé não há perguntas., sem fé não há respostas - Chofets Chaim.

Tenho observado em algumas CPIs, que determinados membros da Comissão ao buscar espaço na mídia, buscam a investigação de outros fatos que não o determinado em seu objeto formal, configurando desvio e esvaziamento de finalidade, os quais inutilizam o trabalho desenvolvido, afrontando a destinação constitucional, que é a de servir de instrumento poderoso do Parlamento no exercício da função política de fiscalização.
Em testo retirado do Portal transparência da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, encontro que:
As Comissões Parlamentares de Inquérito - CPI, são criadas por Ato do Presidente para apurar fato determinado, mediante requerimento de pelo menos um terço dos parlamentares. Têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e no Regimento da Assembleia. Podem determinar diligências, ouvir indiciados e inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, inclusive concessionários de serviços, requerer audiências, determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, tomar depoimentos e requisitar serviços de autoridades, inclusive policiais.Deve realizar seus trabalhos no prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias mediante aprovação da maioria absoluta de seus membros.
A CPI não julga e nem tem competência de punição. Ela investiga e propõe soluções, encaminhando suas conclusões ao Ministério Público, à Defensoria Pública, ao Poder Executivo, à Comissão Permanente da Assembleia que tenha maior pertinência com a matéria investigada, à Comissão de Fiscalização e Controle e ao Tribunal de Contas do Estado.
Os membros das CPIs, durante a investigação, poderão fazer vistorias e levantamentos em repartições públicas estaduais e entidades descentralizadas, onde terão livre acesso e permanência, solicitando a exibição de documentos e prestação de esclarecimentos que considerem necessários.
Todavia, os poderes das CPIs não são idênticos aos dos magistrados, já que estes últimos tem alguns poderes assegurados na Constituição que não são outorgados às Comissões Parlamentares tendo em vista o entendimento do Supremo Tribunal Federal (MS 23.452) de que tais poderes são reservados pela constituição apenas aos magistrados. Assim, a CPI não pode:
  • Determinar de indisponibilidade de bens do investigado.
  • Decretar a prisão preventiva (pode decretar prisão só em flagrante);
  • Determinar o afastamento de cargo ou função pública durante a investigação; e
  • Decretar busca e apreensão domiciliar de documentos.
Remédios jurídicos para o depoente:
* Intimação para o depoente - "Habeas Corpus".
* Limite das perguntas - Limite dos domínio dos fatos objeto das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito, pois outra coisa lhe importaria grave constrangimento pessoal. O direito ao silêncio é permitido, diante do risco da auto-incriminação da resposta a certas indagações.
* Mandado de segurança  - para todo os casos de abuso de autoridade.
Para quem deseja se aprofundar um pouco mais neste assunto, recomento que leiam o conteúdo do documento produzido pelo Supremo Tribunal Federal denominado o STF e as Comissões Parlamentares de Inquérito  http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoPublicacaoTematica/anexo/CPI.pdf


domingo, 20 de julho de 2014

Aonde as mídias sócias vão nos levar "?"

Nossos filhos estão crescendo sem qualquer conceito de privacidade. Tudo precisa ser gravado, publicado e curtido. Quanto mais amigos, mais popular! Se no passado a privacidade nos permitia entender quem somos, hoje as mídias sociais sequestram nossas vidas, e em nome da transparência os governos liberam os nossos dados pessoais, que agora passam a ser de domínio público.
Nome, CPF, endereço, telefone, salário, fotos pessoais, das famílias, de amigos, tudo disponível em rede, junto com comentários, opiniões, reflexões. Isto é temível por muitos e aplaudido por muitos.
E agora, qual é o significado de privacidade. "?"
Na Wikipédia: privacidade é o direito à reserva de informações pessoais e da própria vida.

sábado, 19 de julho de 2014

Ponte de Laguna x Ponte de Millau

Ponte de Laguna/SC


A obra é parte do projeto de duplicação da BR-101 sul, com  2.825 metros de comprimento e 25.3 metros de largura. Os 400 metros do vão central da ponte serão suspensos por 60 cabos de aço (15 para cada lado). As duas torres terão tamanhos diferentes. A torre Norte terá 65,07 metros e a torre Sul terá 52,10 metros. O Investimento inicial é de 597 milhões de reais.

Ponte de Millau sudoeste da França

As informações a seguir retiradas da Wikipesia, indicam que o viaduto Millau é formado por oito trechos construídos em aço, suportados por cabos estaiados escorados em sete pilares de concreto (betão) armado. A pista pesa 36.000 toneladas, e tem 2460 metros, com 32 m de largura por 4,2 metros de altura. Forma a maior pista suportada por cabos do mundo. Os seis vãos centrais medem 342 m cada e os outros dois, nas pontas, 204m cada. A pista de rolagem tem uma declividade de 3% do sul para o norte, com curvas suaves de 20 km de raio, o que dá aos motoristas excelente visibilidade. Comporta duas faixas de tráfego de cada lado.
Os pilares medem de 77 até 246 m, com a seção variando de um diâmetro de 24,5 m na base até 11 metros no alto. Cada um pesa 2230 toneladas. Os pilares foram construídos primeiro, juntamente com pilares adicionais e temporários em aço, então as rampas deslizaram por eles a uma velocidade de 600 mm a cada quatro horas, pela força de macacos hidráulicos guiados por GPS.
A construção começou em 10 de outubro de 2001, e estava planejada para durar três anos, mas as más condições climáticas atrasaram a inauguração para o dia 14 de dezembro de 2004 e aberto ao tráfego dois dias depois.
A construção da ponte consumiu mais de 394 milhões de euros, com uma praça de pedágio 6 KM a norte adicionando mais 20 milhões. Os construtores, Eiffage, financiaram a construção, pela concessão do direito de recolher pedágio até 2080. Entretanto se a concessão for muito rentável, o governo tem a opção de assumir a ponte em 2044.
A construção consumiu 127.000  de concreto, 19.000 toneladas métricas de aço para a estrutura e mais 5.000 toneladas métricas de aço pré-estirado para o estaiamento. Os construtores afirmam que a ponte tem uma vida útil estimada em 120 anos

Fica a dica: Vamos acompanhar o tempo que vai demorar para ser aberta para o tráfego e o custo da ponte de Laguna!

sábado, 12 de julho de 2014

A vitória da estupidez


Se, o preconceito, por não ser fundamentado na razão, não pode ser removido com argumentos (S. Johnson). A Guerra é a consequência natural da estupidez humana. 

A ONU é inoperante II


Israelenses e Palestinos, a ONU só vai se pronunciar quando a Paz for substituída pela Guerra. Fica a constatação: Lideres para a corrupção e para a guerra estão em todos os lugares, mas lideres para nos conduzirem para a Paz, estão confinados hoje, em que lugar! Já que não ONU, não estão.

sábado, 5 de julho de 2014

Tempo de mudança II


Já foi dito, mas não é demais repetir: não basta um governo parecer que atua de forma correta, mas sim, estar  acima de qualquer suspeita de que sua atuação é correta.

O Relógio da República, precisa se ajustar ao tempo perdido, relacionado ao que deixou de fazer e ao tempo de paciência pedido para a sociedade. Não se trata de uma crise de alternativa, mas a necessidade do Governo estar em sintonia com as demandas da sociedade e de tomar as decisões corretas, no tempo certo.

Precisamos de uma renovação moral, porque há, tem havido, demasiada gente sem qualidade em muitas instituições públicas, que já se esqueceram das razões por que foram criadas, e que no Olimpo, a segredo, os deuses tramam nossas vidas sem se importar com as reais necessidades dos cidadãos.

Não somos farinhas do mesmo saco, e nem tudo está encadeado. Isto explica porque as atitudes e os comportamentos são diferentes de pessoa para pessoa. Assim, a pessoa certa faz a diferença, da mesma forma que o talento de um artista não pode ser substituído pela indicação política de um amador.

O poeta Fernando Teixeira de Andrade, sintetiza tudo:

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

Tempo de mudança

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
Charles Chaplin

domingo, 29 de junho de 2014

A desejada liberdade



Mesmo na democracia estamos submetidos a um conjunto de normas que devemos respeitar, independente de opiniões. Neste sentido a liberdade é um formalismo e a obediência um atributo.
Diferente da perda de liberdade criada pela rede de favores e dependência do mundo político, onde se perde privilégios econômicos e sociais obtidos pela servidão e alienação, o respeito às normas decorre de juízo moral, liberdade e honestidade.
Para este processo de aprendizagem, fica para reflexão o Poema de Rubens Alves.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

sábado, 28 de junho de 2014

Raposa matreira usa e abusa de falácias


Não sei se a comunicação social retrata a sociedade ou se é o retrato dela. Talvez as duas coisas. Mas, tendo em conta algumas coisas que vejo e leio, a dupla possibilidade inquieta-me, principalmente quando vejo raposa matreira divulgando falácias.
Estes discursos ligeiros, sintonizados e alheados do real, que têm sido acolhidos e corroborados na comunicação social, são um problema, pois são divulgados sem uma discussão, e como todos sabem, as falácias sempre possuem uma mensagem oculta, a generalização e afasta a atenção da realidade concreta

Em suma, gerando a confusão a raposa matreira possui uma estratégia que é muito usada por governantes, onde a verdade está longe de constituir o cerne das suas preocupações. E, por sabermos disso, precisamos reagir para que junto aos jornalistas, que ainda acreditamos terem um compromisso com a verdade, possamos criar mecanismos de responsabilização, pelos efeitos contrários a paz e ao progresso que geram.

O pedido de Heródias


Não importa a área de atuação, quem faz incomoda o estúpido, e a prática comum do incomodado se repete na história. O relato bíblico descreve   a decapitação de João Batista por Herodes (Mateus 14:1-12. Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9). No aniversário de Herodes, a filha de Heródias (Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Heródias pediu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão.
Na administração pública é comum esta prática, onde autoridades incompetentes ao se verem admoestado por boas práticas, optam pela negação e a eliminação do autor da mesma forma que Heródias.
E, com raras exceções, o pedido de corte de cabeça sempre irá encontrar um Herodes para atender o pedido.

domingo, 22 de junho de 2014

A alquimia atual e os 6 Vs


Todas as conquistas, não possuem garantia de eternidade. Se no passado os iluministas, racionalistas, humanistas, republicanos, e democratas, nos trouxeram a este momento da história humana, suportados pelas ferramentas da leitura e da escrita, que possibilitaram a sociedade adquirir cultura. Chegou um novo tempo, onde a ferramenta disponível é a informação mundial disponível em tempo real, que deverá dar ao homem, consciência, pelo pleno exercício da liberdade, sem qualquer doutrina ou cor partidária.
O novo Alquimista mundial será aquele que souber minerar o material mais precioso do momento atual, que é a informação. A nova Tábua Esmeraldina apresenta termos relacionados a Volume de dados gerados, a Velocidade com que estes dados são gerados a cada segundo, a Variedade que os dados são gerados, em razão das mídias existentes, a Veracidade dos dados, que implica em desconsiderar tudo que não é verdadeiro, o Valor que os dados gerados individualmente ou agrupados podem gerar, e a Vidência relacionada a capacidade dos dados projetarem o futuro de forma correta.




sábado, 21 de junho de 2014

Educação um problema nacional


O Brasil no 88 lugar, no ranking de Educação da UNESCO.
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001871/187129por.pdf

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O erro bom


Para os pessimistas de plantão...
Tomo a liberdade de reproduzir abaixo um texto da autoria de Henrique Madeira, vice-reitor da Universidade de Coimbra, publicado na Newsletter desta universidade, relativa ao mês de Fevereiro, por incidir num tema que me é particularmente caro: o erro no desempenho humano.

"Nunca se falou tanto em inovar, arriscar, empreender. Mesmo verbos mais timoratos como reestruturar ou reformar são conjugados sem descanso por políticos, empresários, gestores, autarcas, comentadores encartados, cientistas, fazedores de opinião... Sempre com conotação positiva, sempre exigindo mais; mais inovação, mais reformas, mais empreendedorismo. Até mesmo o ingrato verbo arriscar surge na exaltação eufônica da inovação como um ato de arrojo, um rasgo de quem arrisca e... petisca.

Mas nunca se arriscou tão pouco... A mesma sociedade que glorifica o acto de inovar tolera mal os riscos da inovação. Fazer o que nunca ninguém fez, criar novos processos, melhorar técnicas existentes, procurar formas de valorizar o conhecimento criado, empreender, nunca é isento de erros. O erro é um elemento indissociável do processo criativo. Inovar é sempre um processo de observação e de correção de erros. “A verdade é um erro à espera de vez”.


Paradoxalmente, vivemos numa sociedade que tolera amiúde o erro quando este representa incumprimento de tarefas rotineiras, atrasos, incúria, desleixo, negligência, incompetência, má qualidade e até mesmo dolo. Mas somos severos com os erros de quem tenta inovar. As falhas de um novo sistema, os erros de um novo processo são criticados encarniçadamente e raramente são vistos como passos no caminho do progresso. Mata-se a inovação à nascença. Por vezes com deleite, sentados na confortável poltrona de quem não arrisca fazer nada de novo.



Dar licença para errar é condição essencial para a inovação e para o progresso. O erro bom, o erro que encerra toda uma lição, o erro que induz progresso, não pode ser confundido com o erro negligente. Uma Universidade tem de ser um espaço acolhedor para este erro bom. Os investigadores conhecem bem este erro e sabem do seu papel essencial na criação de conhecimento. Mas é importante que a licença para errar, para o exercício deste erro bom que sustenta a inovação, alastre a toda a Universidade e impregne toda a nossa oferta formativa. Só assim poderemos formar profissionais competentes e, simultaneamente, pessoas inovadoras e empreendedoras."

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Uma aposta para o futuro


Somos todos ignorantes, na medida em que a ignorância é a matéria-prima  do conhecimento, o vazio necessário para conter algo. Há em sua essência a promessa de lapidar a pedra bruta, que precisa ser desbastada separando a verdade do que se pensa que é a verdade, para não gerar uma falsa promessa de aprendizado, fonte da injustiça e, argamassa da estupidez.
Toda vez que o vazio da ignorância é completado pelo saber absoluto, que não consegue perceber que pode existir outra verdade, está se alimentando a estupidez. É comum pessoas ignorantes, manifestarem sua estupidez, diante de realidades, que são fatos concretos, teimando em manter um pensamento condicionado, que inibe ou não permite a criatividade e à consciência da individualidade do ato de pensar.
Aprender a se educar começa em aprender a ouvir a nossa consciência, parte sagrada de nossa essência. Essa ideia pode parecer irônica, mas nos permite compreender que a nossa ignorância não é composta apenas do que não se sabe, mas principalmente daquilo que se sabe equivocadamente.
Educar-se é uma aposta no futuro, diferente da escolaridade, na medida em que é mais abrangente, incluindo conceitos relacionados a ser honesto, ético, humilde ... e, que como um bom remédio, contribui com o efeito colateral de reduzir a estupidez humana.

.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Frase do dia



A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas deve ser vivida olhando-se para frente.
"Sören Kierkegaard"

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Brasil e a democracia "Fake"


Brincando com as palavras. Vamos misturar a expressão Fake ("falso" em inglês), um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário, e Democracia, palavra de origem grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.
Agora adicionando o entendimento de José Saramago, sobre o assunto:
“... tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa: não se discute a democracia. A democracia está aí como uma espécie de santa no altar, de quem já não se esperam milagres, mas que está aí como uma referência: a democracia! E não se repara que a democracia em que vivemos está sequestrada, condicionada, amputada, porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política de tirar um governo de que não se gosta e por um outro de que talvez se venha a gostar. Nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera e todos sabemos qual é: as grandes organizações financeiras internacionais, FMIs, a organização mundial do comércio, os bancos mundiais, a OCDE, tudo isso. Nenhuma dessas organizações é democrática e, portanto, como é que podemos continuar a falar de democracia pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nessas organizações? Os respectivos povos? Não! Onde está, então, a democracia?"

Olhando um pouco para o Brasil do simbolismo, com governantes investidos sob o manto da democracia, onde alguns, procuram nos fazer crer, que o caminho da nova democracia deve ser o da desordem, ou da ordem de movimentos sociais obsoletos, orientados pelo processo inverso da construção, onde se busca a destruição do patrimônio público, o saque de bens privados e invasões ajustadas, comandadas por líderes agora indicados.
Resta o nome democracia. O sentido, o significado da palavra, “o Verbo”, precisa ser resgatado, agora pelos muitos que já percebem a farsa, e o que está oculto nas ações ou omissões, de um único culpado. O que se cala!


sábado, 24 de maio de 2014

Partidos políticos e a Constituição


O artigo 17 da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 determina que é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
A lei n. 9.096, de 19 de setembro de 1995, ao regulamentar o art. 17 da Constituição Federal, definiu no art.1º, que o partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. O art. 23, trata da responsabilidade por violação dos deveres partidários, definindo que deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido.
Em relação as ameaças na internet ao Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, Existe uma indignação nacional, que não aceita e não tolera um ataque direto à vida, a democracia e a um Poder da República Federativa do Brasil, na pessoa de seu Presidente.
Estes bandidos, covardes que se abrigam no anonimato, precisam de uma punição exemplar. E, se ficar comprovado que as ações praticadas por filiados políticos são coordenadas pelo partido político, salvo melhor juízo, este partido, deve da mesma forma, ter seu registro cassado. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A ONU é inoperante


A Declaração dos Direitos Humanos, proclamada em 1948 pela ONU, ainda não é uma realidade para a maioria da população do planeta. Para quem possui a missão de facilitar a cooperação em matéria de direito internacional,  segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial, os resultado produzidos são no mínimo questionáveis.
Ao lado da ausência de resultados, a burocracia, e a falta de transparência em relatórios estruturados em tempo real, indicam um sintoma típico de disfunção burocrática, comum em estruturas públicas, inchadas com políticos ou apadrinhados, que estão a serviço se interesses próprios e não do interesse comum social.
A percepção é pessoal, contudo, os fatos noticiados sustentam a minha suspeita.
O caso recente do rapto das 276 meninas da Nigéria, são mundialmente inaceitáveis. E, qual foi a intervenção das Nações Unidas?